Jihad das Areias Vermelhas
*Jihad cambaleou tonto pelos corredores e escadarias até o andar de baixo, a ponto de ouvir as últimas palavras de Aldred. Ainda sentia uma raiva gélida percorrendo suas veias. Percebia agora como .... temia a magia. Sempre via o que fazia com o corpo dos inimigos e até com o ambiente. Quando tinha de enfrentá-la, tinha medo. Seus inimigos sabia como se defender de suas magias e eram capazes de jogar a natureza contra ele. Foi o que Dhylmor fez. Não sabia de fato qual dos dois era melhor. A magia de Jihad continuou a fazer efeito e feri-lo enquanto o homem o paralisara. Não tinha fé que o venceria, mas não queria perder.*
*Quando Aldred deu a deixa para que alguém assumisse a responsabilidade, Jihad avançou, como um tufão contido dentro de uma garrafa. Parou em frente o velho e disse*
*O velho sustentou o olhar por um momento, depois o resignou de cabeça baixa*Jihad das Areias Vermelhas
- Diga.
*O velho mago o olhou confuso*Jihad das Areias Vermelhas
- DIGA!!!
... o que quer que eu diga, Jihad?Jihad das Areias Vermelhas
- Diga que eu venci. Que eu sou o mais forte. Que minha magia foi superior.
*Independente do Aldred tenha dito sobre serem heróis, havia ameaça real no olhar de Jihad*
Ele sorri cansado.
*Jihad sorriu, relaxando os ombros e gritou para Ash ou Fargrimm curassem o pobre Wik. O anão já não possuía mais mol mas Ash ainda tinha suas músicas. Em ultimo caso, usaria uma de suas poções. Então, quando o halfling estava estabilizado, Jihad concentrou sua magia e de repente seu corpo inchou, ganhando mais músculos e energia, o poder de chacal do deserto*
Você é o melhor, Jihad. Sempre foi. Sou apenas um mago e você um gênio de Wynna.
*Colocou o pequeno sobre um ombro*
*E assim caminharam, ganhando algumas "ruas" e se afastando da taverna, até Jihad abruptamente virar em um beco, afastado de tudo e todos. Chegando ao fundo dele, atirou Wik no chão e se virou a Dhylmor. Suas mãos queimavam em magia*Jihad das Areias Vermelhas
- Venha. Tenho certeza que não fugirá e abandonará seu companheiro, não é ?
*Arregalou os olhos de maneira maniaca. Ergueu a mão e brandiu um feixe luminoso que voou em direção a Dhylmor como uma lâmina assassina...*Jihad das Areias Vermelhas
- Bem...
*E partiu as cordas que o atavam*
*Sorri, dando dois tapinhas nos ombros do velho*Jihad das Areias Vermelhas
- Vá. Vocês estão livres.
*Virou-se, sem medo de receber um ataque nas costas e caminhou até a saída do beco*Jihad das Areias Vermelhas
- Cuida bem do seu amigo. E não vem atrás da gente... Lembra do nosso nome... Vingança sabe?
*Jihad deu dois toques no cajado de Dhylmor, que havia guardado em seu cinto*
Jihad das Areias Vermelhas
- Há, seu cajado é meu, de lembrança! Valeu Dhylmor! Eu adorei nossas conversas. E você salvou minha vida numa ocasião e tentou tirá-la na outra. Estamos quites.*Ao olhar para trás, não havia mais ninguém ali. Parece que nenhuma prisão os deteria de toda forma. Assim Jihad esperou um pouco, deu umas voltas e retornou a seus aliados com cara de inocente*
Jihad... você realmente é um ser único.
_______________________________________________________
*No segundo dia, Jihad resolveu passear. Gastar alguns tibares, só para variar. Encontrou a lojinha de um feiticeiro*
Varys
- Pois não ?Jihad das Areias Vermelhas
- Fala meu bom! Exiba-me vossos melhores produtos, seduza-me com teu estoque e venda-me a um preciso gentil, sim que terás apenas fortuna em teu futuro! Incháwynna la!*Jihad se sentiu um idiota por tentar. Acabou adquirindo uma poção mágica, capaz de encantar projéteis com uma aura arcana. Aproveitou para comprar uma um funda*Varys
- Huuuuuuuuuuuuuuuuuumm... Não... O preço é esse ai...
*Assim, quando se esgotassem sem magia, Jihad teria outros caminhos, além do arco e flecha*
_____________________________________________
SEGUNDO DIA
*Sobre seu cavalo, Jihad passou a examinar o cajado que pilhou de Dhylmor. Como imaginava, só tinha efeito com o mago. Para ele, apenas a pedra em sua ponta poderia ser vendida. Esperaria pela oportunidade certa*
_____________________________________________
TERCEIRO AO QUINTO DIA
*Jihad continuava testando de leve suas magias e até praticou com arco, flecha e funda. Ficava impressionado como sua mira havia melhorado. Imitando com olhos de aves do deserto, era capaz de atingir com maior precisão. Combinar magias com técnicas parecia uma boa idéia. *
*Fora isso divagava com Lucien, as vezes aumentando seu medo, dizendo que o próprio NADA e VAZIO iriam pegá-lo. Outra vezes cantava com Ash ou falava com Aldred e Ladon. Um dia contaria a eles que libertou Dhylmor*
*Talvez em seu leito de morte*
______________________________________________
SEXTO DIA
*PERDIDOS*
*Lucien os guiara e perdera e logo Aldred perdia a estribeiras com ele. Ladon assumiria a busca, quando lembrou-se de suas capacidades especiais*
- OH! OH! OH! ME ESCOLHE!!
*Deu um passo a frente*
- Oh meus amos, se pedirem sou capaz de evocar gratuitamente de graça, uma magia que ajudará a nos mostrar o caminho! BASTA PEDIR LADON!!
_________________________________
Compro uma poção de pedra mágica
se possível, uma funda .
E deixo ação preparar: Ao pedido de alguém, conjurar o truque INTUIR DIREÇÃO (Fornecendo +4 no teste)
Uma Jornada para o Leste [Finalizada]
- DiceScarlata
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Re: Uma Jornada para o Leste
Tribo Scarlata
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Re: Uma Jornada para o Leste
A raiva havia acabado, Jihad e Aldred chegavam pouco depois e Ladon se recolhia.
Passa entre vendedores e lojas para vender suas coisas, dois cavalos e três espadas. Deu uma boa grana, talvez Ash conseguiria mais.
Logo consegue uma carroça que coloca em Terceiro, chega de levar fardos.
Ladon retorna a tempo de comer com todos e entrega o dinheiro da venda das coisas durante o almoço, e entrega uma parte a Lucien.
Ele abria um enorme sorriso.
Logo ouvíamos as novidades sobre recompensas.
O primeiro dia acabava e nada ocorria, Ladon aceitou seu turno e no dia seguinte estavam na estrada.
Aldred tentava cortar o gelo dessa cavalgada.
No dia seguinte Ash e Ladon conversam sobre a liderança do grupo, mas o Meio-Elfo não pareceu muito satisfeito com as respostas do Lefou.
Quarto dia e continuavam rumando, nada parecia avançar aquilo. Ash conversava com Jihad, mas Ladon ignorava. As vezes pensava em caçar para aliviar o estresse, mas não queria arriscar deixar o grupo sem sua força.
