O Pecado de Um [T20]: ON

[DiceScarlata]

Flaurian


*A goblin havia impressionado Flaurian. Havia a julgado mal. Esperava que todo goblin, ao ver dinheiro, começasse a gritar e chafurdar, igual a muitos na favela; " É MEU, É MEU, ME DÁ, ME DÁ" , mas ela tinha principios, honra e habilidade. Flaurian reconheceu isso com certo peso no peito. Até cogitou pensar errado sobre Hadrianus... Até que ouviu o minotauro dizer que guardaria a parte dela consigo. Desconfiança imediata.*

- Não se preocupe, Imperador, eu guardarei a parte de Maya, assim como distribui corretamente todo o ouro encontrado até agora.

*Não entregou nada a Hadrianus, além da parte dele. Gostava muito de tomar a frente, ficar apalpando Cássia e ainda queria o dinheiro da pequena honrada?? De forma alguma. No fim, estava certo sobre ele*

- Esse kit... Vou pegá-lo. Essas pequenas lâminas, destinadas a dor, podem ter outras serventia, oui ?

*Viu as vestes e armaduras*

- Esta loriga, uma vez ajusta lhe parece util, não, Hadrianus?

*Disse distraidamente, prestando atenção mais na repartição e na logica dos itens*

- Magus, fique com a poção... Flecha, fique com a outra. Podem ser uteis... Quanto ao vidrinho, alguém deseja carregar este veneno? Ouvi que alguns nobres, para não se tornarem escravos, principalmente mulheres, preferem beber esse tipo de veneno antes dos captores chegarem. Triste de fato...

*Uma vez que tudo fora distribuído, ergueu-se*

- Vamos?

3600 / 7 = 514,28 dado a todos. A parte de Maya, como dito no Telegram quando Seph se recusou, fica com Flaurian.
Flaurian toma o kit de torturador para si.

Oferece as poções a Flecha e Magus

Deixa o vidrinho de veneno a quem quiser

Oferece a armadura loriga a Hadrianus

Observa a de couro. Se ninguém mais quiser, a pegará.

[Tiagoriebir]

Flecha aceitou a poção e o dinheiro que lhe foram entregues. Ouviu as teorias de Nólege e as considerações dos demais. Permaneceu a maior parte em silêncio. Acreditava que Nólege havia desvendado ao menos parte do mistério daquela cidade, mas não tinha nada a acrescentar por enquanto. No fundo, era mais afeita à ação, e a exploração, apesar de rentável, já se mostrava monótona.

[Aldenor]

Flaurian não quis entregar a parte de Maya a ele. Hadrianus o encarou por uns instantes, expressão indecifrável. Deixou pra lá sem falar nada.

Depois, o qareen ofereceu a loriga cheia de teia de aranha e carcomida. Era um insulto? Hadrianus mediu a armadura e o espadachim por um instante.

Hadrianus

É uma armadura de centurião, de soldado. Eu sou um gladiador, preciso de liberdade de movimentos.

Disse por fim, dando de ombros. Não se interessava por aquele pedaço de metal e não iria querer vestir algo bagunçado na frente de Cássia.

[Mælstrøm]

Os objetos encontrados demoraram a chamar sua atenção, absorto como estava em seus pensamentos e linhas de raciocínio abertos em ramificações. Porém, decidiu verificar a armadura de couro e a gadanha.

Não demorou muito para compreender suas características, mas analisou as informações antes de chamar atenção de todos.

Informação. Esses itens combinam com os objetos de tortura. O couro negro bem como a gadanha são comumente utilizados por uma pequena e perigosa cabala de assassinos tapistanos, a Legião Negra, assassinos sob contrato devotados à Leen. Se diferem dos Sacerdotes Negros porque matam por dinheiro. Leen, para os que não estão familiarizados, é uma face de Ragnar, o deus da morte dos goblinoides.

Portanto, concluo que o crime cometido nesta pequena sociedade de minotauros foi cometido por este sacerdote negro, causando na intervenção das defesas da cidade gnômica.

Diante dos olhares de todos, o golem continuou.

A armadura e a gadanha são mágicas, fornecendo poderes sombrios a usuários de coração maligno. Portanto, sugiro que não sejam utilizados de modo algum, mas recolhidos e levados para estudos mais profundos em um templo de Tanna-Toh.

[Padre Judas]

Feita a divisão dos espólios e as considerações sobre o enigma daquela cidade, não havia outra opção além de subir a rampa ao próximo andar. Embora descobrissem outra porta dourada em frente ao quarto do suposto cultista de Leen, esta levava à uma varanda que ficava um nível acima da rua e dava uma boa visão tanto da praça quanto das áreas que serviam para cultivo – embora na escuridão do ambiente, fosse bem difícil realmente ver alguma coisa.

Assim, os aventureiros sobem para o segundo andar. Durante a subida voltam a ouvir aquela voz.

Voz Sussurrante
“Pensei comigo mesmo: devo morrer aqui sozinho... ou devo abrir aquela porta?”

A rampa seguia para a frente, virava à esquerda e após mais alguns metros curvava novamente, permitindo acesso ao andar logo acima em uma volta de cento e oitenta graus. Como os corredores e quartos, era larga e tinha um pé direito muito alto. No fim dela depararam-se com outra estátua: uma mulher no seus 30 anos, vestindo roupas práticas e portando algumas ferramentas. Estava caída no chão e olhava com horror para cima, como se algo pairasse sobre ela, um livro caído ao seu lado, aberto em uma página destruída pelo tempo (uma análise rápida indica um livro sobre a arquitetura gnômica, mas nada que permita um estudo mais detalhado). A voz soa, fatídica.

