UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

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Kairazen
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Kairazen » 25 Nov 2017, 08:00

Graças a Khalmyr, as pessoas que viviam lá pareciam ser pacificas, Gilgrimm que conformaria apenas em ter um teto para dormir, mas o convite para o jantar vai pega-lo de surpresa, seja qual for a deusa que seguem, era generosa. Gilgrimm vai seguir em silencio olhando tudo ao seu redor com atenção, cada lugar era uma total novidade para ele. O mingau que comeu durante o jantar estava muito gostoso, durante a conversa na mesa, a garota vai dizer que seu pai já está morto, respondendo a Catriona. Gilgrimm vai responder a garota:
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Meus pêsames pela sua perda, e obrigado pelo jantar senhora, o mingau estava maravilhoso.
Ao ver que o Gustav não tirava os olhos de Henry, Gilgrimm vai comentar:
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Parece que o garoto gostou de você Henry.

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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Mælstrøm » 25 Nov 2017, 16:08

"Barracão".

Henry estava acostumado a dormir em lugares ruins que lhe doíam as costas, porque era praticamente impossível achar uma cama adaptável para suas asas. Na verdade, Henry nunca pensou como esse tipo de cama seria. Dormia de bruços a vida toda, mas o pensamento leviano desapareceu quando o garoto - que despedia alguns olhares para o aggelus - os convidou para a janta.

Um garoto inconveniente, Henry suponha. Havia obrigado a mãe, presa em sua conduta rígida de educação, a aceitar os estranhos. E quando todos entraram na casa, o devoto de Thyatis pôde perceber a falta de noção da criança. Era apenas ela, uma jovem adolescente e a mãe. Elas não pareciam ser capazes de se defender de ameaças... Henry olhou para o pivete no momento em que pisou dentro do casebre de madeira e bambu e seus olhares cruzaram. Henry era duro como uma pedra.
Henry
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...
Aquela família estava desgraçada, no meio do nada sem ninguém aparente a defendê-los. E o garoto os colocava em risco desnecessariamente... e usar o nome da deusa - seja lá quem fosse - para obrigar a mãe foi da mais falta de noção somente possível aos olhos de uma criança ou pessoas muito ingênuas. Mas Henry sentia raiva por aquilo.

O mingau não era de se jogar fora, embora não tivesse gosto algum. Comia para suprir a fome e não pelo prazer.

Quando terminou o mingau, Henry ouviu Gilgrimm lhe falar do garoto com num tom de almoço familiar. Henry demorou para responder. E quando o fez, apenas se levantou e sacou sua espada da cintura. Apontou para o resto da casa, não tirando os olhos da criança chamada Gustav.
Henry
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Se nossas intenções não fossem boas, garoto, sua família estaria morta neste momento.
Embainhou sua espada em seguida, fixando os olhos na criança.
Henry
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Suas intenções podem ter sido boas, mas é sua mãe tem o dever de zelar por sua família, não você. Nunca mais force sua mãe a convidar estranhos a entrar em sua casa.
O aggelus sabia que havia sido duro, mas precisava falar aquilo. A criança pensaria duas vezes antes de falar com estranhos novamente no lugar da mãe.

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Aldenor
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Aldenor » 25 Nov 2017, 21:36

As botas de Fenyra estavam enlameadas e cheia de lodo pegajoso do pântano, por isso antes de entrar ela tentou limpá-la raspando no chão de terra batida (e seca) daquele pequeno vilarejo. Na verdade, uma pequena aldeia com apenas seis casas. Pensou em tirar as botas quando notou o resultado pouco satisfatório da limpeza, mas como nenhum dos outros se preocupou com essa questão e simplesmente entraram sujando tudo.
Fenyra
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...
Típico. Ninguém se importava com esses detalhes de pessoas comuns. Aventureiros raramente se preocupavam com os problemas das pessoas comuns, mas Fenyra sabia que Maria teria que, além de lhes dar a comida, limpar tudo. Ou talvez, ela pudesse fazer algo pra ajudar.