O quinto dia o frio piorava, Ash conversava com Fargrimm e ninguém parecia melhorar de humor, exceto Jihad.
Sexto dia, a ração ia acabar e Lucien havia conseguido se perder.
Aldred briga com Lucien enquanto pegava o mapa e entregava ao Lefou.
Jihad pedia para usar seu poder.
Ladon fala se recolhendo para o quarto, e caindo na cama exausto, cansado e dolorido.Ladon
Se alguém quiser salve o Halfling, ele ainda respira.
Ladon acorda, meio cansado e veste sua armadura e carrega Carnage consigo.
Como se sente Ladon? Péssimo? Você deixou uma bela marca hoje, e não falo do Halfling. Se lembre, você controla a fúria e não o contrário.
Vou te deixar descansar, até a próxima.
Passa entre vendedores e lojas para vender suas coisas, dois cavalos e três espadas. Deu uma boa grana, talvez Ash conseguiria mais.
Logo consegue uma carroça que coloca em Terceiro, chega de levar fardos.
Ladon retorna a tempo de comer com todos e entrega o dinheiro da venda das coisas durante o almoço, e entrega uma parte a Lucien.
Ladon fala. Não receberia nada daquilo, mas não se importava. Lucien por outro lado.Ladon
Essa é sua parte, sempre dividimos com todos aquilo que ganhamos como um grupo. Parte sua gastei para a compra de uma carroça para ajudar o grupo.
Ele abria um enorme sorriso.
Ladon evita o abraço com um tapinhas nas costas do elfo.
- Obrigado, Ladon! Você é um brutamontes de ótimo coração! Como um ogro rosa, ou um minotauro sem chifres!
Logo ouvíamos as novidades sobre recompensas.
Aquilo azedou o resto do dia, na saída Ash se despedia e após um tempo Ladon se aproximava e entregava as rédeas para a tamuriana e partia sem falar nada.Ladon
Ótimo, aposto que é o Zynkas.
O primeiro dia acabava e nada ocorria, Ladon aceitou seu turno e no dia seguinte estavam na estrada.
Aldred tentava cortar o gelo dessa cavalgada.
Era a primeira vez que falava que ainda tinha familiares vivos.Ladon
Nunca frequentei esses lugares, Aldred. Estava ocupado cuidado de minhas irmãs depois que minha família fora morta.
Ladon segue o resto do dia em silêncio.Ladon
Precisei gastar toda a fortuna dos Brimstone para fazer elas deixarem de existir e assim não serem ameaçadas pelos assassinos de minha família.
No dia seguinte Ash e Ladon conversam sobre a liderança do grupo, mas o Meio-Elfo não pareceu muito satisfeito com as respostas do Lefou.
Quarto dia e continuavam rumando, nada parecia avançar aquilo. Ash conversava com Jihad, mas Ladon ignorava. As vezes pensava em caçar para aliviar o estresse, mas não queria arriscar deixar o grupo sem sua força.
O quinto dia o frio piorava, Ash conversava com Fargrimm e ninguém parecia melhorar de humor, exceto Jihad.
Sexto dia, a ração ia acabar e Lucien havia conseguido se perder.
Aldred briga com Lucien enquanto pegava o mapa e entregava ao Lefou.
Jihad pedia para usar seu poder.
Fala o Lefou lendo o mapa.Ladon
Desejo sua ajuda, Jihad.
1° Dia vendi dois cavalos e 3 espadas longas, 400 TOs ao todo, vou deixar o último com Naomi.
Compro uma Carroça por 30 TOs.
Divido entre os membros do grupo 80 TOs, e dou 50 para Lucien como sua parte.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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- John Lessard
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Re: Uma Jornada para o Leste
Após a luta terminar, Ash se reservou a cantar, para curar as feridas, inclusive de Wik apesar de tudo. Viu Aldred pular a janela e Jihad se encarregar de levar a dupla embora. O bardo ainda não pôde deixar de ouvir o feiticeiro sobre ele ser melhor que o mago.
***
Pela manhã, o bardo levantou-se, se aprontou e esperou Naomi fazer o mesmo, desceram juntos para tomarem um desjejum. Após isso, pediu que ela o levasse pela cidade até um local onde armaduras eram vendidas. O dono do local era Jorah, um homem grande e peludo, que Ash poderia jurar que era um urso. O bardo enrolou um pouco atrás de uma camisa de cota de malha, soltou alguns gracejos e elogios e conseguiu um desconto. Se vestiu ali mesmo.
Ash então paga e se volta para ela novamente.
Nos primeiros dias de viagem, Ash se manteve pensativo, principalmente em Naomi. No almoço da taverna pensou numa brincadeira ou outra, mas nada disse. Sentia um aperto no peito na partida, quando a moça acenava enquanto eles sumiam no horizonte. E claro, havia questão que estavam sendo caçados. Aldred comentava algo com ele, que ele respondia com um sorriso amarelo.
Lucien ponderava sobre muitas e Ash sabia o que cidades de fronteiras poderiam significar, porém um templo de Marah deveria significar coisas boas e ponto, nada mais. Seu humor foi melhorando, principalmente diante das conjecturas de Lucien.
O nome da preocupação era Aldred.
***
No terceiro dia fora até Ladon.
No quarto dia, se aproxima de Jihad.
No quinto dia, Fargrimm.
No sexto dia de viagem continua, Ash pensa no que foi conversado com todos os membros do grupo. Suas dúvidas parecem desaparecer quando Lucien confessou seu erro e Aldred explodiu com ele... De novo.
Ash desmontou, pegou seu alaúde.
Bem, deu de ombros e voltou para o quarto. Naomi estava apreensiva, lhe encheu de perguntar. O bardo deitou ao seu lado, ela estava agitada, por isso ele respondeu suas perguntas com calma, enquanto mexia em seus cabelos, até que dormisse (embora demorasse).
"Mas foi eu quem parou eles, não seria eu o melhor?"
***
Pela manhã, o bardo levantou-se, se aprontou e esperou Naomi fazer o mesmo, desceram juntos para tomarem um desjejum. Após isso, pediu que ela o levasse pela cidade até um local onde armaduras eram vendidas. O dono do local era Jorah, um homem grande e peludo, que Ash poderia jurar que era um urso. O bardo enrolou um pouco atrás de uma camisa de cota de malha, soltou alguns gracejos e elogios e conseguiu um desconto. Se vestiu ali mesmo.
Ela analisa seu corpo todo, vendo se estava bem encaixado, depois procurando por brechas e diz:
- O que acha?
- Parece muito leve... Por que não escolhe uma como a do Ladon?
Ela então sorriu desde o incidente na noite anterior.
- Porque provavelmente eu não aguentaria. O corpo de Ladon foi feito para a selvageria, o meu, para o amor - e deu uma piscada insinuante pra ela.
Ash então paga e se volta para ela novamente.
Ela o leva para um casebre simples em uma região com outros casebre de sapê.
- Onde é sua casa, minha querida?
- Moro aqui...
Ela fica envergonhada.
- Ah, sim, fantástico. Mora sozinha?
- Sim. Perdi meus pais para a doença. Mas vivo bem e dignamente.
- Fico feliz, eu morei na rua um tempo...
Ela para por um momento, tímida.
- Verdade? Como? Você é tão...
Ash gargalha.
- ... tão limpo
Então, ela para de rir e fica séria. E depois, abaixa os olhos.
