Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

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Rick
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 21 Set 2017, 06:58

Zlaahael vê a confusão se instaurando e vê que a comoção toma uma grande escala, deixando-o fora da atenção por pelo menos alguns momentos. Ao terminar o combate, ele sente o custo do uso de uma arma tão poderosa vindo debilitar seu corpo e apoia. Com o Senhor dos Labirintos à frente, ele apoia o peso do corpo no cabo do machado por uma fração de segundos, apenas o suficiente para se lembrar de que ainda era cedo demais para se deixar abater. Recupera-se de imediato, respirando fundo e se preparando para o próximo passo. O cavaleiro então caminha para alguns cadáveres de hobgoblins e corta a cabeça de um deles, pegando no processo qualquer coisa que fosse útil para fazer seu novo troféu. Para os hobgoblins, acha um fio enfileirando seus dentes pendurado em sua armadura serviria.

Depois de coletar os ingredientes para seu jogo de intimidação o elfo ouve às palavras daquele que viera libertar. Ele olha para os dois elfos que estavam ali como se apenas agora notasse suas presenças, mas logo volta a olhar à volta deles, seus olhos parando por instantes em cada elfo que estava por ali. Apesar de sua missão ser recuperar apenas um deles, quanto mais conseguisse livrar das pestes do continente, mais satisfeito ficava. Não ligava muito para os humanos, mas tinha prazer em estragar as pretensões inimigas, estava ao menos lhes tirando prisioneiros e escravos. Já servia de algo. Então seu olhar volta para o Verdugo enquanto responde num tom sereno, aliviado por poder falar no seu idioma natal.

- Isso não importa. Me foi pedido que viesse facilitar sua fuga das mãos inimigas. Deve saber que há uma guerra acontecendo em nossa terra e você é considerado uma peça de importância. Sugiro que me acompanhe e poderá entender melhor o que se passa. - Ele para de falar para guardar o futuro troféu num dos bolsos da mochila. - Conhece este lugar? Há algo que podemos fazer para piorar ainda mais a situação desse lixo? - Seus olhos queimam pela vingança encarando os olhos escuros de Allerán. Então como se subitamente se lembrasse de algo, seu rosto se vira para Gilliard, sustentando um olhar inquisitivo.

Sucesso no teste de Fortitude contra a fadiga de usar Senhor dos Labirintos.

ZLAAHAEL
-[ PVs: 149/149
-[ Energia: 2/3
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John Lessard
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por John Lessard » 21 Set 2017, 07:56

Gilliard abaixou suas armas, relaxando os ombros, encarando os corpos perfurados e ainda com o cheiro de carne queimada e eletrificada. Teve que gastar algumas magias com aqueles lixos e isto lhe causou um leve descontentamento. Lançou um olhar rápido para Zlaahael e enfim sua atenção foi prendida pela porta do barracão que se abria e para quem saia de lá.
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- Verdugo... Então era essa a encomenda que veio buscar, Nuuruhuine?
Com dois movimentos rápidos, o elfo agitou suas lâminas e retirou o sangue delas, às embainhando por fim, cruzou os braços.
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- Vamos logo com isso, tirar esses pobres coitados daqui e terminar essa missão... - ele parou alguns instantes, encarando o elfo assassino - ...Questionável.
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Aldenor
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Aldenor » 21 Set 2017, 10:19

Meia hora.

