Kallyan ouviu a resposta de Therese com atenção.
Foi a vez de Kallyan ficar sério. Sua mente voltou anos atrás. “Se nem um rei pode escapar dos tormentos da vida, então qual a solução? Poder. Mais poder. Poder sem limites.”Kallyan de Callistia
– Morte... é parte da vida de um aventureiro. É horrível, mas pelo menos eles se foram fazendo o que queriam e os deuses os receberam em seus mundos.
– Claro, há coisas piores que a morte.
Ele dissera aquilo uma vez. O Poder sempre fizera parte de seus pensamentos, antes mesmo do retorno de Kallyadranoch, de quem se dizia ser o Deus daquele Arquétipo. Mercadores buscavam dinheiro, bardos buscavam fortuna, mas o feiticeiro sabia que o poder era o mais importante. Quem tem o poder faz o que quer... incluindo proteger os fracos e ajudar os necessitados. Era uma verdade fundamental da vida. Não, da própria Criação.
Anoiteceu e pararam para descansar. Therese recordou que deviam dar um descanso para o marginal e ele assentiu, concordando.
Aldred
Eu faço isso.
Levantou-se e acompanhou os dois. Ficou ao lado, um pouco mais afastado, com os braços dobrados sobre o peito, mas sem cruzá-los – assim poderia estar pronto para conjurar um feitiço caso o mago tentasse alguma coisa.Kallyan de Callistia
– Vou com você.
Aldred
Faça tuas humanidades aí.
Então o levaram de volta, para comer.Kallyan de Callistia
– E sem gracinhas. Eu vou saber se tentar algo.
Kallyan se limitou a fazer um sinal com os dedos, apontando para os próprios olhos e para Emmilian. “Estou de olho.”Aldred
Se percebermos qualquer sinal de mágica, saiba que ficarás o restante da viagem sem comer.
Não comeu, esperando que o bandido terminasse e fosse devidamente guardado antes de relaxar.