Antes do mingau ficar pronto, Fenyra olhou para Tyberos, Henry e Gilgrimm.
Fenyra
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Antes de irmos para o barracão dormir, vamos limpar o assoalho. É o mínimo que podemos fazer.
Comentou sabendo que Maria e seus filhos poderiam ouvir.

A mesa foi servida em um ambiente pouco iluminado e Catriona tentou iniciar um diálogo para tornar aquela situação menos estranha e foi assim que descobriram sobre a morte da figura do pai. Alice em seu vestido parecia resignada. Fenyra comia seu mingau lentamente, embora ele não tivesse gosto algum. Na verdade, ela gostava de comer coisas diferentes, mesmo que inferiores no sabor. Foi quando Henry se levantou e sacou sua espada.

Fenyra levantou-se no mesmo instante encarando o sacerdote de Thyatis. O que ele estava fazendo? Era algum tipo de louco? Suas palavras saíram tortas e agressivas. Fenyra franziu o cenho. Ele queria passar uma lição de moral ao garoto. Fazia algum sentido, de fato, mas Fenyra discordava do método, pois não era o seu lugar.
Fenyra
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... Como você sabe que o garoto forçou alguma coisa? Maria aceitou porque fez seu próprio julgamento, não porque uma criança a obrigou.
Estava irritada com aquele meio agressivo de passar uma lição, que mais traria medo do que qualquer outra coisa.
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Mælstrøm » 26 Nov 2017, 00:15

Henry olhava a criança quando Fenyra ficou de pé, inquisitiva. O aggelus esperou a reação da criança antes de olhar para a companheira de grupo. Não sabia o que responder, pois não a conhecia.
Henry
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... minha intenção é mostrar que não se deve ser tão hospitaleiro com estranhos armados.
Um segundo depois, voltou a se sentar. Henry não queria causar problemas.
Henry
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Senhora Maria, qual seria a divindade na qual sua pequena aldeia presta devoção? Há alguma igreja por aqui?
Tentou mudar de assunto, trazer o assunto à sua área de conhecimento.

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John Lessard
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por John Lessard » 26 Nov 2017, 20:48

Capítulo 1 - O Pântano Sem Nome

Henry atraiu a atenção de todos na humilde sala, erguendo sua espada, apresentando seu argumento ao extremo. Um silêncio de poucos segundos, Gustav ainda sustentava o olhar, Fenyra levantou-se, confrontando o cruzado. Gilgrimm e Tyberos viram a cena se desenrolar. Catriona parecia observar com interesse e Kaleb pareceu se encolher ainda mais. O olhar anão se desviou, enquanto o meio-elfo do mar se distraía com a discussão. Maria mantinha a cabeça baixa, encarando sua tigela de mingau. Um de seus braços esticado, sua mão afagando a cabeça da filha Alice, que agora encarava o anão.
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-...
Henry se explicou para a loira e voltou-se a sentar, Fenyra se deteve um pouco de pé ainda, onde havia se colocado para encarar o outro. De canto canto de olho ela viu, enquanto Henry percebeu assim que retornou para a mesa. Gustav não mais o encarava, tinha a cabeça baixa, mirando seu mingau. Alguma coisa caiu na tigela, lutadora e cruzado, estreitando os olhos identificaram, era um dente! Um dente havia caído da boca do garoto, em seguida um um filete rubro de sangue e então mais um dente. Gilgrimm viu alquilo, olhou em volta e seu olhar cruzou com a garota novamente, ela ainda o encarava.
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- ...
A mão de Maria continuava acariciando os cabelos da menina, e cada vez que fazia isso, mais e mais fios capilares se soltavam, tufos de cabelo caindo como se a garota estivesse com alguma doença terrível. Um deles, Gilgrimm percebeu com horror, tinha um pedaço de carne sangrenta na ponta, de onde foram retirados, da raiz.
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- Não está com fome, cavaleiro?
Tyberos continuava a comer, alheio. Catriona cerrou os punhos e lançou um olhar aflito para Gilgrimm. Kaleb ficou imóvel, olhando para todos os lados, sem mexer sua cabeça.

