Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

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Senimaru
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Senimaru » 31 Jul 2016, 18:18

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Minhas magias Arcanas preparadas são 1x Mísseis Mágicos, 1x Armadura Arcana e 1x Identificação e ainda possuo 1 PM divino. E eu uso meu ultimo missei magico no Aldred.... NA BUNDA DELE!
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Maggot
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Maggot » 31 Jul 2016, 19:05

Sabbah continuava sua fuga, e sorria de maneira cruel. Em sua mão, o frasco com o explosivo de chamas. Quem diria que acabaria o usando em Aldred? Ele queria rir, mas isso entregaria sua localização. Continuaria recuando, em silêncio, em sua escapatória, ao ouvir Alice dizer para Aldred parar. "Ela realmente não tem nenhum senso de diversão né? Qual a próxima, curar a ferida que eu fiz? Pedir ajuda?". Iria procurar continuar sua fuga, mas se Aldred continuasse ele teria que criar algo para segurá-lo. Por bem ou por mal.

Mas naquele momento, ele só queria escapar dali. Aldrd havia acabado com o jogo, e ele queria tanto ver as chamas.
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Lord Seph
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Lord Seph » 31 Jul 2016, 19:50

Klaire chega a ver o grupo no beco e espera para ouvir o que estava ocorrendo. Por um instante ela pensa em ir com eles, mas ela não devia nada aos mesmos. Victoria era mais importante e ela deveria saber mais sobre o que ocorria.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
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John Lessard
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por John Lessard » 02 Ago 2016, 11:32

Capítulo 1
Trovoada


Aldred corre beco adentro, mas tudo que encontra é a escuridão vazia. Por um momento passa por sua mente que Sabbah pudesse saltar e lhe atacar furtivamente, mas tudo que recebeu foram os mísseis mágicos de Alice, direto no traseiro. O fazendo vira-se imediatamente.

Enquanto isso Klaire, resolve deixar os dois ali e entrar no templo novamente ir procurar respostas com Victoria, porém quando questionada a garota faz uma careta confusa.

- Não sei do que se trata K. Pedi que não fosse lá fora, porque uma vez pelo menos você poderia não se colocar em risco...

A necromante não sabia se ela estava mentindo, embora soubesse que a amiga não tivesse costume disso.

***

Sabbah estava longe. A diversão lá tinha acabado, mas ainda havia os incêndios. O ladino se esgueirava por becos e ruas laterais. A cidade estava um verdadeiro caos. Milicianos e legionários. O rapaz pensou, ao ver a primeira casa pegando fogo. Seguiu o rastro de fogo, era uma sequência. Concluiu que era uma distração. Os incêndios serviam para dispersar as forças armadas. E por que alguém precisaria disso? É claro que para fazer outra coisa, algo ruim provavelmente, algo que aquelas espadas pudessem atrapalhar. Funcionava como um truque de mágica no fim, desviando a atenção.

Seguiu o rastro a até a prisão, onde viu que sua teoria estava certa. Nos portões, dois minotauros jaziam, com muitos cortes no corpo. Entrando um pouco era possível ver um homem com couro batido tombado, com uma lança atravessando seu peito. Uma espiada no pátio, e mais legionários mortos. Dois homens vestidos de couro caídos no canto. Um olhar mais atento revelava um minotauro maior e com armadura melhor carbonizada, caída perto de uma carroça. Um conjurador? Escondido nas sombras o lugar estava deserto, até eles aparecerem...

Surgiram de dentro da prisão. Cinco homens trajando couro curtido. Mal encarados e sujos (de sangue principalmente). Três deles portavam espadas longas, enquanto dois arcos curtos. Alguns segundos e mais dois surgiram. A primeira era uma mulher, esguia. Roupa de couro com inúmeros remendos. Capuz de um roxo sutil e um cajado de madeira em mãos, com a ponta brilhando. Cabelos castanhos escuros e olhos pulsando em um dourado mágico.

