O Cristal Imensurável [Finalizada]

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Toyoda
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Toyoda » 25 Nov 2018, 03:39

ChaoFan ouvia a conversa dos letrados. E quando foi falado de “autômatos”, ficou um tempo pensando o que significaria aquilo, mesmo com a explicação de Tyr, não lhe era algo tão, recorrente, digamos assim.

Então quer dizer que lutariam contra coisas que não eram vivas? Eram “mecânicas”. Outra palavra que ChaoFan teria ouvido pouco, ou melhor, nunca, era a primeira vez que ouvia.

Se perguntava se uma coisa que não era nem viva, nem magica conseguiria lutar de forma descente. Esperava sinceramente que sim.

William Davenport sorriu divertindo-se.
Imagem]
A bolsa do senhor Elias Hordiggard continha seus pertences pessoais, alguns documentos, moedas... não tenho certeza do que mais, mas imagino que havia algo mais valioso ou insubstituível.
ChaoFan炒饭
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Considere recuperado. –disse olhando aos demais- com certeza nosso grupo foi bem escolhido.

Caminharam pela cidade, atraindo os olhares estranhos como sempre.
ChaoFan não saia muito do bairro em que morava em um quarto alugado. A grande verdade é que ele não se importava em dormir naquele cubículo fechado apenas respirando por uma janela alta e comprida. Não se importava com o mofo nas paredes, ou mesmo com o pequeno banheiro que mais poderia ser chamado de “buraco”.

Mas quem se importaria se chegasse quase todos os dias alcoolizado e cansado?

O fato é que ele já se tornara conhecido em seu bairro, e já era visto com um pouco mais de normalidade. Diferente dos outros locais menos frequentes, como aquele.

O bêbado ou os guardas não tiraram seu tempo. Sabia que não seria nada sensato uma briga com guardas dentro da cidade, assim, deixou que Tyr cuidasse da situação com a carta do empregador de todos ali.

ChaoFan não estava acostumado com lugares chiques. Nasceu em um pântano, viveu quase toda sua vide em um, o resto viveu na estrada, não se importava com muitas coisas além de lutar e beber. Isso era o que lhe trazia alegria a sua vida. E comer umas tripas frescas, não esqueçamos esse detalhe...
Mas o fato é que não se importava com pompa ou nobreza, e tibares eram para ser gastos. Não se sentia desconfortável ali, assim como não lhe acrescentava nada também. Apenas ia objetivamente.

Quando adentraram, um pequeno abordou-os:
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Boa tarde, meus consagrados! Eu sou Barry Cascagrossa, enviado pelo banco de Tibar para recuperar o tesouro do cliente Elias Hordiggard. Vocês devem ser os mercenários contratados pelo banco de Nilo, não é mesmo? Suponho que o senhor seja Tyr de Nilo, não é mesmo?
Chão esboçou um sorriso, mas antes de falar algo, o próprio minotauro se pois a falar:
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- HA HA HA! Cascagrossa?Isso é uma alcunha ou o seu sobrenome? Houve um engano eu sou Klimeiro Altivus e de banco eu entendo apenas o que vou sentar e degustar uma boa caneca de cerveja, você deve estar falando daquele pequenino, em trajes de nobre, alí.
ChaoFan炒饭
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É, aquele é Tyr.
E então o chifrudo anda até o balcão e fala:
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- Uma jarra de cerveja por favor! Então quem me acompanha?
Começava a tomar gosto por ele. Apesar de preferir sempre coisas mais fortes, por que não iniciar com uma cerveja?
ChaoFan炒饭
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Quero uma.

Mas hoje, eu pago a do Orgo!
Dizia com um sorriso amistoso.
Editado pela última vez por Toyoda em 25 Nov 2018, 21:58, em um total de 1 vez.
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Lucena
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Lucena » 25 Nov 2018, 14:29