***

Turok bateu um de seus pés contra o solo, gavinhas e raízes secas surgiram da terra em volta do crocodilo, tentando agarrar seu corpo robusto. O animal se agitou, assustado e conseguiu se desvencilhar a tempo, indo em direção ao meio-dríade agitando suas presas. Embora não tenha ficado preso aquilo havia lhe atrapalhado e atrasado e ele meio que rolou pelo solo em direção a sua presa, não o alcançando, por mais que sua boca cheia de dentes pontiagudos dissessem ao contrário.
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- Grrrr...
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Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 25/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição: Normal.
Henry <> PVs: 18/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição: Normal; Magias Preparadas: Benção, arma magica, curar ferimentos leves x2, causar medo.
Turok <> PVs: 17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 13/13 <> Condição: Normal.
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 4/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 12/12 <> Condição: Normal.
Gilfrimm <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Kairazen
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Kairazen » 27 Nov 2017, 07:24

O que era pra ser um jantar tranquilo estava se transformando numa noite tensa, Fenyra havia comentando em ajudar Maria a limpar a casa antes de irem dormir, Gilgrimm vai concordar com a moça com um aceno de cabeça. E agora Henry dava uma dura lição no garoto, ele se arrependia de ter feito o comentário sobre o garoto.

É agora a menina olhava fixamente para ele, aquelas crianças não eram normais, pareciam estar doentes ou feridas, Gilgrimm vai olhar para Maria e perguntar:
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Senhora, o que está acontecendo com as crianças, estão doentes?
Gilgrimm vai continuar sentado, esperando a resposta da mulher.

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Maggot
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Maggot » 27 Nov 2017, 09:09

Ele primeiro resolvera ignorar a briga. Estava com fome, não havia problema em comer primeiro, não era? E então, as coisas ficaram estranhas. Muito, muito estranhas. O garoto e a garota pareciam estar se decompondo diante de seus olhos. Tyberos não pensou duas vezes ao ver aquilo. Atingiu a tigela com um tapa, a derrubando no chão, e levou dois dedos à própria garganta, induzindo o vômito. Depois, iria se erguer, sangue nos olhos, apoiado na própria espada.
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- Mas que merda...?! Explicações, agora!
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- Six shots...
#FreeWeizen

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John Lessard
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por John Lessard » 27 Nov 2017, 09:59

Capítulo 1 - O Pântano Sem Nome

Gilgrimm permaneceu calmo, encarando Maria e lhe fazendo uma pergunta. A mão da mulher saiu de perto da cabeça da garota, trazendo um tufo de seus cabelos negros.
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- Doentes? Não mais, mestre anão, não mais...
Fenyra estava parada olhando a cena, mirou seu mingau na tigela, deu um passo para trás, eram larvas. Tyberos finalmente ergueu o olhar e viu aquela cena, depois mirou sua tigela novamente, e se deparou com a larvas no lugar de seu mingau. O meio-elfo do mar saltou, levando o dedo a garganta, vomitando tudo no chão de madeira rústica. Indagou todos, mas tudo que conseguiu foi um olhar de Alice. A garota inclinou sua cabeça para o lado e Tyberos pôde ver o corte reto e vermelho se abrindo em seu pescoço, o sangue escorrendo em filetes lentos.

Gustav abriu a boca, e mais dentes caíram na tigela e na mesa, seguidos por sangue, mais desta vez. O garoto ficou imóvel então, com às gotas rubras pigando na mesa.