Cecília não parecia que estava entrando em uma missão perigosa, pois sentia tédio. Meia hora com Aurea tentando conversar para o silêncio não imperar. No momento, Cecília queria ouvir só o silêncio e pensar em suas lembranças de casa. Sentia saudades de seus pais, os seus mesmos, os verdadeiros. Mas Aurea falava lhe dragando para a realidade. Não que ela fosse chata, ou que os assuntos fossem impertinentes. Pelo contrário, Aurea era uma mulher de rosto misterioso, uma guerreira formidável que conseguia fazer Cecília esticar os músculos nas lutas amistosas. E sua conversa realmente poderia ser uma alternativa às lembranças sentimentais. Esse tipo de coisa poderia prejudicar a sua frieza.
Cecília
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Sim, com certeza. Mas em meu tempo yudenianos jamais aceitariam alianças com não-humanos, mesmo após anos e anos com um governante estrangeiro.
Comentou pelo alto. O assunto mudava várias vezes. Para todo mundo ela era uma viajante do tempo simplesmente. O que não fazia sentido, uma vez que seus pais estavam vivos quando ela atravessou o portal. Ela era de uma realidade alternativa a essa, onde as coisas pareciam diferentes. E, principalmente, os deuses continuavam existindo.
Cecília
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Quando isto acabar, devemos brindar taças de um bom vinho élfico, ao invés de somente brandir nossas espadas em brincadeiras de luta.
Dedicou um meio sorriso à Aurea antes que o Professor parasse. Por um momento ela achou que o homem estava farto de ouvir a conversa das duas, mas depois percebeu que era algo sério. Perguntou se ouviram algo. Cecília só ouvia a voz de Aurea além da sua, mas não disse nada, deixando o silêncio falar por si só.

O homem agora parecia curioso. Cecília duvidava que estivesse ouvindo coisas. Paranoia era algo comum entre os tipos monstruosos e malignos, mas aquele lugar não era propício para se por em prática suas loucuras. Dessa vez ele parou e deu um passo atrás. Cecília apertou o cabo da katana. Ela não gostava de ser surpreendida...
Aurea
Acho que o tal Professor está ficando doido Ciça.
Ciça? Aurea estava muito ousada. O Professor mandou ficar quieta. Cecília sorriu para Aurea ignorando o professor.
Cecília
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Não faz bem duvidar do especialista. Riyit.
Ao falar a palavra dracônica, evocou sua magia mais querida dos últimos tempos. Uma aura dourada envolveu seu corpo e brilhou intensamente antes de sumir totalmente. Aparentemente nada havia mudado, mas a verdadeira Cecília estava invisível, indistinguível, imperceptível. O que se podia ver era uma Cecília ilusória que agia por ela. Se a ameaça surgisse do nada, atacaria a cópia, deixando-a sã e salva para agir quando quisesse.
Ação de Cecília
Ela conjura a magia Despistar duradoura e primitiva, gastando 6 PM em uma ação completa. Agora ela tem 4 PM sobrando.
  • "Você se torna invisível (como invisibilidade aprimorada). Ao mesmo tempo, uma cópia ilusória de você (como imagem maior) surge no ponto em que você está. A duplicata tem o mesmo deslocamento, fala e gesticula como se fosse real — mas não pode atacar, nem lançar magias."
(TRPG Básico edição da Guilda do Macaco, pág. 176)

Caso surja um combate, imagine a verdadeira Cecília lá atrás e sua cópia à frente. A cópia não se desfaz se recebe um ataque.
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Maggot
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Maggot » 21 Set 2017, 19:33

Cecilia

Cecilia se moveu e conjurou sua distração, ouvindo o que o Professor tinha a dizer. Era um bom conselho, afinal. E então, ela sentiu a presença. Algo dizia para que seu corpo parasse, e apenas com sua imensa força de vontade a garota resistiu. O Professor parecia também ter resistido, assim como Aurea. Cecilia não ouviu nada e sua visão foi pega de surpresa. Sombras tomaram o local, mas aquilo era diferente. Não era a sombra natural, e também não era sombra conjurada por magos. Aquilo era vivo. Os olhos e sorrisos que eram a única coisa visível agora deixavam claro isso.

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- Ora ora... O que temos aqui. O fedor da magia antiga dos dragões permeia esse lugar. Faz muito tempo desde a última vez que um de seu povo visitou meus túneis. Eles estariam orgulhosos.