- Fui acolhido... Num bordel.
Ash toca em seu queixo.
- Entendo.
Ela balançou a cabeça.
- Algum problema, Flor? Madame Moon me acolheu, cuidou de mim, meu deu a chance de estudar, em troca eu limpava e fazia demais serviços para ajudar as meninas.
Ash franzi o cenho.
- Nenhum problema, querido.
- Naomi, posso lhe pedir uma coisa?
- Fui sincero com você durante a viagem, peço que seja sincera comigo também.
Ela apresenta um olhar magoado.
- Está tudo bem, ué. Por que desconfia de mim?
- Desconfio que algo a está incomodando, mas não deseja me dizer... Tudo bem, achei que pudesse confiar em mim e eu, tolo, lhe ajudar.
Ela abaixa a cabeça com olhos melancólicos.
- Temo que deva partir agora, os outros devem estar me esperando. Ficará bem?
Ash então pensa que deveria chamá-la para ir junto deles, não deixar Naomi para trás. Algo a incomodava e ela não queria dizer, agora ele queria abraçá-la, dizer para não ficar triste. Será que ficou ressentida por ele ter sido criado num bordel? Achou que deveria confiar nela e contar. Ele tocou seu queixo, levantando seu rosto e então viu Flora. Os olhos azuis, os cabelos loiros e as feições infantis. Um nó se formou em sua garganta.
- Eu confio em você. Ficarei bem sim. Boa viagem...
***
- Se cuide Naomi - afagou seus cabelos, beijou sua testa e partiu.
Nos primeiros dias de viagem, Ash se manteve pensativo, principalmente em Naomi. No almoço da taverna pensou numa brincadeira ou outra, mas nada disse. Sentia um aperto no peito na partida, quando a moça acenava enquanto eles sumiam no horizonte. E claro, havia questão que estavam sendo caçados. Aldred comentava algo com ele, que ele respondia com um sorriso amarelo.
Lucien ponderava sobre muitas e Ash sabia o que cidades de fronteiras poderiam significar, porém um templo de Marah deveria significar coisas boas e ponto, nada mais. Seu humor foi melhorando, principalmente diante das conjecturas de Lucien.
Mas outra coisa lhe incomodava e acabou ignorando (um pouco sem querer) a pergunta final do elfo.
- Sabe Lucien, acho que estão nos caçando porque somos incríveis!
O nome da preocupação era Aldred.
***
No terceiro dia fora até Ladon.
- Ei, Ladon, meu caro, o que você está achando da liderança do Aldred, hein? Ele parece um pouco... Individualista, com o emotivo fraco e acho que abalado mentalmente.
- Ele é jovem, e não teve uma vida como a minha ou a sua. Ainda falta amadurecer.
- Hmm, mas... Você acha que ele está apto a continuar no posto? Digo, ele parece perder o controle fácil e sempre sai e nos deixa pra poder lutar.
Ladon para e observa Ash.
- Temos que fazer ele agir como um líder, mas quem ele pode se espelhar? Mesmo depois de Malpetrim ele não parece ter aprendido com seu erros.
- O que planeja? Não acho certo deixar ele agora com o Lucien e essa maldita missão. Talvez ele tenha o mesmo que eu, afinal ele tem aquele ser que ele diz assombra-lo.
- Deixá-lo? Não, talvez outro devesse assumir o fardo, até ele estar pronto, acredito. Eu? Pode apostar que não, só em último caso, mas talvez você, quem sabe? Fargrimm, talvez, ele é sábio, certo?
- Eu? Já me viu lutando, não? Fargrimm é sábio, mas não sei se esse seria um bom líder e nem vou citar Jihad.
- Por que não você, Ash? Só para tentarmos resolver as coisas sem precisar liberar minha fúria?
***
- Eu? Isso soaria como uma traição, Ladon. Só quero o melhor para nós, mas... Talvez devesse haver uma votação. Irei falar com todos e então, com Aldred.
No quarto dia, se aproxima de Jihad.
- Jihad, meu camarada, vamos conversar!
Fala num canto, brincando de transformar a mão.
- Diga meu cheroso, que tô de bom humor!!!
Jihad para, voltando ao normal e encara Ash com um sorriso.
- Escute, há algo que me preocupa... Aldred.
- Hummm o jeito cabeça dura, brigão e explosivo ?.
- Sim! Você o acha um bom líder? Digo, eu reclamei certa vez de sua atitude, mas ele desdenhou do que eu disse. Ele voltou a fazer o mesmo e pior, ele parece um tanto... Desequilibrado emocionalmente esses dias e claro, é muito fácil de provocar, sempre indo de encontro ao perigo sem pensar e nos deixando cada um por si.
Uma pausa.
- Ah !! Hahahahaha noto tudo isso. Anda nervoso, as vezes me ignora e fala pelas minhas costas que eu sei! Não liga pras minhas opiniões e quando acha que está certo, está certo. E teve nosso plano de enganar que ele destruiu... lembro, lembro!! E maltrata muito o Lulu. u.u
- Mas ... Onde quer chegar, meu amigo Bardo ?
- Ladon acha que ele é jovem ainda, talvez outra pessoa devesse assumir até ele estar pronto e bem, eu também acho.
- Uma troca de líderes, certo ?
Mas sorriu a Ash.Jihad das Areias Vermelhas
- Realmente, faz todo sentido. Vamos acabar em muito mais perigos dessa forma.
Deu de ombro, cruzando as mãos atrás da cabeça e recostando
- Mas o meu líder é o Aldred. Foi o que eu decidi. Mesmo que me leve ao inferno, mesmo que eu morra neste caminho, tudo que me aconteceu até agora, foi por conhecê-lo naquele dia. Eu jurei que o seguiria, com todos os seus defeitos... Assim como ele me aceita por todos os meus. TODOS os meus. Eu entendo você, Ash, mas Aldred é meu líder.
Ash dá de ombros.Jihad das Areias Vermelhas
- Além do mais, acho tudo mais divertido com um pouco da bagunça, perigo e caos. Ficamos mais fortes assim, hehehe
***
- Não estou disposto a morrer por alguém que não dá a mínima pra mim, Jihad. Trocarmos de líder seria admitir que erramos e mortais erram.
No quinto dia, Fargrimm.
- Ei, Fargrimm, teria um minuto?
- Sim Ash, quer falar sobre o que?
- Sobre Aldred.
- A liderança dele ainda o incomoda?
- Oh, sua sabedoria me espanta... Sim, é isso.
- Entendo bem sua preocupação, percebi o mesmo na luta contra Rhyssa, ele é um bom combatente, mas parece se esquecer de tudo ao seu redor nas lutas. Mas qual é sua ideia, uma troca de líderes?
Fargrimm parece ponderar.
- Pensei sobre isso... Ladon diz que ele ainda é jovem, talvez alguém pudesse assumir até ele estar pronto.
- Sim, ele é bem jovem, e sinceramente não consigo pensar em mais ninguém para o posto, já falou com Jihad sobre isso?
- Sim, mas Jihad está cego por um senso de dever insano. Vejamos, que tal o você?
- Nunca me vi como um líder, apenas um instrumento de fé. Bom, parece que temos vários pontos de vista, acho que seria bom sentarmos e discutirmos isso com calma, Aldred é muito passional, uma conversa como essa deve ser guiada com calma.
