Livro II - Esforços de Guerra
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Na jornada pelas trevas, Bror quase sentia-se confortável. Claro, ele estava acostumado a um clima bem mais agradável do que o calor miserável que fazia naquela terra tão longe das Uivantes e tão perto de Azgher. Mas a escuridão era uma antiga amante e ele estava bem com isso. Evitava pensar naqueles que ficaram para trás. Em Trevor e Gregor. E em Dalila. Não podia pensar em Dalila. Não queria pensar nela. Somente rezar para que estivesse bem, seja lá onde fosse.
Claro que não dava pra se virar sem o fogo. Não pela luz, que pra ele era desnecessária, mas pela possibilidade de preparar os alimentos.
Os dias se arrastavam. Então veio o acidente. Grunt havia esbarrado em alguma coisa e tudo estava vindo abaixo. Eles correram e correram enquanto o teto caía sobre suas cabeças. Então viu a luz – felizmente havia se coberto e estava pronto para aquilo. Saíram do buraco e o arqueiro caiu de quatro sobre a grama, tossindo por trás da máscara. Precisou jogar a capa por cima da cabeça e retirar a mesma para poder tossir direito e limpar o lugar sem ser tocado pelos raios do Implacável. Seu corpo inteiro doía e sabia que poderia haver algum sangramento, mas não havia como ver agora – precisaria esperar pelo anoitecer ou por algum lugar escuro, como uma caverna.
Cobriu-se novamente e olhou ao redor.
Paravam para comer e dormir em meio aos insetos – não que aquilo incomodasse alguém acostumado à vida nos ermos. Os demais acendiam luzes para enxergar, mas ele estava bem.Bror Hildson
- Esta é uma caverna bem longa, devo dizer.
Claro que não dava pra se virar sem o fogo. Não pela luz, que pra ele era desnecessária, mas pela possibilidade de preparar os alimentos.
Os dias se arrastavam. Então veio o acidente. Grunt havia esbarrado em alguma coisa e tudo estava vindo abaixo. Eles correram e correram enquanto o teto caía sobre suas cabeças. Então viu a luz – felizmente havia se coberto e estava pronto para aquilo. Saíram do buraco e o arqueiro caiu de quatro sobre a grama, tossindo por trás da máscara. Precisou jogar a capa por cima da cabeça e retirar a mesma para poder tossir direito e limpar o lugar sem ser tocado pelos raios do Implacável. Seu corpo inteiro doía e sabia que poderia haver algum sangramento, mas não havia como ver agora – precisaria esperar pelo anoitecer ou por algum lugar escuro, como uma caverna.
Cobriu-se novamente e olhou ao redor.
Contou-os rapidamente. Então percebeu que faltava um. Ergueu-se com algum esforço e aproximou-se da abertura. Pedras e terra estavam por todo lado. Não havia nada a fazer.Bror Hildson
- Como estão todos?
Sentando-se na grama, abaixou a cabeça, sentindo o peso das próprias palavras.Bror Hildson
- Grunt não conseguiu.
Ergueu-se novamente. Era mais uma perda, mas ele não queria pensar nisso. Não podia. Pensar em Grunt era pensar em Trevor e Gregor. Em todas aquelas pessoas na cidade. Em Dalila.Bror Hildson
- Não sei quem era a divindade de sua devoção. Rezo à Tenebra para que ele seja bem acolhido no outro mundo.
Bror Hildson
- Vocês querem descansar aqui mesmo? Ou devemos prosseguir?
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO
Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]
JUDASVERSO
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
O caminho era mais sinuoso que ele esperava, nas entranhas da terra nada podia ser visto muito bem, conforme as horas e os dias se passavam o silencio entre eles ficavam pior e sabia que era seu dever tira-los de pensamentos impróprios par o momento. Com pequenos exercícios mentais ele manteve o grupo atento e com a mente focada, conversava com todos e principalmente com Lilith, para a menina aquilo devia esta sendo assustador.