A voz era suave e imponente, vinda de todos os lugares e lugar nenhum, se manifestando dentro das mentes dos ali presentes. Era simultaneamente um trovão e o deslize sensual de seda no corpo de uma dançarina.

- A filha da tempestade me ofende ao se esconder com artifícios arcanos. Não tenha medo. Eu não mordo. Você pisa no chão que sou eu. Eu não te vejo, mas eu sinto a magia. E eu sinto seu peso.

Os olhos rodeavam os três, se movendo, cobrindo saídas e entradas. Não havia mais cima e baixo, frente e trás. Aquilo havia tomado os túneis.

- Tenho tantos visitantes interessantes hoje. Espero que sejam mais interessantes do que os últimos nessa região. O último ser que me interessou era da raça que à um dia pertenci, carregando uma arma com a essência de um deus. E vocês? O que oferecem por sua saída de meus túneis eternos?

- A Rainha nada tem de oferecer. – Disse Aurea. – O mundo à ela pertence, e seus súditos lhe devem oferenda.

A risada ecoou novamente.

- Sou mais antigo que dez mil monarquias e à nenhuma delas sirvo. Sou nascido do sangue daquelas que poderia chamar de mães, e com sua queda não conheço senhor ou mundo. O poder e autoridade dos filhos do Tirano me é tão ameaçador ou interessante quanto o menor de todos os vermes que rastejam na terra.

Os olhos e bocas se moviam, rodeando o grupo em ângulos estranhos, percorrendo a caverna, passando sob seus pés, acima de suas cabeças.

- Do lado de fora destes túneis, o Vestígio do senhor da guerra desperta e declara sua cruzada santa com seus soldados que não existem contra rebeldes, nobres, demônios e mortos. Nenhum deles é interessante. Nobres que acreditam que poder bélico define sua posição no mundo. Revolucionários hipócritas como todos os revolucionários que vieram antes deles e como todos que ainda virão. Mortos sem vontade própria, instrumentos para homens ainda menos interessantes. E um povo abissal que escapa de sua própria morte sendo parasitas no corpo de um ser mais elevado.

Cecilia ainda estava invisível, e a falta de olhos focados nela podia indicar que mesmo à sentindo, ele não à via.

- Me convençam que são mais interessantes do que aqueles que agora lutam. Me convençam que suas vias tem valor individual. Sangue dracônico, aberração que não existe e perpetuador do medo.

O Professor por fim se manifestou:

- Não tenho nada a oferecer. Não tenho itens mágicos de seu desejo, e tudo do que sou dono é meu corpo.

- Pode oferece-lo.

- Lhe ofereço servidão. Um favor irrestrito a ser cobrado um dia.

- Em um mundo morto o ser que é menos que um homem, sua carne e seus ossos substituídos por fibras feitas pelas mãos de homens, me oferece um favor. Isso é interessante. Eu aceito sua oferta.

Os olhos rodaram.

- E vocês? O que oferecem que possa me interessar? Servidão? Um corpo? Uma surpresa? Eu adoraria ver esta última.

__________________________________

Helden

O rei caído se moveu, e então a escuridão se tornou maior. Mais profunda, do tipo que mesmo seus olhos não conseguiam penetrar. As sombras se moviam, e então os olhos se abriam. Olhos nas sombras. Um, dois, três... Os números aumentavam, todos focados no rei, que agora se encontrava paralisado.


- Um filho de Heredrimm...Um povo que dança perante sua própria extinção, percorrendo túneis à muito esquecidos na tentativa de uma vitória contra aqueles que recusam o sol e aqueles que não deveriam existir. Seu povo são alguns dos maiores acepipes que já tive o prazer de experimentar. Não poderia esperar menos de meus irmãos de mãe.

O rei sentiu seus músculos travarem no lugar, se recusando a obedecer seus movimentos, rígidos no mesmo lugar. A voz se enunciava de forma suave e poderosa, o tom baixo ecoando pelas cavernas quase sussurrados e ainda assim mais altos que um trovão. Não havia caminho para aonde quer que Helden encarasse. Apenas o escuro e os olhos.

