Assim que a mestra vai embora, ele olha para Kanas oferecendo bebida para uma das crianças perdidasBastian
Entendi mestra, estarei lá às oito...
Bastian
Hey Kanas... Ele não é muito novo para beber isso? Se bem que mesmo eu não consigo entender como vocês conseguem beber esse treco...
Kanas D. Askar
- Ei, Alberto! Quer experimentar um gole?
O garoto acena positivamente e vai até a mesa.Bastian
Hey Kanas... Ele não é muito novo para beber isso? Se bem que mesmo eu não consigo entender como vocês conseguem beber esse treco...
Alberto
- Já tenho 16 anos! Obrigado, Seu Kanas!
Diana, a mais velha no grupo, ergue-se e segura Alberto pelo braço.Diana
- Um momento!
Alberto
- Mas-mas...
Diana
- Sem mas nem meio mas! Você sabe que não aguenta essas bebidas fortes! Não se lembra da última vez...?
Sheila
- Quando você invocou aquelas... como era mesmo... “galinhas-de-sombria”?
Beto
- É, você e este seu chapéu estúpido nos trouxeram muitos problemas com aquelas galinhas vampiras!
Alberto
- Mas com eu iria imaginar que existem galinhas que chupam sangue...?
Érico
- Mas elas eram gostosas!
Diana
- É, mas não quero lidar com algo como aquilo de novo.
O pobre mago solta um suspiro desanimado e abaixa a cabeça.Altair
- Diana está certa! Obrigado, Sr. Kanas, mas Al vai passar sem essa cerveja.
O olhar do anão então recaí na garrafa de Goldenfields, que está sendo cobiçada pelo rapaz da outra mesa. Rapidamente Kanas oferece um gole de bebida ao garoto.
- Vocês não estão prestando atenção, não é, seus cretinos?! Não pode aparecer uma humana oferecendo um trabalhinho de ética questionável, que todo mundo esquece o que realmente importa nesta vida...
O anão então parece dar um pequeno pulo na cadeira com o comentário de que o rapaz era jovem demais.
- Apesar de apreciar a bebida, é sempre bom compartilhar um goró, devo admitir.
Gundrimm então olhar de canto de olho para a moça morena que se levanta.
- Jovem?! Não existe isso de jovem demais para beber, garoto da floresta! Eu bebia um litro de cerveja por dia quando tinha apenas três anos de idade. Viram? Ele já tem 16 anos, tá tudo bem, já passou da hora, por sinal!
- E lá vem outra... Não seria mais fácil vocês ficarem com o chapéu enquanto ele se diverte e bebe um bocado? Vamos Inácio, venha, dê um gole, não deixem que decidam sua vida por você, que absurdo!
“Inácio” sorri, esperançoso, alternando o olhar entre o anão e Diana.Gundrimm
- E lá vem outra... Não seria mais fácil vocês ficarem com o chapéu enquanto ele se diverte e bebe um bocado? Vamos Inácio, venha, dê um gole, não deixem que decidam sua vida por você, que absurdo!
Altair
- Sabe bem que nossos artefatos não podem ser tomados de nós, Sr. Gundrimm! Bastaria Al desejar reaver o chapéu que o teria em mãos em um instante. Mesmo que esteja bêbado!
Gundrimm revira os olhos por um instante, lambendo os lábios, depois disso procura garçonete ao redor.
- E como eu saberia de uma coisa dessas, Aldemir? De qualquer forma, do que vocês estão com medo? Galinhas? Galinhas não fazem mal a ninguém, muito pelo contrário. Frango frito é uma delícia!
Ele volta a encarar o outro grupo.
- Ruth! RUTH! Traga frango frito para mim, pelo amor de Hedryl!
- Onde estávamos? Ah, sim... Deixe-o, se por um acaso ele trouxer algo, vejamos, como um dragão, quem sabe, nós damos um porrada bem no meio dos córneos, isso é certo... Vamos, é apenas um gole, pra sentir o sabor e esquentar esse corpo de grilo.
O druida tentou conter a risada para não parecer desrespeitoso com o anão, mas fracassou.
- Jovem?! Não existe isso de jovem demais para beber, garoto da floresta! Eu bebia um litro de cerveja por dia quando tinha apenas três anos de idade. Viram? Ele já tem 16 anos, tá tudo bem, já passou da hora, por sinal!
Ele coloca a mão na boca para tentar disfarçar, dando uma pigarreada. Escuta o comentário acerca do dragão e dá seu veredito.Bastian
Isso explica um bocado...
Bastian
Bom... Eu não vou impedir... Mas juro por Dunak e Tortola que deixo vocês serem devorados se ele tirar um dragão do chapéu...
Depois voltou-se novamente para Alberto e continuou a conversa.Kanas D. Askar
- Vamos senhor Gundrimm. Os amigos de Alberto apenas estão preocupados com ele e sua segurança. Não há nada de errado em ser um pouco cauteloso.
