Crônica I - A Morte da Inocência

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Maggot
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 21 Dez 2015, 13:32

- Seguir pegadas? Seria útil. Infelizmente, eu não sou bom nisso. - Quando a garota oferecia comida, algo dentro de Sabbah gritava novamente. Ele nunca fora um grande fã de divindades, e tinha certa desconfiança para com pessoas que se diziam abençoadas. Era instinto, ele acreditava. Algo em si rejeitava deuses e suas bençãos. Ele se virou, rapidamente, e deixou sua voz normal falar mais alto:

- Não será necessário para mim Sanctis. Eu tenho ração de viagem. - Então parou e teve de se recompor. - Mas obrigado de qualquer maneira.

Depois se viraria para o cliente.

- Você disse que lhe atacaram com porretes e machados, correto? Irei ter de cobrar um custo extra para pessoas vivas extraídas de terreno hostil. É perigoso demais. Posso retirar da parte do altruísta Aldred que felizmente abandonou qualquer recompensa, correto?- E agora, ele sorria honestamente, encarando o homem ferido com seus olhos cor de sangue. - Preciso também que me aponte em um mapa a localização exata de onde foi atacado.
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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 21 Dez 2015, 13:55

Kain não podia conter uma leve risada por trás da máscara. Mas preferiu ignorar o garoto.

- Posso me virar em sobrevivência, mas não sei nada de rastrer. Então teremos que nos virar.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 21 Dez 2015, 15:00

Ainda aguardando as respostas do guarda (quem era a mulher? Quem era sua família? Eram a favor ou contra os minotauros?), Aldred sorri para Sabbah.

- Tenho certeza que a família dela arcará com suas necessidades, Sabbah. - ele sorri de novo, pensando na ganância do garoto, tão típica para aventureiros novatos. Mas saudável de uma maneira.
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John Lessard
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por John Lessard » 21 Dez 2015, 20:00

Capítulo 2
Rastros no Escuro


Enquanto o grupo se preparava, o rapaz dizia tudo que pudesse ajuda-los, agora sentado em uma cadeira.

- A moça se chama Alicia Lancaster, e sim, seu pai Hernan Lancaster é um homem muito rico e importante, mas não creio que ele faça alguma oposição aos minotauros - ele para por alguns instantes - Não será difícil achar o local do ataque, basta seguir para o Oeste pela estrada, em direção à Altrim.

Dito isso, ele será levado pelo taverneiro e vocês podem finalmente partir.

A noite está um breu total, sendo necessário o uso de algum tipo de iluminação para aqueles que não enxerguem no escuro. Aos poucos a chuva aumenta, e seus pés começam a afundar na terra molhada. Os calçados enchem de água e a roupa ensopa com facilidade. Depois de vinte minutos de caminhada, a água se limita a uma garoa fina e neste momento vocês vislumbram o local do ataque.

Por todos os lados há corpos, tantos de homens vestidos como o rapaz na taverna, como sujeitos sujos, com peles e ferro amassado. Muitos do guardas possuem flechas cravadas nos corpos. Mais à frente vocês vislumbram a carruagem, aberta a golpes de machado. Os cavalos foram mortos, assim como seu condutor, que teve a cabeça cortada fora. Dentro do veiculo não há ninguém, e nem sinal de sangue. Ainda há esperança que Alicia viva.

Ainda resta a dúvida para onde foram, até que um grito vêm de dentro do bosque. Um grito de dor e agonia. Todos olham para os bosques e ele os olha de volta, os convidando para suas entranhas escuras.
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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 21 Dez 2015, 20:29

Aldred caminha com dessabor sobre a lama formada pela chuva.

"Que merda. Climinha filho da puta. Ainda bem que tenho botas resistentes. Mas não posso dizer o mesmo da minha jaqueta. Está pesando uma tonelada agora que está encharcada. Merda. Quero terminar logo essa bosta."

Resmungando e com cara de poucos amigos, ele se sentia muito incomodado com o cabelo caído sobre sua cara, tendo que ser retirado de frente dos olhos pra enxergar algo. Ele carregava em uma mão uma tocha especial resistente à chuva, mas mesmo assim seu fogo estava bem pequeno. A pequena luminosidade servia para que ele pudesse ver os guardas sujos e mortos. As cena batia com o relato do guarda no Revoada.