O clérigo o abençoa com um sinal.
- Bom, você é bem velho e idade quer dizer sabedoria, não é? De qualquer forma, Aldred é o próximo. Sua benção.
***
- Entendo, e agradeço por me ver assim, que Tenebra lhe ajude na conversa com Aldred.
No sexto dia de viagem continua, Ash pensa no que foi conversado com todos os membros do grupo. Suas dúvidas parecem desaparecer quando Lucien confessou seu erro e Aldred explodiu com ele... De novo.
Ash desmontou, pegou seu alaúde.
Depois olhou para Aldred, que conversava com Ladon, caminhou até eles.
- Ei, Lucien, chegue mais... Tome, eu lhe empresto meu alaúde - quando ele ia pegar, puxou de volta - Se o quebrar, vai ter que me pagar outro, certo?
- Ei, Aldred! Venha cá, um segundo, preciso lhe perguntar uma coisa... Você se considera um bom líder?
Re: Uma Jornada para o Leste
Fargrimm não sentiu dó de ver Wink quase morto no chão, o guerreiro havia perguntando se alguem havia como curar ele, o não respondeu:
***
O dia seguinte trouxe mais uma surpresa, tinham uma recompensa por eles, vivos ou mortos, aquela viagem se tornava cada vez mais dificil a cada dia, Aldred parecia ainda estar bem bravo, mas Fargrimm achou ficou feliz do homem ter avisado a eles:
***
Partiram naquele mesmo dia, Ash se despedia de Naomi, mas não via sinal de Kalisha por ali, viu que Martelo ficou bem cuidado durante a estadia lá, montou no pônei e seguiu viagem com os demais, Lucien e Aldred discutiam durante o primeiro dia, os ânimos estavam muito exaltados depois da noite passada.
***
No segundo dia, Aldred comentou sobre o templo de Marah, se ele seria mal visto pela burca la, Fargrimm então respondeu:
***
O terceiro dia ja mostrava um ambiente mais frio, ele concordava com Aldred, um lugar quente, esperava chegar logo ao templo de Marah
***
O quarto dia o clima ficava mais inclemente, e para piorar Lucien havia decidido cantar em seu turno de vigia:
O quinto dia trouxe uma surpresa, Ash questionava novamente a liderança de Aldred, o anão disse o que achava ao elfo, esperava que ele tomasse uma boa decisão, seria bom o grupo se sentar com calma e discutir isso, mas no ritmo que estava aquela viagem isso seria dificil.
***
E no sexto dia Lucien diz que está perdido, Fargrimm respirou fundo para controlar os nervos, Aldred ja se irritava e Ladon tomava a frente procurando o caminho, ele olhava ao redor procurando algum sinal de civilização que fosse, para pedir informações.
Encarava os dois traidores com muita raiva, uma parte queria acabar com eles ali, mas não podia descer tanto, precisava se lembrar que era um herói. Preferiu não leva-los para a cadeia, estava exaltado demais, raramente se sentia assim e não queria fazer nenhuma burrice, apos os dois sumirem ele subiu para ver o demônio que havia aparecido, mas o corpo ja havia sumido, aquele era um demônio de Werra, o reino de Keen. Caminhou ate a mulher morta pela criatura e orou pela sua alma:
Não possuo mais nenhum milagre de cura, o ultimo usei em Ash antes de descer.
Fez a estrela na testa da mulher com seu polegar e foi ver como os demais estavam, Aldred havia saído, e os outros pareciam bem, olhou para Lucien quando voltou para o quarto mas não lhe disse mais nada e foi dormir.
Que sua alma encontre a paz no pós-vida, pega de surpresa no meio de nossa viagem, morta apenas por estar no lugar errado. Que a Mãe Noite rogue por ti no tribunal de Heredrimm.
***
O dia seguinte trouxe mais uma surpresa, tinham uma recompensa por eles, vivos ou mortos, aquela viagem se tornava cada vez mais dificil a cada dia, Aldred parecia ainda estar bem bravo, mas Fargrimm achou ficou feliz do homem ter avisado a eles:
Mas o taverneiro nem expressou muita importância, principalmente apos a resposta rude de Aldred.
Obrigado pela informação Dauravyn.
***
Partiram naquele mesmo dia, Ash se despedia de Naomi, mas não via sinal de Kalisha por ali, viu que Martelo ficou bem cuidado durante a estadia lá, montou no pônei e seguiu viagem com os demais, Lucien e Aldred discutiam durante o primeiro dia, os ânimos estavam muito exaltados depois da noite passada.
***
No segundo dia, Aldred comentou sobre o templo de Marah, se ele seria mal visto pela burca la, Fargrimm então respondeu:
Lucien como sempre falava pelos cotovelos, o anão se preocupava se realmente a vida de aventureiro era pra ele, ele parecia ter momentos altos e baixos, ainda não era totalmente confiável.
Acredito que não, a paz de Marah acolhe a todos, ate mesmo servos de outros deuses, desde que deixem a violência fora do templo, e Tenebra e muito pacifica, acho que não terei problema lá.
***
O terceiro dia ja mostrava um ambiente mais frio, ele concordava com Aldred, um lugar quente, esperava chegar logo ao templo de Marah
***
O quarto dia o clima ficava mais inclemente, e para piorar Lucien havia decidido cantar em seu turno de vigia:
***
Lucien, lembre-se que estamos sendo caçados, por favor, faça a vigília em silêncio.
O quinto dia trouxe uma surpresa, Ash questionava novamente a liderança de Aldred, o anão disse o que achava ao elfo, esperava que ele tomasse uma boa decisão, seria bom o grupo se sentar com calma e discutir isso, mas no ritmo que estava aquela viagem isso seria dificil.
***
E no sexto dia Lucien diz que está perdido, Fargrimm respirou fundo para controlar os nervos, Aldred ja se irritava e Ladon tomava a frente procurando o caminho, ele olhava ao redor procurando algum sinal de civilização que fosse, para pedir informações.
Magias Preparadas: 1° - Curar Ferimentos Leves x2, Infligir Ferimentos Leves, Escudo da Fé, Comandar x2, Espirito Animal I, Perdição; 2° - Curar Ferimentos Moderados x2, Força do Touro.
Re: Uma Jornada para o Leste
Aldred falava com Ladon, mas o lefou era um homem frio. Ash se aproximou e Aldred apertou os arreios com força. O bardo tinha uma pergunta capciosa. Aldred o encarou de olhos estreitos.
E então, ignorando a pergunta, puxou as rédeas do cavalo para se aproximar de todos.Aldred
Finalmente veio falar comigo, não é?
Virou-se para o bardo meio-elfo e fez um gesto debochado como se tivesse sagrando-o como cavaleiro.Aldred
Atenção, todo mundo. Tu também, Lucien. Eu soube que Ash foi até vocês conspirar para me derrubar da liderança, pelas minhas costas. Pois eu anunciou aqui que não vou mais liderá-los.
Ash se empertigou.Aldred
Assume aí, garotão. Boa sorte.
Aldred voltou a encará-lo, dessa vez com raiva.Ash
Finalmente? Eu já falei com você e o que me disse? Que você que é bom demais e que nós precisamos nos adequar a você.