- O que foi dado a você, pertence somente a você e ainda assim seus amigos e conhecidos usam mais do que você? Errado Grunt, a resposta como Fenyra disse é o seu nome.
Os dias se passavam sem maiores problemas, apenas a passagem que não acabava então veio o barulho abafado, Grunt esbarará numa tora de sustentação o lugar caia sobre eles, sem pensar duas vezes colocou Lilith debaixo do braço a protegendo com seu corpo das pedra que caiam, ele não estava bem, os ferimentos da ultima luta ainda ardiam em sua pele e os pedregulhos não faziam ele ficarem melhores mas não iria cair ali ou deixar ela, não dessa vez tomou a frente do grupo e deu uma carga para frente usando seu corpo para limpar o caminho para os outros soltando todos os tipos de palavrões em Tamuriano, uma atitude não muito sensata devido seu estado. Ele viu a saída e gritou para o grupo.
- A saída! Vamos, não desistam!
Correu mais naqueles momento que em toda sua vida, quando saiu pelo impulso que tinha dado tropeçou, usou seu corpo para proteger Lilith da queda rolando na grama caindo de costas com ela em cima de seu peito que tremia, lagrimas escoriam do seus olhos fechados com força, Searinox ofegava olhando os outros saírem exceto Grunt. Agora eram apenas cinco. Bror foi o primeiro a falar e Searinox não queria ouvir nada naquele momento, se levantou e colocou Lilith nos colos de Fenyra, achava que ela lidaria melhor com aquilo que ele, depois deitou-se na grama ainda ofegando um pouco.
- Descansar agora, seguir depois.... e quem discutir vai se ver comigo.... quando eu levantar.
- O que foi dado a você, pertence somente a você e ainda assim seus amigos e conhecidos usam mais do que você? Errado Grunt, a resposta como Fenyra disse é o seu nome.
Os dias se passavam sem maiores problemas, apenas a passagem que não acabava então veio o barulho abafado, Grunt esbarará numa tora de sustentação o lugar caia sobre eles, sem pensar duas vezes colocou Lilith debaixo do braço a protegendo com seu corpo das pedra que caiam, ele não estava bem, os ferimentos da ultima luta ainda ardiam em sua pele e os pedregulhos não faziam ele ficarem melhores mas não iria cair ali ou deixar ela, não dessa vez tomou a frente do grupo e deu uma carga para frente usando seu corpo para limpar o caminho para os outros soltando todos os tipos de palavrões em Tamuriano, uma atitude não muito sensata devido seu estado. Ele viu a saída e gritou para o grupo.
- A saída! Vamos, não desistam!
Correu mais naqueles momento que em toda sua vida, quando saiu pelo impulso que tinha dado tropeçou, usou seu corpo para proteger Lilith da queda rolando na grama caindo de costas com ela em cima de seu peito que tremia, lagrimas escoriam do seus olhos fechados com força, Searinox ofegava olhando os outros saírem exceto Grunt. Agora eram apenas cinco. Bror foi o primeiro a falar e Searinox não queria ouvir nada naquele momento, se levantou e colocou Lilith nos colos de Fenyra, achava que ela lidaria melhor com aquilo que ele, depois deitou-se na grama ainda ofegando um pouco.
- Descansar agora, seguir depois.... e quem discutir vai se ver comigo.... quando eu levantar.
Considerando que passamos 5 dias recuperei 10 PV por cura natural com +7 da cura fico com 18 PV e com-7 das pedras fico com 11 Pv. Os exercícios mentais são parecido com esses, pequenas charadas e enigmas.
http://charadaslegais.com.br/charadas.htm
Me? Mad? Haha... quite likely!
Re: Livro II - Esforços de Guerra
Os dias na escuridão foram recheados de medo e alucinações para Terry. Mal falando com o grupo. Então o mundo começou a desabar sobre eles e a correria, pedras acertaram Terry e a única coisa que sentiu foi alguém a agarrando e lançando para fora do túnel.