Seres de metal que não são mágicos? Valkaria era mesmo um lugar absurdo. Kasina se perguntava quanto bem poderia fazer contra um destes seres enquanto seguia os outros a estalagem de encontro. No caminho o povo da cidade e seus comentários ficaram cada vez mais difíceis de ignorar e a paciência da minaura estava acabando.
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Voltem pra Tapista, invasores!
Ela encara o homem e quase fala uma besteira, mas é parada por seu irmão, que queria evitar confusão.
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-Ele está bêbado, ignore...Não vamos dar razão ao que ele diz.,
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- Que seja Meria. Então quando vamos chegar no... a não. Não, não, não, não...
Kasina agora via o lugar chique a que se dirigiam. Era um verdadeiro restaurante para gente de bem, não uma badalada taverna de mercenários. Ela não podia entrar num lugar desses assim, de reles trapos de viagem por baixo de uma armadura. Não seria certo, não com a linda toga que carregava, dobrada na mochila. Era a ultima moda de Roddenport, o que a fazia atrasada para Tapista, mas seria boa o bastante para Deheon. Mas ela não teria chance de se trocar, teria? Não havia tempo ou local para isso. Restava aguentar mais esta humilhação.

Nesse tempo que demorou para entrar no recinto um halfling havia aparecido e se apresentado. Mais um membro do grupo, mas de outro contratante? Kasina não entendia direito, mas ele não parecia tão mal.
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- Uma jarra de cerveja por favor! Então quem me acompanha?
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- Você e seu suco de pastagem, Merio, francamente. Algum dos cavalheiros está interessado em dividir uma jarra de vinho?
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Padre Judas
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TYR DE NILO

Mensagem por Padre Judas » 25 Nov 2018, 14:31

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Tyr sentia-se muito à vontade naquele, era o tipo de ambiente refinado que ele apreciava e via como sendo natural para ele – não a favela imunda de onde viera. Observou com curiosidade a reação extremada das pessoas a seus colegas e questionou-se internamente se elas eram mesmo nativas da cidade. Um valkariano deveria estar mais acostumado a essas coisas, mas elas agiam como aldeãs ignorantes. Bem, esperava alguma agressividade contra os minotauros. O próprio Tyr desprezava Tapista por sua política escravagista e a hipocrisia de sua religião oficial, mas preferia evitar tratar cada minotauro ou tapistano com rudeza – até porque isso poderia ser ruim para os negócios.

Por fim encontraram o sujeito enviado pelo concorrente que, por alguma razão, acreditou que Kilmerio era ele. Após o minotauro esclarecer as coisas ele mesmo se adiantou.
Tyr de Nilo
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– Boa noite, Mestre Cascagrossa. Como dito, sou Tyr de Nilo, agente do Banco de Nilo atuando em Valkaria.

– Vou aceitar o vinho, Mestra Kasina. Obrigado. Agora, devíamos ir direto ao assunto, não é mesmo? Nestas missões parece que tempo é um luxo que não dispomos. Peço que diga-nos o que sabe, por favor.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

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DiceScarlata
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por DiceScarlata » 26 Nov 2018, 02:01

Orgo Corta-rocha
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- E ae, amigos de chifres!

*Por sorte, Tyr havia o apresentado a dupla. Era péssimo com conduta social, incapaz de se apresentar de maneira formal. Não podia dizer que desdenhava minotauros, afinal não queria julgar ninguém e achava que todos mereciam respeito e bondado. Mas também lhe esquentava o sangue o que a raça deles fazia com as mulheres das outras espécies*

*Bem... Não tão diferente do que os hobs de sua raça faziam também*


- Bom. É com nois!!

*Bateu punho com punho com Chao enquanto seguia para o destino. Os últimos dez dias foram interessantes, pois agora dividia um quarto com o monge lagarto. Decidiram isso sem pensar muito sobre, pois gostavam da companhia um do outro e ficavam até tarde da noite trocando histórias sobre as inúmeras batalhas que travaram até então. ChaoFan era educado, companheiro e um bom amigo. Além de ser um parceiro harmônico durante as batalhas. Seu estilo que captura o inimigo, permitindo que Orgo os finalizasse foi uma das chaves das batalhas que travaram na missão anterior. Mas agora, com ele, encontrara algo mais além de tudo o já citado*

*Encontrara um rival*


Dias antes

*Orgo sentava-se em posição de seiza, a qual detestava, mas seu pai esculpira em seu âmago. Chao repousava sentado com as pernas em posição dobra (índio) e ambos se encaravam, decifrando o enigma. Queriam realizar um duelo, mas a única maneira de extraírem o máximo de si mesmos era lutando de maneira letal. E não queriam se ferir. Os olhos se encaravam a uma hora e nenhum dos dois dizia uma palavra só. Até que aconteceu. De maneira natural. *

