CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

[DiceScarlata]

Dietrich


*Dietrich piscou duas vezes, ainda com o ar deprimido e MUITO cansado*

- Medo? Mas eu...

*Então a mão gélida agarrou sua garganta/ "Ah! Esse medo. Entendi". Ele pensou. Ouviu a tudo o que Tenebra dizia. Sentia-se pequeno. Obliterado por seu poder. Com medo por sua vida, claro. Mas, o seu lado lógico e racional novamente pensou: "Não muito diferente do que foi com a Hidra... Minha tese está provada". Ela despediu-se, o deixando cair. Sua mente trabalhou rapido, o convencendo que era uma ilusão... Tudo ocorrendo ali em sua mente. Mas podia não ser, então apenas protegeu o mais importante: Sua cabeça."

"Acordou cercado de perguntas de Mirphak e meio zonzo com as coisas ao se redor. De súbito a lembrança de tudo que aconteceu voltou a si. Havia conversado com uma "deusa" e não fora tudo que esperava. "Conheço meus pais", claramente uma mentira. E ao avós? E a origem? No fim, nenhuma resposta a altura, apenas uma demonstração de poder exorbitante, como qualquer outra criatura faria*

- Talvez se fosse Tannah Toh, tivesse sido mais interessante...

*Sentia o pescoço ainda gélido e o corpo fragilizado, mas se ergueu, olhando para Mirphak*

- Apenas falei com Tenebra. Nada demais. Literalmente... Mas sou grato a ela. Me deu o presente da informação.. Acho que devia devolver o favor com alguma oferenda. Jovem paladino, sabe o que eu poderia oferecer a esta... er... Estátua?

*Sentia-se agradando uma criança. Mas o pensamento: "Experimento de Valkaria" ... Isso sim era interessante*

- E conte-me paladino... Sabe me contar quais as crenças mitológicas ao redor de Valkaria?

[kaito sensei]

Kai Sandragon

Ao tocar a estátua, você apenas sente um conforto agradável, a sensação do poder divino preenchendo-o e restaurando suas forças. Ao terminar está completamente revigorado.

Kai

Ué... Só isso...

Kai

Poxa... Descubro que meu pai era um assassino... O maluco fala que matei minha mãe e não tive um encontro com a deusa... #Chatiado...

Apesar de aparentar ter ficado deprimido, o mago se reanima, mostrando sua positividade costumeira (sem notar que estava falando sozinho).

Kai

Bom, pelo menos eu estou me sentindo revigorado, tá valendo!

[Kaidre]

Aparentemente o médico estava bem. Não havia a necessidade de mais preocupações, aparentemente. Nyha começa a perguntar sobre uma oferenda a Tenebra e tudo que cerca Valkaria.

- Bom, de forma geral os deuses costumam aceitar orações de bom grado, mas creio que quem poderia lhe falar com mais propriedade é a senhorita Elizabeth.

- Já a respeito de Valkaria posso lhe falar bastante coisa. -Ele estufa o peito com certo orgulho. - Ela é a mãe de toda a humanidade e representante tudo que somos. - Então começa a abrir os braços para ressaltar a grandeza da divindade. - Nosso espírito desbravador, nossa vontade de superar as adversidades, nossos desejos de ir cada vez mais alto. - Por fim, projeta um braço para frente, como se tentasse agarrar algo. - Tudo isso é presente de Valkaria. Humanos são ambiciosos por natureza. Somos ambiciosos por Valkaria. As palavras que ela nos deixou, "se todos se conformassem com o que são e com o que tem, ainda moraríamos em cavernas", ainda inspiram todos os seus seguidores. Nós existimos para superar todas as expectativas. - O conto épico só então é interrompido. - Infelizmente ela esteve esquecida por muito tempo, pois esteve cativa, mas a poucos anos ela foi libertada e agora espalha suas dádivas para todos que tem o espírito da aventura corrento em suas veias. - Conclui sorrindo ao médico. - Essa é Valkaria e nós somos seus filhos.

[DiceScarlata]

Dietrich


- Filhos huh...

*Pensou sobre Valkaria e as palavras de Tenebra*

- Obrigado garoto. Pude aprender um pouco mais graças a você.

*Virou para trás*

- Tenebra me disse que minha inimiga está próxima. E que somos experimentos de Valkaria... O que pensaria sobre isso?

[Kaidre]

Diante a nova pergunta de Nyha, o paladino não conseguiu se conter e começou a rir.