Terry ouviu Bror, Grunt havia se sacrificado por ela e apesar de não crer nisso desejou que ele fosse feliz na nova vida.
- Concordo com Searinox, fiquem juntos a mim para serem curados em.
Terry se ajoelha e uma aura dourada começa a ser exalada de seu corpo.
Terry ouviu Bror, Grunt havia se sacrificado por ela e apesar de não crer nisso desejou que ele fosse feliz na nova vida.
- Concordo com Searinox, fiquem juntos a mim para serem curados em.
Terry se ajoelha e uma aura dourada começa a ser exalada de seu corpo.
Usar minha Aura para curar 2 PVs por 1 minuto em todo o grupo até 4,5m. Isso dá uns 20 PVs deixando todos novos em folha
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Fenyra avançava com os demais em uma marcha rápida. Ele era uma lutadora atlética e agradecia seus treinamentos físicos ao longo dos dois anos em que vivera em florestas profundas com sua tutora e amiga Wenda. A imagem da bela mulher de cabelos e olhos negros fazia a jovem tolloniense sentir saudades das árvores, da umidade de uma floresta fechada e até mesmo do frio. Suas lembranças eram incentivadas pelo desejo irreparável de sair daquele pequeno inferno.
Escuridão, terra, pó. Fenyra já tinha uma coloração acinzentada na pela sujeira e seus cabelos estavam sebosos e constantemente cheios de terra marrom. Enquanto Searinox conversava com todos, fazia alguma espécie de jogo mental para manter todos dispostos e focados, Fenyra participava eventualmente, ainda que em alguns dias ela nada falasse, ignorando qualquer pergunta a si. Se houvesse insistência, ela apenas largaria um olhar de cenho franzido para o interlocutor.
Quando muitos dias já passaram, Fenyra não falava mais nada. Lutava internamente contra o torpor e tentava buscar razões plausíveis para continuar sua vida. Recebera uma segunda chance de Thyatis, mas não sentia-se digna o suficiente. Por que ela e não o povo de Cosamhir? Lembrou-se de suas amigas e dos dias de treinamento. Das piadas que faziam sobre os homens, dos momentos felizes. Lembrou-se do nobre nojento que duvidou de suas palavras. Fenyra passou esse dia inteiro com vontade de bater no primeiro que lhe perguntasse "está bem?". A jovem tolloniense passou o restante dos dias procurando culpados e se sentindo culpada por ter renascido.
Quando tudo começou a desabar, entretanto, Fenyra percebeu que seus instintos estavam afiados. Com presteza, agarrou a mão de Lilith e correu mais do que podia suportar, engolindo e respirando terra. Sentiu uma fisgada no ombro, mas ignorou a dor. Já morrera, qualquer dor agora seria de menor importância.
Subiu e viu o céu, árvores, ar fresco. Abraçou Lilith por um longo período, mas não para acalmá-la, mas para acalmar a si mesmo. Sentia seu desejo por viver reascendido pela mudança da paisagem. Quase não ouviu que Bror dizia sobre Grunt. Na hora da correria, ela não prestava atenção em seus colegas. Fazia dias que não prestava atenção em ninguém. Todos - inclusive ela - pareciam parte da paisagem de terra.
Bror indagava sobre continuar. Fenyra o via como se não o visse há anos. Reparou que o garoto tinha seu corpo todo coberto de novo. Estava de pé novamente e já pensava em prosseguir. Admirável. Searinox jazia deitado, arfando. Disse que queria descansar.
Quando Bror se aproximou, ela comentou suspirando enquanto tentava tirar a terra dos cabelos.
Escuridão, terra, pó. Fenyra já tinha uma coloração acinzentada na pela sujeira e seus cabelos estavam sebosos e constantemente cheios de terra marrom. Enquanto Searinox conversava com todos, fazia alguma espécie de jogo mental para manter todos dispostos e focados, Fenyra participava eventualmente, ainda que em alguns dias ela nada falasse, ignorando qualquer pergunta a si. Se houvesse insistência, ela apenas largaria um olhar de cenho franzido para o interlocutor.