"Esses garotos vão acabar se machucando. Muitos guardas foram derrotados, os inimigos são muito perigosos... droga, vou ter que protegê-los... Bom, o Kain e o Hendrid podem se virar aparentemente. Hendrid especialmente, ele parece ser bastante altruísta. Bom, vamos ver como isso se desenrola..."

O grito o retirou de seus pensamentos.

- No bosque. Alice, pegue a tocha - Aldred arremessa para ela - acho que é melhor eu ficar preparado. - Nisso, Aldred saca sua katana. Uma espada fina, curvada e de lâmina negra reluzente. Ele a empunha com as duas mãos.

- Vamos!
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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 22 Dez 2015, 08:52

- As vezes me esqueço o quão destrutivos e suicidas os jovens podem ser. Nada de acenderem essas tochas, não sabemos quais são as ameaças que tem por lá no momento.

- Por enquanto vamos nos esgueirar pela escuridão mesmo. Então fiquem com armas em punho e prontos para a peleja e quando eu der meu sinal fechem os olhos, ok?

Kain tinha mais um quebra galho que um plano na realidade, mas não podia esperar muito.

- Aldred e Hendrid, já que são homens das arma vão na frente, eu ficarei atrás dando cobertura e voc~es dois fiquem no meio e estejam prontos para fugir caso as coisas saiam do controle.

Kain estava sério, sua voz não apresentava nenhuma falha que apresentasse nervosismo.

Sangue impuro, ressoe sobre esse corpo e proteja-o contra os inimigos que virão.

Kain entoa uma estranha prece e um brilho rubro surge diante de si e some em poucos instantes.

- Deveria ter feito isso antes, me desculpem, mas vamos.
Gastando mais 1 PM em Escudo Arcano, minha CA fica em 18 com isso
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 22 Dez 2015, 09:09

Sabbah sorria ao ver os cadáveres.
"Oh... hohoho... Isso fica cada vez mais interessante não é?".
Ao ouvir o grito, ele se continha, mas tinha vontade de sorrir um pouco mais. Agora sabia aonde a presa estava. A caçada havia começado. Era tudo um jogo no fim, e ele apenas queria o prêmio mais alto. Se isso viesse com o bônus de exterminar alguns selvagens, era melhor.
- Eu vou agir como batedor.- Murmuraria, e então iria procurar sumir nas sombras na floresta. Um ambiente muito mais confortável do que qualquer grupo de aventureiros.
Seu objetivo era simples: achar os inimigos; coletar informações; entregá-las para seus novos "aliados"; matar. Resumido parecia mais simples do que realmente seria.
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por JPFP » 22 Dez 2015, 10:29

Hendrid olha para os corpos caídos e o sangue derramado e se sente desconfortável. Não é medo, mas a cena faz com que se lembre do massacre ocorrido em sua vila meses atrás. Podia quase ouvir os gritos de pavor da mãe e ver o fogo ao seu redor. Mas ele tinha de ser forte mais uma vez. Seus companheiros dependiam dele.


Após ver Sabbah sumindo entre as árvores, Hendrid toma a dianteira do grupo, empunhando sua grande espada com as duas mãos. Se alguém tivesse que ser o primeiro a ser atacado por aqueles selvagens, seria ele.

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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 22 Dez 2015, 10:44

Depois de ver a reação de Sabbah e dos demais, Kain decide examinar melhor os corpos para ver qualquer coisa estranha.

- Não acho uma boa ideia deixar o garoto ir na frente, mas gostaria de examinar melhor os corpos.
Irei usar Cura para saber se eles usaram venenos ou qualquer vestígio estranho nos ferimentos
.
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 22 Dez 2015, 11:32

Aldred não reparou ou não se importou com a movimentação de Sabbah. E, vendo Hendrid avançar, decidiu acompanha-lo lado a lado, com sua espada segura em uma mão.

- Espero que de tempo pra ajudar quem gritou.

Com um olhar de desprezo pra trás, diz:

- Averigue os defuntos que quiser, senhor suporte.
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