- Hahahahaha. Desculpe. Não foi por mal.

Ele ainda segurava a barriga antes de continuar.

- Quanto a essa "inimiga", não sei o que pode significar, mas quanto a Val... - O guerreiro tornou a sorrir, singelo. - Quando Glórienn criou os elfos, os fez mestres na esgrima, arquearia e magia, além de lhes dar longevidade. Quanto Tauron criou os minotauros lhes deu a força, o vigor, a honra e a coragem de que tanto se orgulha. - Depois começa a olhar para o alto, como se buscasse enxergar o céu, ou encarasse os deuses. - Cada deus presenteou sua raça eleita com aquelas que acreditavam ser as melhores qualidades possíveis. Cada deus moldou o seu próprio conceito de perfeição e a eles deram vida. - Então volta-se novamente para o médico. - Então doutor, eu lhe devolvo a pergunta. Qual você acha que foi o presente de Valkaria para os humanos? - Mirphak faz um breve momento de silêncio antes de seguir. - Foi a imperfeição. Valkaria não nos impôs seus próprios valores ou crenças, mas nos fez para que encontrássemos nossas próprias respostas, para que buscássemos nossos próprios caminhos. Mesmo ela não sabe no quê nos tornaremos, mas espera ansiosa pelo dia em que chegaremos lá. Um dia que provavelmente nunca chegará, pois humanos não foram feitos para ficarem satisfeitos. Por essa razão somos todos experimentos de Valkaria. - Finalmente ele se levanta e estende a mão para ajudar o médico a se levantar.

[John Lessard]

Arthos finalmente endireitou o corpo, ouvindo às palavras de Manus.

- Argh, maldição Manus... Cuidado como eu falo? O que irá fazer, me matar e voltar para o buraco de onde você veio? Não se preocupe, teremos tempo para nos aprimorarmos enquanto descobrimos onde ela foi parar e um jeito de chegar até lá. Você queria diversão, acho que terá muita.

Arthos olhou para o paladino que falava com ele.

- Esqueça, vamos, pensei que íamos beber.

Seguiu em frente, com milhões pensamentos e planos em sua mente.

[Padre Judas]

Vale da Primeira Noite, 06/01/1411, Lanag

Vila do Lago Menor

Elizabeth conduz os viajantes até a estalagem local. O lugar está bastante agitado e movimentado, com pessoas das mais diversas raças – nagahs, goblinoides, elfos de pele escura e cabelos prateados assim como elfos normais (embora de cabelos e olhos totalmente negros), além de muitos humanos, entre outras. É possível notar que alguns ali não parecem estar exatamente vivos.



Um velho está sentado em um canto, tocando um estranho instrumento de cordas. Ao seu lado figuras fantasmagóricas tocam outros instrumentos diversos. Suas faces não podem ser discernidas.





Elizabeth olha ao redor por alguns instantes, então aponta para uma mesa vazia em uma posição mais ou menos central no salão, mas um pouco afastada do palco.

Elizabeth

- Sentem-se ali, vou conversar com a estalajadeira pra acomodar vocês.

Tão logo se acomodam uma elfa aproxima-se. Sua pele é clara e seus cabelos brancos – chama a atenção pela profundidade de seus olhos azuis e pelas tatuagens que, pelo visto, cobrem boa parte de seu corpo.

Savana

- Sejam bem-vindos à Lua Perpétua, a estalagem de nossa bela vila. Sou Savana. Aqui está o cardápio, quando quiserem pedir basta me chamarem.

Ela se afasta, rebolando entre as mesas e desviando das pessoas. O lugar está um bocado agitado. De onde estão podem observar algumas pessoas.

1. Em um dos cantos quatro pessoas de distintas raças jogam com um baralho e alguns dados. Não é difícil reconhecer como sendo um jogo de wyrt.

2. Três homens e duas mulheres entram na taverna, vestindo-se de modo incomum: roupas negras largas com estranhos chapéus. Tendo estado em Valkaria por algum tempo, vocês conseguem reconhecer as roupas de nativos do Deserto da Perdição. Todos eles ostentam o pentagrama nas roupas e armas e falam em um idioma próprio, estranho a seus ouvidos.

3. Em uma mesa ao lado alguns aventureiros discorrem sobre uma viagem que farão ao reino de Kalevala após aquele trabalho terminar. Um dos sujeitos, um clérigo de Valkaria, lamenta a morte do colega mago durante a viagem até aquele Vale, acompanhando um clérigo de Tenebra.