Aldred apeou do cavalo e foi se aproximando. Antes que Ash falasse, ele continuou, dessa fez apontando para a cara do meio-elfo.Aldred
Foi isso que tu entendeu? Eu falei que sua reclamação era vazia. Tu reclamava por ser ferido, Ash. Você não gosta de lutar, mas é um aventureiro. Sabe o que aventureiros fazem, não é? Nem eu, nem Ladon conseguimos tomar todos os golpes por você. Veja, Fargrimm e Jihad apanham, mas entendem que é assim que funciona.
Eram falas de raiva, mas no fim ele já ria de nervoso. Lucien se manifestou.Aldred
Mas isso não importa. Tu falou nas minhas costas. Conspirou contra mim. Isso não é coisa que amigos fazem! Você foi covarde, agindo nas sombras, esperando ganhar apoio para que eu não tivesse escolha. Olha o que tu arrumou. Vá lá e lidere a gente. Ou o Ladon. Ou o Jihad. Ah, põe o Lucien na liderança!
Ash apontou na direção de Aldred.Lucien
Eu não!
Ash tira os cabelos do rosto.Ash
Você se acha muita coisa Aldred! Eu busquei conselhos dos demais sobre o assunto, aliás, eu queria que o Fargrimm fosse o líder. Você não é nada, você não chegaria nem na metade sem nós, você nem estaria aqui sem minhas curas. Wik e Dhylmor, seu preciosos amigos que você conheceu há dois dias, teriam fugido com a carta enquanto você babava no andar de cima se não fosse EU.
Ele olha pra Ladon.Ash
Vamos seguir sem líder então, cada um por si e você pode continuar fazendo o que faz e vamos ver onde chega sem minha música e minhas magias! O dragão não precisa de ajuda e depois que terminarmos essa missão, acabou Vingadores de Arton pra mim.
Aldred ouvia aquilo rangendo os dentes. Queria esmurrá-lo com toda sua força. Respirou fundo e o deixou que se afastasse.Ash
Vamos sair daqui - depois se vira pra Lucien - Devolve o alaúde.
Resmungou antes de voltar para Atrevido.Aldred
Esse grupo acabou quando você foi um covarde.
Re: Uma Jornada para o Leste
Capítulo II: Jornada
Os dias se passaram e os Vingadores de Arton viajavam, esperando que Lucien os guiasse eficientemente. Porém, ao passarem em um bosque, onde ventos frios os açoitavam, se perderam. Durante a viagem, Ash se aconselhou com os demais aventureiros sobre a qualidade da liderança de Aldred. Porém, após uma áspera discussão entre o bardo e o lutador, a unidade do grupo ficou por um fio. Lucien ouvia atentamente, mas não conseguia falar uma palavra.
Sem mais o que fazer, o grupo se pôs em movimento, guiados por Ladon, deixando que as palavras fossem absorvidas, e todos refletissem sobre aquilo.
E foram três dias de viagem, com Jihad conjurando feitiços para clarear a mente de Ladon para chegarem finalmente à saída do bosque. Os aventureiros viam uma estrada que seguia até uma escadaria de pedra até uma construção no topo de uma colina. O brasão de Marah era visível em uma bandeira pendurada na amurada principal do monastério.
Os Vingadores de Arton viam extensos vinhedos cuidados por homens em hábitos marrons, um pomar repleto de árvores frutíferas, e várias construções externas e galpões. No centro de tudo destacava-se uma alta estrutura de pedra - uma fortificação militar que parecia destoar diante do cenário tão pastoral e sereno. A medida que os aventureiros chegavam mais perto, um par de monges se aproximou, sorrindo amigavelmente.
Os dois monges guiaram o grupo até o monastério. Uma vez lá, os cavalos foram levados ao estábulo, e os aventureiros foram conduzidos para os quartos de convidados pela dupla espirituosa. Enquanto andavam, todos sentiam uma serenidade e calma nunca antes sentidas. Uma paz interior que elevava o espírito a uma calmaria inexplicável. As armas dos aventureiros se tornaram mais pesadas e incomodavam muito, dando alívio somente a quem deixassem-nas nos baús do quarto de hóspedes. Aldred e Ash sentiram-se tolos pela briga de três dias atrás. Lucien abraçou os dois puxando-os para perto.
Enquanto andavam pelos corredores de pedra colocada, os aventureiros viam, através de janelas sem proteção a paisagem e o ambiente do lugar. A pastoral e pacífica natureza do monastério e seu entorno harmonizavam com os sorrisos felizes nas faces dos monges e monjas que trabalham nos vinhedos e pomares e cuidam dos animais como porcos e galinhas.
Os aventureiros ficaram livres durante a manhã, sendo chamados para o almoço por um sino tocando no alto de uma torre. A comida era fabulosa, com toda sorte de vegetais e frutas (não havia carne de nenhum tipo, embora houvesse ovo e queijo). Os monges ofereceram também seu vinho incrivelmente saboroso.
A tarde morosa e pacífica passou com harmonia e calmaria, até que o sino tocou novamente, no anoitecer, clamando todos para a janta.
Os dias se passaram e os Vingadores de Arton viajavam, esperando que Lucien os guiasse eficientemente. Porém, ao passarem em um bosque, onde ventos frios os açoitavam, se perderam. Durante a viagem, Ash se aconselhou com os demais aventureiros sobre a qualidade da liderança de Aldred. Porém, após uma áspera discussão entre o bardo e o lutador, a unidade do grupo ficou por um fio. Lucien ouvia atentamente, mas não conseguia falar uma palavra.
Sem mais o que fazer, o grupo se pôs em movimento, guiados por Ladon, deixando que as palavras fossem absorvidas, e todos refletissem sobre aquilo.
E foram três dias de viagem, com Jihad conjurando feitiços para clarear a mente de Ladon para chegarem finalmente à saída do bosque. Os aventureiros viam uma estrada que seguia até uma escadaria de pedra até uma construção no topo de uma colina. O brasão de Marah era visível em uma bandeira pendurada na amurada principal do monastério.
Os Vingadores de Arton viam extensos vinhedos cuidados por homens em hábitos marrons, um pomar repleto de árvores frutíferas, e várias construções externas e galpões. No centro de tudo destacava-se uma alta estrutura de pedra - uma fortificação militar que parecia destoar diante do cenário tão pastoral e sereno. A medida que os aventureiros chegavam mais perto, um par de monges se aproximou, sorrindo amigavelmente.
Declarou o primeiro, um homem pequeno com um largo sorriso.
Bem vindos, viajantes, à Casa da Dama Branca em Bielefeld!
Ele continuou apontando para seu companheiro, um monge alto e carrancudo.
Eu sou o abade Nayal, e este...
E este é o meu principal auxiliar, o irmão Separ. Diga olá, Separ.
Disse Separ desinteressadamente.
Olá... nós estamos em Deheon.
Nayal tinha riso frouxo, mas Separ não parecia achar muita graça.
Perdoem a rudeza de meu companheiro. Ele fez um voto de seriedade. E a verdade é que não sabemos se estamos em Bielefeld, Deheon ou Yuden... espero muito que não seja Yuden! Hohoho.
***
Venham, sigam-nos para a casa sagrada e desfrutem da generosidade da Grande Marah.