Mais atrás de Fenyra a porta fechado, então o BAM! Mais uma vez e depois outra. Pareciam várias mãos batendo contra a porta pelo lado de fora, tentando forçar passagem. Kaleb se encolheu no canto, quando Catriona levantou-se.
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- Não gosto mais deste lugar...
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 25/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição: Normal.
Henry <> PVs: 18/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição: Normal; Magias Preparadas: Benção, arma magica, curar ferimentos leves x2, causar medo.
Turok <> PVs: 17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 13/13 <> Condição: Normal.
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 4/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 12/12 <> Condição: Normal.
Gilfrimm <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Mælstrøm » 27 Nov 2017, 10:19

A pequena indisposição com Fenyra podia ser um problema. Aquele questionamento podia revelar alguma coisa de sua companheira de grupo, mas isso ficaria para depois. Agora, Henry erguia a sobrancelha lentamente.

Subitamente, aquela família ordinária parecia muito esquisita. Quietos, repetiam seus gestos. O garoto perdia dentes no mingau. A menina perdia tufos de cabelo e a mãe parecia uma maníaca. Henry olhou para a sopa e viu larvas. Franziu o cenho, alheio ao movimento brusco do jovem Tyberos e da calmaria ingênua de Gilgrimm.

Terminou de mastigar sua última larva, antes de se levantar rapidamente, embora calmo, pegando seu elmo. Maria estava estranha, suas crianças agora completavam o ambiente macabro. Henry tentou buscar na memória algo que fosse relevante, mas apenas pensou em cultistas de algum deus maligno. E a julgar pelo sangue no pescoço da menina e do imóvel menino pingando sangue na mesa, o cruzado pensou lidar com algum tipo de profanação.
Henry
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...
As batidas na porta indicavam um complô. Estavam sendo cercados como nos contos de terror que ouvira como criança, mas dessa vez Henry não sentia medo.

Colocou o elmo.
Henry
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Ó Senhor das Profecias, Deus das Chamas Imortais, guie nossas armas contra os inimigos da luz e da verdade.
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Seu escudo e sua espada agora estavam equipadas e livres para a batalha.
Henry vai se levantar e ficar aproximadamente no meio da casa. Conjurará Bênção, fornecendo +1 nas jogadas de ataque e em testes de resistência contra medo. Em seguida, sacará seu escudo e sua espada longa.

Iniciativa 6.

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Aldenor
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Aldenor » 27 Nov 2017, 11:04

Fenyra suspirou meneando discretamente a cabeça em desagrado com Henry. Não queria também prolongar uma situação na casa de estranhos. Aliás, bota estranhos nisso.

Primeiro, Fenyra notou o dente caindo no mingau da criança com estranheza.
Fenyra
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... que?
Depois a menina tinha tufos de cabelo arrancados pela mãe. Os olhos enormes da criança miravam o anão enquanto a mãe prosseguia aquela cena bizarra.
Fenyra
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...?
Sem palavras, Fenyra viu Gilgrimm perguntar educadamente, com uma frieza incrível, pois Fenyra já sentia aquele frio na espinha. A mulher respondeu enigmática, deixando-a mais nervosa.

Quando olhou para seu mingau, viu larvas. Fenyra quase vomitou.
Fenyra
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!!!!
Ao mesmo tempo em que Tyberos levantou-se apressadamente tentando por pra fora o que tinha comido, Fenyra se levantou também, mas não quis vomitar, pois apesar do horror da situação, já havia experimentado larvas durante o período com Angelika na floresta.

As batidas na porta a assustaram, fazendo-a se virar rapidamente para a porta.

Henry logo se postou no meio da sala e conjurou um milagre de Thyatis sobre eles. Fenyra fechou o punho sentindo a onda alaranjada tocá-la antes de esvanecer.

Em uma reação defensiva, ao ver o cruzado se armar, Fenyra moveu os braços com leveza e afastou as pernas, buscando sua postura de luta enquanto o ar levemente se agitava ao seu redor provocando um pouco de movimento de seus cabelos.
Ação de Fenyra
Iniciativa: 17

Ela se moverá para perto da porta, mas não perdendo a família bizarra de vista.
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