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- Recebo tantos visitantes interessantes esses tempos. Um elfo que carrega um deus. E no mesmo dia, na mesma extensão de meu corpo, um anão, uma cria de dragões, uma aberração da tempestade e um perpetuador do medo. Andando em meu corpo como pequenos ratinhos indo em direção à ratoeira.

Os olhos dançaram ao redor dele, e então o encararam:

- Me diga, anão, porque deveria lhe deixar entrar em meu território e sair livre? Pelas leis ditadas à mim por nossa mãe, devo-lhe oferecer uma chance de barganha. O que oferece por sua vida? O que oferece para que permita que se junte aos exércitos na batalha contra o vestígio divino do próprio deus da guerra e seu exército que nunca foi?

____________

Drake

Os dois esqueletos de tamanho descomunal avançavam em direção ao castelo, abrindo as linhas inimigas de forma desajustada, seus mortos e Lenneth seguindo o comando da Marilith trazida por Ahriman. Os gritos de combate e a maquete viva indicavam que os portões estavam prestes a serem derrubados pela violência das tropas auxiliadas pelos mortos. Os yudenianos trouxeram seus canhões, e os barulhos de explosão tomaram conta do ambiente. Talvez a defesa durasse mais.

E então Drake ouviu o primeiro relâmpago. O clima não era propenso para tempestades elétricas, pensou. Não fazia sentido, pensou. Os únicos desastres naturais que poderiam ocorrer naquela região eram nevascas e avalanches, ele sabia.

E por isso, o segundo relâmpago gelou sua alma.

A névoa se expandiu, não natural. Os barulhos dos soldados foram cessados, enquanto os dois lados recuavam e encaravam o que quer que estivesse do lado de fora. Alguma coisa forçou Drake a sair, algo como um sexto sentido. Uma enorme cúpula de nuvens havia se formado. Relâmpagos brilhavam dentro dela, consumindo o ambiente com seu barulho nebuloso. E a cada iluminação, as formas dentro da tempestade eram reveladas. Um exército. Todo um exército. Disciplinado.

Divino.

A nebulosa se abriu, e o exército saiu. Uma marcha acelerada e então uma corrida. Os rugidos do terceiro exército eram ouvidos, e um ser humanoide de cerca de seis metros, completamente coberto por sua armadura, os liderava. Portava um machado maior do que qualquer homem, e um escudo que deveria ser pesado demais mesmo para um gigante. O peso descomunal da armadura era sentido à cada passo, afundando o chão sob si enquanto aquele ser liderava um exército que não pertencia à Arton.

Uma sensação familiar tomou conta de Drake, uma sensação que ele só havia sentido em Malpetrim.

Horror religioso.

Pois o Vestígio de Keenn estava ali.

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________________
Zlaahael e Gilliard


- É uma boa causa. Se vocês querem matar goblinoides, contem comigo. Sou seu agente. Com algumas condições...- Os olhos negros encaravam Zlaahael e Gilliard, trocando entre os dois. – Não há honra. Eu irei matar goblinoides com o que for disponível e enforcarei os corpos como recado. Eu irei pendurar seus bebês pelas tripas nas casas de seus pais como meu presente. O que cada filho de Lennórien sofreu eu trarei aos hobgoblins, goblins e bugbears intensificado infinitas vezes. Se não concordarem com meus métodos...- Ele balançou a aji.- Só haverá uma forma de lidarmos com isso.

Os olhos negros se desviavam entre os dois.

- Mas se aceitarem... Estou à disposição de sua causa para qualquer missão.

Uma criança élfica se aproximou de Gilliard puxando sua capa. A criança não tinha um olho e parecia estar ferida e perdida entre os escravos. Ela encarava o elfo maior, lágrimas nos olhos.
Zlaahael, como líder da unidade de operações secretas: Levará Allerán como agente?
Zlaahael e Gilliard: 2900 XP cada
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- Six shots...
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Aldenor
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Aldenor » 21 Set 2017, 20:37

Subitamente tudo mudou.