Os dois monges guiaram o grupo até o monastério. Uma vez lá, os cavalos foram levados ao estábulo, e os aventureiros foram conduzidos para os quartos de convidados pela dupla espirituosa. Enquanto andavam, todos sentiam uma serenidade e calma nunca antes sentidas. Uma paz interior que elevava o espírito a uma calmaria inexplicável. As armas dos aventureiros se tornaram mais pesadas e incomodavam muito, dando alívio somente a quem deixassem-nas nos baús do quarto de hóspedes. Aldred e Ash sentiram-se tolos pela briga de três dias atrás. Lucien abraçou os dois puxando-os para perto.
Fargrimm não sentia nenhum tipo de preconceito por parte dos monges e monjas que ali viviam, sendo bastante acolhedores. Ladon era tratado de maneira bem diferente do que estava acostumado em outros lugares: com respeito e amor. Jihad atraía os olhares das noviças mais jovens com risinhos e olhadas cheias de promessa.
Aquela briga foi feia, mas não importa mais, meus amigos. Esse é o momento. Façam as pazes!
Enquanto andavam pelos corredores de pedra colocada, os aventureiros viam, através de janelas sem proteção a paisagem e o ambiente do lugar. A pastoral e pacífica natureza do monastério e seu entorno harmonizavam com os sorrisos felizes nas faces dos monges e monjas que trabalham nos vinhedos e pomares e cuidam dos animais como porcos e galinhas.
Os aventureiros ficaram livres durante a manhã, sendo chamados para o almoço por um sino tocando no alto de uma torre. A comida era fabulosa, com toda sorte de vegetais e frutas (não havia carne de nenhum tipo, embora houvesse ovo e queijo). Os monges ofereceram também seu vinho incrivelmente saboroso.
O comentário trouxe risadinhas a todos.
É o melhor vinho que já tomei em minha vida!
A tarde morosa e pacífica passou com harmonia e calmaria, até que o sino tocou novamente, no anoitecer, clamando todos para a janta.
Nota do Mestre:
Vocês estão em um lugar pacífico que impõe sobre vocês a busca pela conciliação para qualquer conflito e pela paz completa. Tenham isso em vista quando interagirem entre si.
Vocês passarão o dia todo no lugar, com pausa para o almoço e terminem seus posts quando o sino toca no anoitecer, horário da janta. Vocês podem fazer ao longo do dia:
1) Falar com os diversos monges e monjas espalhados pelos arredores do monastério, resolvido no telegram. Não, nenhum sabe lutar.
2) Visitar os lugares marcados no mapa onde cada local terá uma descrição que será passada a vocês no telegram para constar em seus posts.
3) Interações sem busca por informações com outros monges e monjas, bem encontros amorosos. Vocês podem criar.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
- Aldred C. Maedoc III <> PV: 42 PA: 1 PE: 6 CA: 20 <> Flechas: 20 <> Amaldiçoado: - <> Condição:
- Ash <> PV: 21 PA: 1 PM: 12 CA: 14 <> Flechas: 36 <> Músicas de Bardo: 9 <> Condição:
- Fargrimm Deepforge <> PV: 36 PA: 2 PM: 14/0 CA: 17 <> Virotes: 18 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Comunhão com as Sombras: 1 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: a preparar <> Condição:
- Ladon Brimstone <> PV: 53 PA: 2 CA: 17 <> Flechas: 20 <> Fúria: 1/0 <> Condição:
- Scarlata Jihad <> PV: 34 PA: 1 PM: 17 CA: 16 <> RD: 3/corte e perfurante <> Flechas: 20 <> Voo 1 <> Desejo: 1 <> Condição:
Próxima atualização: 08/04
- John Lessard
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Re: Uma Jornada para o Leste
O restante da viagem havia sido horrível. Ash tinha quase certeza que Lucien botara tudo a perder, revelando algo de uma maneira que não era, porém também desconfiava de todos e claro, tinha raiva de Aldred. O lutador cada vez mais afogado em seu ego, perdido em suas convicções de um mero valentão. Por que ele queria tanto ser líder quando na prática não era?
De qualquer forma, Ash estava calado e agradeceu quando finalmente Ladon finalmente encontrou o caminho para fora do bosque e encontraram o mosteiro de Marah. Foram recebidos por dois sujeitos bastante peculiares e o bardo se limitou a um sorriso a contragosto. Porém, ao entrarem imediatamente sentiu-se mais leve, a raiva se dissipando... Mas ao mesmo tempo, estranho. Quase que anestesiado por alguma erva. Lucien o abraçou e falou sobre fazer as pazes.
No almoço comeu e bebeu bem e comentou com um monge ao seu lado.
De qualquer forma, Ash estava calado e agradeceu quando finalmente Ladon finalmente encontrou o caminho para fora do bosque e encontraram o mosteiro de Marah. Foram recebidos por dois sujeitos bastante peculiares e o bardo se limitou a um sorriso a contragosto. Porém, ao entrarem imediatamente sentiu-se mais leve, a raiva se dissipando... Mas ao mesmo tempo, estranho. Quase que anestesiado por alguma erva. Lucien o abraçou e falou sobre fazer as pazes.
Disse com um sorriso que veio natural, embora achasse estranho. Sentiu-se a vontade no local, embora algo o incomodasse. Achou por bem, banhar-se na casa de banhos. O local incluía câmara individuais de banho e uma local para sauna. Haviam dois monges por lá e Ash os cumprimentou com um sorriso e uma aceno de cabeça. Sentou-se e começou a relaxar e pensar sobre muitas coisas, em Naomi, Flora e no grupo. Sentia uma sensação estranha ali agora, alguma coisa dizia para deixar as lutas para trás e ficar ali, relaxado, em paz e tranquilo.
- Só gostaria de ficar em paz, não quero brigar mais.
No almoço comeu e bebeu bem e comentou com um monge ao seu lado.
Refletiu o restante do dia, quando o sino do jantar tocou de novo, mal podia esperar para comer aquela excelente comida novamente
- Estou pensando nuns poemas com uns símbolos agora, a morte está me parecendo atraente nesses dias tristes.
Re: Uma Jornada para o Leste
Fargrimm assistiu a toda a discussão entre Aldred e Ash com apreensão, se por algum motivo aquilo virasse uma briga física, ele se coloria entre os dois sem pensar duas vezes, mas mesmo assim o estrago estava feito, ele temia que o grupo talvez não estivesse junto ate o final daquela jornada, ao ver que cada um foi para o lado ao final da discussão ele soltou um suspiro triste:
Fargrimm nunca havia sentido uma sensação como aquela, era uma paz absurda, ele nunca havia sentido uma sensação como aquela, todos ali eram muito acolhedores, e ele não sentia o preconceito ou olhares tortos de sempre quando chegava em um lugar novo. Durante a manha aproveitou para tomar um banho decente e lavar as suas roupas, e apos isso se juntou ao demais durante o almoço, passou boa parte da tarde andando pela área do templo, era dificil imaginar que um lugar de tanta paz ficava tão proximo de Yuden, no começo da noite foi para o salão onde eram celebrados os sermões, ouviu as palavras de Nayal, e enquanto ouvia tentava pensar numa maneira de resolver os problemas dentro do grupo, ao final do sermão, foi conversar com o monge:
Ele seguiu o resto da viagem quieto, pensava em conversar com os dois quando chegasse ao templo de Marah, talvez alguns dias de descanso no templo colocassem as coisas nos eixos. E apos três dias de viagem, dessa vez com Ladon guidando, com a ajuda de Jihad, eles chegaram ao templo, e logo conheceram dois monges, uma dupla ate mesmo engraçada, ao ouvir o convite do monge, Fargrimm vai responder:
Tenebra, por favor, me ajude a colocar juízo na cabeça deles.