*Suas respirações estavam sincronizadas, tal qual os batimentos cardíacos. Seus corpos se ergueram ao mesmo tempo, enquanto as posturas de luta eram tomadas. Orgo mantinha a espada erguida acima da cabeça, para um leigo, deixando o corpo desprotegido, mas Chao sabia dizer que havia poucas aberturas. Este por sua vez apontava as suas garras, prestes a capturar sua presa com precisão mortal. O vento soprou em suas peles e mesmo assim continuaram imóveis. Mas... Os olhos se fecharam*

*Pois a batalha aconteceria em suas mentes. Não. Em suas almas*

*Orgo sabia, o monge era muito mais habilidoso que ele. Não importava seu vigor, ou força bruta, a versatilidade do lagarto era afiada demais. Fazia chover uma tempestade de movimentos de torção e projeção, deixando o inimigo sob seu controle enquanto o esmurra. Não poderia entrar no ritmo dele. Precisava terminar em poucos movimentos. Por sorte, estava afiado. Nos últimos dias, tinha apanhado tanto de seu pai, que estava sempre alerta, pronto para tudo. Por isso, quando uma folha tocou o chão, sinalizando o inicio do combate, Orgo disparou com força total*

YAMAGIRI RYU - CORTE DAS UIVANTES!!

*Sua espada descendeu em um golpe monstruoso, como as avalanches da montanhas uivantes, que tudo devoram e destroem. A lâmina veloz rompeu carne e escamas fazendo jorrar sangue. E como colocou todo o peso de seu corpo no ataque, o monge foi jogado ao chão de joelhos. Mas por apenas uma segundo. Enfrentado a dor com coragem, num segundo Chao subiu em direção a Orgo, mandando sua tempestade tipica de golpes. Nos primeiros movimentos, aplicou uma torção nos membros do samurai. Em seguida, tentou levá-lo ao chão, iniciando um duelo de força bruta*

*Os músculos de ambos incharam, fazendo veias saltarem. Orgo tinha vantagem do poder físico, mas falhava em técnicas. Lutar com o monge o fez perceber que precisava aumentar o escopo de seu estilo, afinal, conhecia no maximo três golpes! *

*Por fim foi derrubado, mas talvez devido a dor do corte inicial, as garras de Chao não passaram a armadura de Orgo, lançando faíscas ao ar. E quando seus dentes voaram em direção ao braço dele, Orgo apenas o enrijeceu com todo o seu vigor, impedindo a penetração das presas! Era uma luta de artistas marciais, mas ao mesmo tempo, um embate de feras furiosas, cheias de intenção assassina!!! Orgo então se ergueu aos poucos, usando poder bruto para libertar os braços! ChaoFan mantinha operto em uma chave de pernas e pescoço. Isso dificultava muito para que Orgo realizasse seu golpe. Mesmo assim, ele se concentrou. Deixou a respiração fluir. Sua espada voltou a posição anterior novamente, acima da cabeça. E então, como fora treinado desde jovem, explodiu um golpe poderoso, que usava todos os músculos do corpo ao mesmo tempo! O pulso de força afastou ChaoFan e o corte o retalhou ao meio!!*

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*No mundo real, fora de suas mentes, ambos abriram os olhos. A espada de Orgo jazia ao pescoço de ChaoFan. Na primeira luta saíra vitorioso, devido a pura sorte e concentração momentânea. Mas... Nenhum golpe de Chao havia conectado. E havia resistido as técnicas dele. Sabia o quão inferior ainda era se comparado ao monge*

*E na revanche, terminaria de comprovar tal fato*


AGORA

*Chao e Orgo eram opostos. Técnica maleável e versátil, que controla a batalha, contra um estilo simples, duro e prático, que finalizava oponentes de maneira bruta e direta, enquanto resistia a eles como uma montanha, Mas ambos terminaram empatados no fim das contas. Eram iguais e o que decidia uma luta entre eles era ... bem, aquele que agisse primeiro e a sorte. Um longo caminho a frente dos dois surgia. O destino? Somente as aventuras poderiam dizer*

- Homens de lata hã? Só bora.

*Sorriu para Chao*

- Para com isso, Estamos empatados mano! Tu é fera, se lutássemos uma terceira, eu vencia não véi.

Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Toyoda
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Toyoda » 26 Nov 2018, 11:06

Dias atrás....
A Segunda Luta:


Orgo havia vencido facilmente ChaoFan no dia anterior, mas ambos não haviam se dado por satisfeitos:

Os dois armaram suas posturas de combate. Chao Fan estava com as pernas flexionadas formando a postura do cavaleiro e com suas garras a frente do corpo, Orgo empunhava a grande espada sobre a cabeça ameaçadoramente. Seus músculos enrijeciam e tencionavam.

Um olhava concentrado aos olhos do outro, mas não podiam esconder o leve sorriso que mantinham nos lábios. Era essa a tensão que movia a ambos, essa ferocidade que lhes era natural e trazia satisfação.

Dessa vez ChaoFan não deixou espaço, saltou rapidamente agarrando seu braço esquerdo e chutando sua base com um chute em gancho:
ChaoFan炒饭
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Esse é o “varrer as folhas do outono que caem ao vento”!
Orgo Corta-rocha
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-Ahg, caralho!
Dizia Orgo caindo ao chão, para então, com um movimento de ultima hora, desviar de um soco, que acertou a terra no lugar de sua face, mas não o livrou de uma cotovelada com o mesmo braço acertando sua boca.
ChaoFan炒饭
Imagem
Ótimo reflexos!
E abocanhou o braço seguro.

No entanto, Orgo empurrou-o e tomou espaço para se erguer:
Orgo Corta-rocha
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- Minha vez
Dizia com um sorriso ensanguentado, e então desferiu um golpe que para um leigo era perfeito, mas ele sentiu que lhe faltou um pouco de firmeza na base e flexibilidade nos punhos, mas mesmo assim fazendo um talho ardido e profundo no peitoral de ChaoFan.
Orgo Corta-rocha
Imagem
-KYAI!! -gritou
-Ai bro! Até que seu couro é bem duro!
De imediato, ChaoFan se joga ao solo para tentar amortecer o corte, em vão. Mas, em compensação, de lá aplica uma tesoura de pernas:
ChaoFan炒饭
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Essa é a tesoura dourada que ... Hum...
Parou de falar quando Orgo firmou a base e não caiu, ambos com músculos tensos e rijos.
ChaoFan炒饭
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Firme você!
Então ergueu-se rapidamente usando o braço seguro como apoio e desferiu um golpe com os dedos em borda de telha na parte interna do braço de Orgo:
ChaoFan炒饭
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Esse é o punho do leopardo que te golpeio no ponto do coração numero 2, debilitando seus movimentos!
Então, dali mesmo, estica o braço mirando as garras na altura do abdome, mas Orgo tenciona os músculos, e não tem a penetração que ChaoFan visava

Ambos soltam um sorriso, então ChaoFan puxa o braço agarrado e desfere uma joelhada no mesmo local que as garras haviam arranhado seu oponente.
ChaoFan炒饭
Imagem
Joelhada ascendente!
E então se aproxima e morde o ombro de Orgo. Que teve dificuldades para se desvencilhar e brandiu sua espada ao ar, apenas resvalando a lateral dela em ChaoFan de forma inofensiva.
Orgo Corta-rocha
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-Eita!

Orgo se via atrapalhado com as manobras rápidas de ChaoFan. Os golpes não eram pesados, mas aos poucos minavam as forças do Hobgoblin.

ChaoFan morde o Braço de Orgo que estava próximo, para em seguida lhe cortar com o punho em faca numa estocada no ombro próximo ao pescoço.
ChaoFan炒饭
Imagem
A estocada da destino verde!
Orgo começava a sentir o corpo pesando.
Orgo Corta-rocha
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-...
E então soca direto na face, mas Orgo ainda não tinha caído, ergueu rapidamente o antebraço bloqueando o ataque, e em seguida, ChaoFan segura o braço exposto pela defesa e solta o outro, desferindo um golpe contra o flanco de Orgo, mas o mesmo gira levemente e recebe todo o impacto inofensivamente no abdome contraído. Porem, com mais uma troca de agarre, solta o braço de cima e desfere uma cotovelada na garganta do Samurai.
Orgo Corta-rocha
Imagem
-Ts...
Orgo tenta concentrar-se nos ensinamentos de seu mestre, mas a velocidade e confusão de ChaoFan o desconcentra e sua visão fica turva.
E então num movimento rápido, ChaoFan dispara a frente, Orgo desce pesadamente sua lamina para corta-lo ao meio, mas ele não estava lá, havia se jogado ao chão como se fizesse um carrinho, mas as pernas estava entrelaçadas, e com um giro rápido do corpo, derruba Orgo e para com uma perna ajoelhada e outra flexionada sobre o Hobgoblin, preparado para desferir um soco.