Escuridão, olhos e bocas grotescas falavam uníssono provocando uma cacofonia enojante. Cecília mantinha-se invisível, levitou alguns centímetros do chão ao receber o aviso da sensibilidade sísmica da criatura. Oh, criatura arrogante. Falava bastante sobre si mesma como se fosse importante de verdade.

E Aurea. Oh, Aurea, tão brava como uma cavaleira. De algum modo lembrou-se de um colega de aventuras de seu pai, também cavaleiro. Defendia a honra da Rainha Shivara naqueles tempos daquela outra dimensão.

A criatura seguiu falando e falando e revelando tudo que sabia. Era um embuste, claramente. Cecília cerrou o punho da katana. Doutora Faust... ora, ora, aquela miserável queria algo de Cecília, mas o que deveria ser? Sua cópia seguiu andando lentamente rodeando o lugar desviando das bocas e do olho. Cecília imaginava que não adiantava não tocar no chão, pois ela mesma emitia uma aura mágica muito poderosa e disto era impossível ocultar. Manipulando sua cópia, Cecília falou.
Cecília
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Diga à doutora Faust que se ela quer algo de mim, que peça. Não precisa usar de artimanhas inconvenientes. Francamente...
A cópia de Cecília embainhou sua espada e olhou para Aurea com uma face severa.
Cecília
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Sua mãe brinca contigo e com seu aliado... ou será que ambos já sabiam disso?
Seu olhar fulminava inquisidoramente a ambos. Mas depois permitiu-se rir numa mudança drástica de humor digna de pessoas loucas.
Cecília
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Ahahahahahahahaah... Isso foi uma grande perda de tempo. Então o Vestígio de Keenn já está a solta e eu estou aqui presa. Ora, nos liberte logo, criatura. O que tiver que tratar com aquela mulher será frente a frente.
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Lord Seph
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Lord Seph » 21 Set 2017, 22:07

"Nunca confie em previsões".

Pensou Drake. Aquilo estava tudo errado, aquilo não era para atacar agora. Drake olha para Ahriman esperando que ele não estivesse paralisado como quando Drake "lutou" contra Tauron.

- Ahriman, ordene o recuo das tropas de mortos, temos que destruir aquela abominação divina agora!

Drake não era um estrategista, mas lamenta não ter calculado aquilo. Agora era quase fato, essas coisas buscavam resquícios de suas patéticas existências divinas. Mas ainda tinha que confirmar isso. Drake se volta para Fiona.

- Proteja-se, meu amor.

Drake se vira para os demais esqueletos.

- Protejam Fiona, não deixem ninguém chegar perto dela a não ser eu.

Ordens simples e clara e logo Fiona cria uma barreira mística em si mesma e Drake faz o mesmo para si.

- Será uma longa luta, Ahriman, espero que esteja pronto.

Drake fala sem muita esperança.
Vou por os demais 28 Esqueletos Ogros guarnecendo Fiona e vou Usar Armadura Arcana em mim e Fiona faz o mesmo nela
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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DiceScarlata
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por DiceScarlata » 21 Set 2017, 22:47

Helden, o rei caído.
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- Tantos olhos e tão pouco enxerga. Tira-me a luz, mas permanece cego. Não o desdenho, odeio ou me ofendo por ti. Me compadeço. E acrescento admiração por ser capaz de selar a mim. Mas é só.