Quando muitos dias já passaram, Fenyra não falava mais nada. Lutava internamente contra o torpor e tentava buscar razões plausíveis para continuar sua vida. Recebera uma segunda chance de Thyatis, mas não sentia-se digna o suficiente. Por que ela e não o povo de Cosamhir? Lembrou-se de suas amigas e dos dias de treinamento. Das piadas que faziam sobre os homens, dos momentos felizes. Lembrou-se do nobre nojento que duvidou de suas palavras. Fenyra passou esse dia inteiro com vontade de bater no primeiro que lhe perguntasse "está bem?". A jovem tolloniense passou o restante dos dias procurando culpados e se sentindo culpada por ter renascido.
Quando tudo começou a desabar, entretanto, Fenyra percebeu que seus instintos estavam afiados. Com presteza, agarrou a mão de Lilith e correu mais do que podia suportar, engolindo e respirando terra. Sentiu uma fisgada no ombro, mas ignorou a dor. Já morrera, qualquer dor agora seria de menor importância.
Subiu e viu o céu, árvores, ar fresco. Abraçou Lilith por um longo período, mas não para acalmá-la, mas para acalmar a si mesmo. Sentia seu desejo por viver reascendido pela mudança da paisagem. Quase não ouviu que Bror dizia sobre Grunt. Na hora da correria, ela não prestava atenção em seus colegas. Fazia dias que não prestava atenção em ninguém. Todos - inclusive ela - pareciam parte da paisagem de terra.
Disse, sem contexto. Não sabia o que falar sobre ele. Sentia-se culpada por não sofrer nada com sua morte. Deparou-se, estarrecida, com o fato de não ter se lembrado sequer uma única vez de Gregor enquanto caminhava no túnel de inferno. Ou de Trevor.Fenyra
... Grunt...
Bror indagava sobre continuar. Fenyra o via como se não o visse há anos. Reparou que o garoto tinha seu corpo todo coberto de novo. Estava de pé novamente e já pensava em prosseguir. Admirável. Searinox jazia deitado, arfando. Disse que queria descansar.
Sentenciou. Esperou Terry conjurar suas habilidades de cura e depois lhe entregou a mão de Lilith.Fenyra
Mas não por muito tempo. Acho que devemos assegurar o perímetro. Estou em boas condições no momento para isso.
Fez um carinho nos cabelos todos cheios de terra da criança élfica.Fenyra
Terry, fique de olho nela, por favor.
Quando disse "já voltamos", Fenyra olhou para Bror e o chamou com a cabeça, saindo em seguida para o meio das árvores.Fenyra
Lil, eu já volto. Você foi bem corajosa lá embaixo, mas agora está toda suja. Vou procurar algo de útil nessa floresta e já voltamos.
Quando Bror se aproximou, ela comentou suspirando enquanto tentava tirar a terra dos cabelos.
Fenyra
Seria muito bom ter um riacho ou um lago...
- Padre Judas
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Como os outros, Bror esperou que a cura de Terry fizesse efeito.
Fen falou sobre assegurar o perímetro e ele balançou a cabeça, afirmativo.Bror Hildson
- Obrigado por isso.
Ele foi com ela.Bror Hildson
- Está certa. Precisamos nos localizar.
Afastaram-se.Bror Hildson
- Descansem aqui. Vou tentar arrumar algo fresco e forte para comermos. Talvez um porco ou veado.
Fenyra
Seria muito bom ter um riacho ou um lago...
Ele procurava pelos sinais da floresta. Rastros e dejetos de animais, umidade. Ouvia os sons da natureza, procurando.Bror Hildson
- Um banho seria bom, sim. Embora eu teria que esperar até à noite para fazê-lo. Mas também precisamos restaurar nossa reserva de água. Vamos ver se encontramos alguma coisa.