ChaoFan sorri, Orgo, após compreender o que aconteceu, sorri em resposta.

ChaoFan levanta e oferece a mão a seu companheiro, que se ergue, e ambos se cumprimentam e se abraçam.
Orgo Corta-rocha
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-Ai bro, nem me liguei nesse seu movimento. Foi bem loko.
ChaoFan炒饭
Imagem
Aprendi com você na ultima luta!
Ambos sorriem, ChaoFan pega sua cabaça e compartilha com Orgo:
ChaoFan炒饭
Imagem
Hoje o sake é por sua conta! hahaha
Era um treino árduo que ambos faziam em suas vidas. E no fim, o treinamento real era de concentração e explosão, quem ataca primeiro sempre tem a vantagem! Na visão de ChaoFan, eles estavam igualados em termos te combate, cada qual com sua especialidade.


Agora:

ChaoFan sorria. Independente de quem ganhasse, era um combate emocionante. Na arena, costumava lutar contra brutamontes sem técnica mas com raça. Dificilmente lutava de forma técnica e analista como fizeram os dois.
ChaoFan炒饭
Imagem
Não sei... Acho que só poderemos descobrir quem vence a terceira luta na pratica.
Diz pegando o copo de cerveja.

Olhava para Klimerio, e pensava que estilo de luta sera que ele teria. Coçava em não desafia-lo para um duelo amistoso.
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Mælstrøm
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Mælstrøm » 27 Nov 2018, 15:21

Capítulo I: O Bracelete de Urielka

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Os aventureiros estavam na Perfeito Cavalheiro quando foram abordados por um halfling que se apresentou como Barry Cascagrossa. O primeiro a cumprimentá-lo foi Klimerio, desfazendo a confusão feita pelo pequenino sobre quem seria de fato Tyr. ChaoFan complementou revelando a verdadeira identidade do enviado pelo Banco de Nilo.
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Tyr é um goblin? Isso é inesperado... e sim, Cascagrossa é meu sobrenome. Algum problema, minotauro?
O halfling ergueu a cabeça e o nariz, ajeitando os cintos e puxando as mangas da camisa com um olhar mal encarado. Mas Klimerio o deixou falando sozinho e foi pedir um jarro de cerveja para o estalajadeiro, enquanto Orgo e ChaoFan se ajeitavam em uma mesa conversando animadamente sobre sua rivalidade e amizade. Kasina, entretanto, não parecia gostar daquele lugar cheio de pessoas e Tyr incomodava-se como os outros os olhavam com curiosidade. Deixando isso de lado, falou com Barry, que a esta altura, havia sentado-se à mesa com os aventureiros.
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Concordo, mestre Tyr, concordo... o tempo é precioso, principalmente para nós que trabalhamos em bancos, não é? Hahahaha. Ei, você. Por favor, chame o senhor Elias Hordiggard de seus aposentos, sim?
O jarro de vinho chegou em seguida com duas taças. Barry, entretanto, preferiu pegar uma cerveja, deixando uma moeda de ouro para o atendente pagando a "rodada". O rapaz levou a bandeja para o balcão e depois entrou em um corredor e subiu as escadas.
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Bom, estava em uma missão para o Banco de Tibar quando recebi a carta para deixar a tarefa para outra pessoa e assumir as investigações aqui neste caso. O senhor Hordiggard é um cliente dos mais importantes, então, nada mais natural que chamar os melhores para lidar com seu problema, não é mesmo?
O halfling deu uma cotovelada amigável em Tyr antes de continuar.
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Soube que o Banco de Nilo mandaria alguém também para lidar com este problema. Afinal, o Banco de Nilo é do reino natal do senhor Hordiggard, não é? Ahlen... lugar bonito, fui a um Baile das Máscaras em Tharthann certa vez...
Seus olhos parecem desfocar enquanto sua mente é acometida por lembranças. Então, ele retorna a falar.
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Não sei muito sobre o roubo, na verdade. Elias reportou à milícia que sua bolsa foi roubada por soldados mecânicos, aqueles inventos que os ... bem, os goblins fazem. Por isso eu estranhei que o senhor fosse um goblin. Mas antes um goblin que um minotauro, não é mesmo?
Ele olhou rigidamente para Klimerio e para Kasina. Porém, ao encarar a minaura, sua face ficou confusa como se não conseguisse entender o que ela era. Todavia, um balançar de cabeça foi o suficiente para ele voltar a comentar.
Imagem
De qualquer forma, acho que devemos cooperar para ajudar nosso cliente. Eu sou um aventureiro solitário, mas não ligo de fazer parte de um bando. Apesar das suas companhias... táuricas... acho que não teremos problemas se eles não tentarem nenhuma gracinha. Por outro lado, vejo que este homem-lagarto e este hobgoblin são fortes o bastante. Como vocês se chamam, meus caros? Digam-me, como conheceram o mestre Tyr? Quais suas credenciais?
O halfling sorria quando olhava para Tyr, tinha olhos curiosos para ChaoFan e Orgo, mas fechava a cara quando mirava Klimerio e Kasina.
Nota do Mestre:
Jarro de cerveja: 1 TO para 5 doses. A primeira paga por Barry, mas se quiserem pedir mais, terão que pagar.
Jarro de vinho: 5 TO para 4 doses. Tyr e Kasina devem assumir o custo.