*O anão ergue as sobrancelhas, de fato maravilhado por algo ser capaz de lhe limitar os movimentos. Por um momento acreditou ter encontrado alguém a altura para chamar de irmão, mas logo decepcionou-se*

- Acepipes, você diz. Mas engana-se. Tal como a refeição do faminto não tem o mesmo sabor que a do abastado, provar de minha carne seria o ápice de sua existência, pois estou no pináculo de minha raça. Mas o seu deleite será passageiro e para sempre você agonizará por um ópio do qual nunca mais será capaz de saborear. Chama-me de filho de Heredrimm, mas eu sou aquele que guiará a todos eles. Filhos da justiça, filhos da noite, são todos iguais abaixo de mim. Ambos os deuses do passados os criaram apenas para que sua longa linhagem resultasse no que eu sou agora. Portanto, criatura de muita visão, mas de nenhuma perspectiva, eis o que ofereço:

*Então os olhos do anão brilharam em loucura. Um fulgor parecia queimar dentro de suas pálpebras. Uma chama alimentada não só por uma egomania descontrolada, mas em pura contradição, uma gigantesca falta de amor próprio. Uma convicção digna do arquétipo de um deus, de que sempre sairá vitorioso, mesmo quando é derrotado. Uma tolice envolta em altivez e otimismo. Uma coragem pura, sem nada mais*

- Diversão. Você realmente já a saboreou, eterno escuro? Falastes de extinção. Mas a entende? O conceito do fim? O conceito de ser finito? Ha! É maravilhoso. Estar a um passo de cessar de existir. Sem um caminho a continuar e mesmo assim, avançar ante o aço. Ao inimigo impossivel. Ao derramamento do próprio sangue. Enquanto eles caem e você sobrevive, estando no limiar da destruição, não há nada mais a se sentir além de gratidão. Você se alimentou de muitos. Saboreou vários, mas algo já saciou sua fome? Algo já preencheu sua escuridão? Já gargalhou satisfeito pela conquista de algo que desejou por capricho? Conhece a luxuria? Não. Eu duvido. Deve conhecer pequenos prazer... pequenos demais para tudo o que acreditas que és. Mas eu, imobilizado como estou, devo conhecer mais... muito mais.

*Helden falava com um sorriso na boca, cheio de dentes, como uma criança a se lembrar de um aniversário*

- Não me refiro a coroa que desejo. Ao poder que almejo. As batalhas que anseio por vencer. Não. Mas por todo aquilo que há entre o conquistar dessas coisas. Aquele doce nectar que preenche o nosso vazio de uma vez só, naquele infimo momento em que tudo que você é pode simplesmente ACABAR!!

- ENTÃO VOCÊ PERSISTE!

- GRITA!!

- LUTA!!

- COMEMORA!!!!!!

- VIVE!!! OBSCURO!!!!! NÃO SOBREVIVE! NÃO ETERNIZA!! MAS VIVE!! NAQUELE PEQUENO SEGUNDO QUE FAZ VALER MAIS DO QUE UM SÉCULO!!! ENTÃO VENHA!! VENHA COMIGO!!! EU VOU TE MOSTRAR. EU VOU TE DAR ISSO. EU VOU FAZÊ-LO SENTIR. ESQUEÇA TEU DOMINIO! ESQUEÇA TUA HISTORIA! ESQUEÇA O QUE ACHA QUE SABE!! ESQUEÇA TEU PODER E ME DE TUDO!! PREENCHA O MEU VAZIO COM O QUE ÉS!! EU TE DAREI DIVERSÃO!! TE DAREI MAIS DO QUE JAMAIS TEVE!! MAIS DO QUE OS DEUSES JAMAIS TIVERAM!!! OU TALVEZ, EXATAMENTE O QUE CADA UM DELES SENTIU, ANTES DE TOMBAR NA TERRA!!! O FAREI SE SENTIR MAIS DO QUE ELES!!