Ele leva a mão ao olho perdido, então se recompõe.Bror Hildson
- Não consigo deixar de pensar nos que ficaram para trás. Já deveria estar acostumado com a perda e despedidas, mas é difícil. Mas o que me incomoda mais não é a morte, é que eles não tenham morrido. Tenebra ensina que não há morte final, mas há histórias horríveis sobre a forma como os goblinoides tratam seus prisioneiros.
- Não quero pensar nisso, mas é difícil. Talvez eu seja jovem demais, imagino. Eu achava que era duro, porque, bem, você conhece o norte de Tollon. Mas talvez eu tenha me superestimado...
Bror Hildson
- Vou preparar algumas armadilhas. Quer me ajudar? Podemos preparar uma cerca pra pegar um porco do mato ou algo menor para alguma ave...
Off:
Teste de Sobrevivência para caçar E para encontrar água. Também para perceber ameaças ocultas na floresta. Não sei se nesse caso seria melhor Sobrevivência ou Percepção. Talvez os dois, só pra garantir.
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Bror Hildson
- Um banho seria bom, sim. Embora eu teria que esperar até à noite para fazê-lo. Mas também precisamos restaurar nossa reserva de água. Vamos ver se encontramos alguma coisa.
Disse com um muxoxo no final, lembrando da carne seca com gosto de terra.Fenyra
Claro. Precisaremos de água pra beber também. Não sei quanto aos equipamentos dos outros, mas eu tive pouca sorte em manter minhas coisas intactas. Ainda bem que a comida durou naquele período...
Fenyra desvia o olhar quando ouve Bror falar das perdas e despedidas. O rapaz parecia realmente afetado e queria desabafar. Era realmente muito jovem e perdera um olho no dia em que se conheceram.Bror Hildson
- Não consigo deixar de pensar nos que ficaram para trás. Já deveria estar acostumado com a perda e despedidas, mas é difícil. Mas o que me incomoda mais não é a morte, é que eles não tenham morrido. Tenebra ensina que não há morte final, mas há histórias horríveis sobre a forma como os goblinoides tratam seus prisioneiros.
- Não quero pensar nisso, mas é difícil. Talvez eu seja jovem demais, imagino. Eu achava que era duro, porque, bem, você conhece o norte de Tollon. Mas talvez eu tenha me superestimado...
Fenyra achou que o dissera não fazia muito sentido, mas foi o melhor que pôde fazer no momento. Ela não era muito boa em expressar sentimentos.Fenyra
... acho que nunca realmente nos acostumamos com as perdas. Com o tempo aprendemos a lidar melhor com elas. Alguns falam sobre, outros preferem esquecê-las.
Fenyra assentiu.Bror Hildson
- Vou preparar algumas armadilhas. Quer me ajudar? Podemos preparar uma cerca pra pegar um porco do mato ou algo menor para alguma ave...
Tentou sorrir para descontrair com Bror, tentando fazê-lo se sentir menos preocupado.Fenyra
Ajudo. Sei uma coisa ou outra sobre caça. Coisas de Tollon.
OFF: Fenyra vai Prestar Auxílio, fazendo um teste de CD 10 de Sobrevivência. Se ela passar, dará +2 no teste de Sobrevivência do Bror. Fenyra tem Sobrevivência +4.
- John Lessard
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Capítulo 1
Lugar Nenhum
Searinox descansava encostado á uma parede, enquanto Bror e Fenyra procuravam água e demais coisas necessárias para um acampamento. Lilith estava agachada não muito longe, perto de Terry. A menina desenhava com os dedos na terra. Era um lugar tranquilo, os passarinhos cantavam, o dia estava ensolarado e as copas da árvores filtravam os raios de luz, criando um ambiente morto e fresco tranquilo. Era quase possível esquecer de toda a dor e o sofrimento e tirar uma soneca, quem sabe?