Voz Sussurrante
“Parece uma escolha simples. E ainda sim... e no fim... morte é a melhor opção.”

Havia duas direções. À esquerda, em uma distância curta, havia mais um quarto e outra estátua dourada. À direita o corredor seguia nas trevas, embora aqueles que podiam enxergar notavam que era praticamente idêntico ao do andar inferior, com as portas dos quartos, mas havia portas adicionais que, pelo desenho geral da fortaleza, levavam para fora do edifício – provavelmente para o largo balcão que era visível da rua em frente.

Off:

Data de atualização: 06/05, quarta-feira.

PERSONAGENS
Flaurian. PV(20) 20, PM(17) 11.
Flecha. PV(30) 30, PM(12) 11.
Hadriannus. PV(36) 36, PM(09) 09.
Magus. PV(24) 24, PM(25) 18.
Maya. PV(24) 24, PM(12) 09.
Nólege. PV(30) 30, PM(18) 11.

[Aldenor]

Hadrianus seguia a fila na retaguarda, onde esperava estar do lado de Cássia e Magus. Por ele, Maya ficaria ali com ele também, mas a goblin era danada, tinha passos largos e precisava ser a primeira a verificar portas e outras coisas.

Subiam uma rampa quando ouviram a voz sussurrante. Hadrianus olhou para os companheiros rapidamente, começando a suar. Por suas expressões, eles também ouviam. Era um alívio.

Hadrianus

Que porta? Aquela lá do lago?

Estava irritado, pelos ouriçados. Seguia com a mão apertada em sua montante.

Encontraram uma mulher caída, horrorizada, transformada em ouro. Havia um livro, mas Hadrianus não se importava.

Hadrianus

Começo a ficar com pena dessa gente. Será que não tem uma forma de reverter a maldição do ouro?

Então, outra vez o vento sussurrante trouxe voz agourenta.

Hadrianus

PORRA DE PORTA.

Gritou e quase socou a parede. Hadrianus, então, respirou fundo para se controlar.

Hadrianus

Vamos pilhar logo todo esse andar e vamembora daqui.

[Mælstrøm]

Hadrianus

Que porta? Aquela lá do lago?

- É provável que sim, Hadrianus.

Às vezes a obrigação de ter que responder uma pergunta incomodava Doutor Nólege. Seria um defeito a ausência de paciência para intelectos inferiores? Seria um vírus da humanidade invadindo sua personalidade, o da arrogância?

Hadrianus

Começo a ficar com pena dessa gente. Será que não tem uma forma de reverter a maldição do ouro?

Doutor Nólege, então, sentiu-se culpado por ter pensado mal de Hadrianus. Ele demonstrava preocupação com o próximo e isso era uma qualidade desejada, conforme as diretrizes de criação do golem.

- Talvez sim. Primeiro, precisamos entender o mecanismo, o que ativa e como funciona. A pista começaria lá embaixo, quando vimos aquela luz de energia que subia pela torre oca. Foi ali que todos foram um pouco afetados pela manifestação dourada.

Doutor Nólege não fazia questão da pilhagem, mas aceitava o ouro de bom grado, pensando nos investimentos na Igreja e em suas pesquisas pessoais. Alcançar certas fontes podia ser caro.

[Lord Seph]

E mais uma discussão entre o pretenso líder e Hadrianus se inicia e Maya quase sente vontade de gritar com ambos, mas respira forte guardando suas coisas e fechando o esconderijo dos itens profanos.

Eu confio em Hadrianus, Flaurian, tal como confio em você.

Seja nosso líder e seja justo.

Maya fala de forma séria e clara. Esperava que tanto Hadrianus e Flaurian entendessem aquilo.

Seguiu mantendo os olhos atentos e o ouvidos mais ainda pelo caminho escolhido pelo grupo até ouvir novamente o eco do passado.

Será que essa voz não provém de algum meio Mágico?

Maya indaga a cada passo, ouvindo Nólege e Hadrianus em suas indagações.

Então nosso destino será descer? Ou querem explorar mais o local?

Maya fala em resposta aos dois.

[Tiagoriebir]

Flecha

— Sugiro continuarmos explorando este local até termos visto tudo. É possível que encontremos mais pistas.

Respondeu Flecha ante o questionamento de Maya. Por ela, poderia ter chamado um ou dois dos colegas para explorar os arredores, enquanto a goblin trabalhava no fundo falso do armário onde encontraram os itens profanos, mas a regra não dita de manter o grupo unido, que imperava entre os aventureiros, se fez presente.

De toda forma, a pilhagem naquele aposento havia enfim acabado e eles retomavam a exploração. A humana fazia questão de assumir a retaguarda do grupo, atrás até mesmo de Hadrianus, buscando detectar qualquer coisa que possam ter deixado para trás ou qualquer coisa que os estivessem seguindo. Arco a postos, se fossem surpreendidos por algo à frente do grupo, também teria como reagir. Apesar de um sentimento de leve tensão, as coisas pareciam ir bem, afinal de contas.

[John Lessard]

Marvelous estava cansado e a sola de seus pés doíam, estava cabisbaixo e cansado. Olhava sem interesse para o alto quando a voz surgia, mas abaixava a cabeça novamente. Aceitava partes do espólio, mas sabia que ali aquilo não era muito útil. Toda a situação ficava cada vez mais sinistra e ninguém ali parecia ter controle da situação, muito bem tinham alguma pista concreta sobre o que havia acontecido ali.

- A gente poderia parar para descansar?