***
Muito obrigado por nos aceirarem em seu templo. Me chamo Fargrimm Deepforge, servo de Tenebra.
Fargrimm nunca havia sentido uma sensação como aquela, era uma paz absurda, ele nunca havia sentido uma sensação como aquela, todos ali eram muito acolhedores, e ele não sentia o preconceito ou olhares tortos de sempre quando chegava em um lugar novo. Durante a manha aproveitou para tomar um banho decente e lavar as suas roupas, e apos isso se juntou ao demais durante o almoço, passou boa parte da tarde andando pela área do templo, era dificil imaginar que um lugar de tanta paz ficava tão proximo de Yuden, no começo da noite foi para o salão onde eram celebrados os sermões, ouviu as palavras de Nayal, e enquanto ouvia tentava pensar numa maneira de resolver os problemas dentro do grupo, ao final do sermão, foi conversar com o monge:
O abade Nayal sorri com sua aproximação apos o sermão:
Com licença Nayal, posso trocar uma palavra com você?
Olá mestre anão. Fico feliz que tenha ouvido meu sermão
Ele sorri e o convida a sentar num dos bancos, quando outros monges começam a sair da sala.
De nada Nayal, estava precisando ouvir algo assim, os últimos dias tem sidos difíceis, gostaria de saber se poderia me ajudar num impasse.
Fargrimm vai se permitir um sorriso e vai explicar a situação:
Pode contar comigo para lhe auxiliar no impasse.
Nosso grupo esta muito desgastado, Aldred e Ash tem se desentendido demais, entendo o ponto do meio elfo, mas ainda tenho fé que Aldred possa amadurecer e se tornar um bom líder, como que poderia resolver uma situação dessas, sem destruir o grupo no processo?
Fargrimm vai pensar nas palavras do monge e vai responder:
Meu caro, se eles são amigos, irão superar esse desgaste. Numa disputa conflituosa, ambos os lados sempre tem seus erros e exageros. Quando cada um deles perceber qual parte de si mesmo está equivocada, pedirá desculpas ao outro. Aqui, neste local de serenidade e amor, eles terão chances de rever seus erros e buscar o outro para conversar. Você é um homem sábio, pois não dão batinas para nós se não formos. Hahaha. Você pode mediar essa conversa. Tenho certeza que Marah não se importará de você seguir uma outra deusa.
Apos a conversa, Fargrimm foi para o jantar, olhava para o grupo e pensava numa maneira de conduzir aquela conversa, e apos o jantar se retirou para o quarto.
Muito obrigado Nayal, vou tentar reuni-los amanhã para essa conversa, que Marah e Tenebra me ajudem, pois não sera fácil, tenha uma boa noite.
Re: Uma Jornada para o Leste
A raiva embrulhava o estômago. Foram três dias de frio, noites mal dormidas em que Aldred comeu quase metade de sua ração. Tudo estava ruim. A jaqueta não aquecia o suficiente, sua katana incomodava presa à cintura, seus cabelos e sua barba estavam oleosos e sujos demais, as tiras de carne salgada, a ameixa seca e o pão duro estavam especialmente horríveis. Em um dos dias, após comer sua ração no almoço, Aldred chutou longe o pacote vazio.
Por fim, chegaram ao monastério de Marah. Dois monges os abordaram amigavelmente, o que era esperado, mas Aldred não estava com paciência. Não era mais o líder do bando e por isso não disse nada. Fargrimm rompeu o silêncio apresentando somente a si mesmo. "Ótimo, somos um bando acéfalo."
Aldred sempre pensou que monastérios eram coisas de tamuranianos e que monges todos eram carecas e artistas marciais. Não foi o que encontrou nesse lugar. Havia monges carecas, mas também aqueles com cabelos. Algumas monjas muito bonitas despontavam pelos lugares dando risadinhas para Jihad. Aldred sorriu pela primeira vez em muito tempo e deu um tapinha nas costas do qareen.
Rir soou natural e muito agradável. Sem perceber, Aldred estava com os músculos do rosto frouxos, sorria com facilidade e começou a acenar abobadamente para todos os monges e monjas do lugar. Até que Lucien veio abraçando-o, juntando-o a Ash.
Aldred sentiu um embrulho no estômago, mas na hora pensou ser apenas vontade de cagar. Sorriu abraçando o elfo e o meio-elfo de volta. Ash queria estar em paz, sem brigas.
Não queria pensa naquilo agora. Depois de deixarem suas coisas no quarto de hóspedes, cada um foi fazer alguma coisa. Aldred viu Ash indo à casa de banhos, então iria evitar aquilo. Por mais que quisesse ficar em paz com o meio-elfo, sabia que precisava dar espaço. Por algum motivo. Viu que Fargrimm foi falar com o abade, então, ele decidiu explorar o lugar. Não sem antes dar uma piscada para Jihad.
Seguiu para uma construção pequena, mas que dentro parecia muito maior. Ela continha um grande tonel onde o suco de uva era fermentado. Havia um espaço onde alguns monges esmagavam as uvas com os pés descalços. Havia outras coisas como barris e colheita para a produção de outras bebidas alcoólicas, mas Aldred se encantou por uma jovem monja de cabelos sedosos, castanhos. Tinha olhos expressivos e pisava nas uvas com certa graça.
Não demorou muito para que ambos se sujassem de uva em algum palheiro atrás de uma das diversas construções. Um monge passou por perto e acenou para os dois no meio do ato. Aquilo foi muito estranho para o jovem valkariano, mas decidiu relevar. Marah era o amor encarnado.
***
No almoço, Aldred estava muito mais feliz e disposto. Comeu como um leão faminto e avisou aos demais que dormiria um pouco. Porém, ele foi atrás de Ceryse.
***
O sino bateu forte no alto da torre da construção de pedra. Aldred se arrastou para a hora da janta. Iria falar com Ash.
Por fim, chegaram ao monastério de Marah. Dois monges os abordaram amigavelmente, o que era esperado, mas Aldred não estava com paciência. Não era mais o líder do bando e por isso não disse nada. Fargrimm rompeu o silêncio apresentando somente a si mesmo. "Ótimo, somos um bando acéfalo."
Sem sobrenome, sem pomposidades. Sem anunciar que eram os Vingadores de Arton, nem nada. Queria desviar atenção e não conversar com ninguém. O grupo foi conduzido para dentro das muralhas do monastério, onde a construção principal parecia militar. Algo diferente do que se esperava de um lugar em adoração para Marah, mas talvez fosse um resquício yudeniano no lugar.Aldred
Aldred.
Aldred sempre pensou que monastérios eram coisas de tamuranianos e que monges todos eram carecas e artistas marciais. Não foi o que encontrou nesse lugar. Havia monges carecas, mas também aqueles com cabelos. Algumas monjas muito bonitas despontavam pelos lugares dando risadinhas para Jihad. Aldred sorriu pela primeira vez em muito tempo e deu um tapinha nas costas do qareen.
E se permitiu rir.Aldred
Não sei o arranjo que tu tem com Mitra, mas saiba que na dúvida, tô do lado dela, tá?
Rir soou natural e muito agradável. Sem perceber, Aldred estava com os músculos do rosto frouxos, sorria com facilidade e começou a acenar abobadamente para todos os monges e monjas do lugar. Até que Lucien veio abraçando-o, juntando-o a Ash.