***
Bror teve poucas dificuldades para achar água, e com a ajuda de Fenyra fora quase certo da descoberta. Uma vez lá a moça pode lavar o rosto e molhar o pescoço, tirando um pouco da terra do corpo. Lábios foram umedecidos e gargantas hidratadas. O rio era largo com água corrente e clara. As margens eram livres de árvores, contando apenas com grama, porém seguindo para cima ou para baixo era a mata se fechava novamente. Do outro lado, mais grama e então mata fechada. Onde estavam? Bror olhava os arredores, enquanto Fenyra estava pensativa. Os dois conterrâneos pareciam estar se dando melhor agora, embora a moça estivesse um bocado diferente após voltar.
Um galho partido. Um passo? Bror e Fenyra se viram para a mata, um pouco mais acima de onde vieram. Teria alguém ali?
Lugar Nenhum
Searinox descansava encostado á uma parede, enquanto Bror e Fenyra procuravam água e demais coisas necessárias para um acampamento. Lilith estava agachada não muito longe, perto de Terry. A menina desenhava com os dedos na terra. Era um lugar tranquilo, os passarinhos cantavam, o dia estava ensolarado e as copas da árvores filtravam os raios de luz, criando um ambiente morto e fresco tranquilo. Era quase possível esquecer de toda a dor e o sofrimento e tirar uma soneca, quem sabe?
***
Bror teve poucas dificuldades para achar água, e com a ajuda de Fenyra fora quase certo da descoberta. Uma vez lá a moça pode lavar o rosto e molhar o pescoço, tirando um pouco da terra do corpo. Lábios foram umedecidos e gargantas hidratadas. O rio era largo com água corrente e clara. As margens eram livres de árvores, contando apenas com grama, porém seguindo para cima ou para baixo era a mata se fechava novamente. Do outro lado, mais grama e então mata fechada. Onde estavam? Bror olhava os arredores, enquanto Fenyra estava pensativa. Os dois conterrâneos pareciam estar se dando melhor agora, embora a moça estivesse um bocado diferente após voltar.
Um galho partido. Um passo? Bror e Fenyra se viram para a mata, um pouco mais acima de onde vieram. Teria alguém ali?
- Padre Judas
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Bror estava um pouco melhor, principalmente porque agora parecia estar se dando melhor com a conterrânea. Eles haviam achado água e a moça havia se limpado parcialmente. Ele marcou a posição – se possível, voltaria ali à noite para banhar-se adequadamente.
O caçador tentava se localizar, lembrar se havia passado por ali quando viera à Tyrondir ou se era capaz de reconhecer o lugar de algum mapa. Também considerava o tipo de armadilha que deveriam preparar. Então veio o som do galho se partindo.
Sem parar pra pensar, sacou seu arco e encetou duas flechas. Podia ser um animal selvagem... ou outra coisa.
O caçador tentava se localizar, lembrar se havia passado por ali quando viera à Tyrondir ou se era capaz de reconhecer o lugar de algum mapa. Também considerava o tipo de armadilha que deveriam preparar. Então veio o som do galho se partindo.
Sem parar pra pensar, sacou seu arco e encetou duas flechas. Podia ser um animal selvagem... ou outra coisa.
Bror Hildson
- Sabemos que está aí. Saia!
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO
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Re: Livro II - Esforços de Guerra
Fenyra limpou o rosto e os cabelos e suspirou aliviada. Queria mergulhar e ficar um bom tempo ali, mas a água era fria e havia muito a se fazer. Depois de encher seu cantil e os dos demais, Fenyra conseguiu melhorar seu semblante. Aos poucos a necessidade de seguir adiante seria natural e a dor do passado remontaria a futuras memórias quando estivesse em uma situação de calmaria.
Mas, então, gravetos quebrados. Bror sacou seu arco e duas flechas. Fenyra carregava os cantis e os guardou na mochila, fechando o cenho. Ainda não estava em postura de combate, mas estava atenta. Olhava para os lados enquanto se afastava de Bror com alguns passos.
Mas, então, gravetos quebrados. Bror sacou seu arco e duas flechas. Fenyra carregava os cantis e os guardou na mochila, fechando o cenho. Ainda não estava em postura de combate, mas estava atenta. Olhava para os lados enquanto se afastava de Bror com alguns passos.