Orgo e ChaoFan recebem +1 PA pela boa construção de história e interpretação.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Tyr de Nilo <> PV: 24 PA: 1 CA: 22 <> Impostor: 4 <> Orgulho: 1 <> Riqueza: não utilizado <> Contatos: não utilizado <> Virotes: 17 <> Condição:
Imagem - Orgo Corta-Rocha <> PV: 45 PA: 2 CA: 18 <> Duro de Ferir: - <> Condição:
Imagem - ChaoFan <> PV: 36 PA: 2 PE: 6 CA: 20 <> Condição:
Imagem - Klimerio “Protectoris” Altivus <> PV: 42 PA: 1 CA: 25 <> Condição:
Imagem - Kasina Altivus <> PV: 26 PA: 1 PM: 12 CA: 17 <> Magia Oculta: CD 15 <> Condição:

Próxima Atualização: 30/11

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Lucena
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Lucena » 27 Nov 2018, 21:39

E logo, pouco após a chegada das jarras do horrível suco de pastagem de seu irmã, chega o delicioso néctar da uva. Kasina ainda se lembra da estrada, no caminho para Deheon, onde provara a amarga cerveja. Mas a minaura prefere afastar tais memórias e se concentrar no vinho a sua frente, servido em taças de vidro, para provar o refinamento do estabelecimento.
Ela equilibra a taça em sua mão, girando o líquido dentro como vira muitas vezes sua mãe fazer e sente o aroma da bebida entrar em seu focinho. Também seu complexo sabor, que Kasina sente ao dar pequenos goles da bebida e deixa-los se espalhar por sua boca.
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- Hmmmm!
- Que deliciosa bebida, não é mesmo senhor Tyr? Um complexo aroma de sândalo, tabaco e cerejas negras, além de especiarias que nem ousaria pronunciar. Tudo isto para esconder o poderoso e seco sabor da uva fermentada, conquistando toda a boca em seu caminho descente. Mas não é o fim, há no fim os deliciosos toques de outras frutas, da suculenta ameixa e amora silvestre. Um produto de ótima qualidade, não acha senhor de Nilo? Já tomei muitos vinhos antes que os especialistas declarariam superiores, sim, mas eu não concordo com isto. Comparar as melhores bebidas de Arton numa escala de quão perto chegam do original élfico é um desperdício de tempo. Eu prefiro mais conhecer e apreciar as diferenças regionais, na cultura e cultivo, que dão alma ao álcool. Adoraria conhecer a procedência desta obra.
Enquanto a minaura aproveitava a bebida a sua frente, começava a notar que o amigável halfling não era tão amigável assim, pelo menos não a certas pessoas na mesa.
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Não sei muito sobre o roubo, na verdade. Elias reportou à milícia que sua bolsa foi roubada por soldados mecânicos, aqueles inventos que os ... bem, os goblins fazem. Por isso eu estranhei que o senhor fosse um goblin. Mas antes um goblin que um minotauro, não é mesmo?
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De qualquer forma, acho que devemos cooperar para ajudar nosso cliente. Eu sou um aventureiro solitário, mas não ligo de fazer parte de um bando. Apesar das suas companhias... táuricas... acho que não teremos problemas se eles não tentarem nenhuma gracinha.
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- Meu senhor Barry, seus comentários quase me fazem pensar que está desconfortável com nossa presença aqui. Mas deve ser impressão minha, afinal, que desconforto há de nascer de dois cidadãos de Hershey, reino do delicioso Gorad, explorando pela primeira vez oque há além de sua terra natal? Já visitou Hershey antes senhor Barry? Uma terra simples se comparada a extravagante Deheon, mas ainda mais bela em sua simplicidade.
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Padre Judas
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TYR DE NILO