4. Um grupo de anões conversa baixo, sem alarde. Vocês se surpreendem quando percebem que um deles possui a pele completamente negra! Ele nada diz, permanece apenas encostado na cadeira acompanhando a conversa dos demais. Outro, mais jovem, ao lado dele parece fixar seu olhar em Uhuth.

5. Dois elfos de pele escura e uma humana discutem sobre problemas recentes nas Uivantes – boatos sobre uma estranha névoa vermelha que parecia estar consumindo pessoas por lá. A humana comenta ter sido ajudada por um paladino que passava por lá. “Ele tinha uma espada enorme, devo dizer. Precisava prendê-la às costas. E vivia sorrindo, era até irritante. Mas até que era bonitão.”

6. Um enorme homem careca conversa com outro, mais baixo, comentando sobre a necessidade de recrutar mais um tripulante para “substituir Mormont, já que ele decidiu ficar em Vitália.” Arthos escuta Manus lhe dizer que Vitália era o mundo de Lena. “Eles devem ser viajantes do Vácuo”, diz o demônio.

Off:

O que vocês fazem?

• Arthos. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 5, PS 0.
• Nyha Mikhal. PV(20) 20, PM (20) 6. PE 0, PS 0.
• Kai Sandragon. PV(15) 15, PM(25) 25. PE 5, PS 0.
• Mirphak. PV(15) 15, PM(15) 3. PE 6, PS 0.
• Sanguis. PV (40) 9.
• Ugrosh. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 3, PS 0.

[kaito sensei]

Ainda um pouco chateado por não ter falado com a deusa, Kai segue Elisabeth até a estalagem. Achava que iria ser um lugar calmo e pacato, mas era bem mais parecida com as outras tavernas que já esteve, tirando a música. A música era diferente de tudo que ele já tinha ouvido. Logo estava sendo na mesa com seus companheiros sendo atendido por Savana.

Kai

Obrigado, por enquanto não vou querer nada.

Depois que ela sai rebolando, o mago não consegue segurar o comentário tosco:

Kai

Pensei que fosse em outro lugar que ficasse a "Grande Savana"...

O mago observava o movimento e curtia a música, quando ouviu na mesa do lado um pessoal falando sobre uma viagem a Kalevala. Seria coicidencia? Uma peça do destino? Ou os desígnios de algum tipo de ser ou força maior que rola os dados? Seja como for, decidiu entrar na conversa. Se virou na cadeira que estava de costas para o outro grupo.

Kai

Hey! Eu ouvi direito? Vocês estão indo para Kalevala?

Ele aguarda a resposta se apresentando em seguida.

Kai

Que ótimo! Meu nome é Kai Sandragon, sou um mago e preciso ir para Kalevala. O que me dizem de irmos juntos? Posso ser de grande valia para vocês com meus poderes arcanos. E nem precisarei de pagamento: só de me levarem lá já vai ser uma grande ajuda, pois não faço ideia de onde fica.

[Kaidre]

Elizabeth guia o grupo até a estalagem onde ficariam hospedados, aproveitando para escolherem uma mesa e desfrutarem de uma boa refeição. Uma bela atendente elfa com tatuagens exóticas se aproxima entregando o cardápio e se apresentando. Mirphak não consegue tirar os olhos da moça e acompanha seu gingado enquanto ela se afasta.

"De novo? O que raios você vê nessas elfas?" - As parecia incomodada com o comportamento do paladino.

- Não que eu espere que você vá entender, mas Savana é muito bonita. Ela chama a atenção. E ela também tem um lindo sorriso. - O jovem sorria enquanto descrevia algumas qualidades que observara na atendente. - É como dizem, "ela daria uma ótima esposa".

"Pelos deuses. Você mal saiu das fraldas e já está pensando nessas coisas? Se tem tempo para isso foque em ficar mais forte! Você teve sorte de sobreviver até agora!

Por mais que não quisesse admitir, As estava certa. Havia tido sorte até ali e não poderia continuar contando com ela para sempre. Precisaria melhorar e ainda tinha um longo caminho pela frente. Pensou em como faria isso. Que tipo de treinamento seria mais eficiente para fortalecê-lo. Foi quando ouviu o comentário da mesa ao lado.

Ele tinha uma espada enorme, devo dizer. Precisava prendê-la às costas. E vivia sorrindo, era até irritante. Mas até que era bonitão.

