A Fortaleza Carmesim
- Parte 1: A Grande Feira de Malpetrim
A Estrada do Império
Ao entrar no único estabelecimento comercial visível naquela pequena aldeia, o grupo foi logo interpelado por um homem estranho, um sacerdote dos deuses. Outras figuras despontavam no ambiente e
Aldred foi ter com uma delas. Os soldados de Petrynia. Assim que o jovem se aproximou, os dois lhe lançaram olhares preguiçosos. Um deles parecia desinteressado:
Nada de grandes emoções, rapaz, a aldeia é caminho da estrada do Império, por isso é tudo calmo. Às vezes uns goblins aparecem por aqui, mas não fazem estardalhaço digno de nota.
Já o outro parecia ter ido com a cara do espadachim.
Sente-se, jovem. Vejo que é aventureiro, não é? Meu nome é Edgar e este é John. Somos do exército de Petrynia, como pode ver, mas... não há realmente muito trabalho por aqui. Exceto...
O outro soldado franziu a testa para ele.
Deixe-me falar, homem. Escuta... você parece ser um aventureiro, não é? Essa espada aí é uma katana, certo? Meu avô foi aventureiro também e um de seus amigos era um samuzai.
O outro oferece uma cerveja para
Aldred
Aonde Edgar quer chegar, mas sem sucesso, é que talvez haja algum trabalho pra sua espada... e para seus amigos ali.
Edgar bebe um gole de sua cerveja.
Sim, pois veja. Uma vila chamada Hessanbluff está sofrendo com uns problemas estranhos. Dizem que é governada por um tirano que exige sacrifícios.
John leva a mão a boca e fala olhando para os lados.
Nem os minotauros parecem ousar desafiá-los.
Ao mesmo tempo,
Fargrimm tentava acalmar o sacerdote dos deuses querendo que ele se explicasse.
Jihad o acompanhou indagando especificamente os sacrifícios. O sacerdote os puxou para uma mesa e sentou-se todo animado. As outras pessoas pareciam interessadas no que ele tinha a dizer, exceto, talvez, pelos soldados e
Aldred, que conversavam particularmente.
Eu sou Oliver, sacerdote da pobre aldeia Manowar. Aqui somos muito pobres, muito humildes, principalmente depois que os minotauros vieram. Aqui costumava ser um lugar de histórias fantásticas sobre colinas tomadas por perigos, bosques com tesouros esquecidos... todo tipo de lenda, sabe como é. Os aventureiros gostavam e vinham para cá. E com isso, traziam seu ouro e movimentavam o comércio daqui. Mas agora os minotauros chegaram e estragaram tudo... as estradas são seguras e não há mais histórias.
Uma atendente se aproxima em seguida.
O que vão querer?
O sacerdote espera
Fargrimm e
Jihad falarem e depois retoma.
Mas a ausência de aventureiros ocasionou a chegada de umas criaturas... os goblins da tribo Grizgat. Eles povoaram a Fortaleza Carmesim e saem para fazer saques por aí, esses ladrões. Já mataram mais de um dos moradores de Manowar, mas respeitam o templo dos deuses. A situação está crítica e esses soldados não fazem nada. Acham que é só deixar os goblins em paz que eles vão procurar outro lugar menos miserável que nossa aldeia... crápulas, cretinos...
Por favor, nos ajude a nos livrar dessa tribo dos Grizgat.
Seu ressentimento pelos soldados de Petrynia era palpável, embora tomasse cuidado para não ser ouvido pelos soldados, que ainda continuavam a falar com
Aldred. Por fim, suplicou ajuda ao anão e ao qareen.
Enquanto isso,
Ash caminhou cheio da graciosidade de sua parte élfica, pois sabia que aldeões eram facilmente assombráveis com os modos dos raros elfos. Muitos jamais haviam visto um em suas vidas, de modo que para o bardo, naquele momento, sua mera presença era um grande evento naquela aldeia. Sua abordagem, uma mistura de comicidade e elegância cortês, fez a camponesa abrir um sorriso e colocar a cesta de maçãs no chão. Já o velho homem bufou.
Graça? Não sou palhaço, filho. E isso aqui é uma terra livre, não é Tapista não, pode sentar se quiser.
Disse entre os resmungos. Manchava sua barba branca com a sopa.
Não ligue para meu avô, Ash, o Bardo. Eu também não sou uma pessoa engraçada... desculpe... O senhor está em Manowar, terra cheia de histórias, mas infelizmente ninguém mais quer ouvi-las. Ou o senhor quer?
Ela se debruçou sobre a mesa com o rosto apoiado pelas mãos. Cotovelos na mesa, olhar insinuante. O avô terminou seu ensopado e limpou a barba com as mangas.
Bella, não incomode o elfo com suas histórias. Elfos vivem pra sempre, ele deve ter conhecido de tudo, não tá interessado nessas histórias caipiras daqui.
Disse à mulher que não parecia ter interesse em contar histórias ou ouvi-las. Seus olhos não deixavam de focalizar os do meio-elfo e um sorrisinho bobo não deixava seus lábios.
Enquanto isso, do lado de fora da taverna,
Ladon se deparava com uma criança. Okob pastava tranquilamente, o vento começava a soprar esfriando a região estranhamente quente e úmida. Depois de dar alguns goles em seu odre de água, o lefou percebeu que a criança estava assombrada olhando para ele.
Você parece um tio que passou por aqui há um tempo. Ele tinha esse cheiro estranho também... mas tinha umas feridas nos braços e no pescoço.
Disse sem medo e se aproximou para melhor olhar o guerreiro. Era algo novo para
Ladon, porque com exceção de suas irmãs, outras crianças sempre o temiam.
Dados dos Personagens
Aldred C. Maedoc III <> PV: 22/22; PE: 3/3; PA: 0; CA: 16 <>
Condição: Normal
Ash <> PV: 13/13; PMs 5/5; PA: 0; CA: 12 <>
Músicas de Bardo: 5/5 <>
Condição: Normal
Fargrimm Deepforge <> PV: 18/18; PM 4/0; PA: 1; CA: 14 <>
Canalizar Energia Negativa 3/3 <>
Magias Preparadas: Curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, escudo da fé e desespero <>
Condição: Normal
Ladon Brimstone <> PV: 23/23; PA 1; CA: 15 <>
Condição: Normal
Scarlata Jihad <> PV: 13/13; PM 8/8; PA 1; CA: 13;
voo 1/1 <>
Condição: Normal