*Então, ofegante, com suor de puro prazer a escorrer pela testa, Helden apenas sussurrou*

- Venha comigo, irmão. Dê-me sua escuridão... E eu te darei a luz que sou.
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 21 Set 2017, 23:43

O cavaleiro já estava relaxando sua postura ao ver que não havia mais nenhum inimigo por perto, então vem a pergunta de Gilliard. Ao notar a desaprovação no tom da pergunta do outro elfo, Zlaahael novamente fecha a expressão, virando-se para o lado contrário enquanto apertava com mais força o cabo do Senhor dos Labirintos. Morion havia garantido que agiria nas sombras e tentaria recuperar a estima do povo pouco a pouco, mas encontrar alguém como Gilliard neste momento certamente não era esperado. Respirando profundamente, volta à sua comum expressão de distanciamento.

- Sim. Ele é o motivo pelo qual estou aqui. E o seu?

Em seguida ele ouve a condição do Verdugo e abre um leve sorriso de lado enquanto o mesmo enumera todas as coisas que estava disposto a fazer. O cavaleiro gostava de ver este tipo de ódio num dos seus, era melhor que a covardice pela qual muitos optaram. Os goblinoides eram uma praga e esta praga deveria ser exterminada a qualquer custo. Só assim seu povo se reergueria, levasse o tempo que fosse necessário. Tempo era algo que os elfos sempre tiveram.

- Não esperava outra coisa de ti. - Encara Allerán sem qualquer intenção de ceder. ou desviar o olhar - São agentes com esta disposição que eu estou procurando mesmo. Daqui é melhor voltarmos aos nossos, preciso saber dos resultados das ações de meu outro agente.

Ao ver a criança elfa indo até Gilliard, Zlaahael morde o lábio, mostrando o desgosto com sua situação. Mas isso ainda iria mudar. Certamente iria. Seus olhos novamente buscam o entorno do grupo, procurando pelos outros elfos e tentando chegar à melhor saída para aquela situação. Levaria elfos de volta ao coração de seu povo, podia considerar sua missão bem sucedida. Mas a presença do outro ainda o incomodava, a maneira como era encarado... Queria sair logo dali.

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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por John Lessard » 22 Set 2017, 07:32

Gilliard lançou um olhar de soslaio para Zlaahael, expressão séria, pragmática, enquanto cruzava os braços em frente ao corpo.
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- Por qual motivo você acha? Você não caiu nas graças de todos os elfos, Nuuruhuine. Viverá mais um dia, por ora.
Depois mirou seu olhar para Verdugo e o que ele dizia. Aquilo era a guerra, no fim. Não podia se estacionar novamente, não poderia vacilar uma vez mais. Lutariam com tudo que tinha, era o destino da raça élfica que estava em jogo. Naquele momento não cabia a ele a decisão.
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- Faça o que julgar necessário e eu farei o mesmo, Verdugo.
Havia um certo descontentamento no nome pronunciado no fim, assim como na expressão esboçada, mas que logo sumiu, no momento em que a criança élfica lhe puxou a capa. Seus olhos se perderam por um instante, e ele sentiu um aperto no peito. Trezentos anos de violência ininterrupta, muito dela contra sua raça, que pagaram por seus próprios erros... Mas ainda existia vida nova e esperança. Gilliard pegou a criança no colo, permitindo que lhe agarrasse o pescoço, mirando a saída do acampamento.
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- Vamos embora daqui.
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 22 Set 2017, 08:46

Zlaahael não conseguiu conter um pequeno riso ante a ameaça. Então fica pensativo. Aquilo significava muitas coisas e a maioria delas era péssima em seu ponto de vista. Ele ergue o machado e o apoia no ombro, deixando que os outros tomem a frente na partida. Caminha pensativo, em reflexão. Sabia que alguns elfos não confiavam nele, mas não esperava que enviassem alguém para tentar eliminá-lo. No máximo acreditava que eventualmente seria deixado para morrer num mar de goblinóides. Não conseguia esconder a irritação em seu semblante enquanto seguia os outros numa distância razoável. Parece que estava enganado, tem coisas que jamais voltam. Pensando no próximo passo ele segue os outros, ainda pesando a decisão que viria em seguida. Durante a viagem, o elfo vai tentar concluir o troféu tirado dos cadáveres de hobgoblins.
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