Mirphak levou alguns segundos, mas logo a imagem daquela pessoa veio a sua mente. Aquele que o havia ensinado o caminho para ser forte. Aquele que salvou a ele suas primas de um perigo cruel. Aquele cuja força colossal e técnica impecável marcou para sempre sua vida. Aquele que era seu modelo e objetivo a ser alcançado.

- POR FAVOR! PODE ME FALAR MAIS SOBRE ISSO?

Eufórico o paladino caiu da cadeira e se levantou depressa para correr aos tropeços até a mesa ai lado, onde uma respiração ofegante, e um coração acelerado, acompanhavam suas palavras.

"ENLOUQUECEU! QUE COMPORTAMENTO É ESSE MOLEQUE?"

As lhe repreendia, mas ele não lhe dava atenção. Jamais pensou que teria uma chance de se reencontrar com "ele" novamente. Principalmente por não ter qualquer informação relevante a seu respeito. No entanto, uma pista havia caído em seu colo e não poderia ignora-la.

- Por favor. Eu gostaria de saber mais sobre o guerreiro que empunha uma espada gigante e sorri o tempo todo. - O jovem tentava recuperar a calma para dar sequência a conversa.

[Padre Judas]

Vale da Primeira Noite, 06/01/1411, Lanag

Estalagem “Lua Perpétua”

A banda fantasmagórica começa a tocar outra música, bem mais lasciva.



Kai Sandragon

Os aventureiros arregalam os olhos diante do pequeno “intruso”.

Kai

Hey! Eu ouvi direito? Vocês estão indo para Kalevala?

Kellyana

- Hã? Sim, por quê?

Kai

Que ótimo! Meu nome é Kai Sandragon, sou um mago e preciso ir para Kalevala. O que me dizem de irmos juntos? Posso ser de grande valia para vocês com meus poderes arcanos. E nem precisarei de pagamento: só de me levarem lá já vai ser uma grande ajuda, pois não faço ideia de onde fica.

Kellyana

- Eh? Desconfio muito de quem não cobra nada...

Cristianna

- Você desconfia de todo mundo, Kell.

Kellyana

- Mais ainda de quem não quer dinheiro. Quem não quer dinheiro?

Valmar

- Nem sempre as ambições de alguém envolvem dinheiro, mana. Sou Valmar, Clérigo de Valkaria. Esta é minha irmã, Kellyana e a outra é Cristianna. O que vai fazer em Kalevala, Kai Sandragon? Além disso, você já não está em um grupo?

Observando melhor o grupo, é possível ver que o clérigo veste uma armadura completa, com um grande escudo colocado ao lado e um pesado mangual com duas esferas pontiagudas – uma arma incomum e perigosa de ser manuseada. Kellyanna veste uma armadura de couro negro bem leve que deixa suas coxas à mostra. Longas botas e luvas cobrem suas pernas e braços quase totalmente. O decote generoso desvia a atenção de pequenas lâminas espalhadas aqui e ali e das duas lâminas que traz à tiracolo, espadas curtas próprias para quem luta com as duas mãos. A outra mulher também ostenta um decote, mas veste-se mais modestamente, inclusive com direito a uma longa saia. Sobre esta um tipo de avental de couro contendo várias armas – e ferramentas. Difícil saber se a mulher é uma ferreira ou uma guerreira.



Mirphak Solaris

Mirphak
- POR FAVOR! PODE ME FALAR MAIS SOBRE ISSO?

Mirphak grita tão alto que todos ao redor param para ver. Os dois elfos e a humana olham para ele um pouco chocados com a atitude.

- Como é?

Mirphak
- Por favor. Eu gostaria de saber mais sobre o guerreiro que empunha uma espada gigante e sorri o tempo todo.

- Ah... qual seu interesse nisso? Foi só um cara que apareceu lá nas Uivantes. Em Giluk, pra ser mais exata. Conhece? É uma “cidade bárbara” que fica por lá. Eu fui infectada pela tal névoa, mas o sujeito apareceu, me curou e pronto. Saí de lá assim que pude andar e não olhei para trás.

Off:

Este foi a atualização de quem postou. O que vocês fazem?

• Arthos. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 5, PS 0.
• Nyha Mikhal. PV(20) 20, PM (20) 6. PE 0, PS 0.
• Kai Sandragon. PV(15) 15, PM(25) 25. PE 5, PS 0.
• Mirphak. PV(15) 15, PM(15) 3. PE 6, PS 0.
• Sanguis. PV (40) 9.
• Ugrosh. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 3, PS 0.