Mensagem por Padre Judas » 28 Nov 2018, 09:53

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Tyr saboreou o vinho e ouviu a preleção da minaura.
Tyr de Nilo
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– De fato, é uma excelente safra. Entretanto existem sim diferenças e os vinhos produzidos na frondosa Sambúrdia com certeza têm um sabor bem superior ao produzido na amaldiçoada Trebuck contaminada pela Tormenta.

– Este em particular é de Tyrondir, uma safra antiga e de certo requinte, embora não se compare a alguns de Sambúrdia que já tive o prazer de degustar.
O goblin notou a postura agressiva do halfling contra os minotauros. Havia algo ali. As Guerras Táuricas haviam ocorrido há pouco tempo, ainda havia muitas feridas e o casal de irmãos era um verdadeiro para-raios para todo o ódio e frustração.

Havia notado a surpresa das pessoas com a própria presença, mas decidira ignorar. Era melhor aquelas pessoas se acostumarem, pois Tyr sentia que era um pioneiro em sua raça e havia um custo a pagar por isso. Mas também havia lucros. A relação entre o halfling e os irmãos parecia ficar muito tensa e o goblin escuta algo diferente.
Tyr de Nilo
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– Desculpem... que surpresa, imaginei que fossem de Tapista. “Hershey”... não seria agora Protetorado de Roddenphord? Soube que mudaram o nome depois da ilha ser conquistada.

– De qualquer modo, Mestre Cascagrossa, como homens de negócios recomendo que evitemos animosidades. Posso entender o rancor contra o Império e seus cidadãos, mas temos um trabalho mais importante pela frente.
Off:
Pago 5 TO pelas quatro doses de vinho. Uso Impostor para saber a procedência do vinho, Enganação +15, rolado 7, total 22. Sucesso.
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DragonKing
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por DragonKing » 28 Nov 2018, 10:14

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-Assim você ofende todos os mestres ceverjeiros desse mundo irmãzinha, mas admito estar impressionado, desde quando você entende de vinhos? Bem, deve ter sido com mater ela é de Samburdia e é uma agricultora de mão cheia e sim, vossa graça, o reino mudou de nome, mas para nós cidadãos sempre será Hershey um nome não mudará nossa essência.
Realmente talvez tenha parado de prestar atenção em como Kasina cresceu, eu ainda a via como uma criança. Ela mudou e mudou muito e por um momento pensou na fazenda e nos seus pais será que eles também me viam como uma criança? Será que abandonar a fazenda tenha sido realmente uma boa ideia?

Então o halfling desrilava uma clara intolerância velada contra minotauros, ela devia ter seus motivos assim como o bêbado minutos atrás, ele parecia ter a coragem de não esconder sua opinião e eu reapeitava isso porém não queria entrar em uma discussão que só geraria desconforto e inimizades.