Aldred sentiu um embrulho no estômago, mas na hora pensou ser apenas vontade de cagar. Sorriu abraçando o elfo e o meio-elfo de volta. Ash queria estar em paz, sem brigas.
Não lembrava mesmo do motivo da briga mais. Mas isso não soou natural. Era estranho, inconveniente, provocava um alerta. Mas no exterior, Aldred era só sorrisos.Aldred
Eu também, Ash. Não consigo lembrar...
Não queria pensa naquilo agora. Depois de deixarem suas coisas no quarto de hóspedes, cada um foi fazer alguma coisa. Aldred viu Ash indo à casa de banhos, então iria evitar aquilo. Por mais que quisesse ficar em paz com o meio-elfo, sabia que precisava dar espaço. Por algum motivo. Viu que Fargrimm foi falar com o abade, então, ele decidiu explorar o lugar. Não sem antes dar uma piscada para Jihad.
Seguiu para uma construção pequena, mas que dentro parecia muito maior. Ela continha um grande tonel onde o suco de uva era fermentado. Havia um espaço onde alguns monges esmagavam as uvas com os pés descalços. Havia outras coisas como barris e colheita para a produção de outras bebidas alcoólicas, mas Aldred se encantou por uma jovem monja de cabelos sedosos, castanhos. Tinha olhos expressivos e pisava nas uvas com certa graça.
Ela respondeu com um belo sorriso tímido.Aldred
Bom dia, senhorita. Eu me chamo Aldred Castell Maedoc III, tudo certinho?
Aldred se aproximou olhando o trabalho dela. Estava intrigado, afinal, ela tinha um sobrenome, o que poderia significar nascimento privilegiado.Ceryse
Oh sim. Me chamo Ceryse Blackwood.
Ela estranhou a pergunta, mas respondeu polidamente.Aldred
Sou um aventureiro, acabei de chegar com meu bando... hã... não quero atrapalhar, mas já atrapalhando... hehehe... tu mora aqui há muito tempo?
Ceryse
Vim para cá há alguns anos. Venho de Tollon, senhor Maedoc.
Aldred
Por favor, me chame de Aldred apenas, senhorita Ceryse. Pô, Tollon é bem longe daqui, não é? O monastério recebe gente de todo o Reinado?
As Guerras Táuricas realmente produziram um bom número de refugiados. Aldred engoliu seco.Ceryse
Meus pais me enviaram para cá, para que ficasse protegida da guerra. Aqui tem gente de todos os lugares mesmo.
Aldred
Pelo menos aqui está mesmo em segurança, não é? Vocês produzem bebidas para vender e assim que se sustentam?
Aldred reconhecia aquele risinho, aquela anedota clássica, terreno fértil para um flerte.Ceryse
Sim, senhor Maed... digo, Aldred
Não demorou muito para que ambos se sujassem de uva em algum palheiro atrás de uma das diversas construções. Um monge passou por perto e acenou para os dois no meio do ato. Aquilo foi muito estranho para o jovem valkariano, mas decidiu relevar. Marah era o amor encarnado.
***
No almoço, Aldred estava muito mais feliz e disposto. Comeu como um leão faminto e avisou aos demais que dormiria um pouco. Porém, ele foi atrás de Ceryse.
Aldred
Senti sua falta. Acho que nunca mais vou sair daqui.
Aldred já estava colado a ela, numa parede qualquer, mas aquelas palavras fizeram-no parar o ímpeto. Realmente, aquela paz toda não era natural. Era algo de fora. Ele não se sentia mal, se sentia bem. Bem demais, com coisas que normalmente não estavam bem. Lembrou de Ash, mas quando lembrava de apontar para ele com a expressão fechada de raiva, não conseguia sentir a mesma coisa. A lembrança não batia com o sentimento.Ceryse
Muitos dizem isso, mas poucos conseguem lidar com a paz deste lugar.
Lembrou que Satoshi já dissera algo parecido a ele, muitos anos atrás. Satoshi era um homem sábio, embora problemático e ele o rejeitara para viver sua vidinha de estudioso diletante em Valkaria. Sentiu um enorme arrependimento, uma tristeza imensa, mas sentia também calma e paz com aquilo. Tudo bem estar se sentindo triste. Aldred chorou e Ceryse o consolou.Aldred
A gente... tem que estar em paz consigo mesmo... para estar em paz com o mundo.
***
O sino bateu forte no alto da torre da construção de pedra. Aldred se arrastou para a hora da janta. Iria falar com Ash.
Re: Uma Jornada para o Leste
Tudo parecia desmoronar diante de si. Egos inflamados e rusgas que corriam por dias.
E tudo havia começado em Malpetrim com aquela tal Guilda de Aventureiros. Ladon suspira quando toma as rédeas de guiar o grupo.
Dias depois o grupo chega ao seu destino, mas ninguém estava com humor para aquilo.
Havia paz, Ladon sentia isso na carne. Mas aquilo lhe irritava.
Ainda irritado, ele maneja os cavalos do grupo e se deixa vagar sem rumo ou vontade.
Comeu sem falar com ninguém e aguardou nos estábulos a hora de reencontrar os demais.
Não havia paz.
E tudo havia começado em Malpetrim com aquela tal Guilda de Aventureiros. Ladon suspira quando toma as rédeas de guiar o grupo.
Dias depois o grupo chega ao seu destino, mas ninguém estava com humor para aquilo.
Ladon fala sem usar o nome do grupo, não era a hora. E dentro do forte algo irritava o Lefou.Ladon
Ladon Brimstone, somos só um grupo de aventureiros.
Havia paz, Ladon sentia isso na carne. Mas aquilo lhe irritava.
A entidade falava acompanhando Ladon até o Estábulo, então ele gargalha.
Te entendo, cara, paz forçada e artificial é a natureza desses lugares, por isso te irrita.
A criatura some da mesma forma que apareceu, mas sua risada ecoa pela cabeça do Guerreiro.
Te irrita por ir contra sua verdadeira natureza, se é que me entende.
Ainda irritado, ele maneja os cavalos do grupo e se deixa vagar sem rumo ou vontade.
Ladon fala, cansado.Ladon
Eu preferia um um monastério de Lena.
O humano ri de forma humorada enquanto caminha junto do Lefou.
Devo concordar, amigo, apesar que servas de Lena não tem a mesma garra das de Marah
O humano se despede do Lefou que tempo tempo apenas de falar seu nome.
Eu imagino como você se sente, rapaz, também pareceu que ia ficar louco com tanta paz, mas depois de certo tempo um lutar como esse é perfeito para deixar se enferrujar.
Sou Khas, fui um Guerreiro de Lamnor, mas depois da queda dos reinos cansei de lutar e vim me aposentar por aqui.
Se precisar de conselhos de vida posso dar um ou dois.
O monge faz um aceno e a irritação do Lefou diminuía.Ladon
Ladon.
Comeu sem falar com ninguém e aguardou nos estábulos a hora de reencontrar os demais.
Não havia paz.
Ladon fala caminhando para se encontrar para o jantar. Sua mente estava quase vazia, só a irritação persistia.Ladon
É só para isso que sirvo?
Ladon fala indo para a janta por fim.Ladon
Eu não sou um monstro, sou?
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.