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Ao seu lado, uma figura que Sabbah conhecia muito bem. Sua armadura imponente e nobre. O olhar arrogante no rosto e a espada mortal em mãos. Gilthunder...

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- Precisamos sair daqui – rosnou a moça – essa sua vingança durou tempo demais, você tem assuntos para terminar em casa.

- Dói meu coração deixar esse assunto incompleto irmãzinha.

A moça apanhou uma bolsa e arremessou para um dos homens armados.

- Assim que não estivermos mais aqui, suma com seu dinheiro – o homem sorriu.

- Gastando o dinheiro da família? – sorriu o cavaleiro.

- Sim, para salvar seu traseiro arrogante. E a família é sua, não minha.

Ele ficou quieto, mas não parecia ofendido, quando a garota apanhou um pergaminho e se pôs a ler.
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Aldenor
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Aldenor » 02 Ago 2016, 17:28

Aldred sente o golpe na bunda e se vira num susto girando sua espada. Mas era mísseis mágicos da própria Alice.

- QUE PORRA FOI ESSA, SUA MALUCA??? - Ele grita.

Depois, o jovem volta a olhar para o beco e percebe não conseguir encontrar Sabbah.

Com um suspiro raivoso ele se volta para a menina.

- Sabbah fez isso com você? Sabbah te machucou? Pra onde ele foi? Você tem alguma ideia? - Aldred estava com raiva. E parecia ter mais raiva que o normal, talvez não fosse somente a vontade de vingar Alice...
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JPFP
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por JPFP » 02 Ago 2016, 18:09

No momento em que sente seus dedos novamente se moverem e é abraçado por Aldred, Hendrid abre o maior sorrisos de sua vida, quase chorando de felicidade. Quando finalmente esteve inteiro, sentiu como se algo além de um membro estivesse voltado. Sentiu que, por todo aquele tempo, seu interior também estava ferido, mas agora que ele estava 100% novamente, poderia doar-se por inteiro ao grupo.

Mas ele não teve tempo para comemorar. Ao se levantar, viu que um grande incêndio se espalhava pela cidade. Sem pensar duas vezes, pegou sua espada e saiu correndo (sentindo-se culpado pelo leve sorriso que deu ao erguer a lâmina, apesar da situação).

ALDRED! - ele gritava, enquanto descia as escadas do templo.

Mas o amigo não estava lá para ajudá-lo. Logo lembrou de Klaire, e saiu gritando também, a procura da moça, para chamá-la para ajudar.

Em seguida, saiu correndo da casa, com a espada em punhos, o suor já correndo pela sua face determinada, enquanto se preparava para a ação. Mal sabia ele que o que o esperava era muito mais que um simples incêndio...

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Lord Seph
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Lord Seph » 02 Ago 2016, 18:46

- Vivi, viver é perigoso. Fugir do perigo não nos dá um dia a mais de sobrevivência, mas apenas permite que a ameaça volte mais forte. Você ouviu agora? Pelo menos 1 deles se lembraram que eu existia, ele pelo menos confia em mim.

Klaire tenta arrumar suas coisas.

- Eu não menti para sua mãe e não mentirei para você. Eu ainda desejo vingança, mas eu sei que esse é um sentimento vazio e sei que isso pode me levar a morrer mais uma vez. Mas eu não vou me destruir por causa disso. Então se preocupe, eu vou me manter a salvo.
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Senimaru
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Senimaru » 03 Ago 2016, 00:20

Aldenor escreveu:Aldred sente o golpe na bunda e se vira num susto girando sua espada. Mas era mísseis mágicos da própria Alice.

- QUE PORRA FOI ESSA, SUA MALUCA??? - Ele grita.
- EU mais uma vez impedindo que você morra.

Alice respondeu seca e impassivamente.
Aldenor escreveu:Depois, o jovem volta a olhar para o beco e percebe não conseguir encontrar Sabbah.