Kasina porém não era do tipo que levava desaforo para casa e como sempre a sua postura era de alguem mais velha do que aparentava, ela lembrava muito a mater por isso apreciava muito a sua presença ao meu lado era uma forma de ter um pedaço de casa por perto.
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- O gorad é superestimado, chega uma hora que enjoa. Ergh!!! Quando eu era um jovem minotauro deixando as obrigações na fazenda para me aventurar pelos arredores, vez ou outra ajudava as pessoas que encontrava pelo caminho. Dinheiro não era problema para mim, por isso não o aceitava, o prazer de saber que deixei alguem feliz é pagamento suficiente. Então eles me pagavam com outras coisas e normalmente era gorad, de todo tipo. Amargo, meio amargo, ao leite, sólido liquido, no bolo, no pão... Hoje eu não suporto nem o cheiro.
Tomei um longo gole da cerveja e abri um sorriso para todos da mesa. Bati a caneca com força na mesa e encarei o pequeno Cascagrossa com um sorriso amigo.
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- Então meu novo amigo Cascagrossa, acho que você quer dizer grupo, não bando. Bando geralmente é usado para animais e bandidos e não somos nenhum dos dois, eu desconheço a origem da sua raiva contra os da minha raça e respeito isso, mas entenda que julgar alguém pela raça é o pior dos comportamentos, seria como considerar todo goblim e hobgoblim da Aliança Negra ou todo halfling como ladrão. Respeito deve ser reciproco e independente da sua opinião sobre mim e minha irmã, que é uma minaura , não um minotauro e se vier conosco, eu lhe protegerei com minha vida e com o meu escudo. Agora sobre sua pergunta...
Enchi a caneca com mais cerveja e bridei junto com Chao, o homem lagarto e o abracei com o braço livre.
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-Acabamos de nos conhecer, como todo bom grupo de aventureiro e para atar esse laço: uma taverna. Assim como na maioria das baladas cantadas pelos bardos. HA HA HA

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Toyoda
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Re: O Cristal Imensurável

Mensagem por Toyoda » 30 Nov 2018, 05:22

ChaoFan acompanhava a conversa, não era de falar muito em mesas com desconhecidos. Tinha ainda uma certa dificuldade com a língua geral, mas aprendera a falar de forma educada, apesar do pouco treino e de alguns erros gramaticais e vocabulário restrito e especifico.

Parecia que o pequeno não ia com os chifrudos. Mas era comum. Ele mesmo não era sempre bem visto no meio daquela cidade, Orgo e Tyr, pior ainda...

Não quis se meter na conversa até ser chamado. E o foi:
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De qualquer forma, acho que devemos cooperar para ajudar nosso cliente. Eu sou um aventureiro solitário, mas não ligo de fazer parte de um bando. Apesar das suas companhias... táuricas... acho que não teremos problemas se eles não tentarem nenhuma gracinha. Por outro lado, vejo que este homem-lagarto e este hobgoblin são fortes o bastante. Como vocês se chamam, meus caros? Digam-me, como conheceram o mestre Tyr? Quais suas credenciais?
Mas antes que pudesse responder, O taurino o fez:
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- Então meu novo amigo Cascagrossa, acho que você quer dizer grupo, não bando. Bando geralmente é usado para animais e bandidos e não somos nenhum dos dois, eu desconheço a origem da sua raiva contra os da minha raça e respeito isso, mas entenda que julgar alguém pela raça é o pior dos comportamentos, seria como considerar todo goblim e hobgoblim da Aliança Negra ou todo halfling como ladrão. Respeito deve ser reciproco e independente da sua opinião sobre mim e minha irmã, que é uma minaura , não um minotauro e se vier conosco, eu lhe protegerei com minha vida e com o meu escudo. Agora sobre sua pergunta...
Encheu sua caneca e abraçou ChaoFan, que ficou levemente desconfortável, pois não era um conhecido completo e por não estar bêbado o suficiente...
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-Acabamos de nos conhecer, como todo bom grupo de aventureiro e para atar esse laço: uma taverna. Assim como na maioria das baladas cantadas pelos bardos. HA HA HA
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ChaoFan炒饭
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Sim sim, acabamos de nos conhecer... Mas, confio no bom senso de Devenport, por isso, confio em você.
E conheci mestre Tyr a dez dias atrás, em uma missão de resgate tal qual essa.
Enche sua própria caneca também.
ChaoFan炒饭
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Ah sim, me chamo ChaoFan, e aprendi a lutar com o grande mestre Zha Jiang Mian (炸酱面).

Mas, ainda tenho muito o que aprender...
Então, com uma brecha, chega próximo a Orgo e fala:
ChaoFan炒饭
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Que cara essa cerveja.... E deixa bêbado igual hehehe
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