Ele aguarda pela resposta do jovem.Kanas D. Askar
- Alberto, pelo que entendi da preocupação de seus amigos, me parece que você não controla sua magia plenamente. Estou certo?
Depois Kanas para e pensa mais um pouco.Kanas D. Askar
- Já pensou em estudar na Academia Arcana? Lá eles possuem os melhores professores de magia, não só desse como de outros mundos. Eles o ajudarão a controlar sua magia e melhorar como mago. Além de ser um ambiente seguro para cometer qualquer falha. Se bem me recordo, vocês procuram um caminho para seu lar que fica em outro mundo. Na Academia, talvez você mesmo consiga criar esse caminho.
Ele dá um tempo para que o rapaz e seus amigos possam pensar sobre o que disse.Kanas D. Askar
- Ou talvez vocês possam ir a Vectora. Dizem que a cidade viaja por vários planos de realidade também. Talvez cheguem a onde querem. Mas creio que na Academia ao menos alcançarão melhores resultados de longo prazo.
Kanas D. Askar
- Se quiser, posso interceder ao seu favor.-
Os garotos olham uns para os outros.
- E como eu saberia de uma coisa dessas, Aldemir? De qualquer forma, do que vocês estão com medo? Galinhas? Galinhas não fazem mal a ninguém, muito pelo contrário. Frango frito é uma delícia!
Érico
- Você não viu aquelas galinhas, Seu Gundrimm.
Mas no fim acabam cedendo e Diana, Beto e Altair aproveitam pra tomar também. Com isso a cerveja chega ao fim.Beto
- Eram mesmo umas malditas galinhas!
Alberto
- Eu-eu-eu não sou um mago de verdade, Sr. Kanas. Quer dizer, eu gostava de fazer truques de ilusionismo em minha escola, mas meu poder real vem do chapéu...
Taedem
- Compreendo, passar a vez pode ser considerada uma jogada inteligente quando não se está confiante em sua mão, vamos ver como me saio.
A voz do mashin é impessoal, neutra. Ele fala como se comentasse sobre o tempo ou sobre um evento que apenas observasse.Hogoken
- Acredito que começo a compreender este jogo.
O rapaz sorri, se animando com a partida.Taedem
- Eu concordo, esse jogo parece bem complexo no inicio, mas com o tempo se pega a pratica. Admito que estou gostando bastante.
A goblin sorri, cheia de presas.Ytha Megala
- Estamos ficando corajosos, rapaz!
Ele responde sorrindo de canto, se sentindo mais empolgado a cada momento. Apesar de normalmente ser alguém de expressão neutra, o jovem sempre mpostrava muita animação quando começava a compreender algo que era novo para si.Taedem
- Estou confiante na minha mão dessa vez senhorita Ytha.
Ela baixa as cartas, revelando um conjunto perfeito.Ytha Megala
- Mostre o que tem.
Ele sorri ao mostrar a mesma sequência de cartas.Taedem
- Parece que estamos empatados nessa.
A goblin havia tirado um cinco ao jogar o dado. Precisava de um número perfeito para supera-lá.Ytha Megala
- Rá! Vamos ver se sua mão está boa hoje!
O jovem comemorava animadamente, como se fosse uma criança ao vencer uma competição entre os colegas. Sua comemoração é interrompida com o comentário da goblin.Taedem
- Eu..Venci?! Legal!
O rapaz sorri em resposta.Ytha Megala
- Sorte de principiante!
Taedem
- Obrigado pela partida pessoal, e obrigado por me ensinarem o jogo, espero poder jogar com vocês uma próxima vez.
Kasim Ubar
- Agora que suas mãos começam a esquentar você decide sair? Acho que devia ficar mais um pouco...
Taedem
- Eu gostaria, mas parece que meus companheiros estão aprontando alguma coisa, vou me reunir com eles para ver o que é. Até uma próxima vez.
Taedem
- Olá pessoal! Perdi alguma coisa enquanto jogava?
Fez uma curta pausa para tomar um gole do chá ofertado pelo vovô Jin.Kanas D. Askar
- Alberto, um livro mágico é apenas um livro comum nas mãos de um leigo. Ele só mostrará seu verdadeiro potencial em mãos minimamente capazes.
Mais um gole e continua.Kanas D. Askar
- Posso garantir a você rapaz que se não tivesse algum talento, esse chapéu jamais realizaria qualquer proeza.
Terminado o chá ele dirige-se a Jin Hong.Kanas D. Askar
- Você tem talento. Só precisa lapida-lo. Isso exige esforço e dedicação. Não se menospreze por falhar algumas vezes. Você apenas não pode esperar que consiga correr, quanto mal começou a engatinhar. De um passo de cada vez e evite um que possa ser maior que a perna.
Depois volta a falar com o jovem.Kanas D. Askar
- Poderia me servir outra xícara vovô Jin?
Kanas D. Askar
- Eu insisto em dizer que você desenvolveria bem se fosse para a Academia. Mas se o problema for falta de confiança, posso lhe ensinar alguns truques simples e inofensivos para que possa ir praticando.