Com um suspiro raivoso ele se volta para a menina.

- Sabbah fez isso com você? Sabbah te machucou? Pra onde ele foi? Você tem alguma ideia? - Aldred estava com raiva. E parecia ter mais raiva que o normal, talvez não fosse somente a vontade de vingar Alice...
- Olhe a sua volta idiota, temos problema maiores.
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Aldenor » 03 Ago 2016, 09:27

Aldred percebe, então, os incêndios. Ou melhor, decide se importar mais com eles do que com sua vontade de matar Sabbah.

- T-tem razão. - Ele balança a cabeça e embainha sua espada lentamente. Ele toma alguns segundos respirando fundo para se controlar. Como era difícil controlar aquela raiva!

- D-desculpe. - Ele caminha saindo do beco pensando que seria um alvo fácil para Sabbah se ele estivesse ainda ali na espreita. O lefou era ótimo para se esconder e em ataques surpresa. Mas no mano-a-mano, Aldred era melhor.

- Temos que achar Klaire e Hendrid. Vamos nos reunir pra ver o que está acontecendo por aqui nessa cidade.

Ele começa a caminhar para o templo para encontrar Klaire e Hendrid, mas lembra-se rapidamente do mensageiro Otto.

- Alice, a Alicia mandou nos chamar amanhã de manhã. Ela quer nos ver. Provavelmente para algum trabalho. Acho. Não sei se isso tem a ver com os incêndios agora...

Ele continua a andar até encontrar Klaire e Hendrid.

- Ei, Hendrid! - Ele vai até o rapaz - Vamos investigar o que está acontecendo com a cidade. Onde está Klaire?
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Maggot
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Re: Crônica IV - O Cavaleiro do Trovão

Mensagem por Maggot » 03 Ago 2016, 09:34

- Senhores, lamento vos informar, mas um simples teleporte não bastará.

Sabbah sairia das sombras, as mãos erguidas, deixando sua adaga comum cair no chão em sinal de paz.- Sor Gilthunder, um prazer revê-lo. Não pude ter uma conversa convosco da última vez. Permita que eu me apresente. Eu sou o Agente. Mas deve me conhecer como Sabbah. - Ele sorria, enquanto andava a passos lentos. - Sugiro que não tentem me matar. Alguém iria morrer, e esse alguém seria eu. Mas eu garanto que todos morreriam menos de vinte e quatro horas depois. Eu tenho informação que pode impedir a suas mortes, porém. Interessados?- A expressão de Sabbah traduzia apenas seu intento assassino, mas não para com eles. - Hoje mais cedo, eu sequestrei uma nagah de dentro de um Templo de Lena e procurei executá-la. Nem mesmo a aura da deusa conseguiu impedir isso. Consegui algo que queria, e, se tudo tiver dado certo, meus antigos aliados agora estão querendo meu sangue. Ao invés de estarem investigando a sua distração. Péssimo trabalho, devo adicionar. Trabalho porco. Eu os rastreei até aqui, afinal. A nagah deve adverti-los do contrário e procurar direcioná-los para vocês, mas os dois principais guerreiros _ e creio que se lembra deles Sor Gilthunder _, devem estar determinados em buscar minha cabeça. Isso os dará cerca de quinze minutos de vantagem antes da cabeça deles conseguir processar a ideia. Mas... Eles tem um objeto. Objeto esse que os permitirá chamar a ajuda de uma Fúria. Fúria essa especialmente poderosa e velha, tendo lutado na Revolta dos Três. Ela está presa por palavra a não me atacar e talvez até mesmo me ajudar. Mas isso não se estende a vocês. Se eles usarem isso contra vocês, creio que um simples teleporte não servirá de muito. - O mesmo sorriso sereno no rosto. - Essa é minha primeira informação para vocês. Entendem agora o que quero dizer?

Sabbah agora os tornava reféns tanto quanto ele era deles agora.
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