Nome: Alyneantalaria
Raça: Elfa
Classe: Barda 1
Tendência: Caótica e bondosa
Sexo: Feminino
Idade: 198 anos
Divindade: Glórienn, Valkaria, Allihanna
Tamanho: Médio
Deslocamento: 9m
Idiomas: Élfico, valkar, silvestre, goblin, táurico
Signo: Fada (30 de Wynn; originais, progressistas e muitas vezes radicais)
Desvantagem: Amaldiçoada*
*
Alyne sofre com pesadelos que podem tomar seu ímpeto heróico. Quando em situação de perigo rolar um número ímpar, perde todos os pontos de ação que tiver.
Habilidades:
FOR 14 (+2),
DES 18 (+4),
CON 10 (+0),
INT 16 (+3),
SAB 10 (+0),
CAR 16 (+3)
CA: 17 (+4 Des, +3 armadura)*
PV: 12
PM: 4
PA: 1
*CA 21 usando Especialização em Combate.
Resistências:
Fortitude: +0/+1¹
Reflexos: +6
Vontade: +2/+6*
* Contra encantamentos.
¹ Para resistir ao calor e ao frio.
Ataques:
Corpo-a-corpo: +2
Espada longa
+1 +4 (1d8+3, 19-20; corte).
Distância: +4
Arco curto +4 (1d6, x3, 12m; perfuração).
Perícias:
Acrobacia +8 (+7)*, Atletismo +8 (+7)*, Atuação (oratória) +7, Diplomacia +7, Enganação +7, Iniciativa +8, Intuição +4, Ladinagem +8 (+7)*, Percepção +8.
* Penalidade da armadura de couro.
Talentos:
Classe: Usar Armaduras (leves), Usar Armas (simples e marciais), Usar Escudos, Reflexos Rápidos, Vontade de Ferro.
Desvantagem: Arma de Família.
Racial: Foco em Arma (espada longa).
Especialização em Combate.
Habilidades Raciais:
• +4 Destreza, +2 Inteligência, –2 Constituição.
• Visão na Penumbra.
• Elfos sabem usar espadas curtas, espadas longas, floretes e arcos (curtos, longos e compostos). Alyneantalaria tem Foco em Arma (espada longa).
• +4 em testes de Vontade contra encantamentos. Elfos também são imunes à magia sono.
• +4 em testes de Identificar Magia e Percepção.
• Qualquer magia arcana lançada por um elfo tem classe de dificuldade +2 para resistir.
Habilidades de Classe:
Conhecimento de barda +4, música de bardo 4/dia.
Música de Bardo:
• Melodia revigorante: 2d6 de cura para ela e todos os aliados em até 9m.
• Inspirar coragem: +1 nas jogadas de ataque, dano e testes de resistência contra medo a ela e todos os aliados em até 9m, por 1 minuto.
Magias de barda
Truques (CD 15 arcana/CD 13 divina): Detectar magias (A), detectar venenos (A), luz (A), raio de frio (A)
Nível 1 (CD 16 arcana/CD 14 divina): Escudo arcano (A), curar ferimentos leves (D), mísseis mágicos (A), constrição (D).
Dinheiro: 7 TO, 9 TP.
Equipamentos:
Espada longa (15 TO; 2 kg), arco curto (30 TO; 1 kg), 2 aljavas de flechas (2 TO; 3 kg).
Couro batido (25 TO; 10 kg).
Kit do aventureiro (10 TO; 17 kg), capa (1 TO; 1 kg), livro com 100 páginas em branco (1 TO), frasco de tinta (8 TO), pena (1 TP).
Histórico de Alyneantalaria
Alyneantalaria é de uma linhagem real de Lenórienn, filha de Alastorianas, irmão do Rei Khinlanas e, portanto, prima da princesa Tanyantalaria. Nos primeiros anos de sua vida, ela viveu como uma típica aristocrata élfica: passeava nos bosques floridos, apreciava a beleza da harmonia da natureza, dos animais, praticava magia e esgrima. Mas era na poesia, nas melodias das sinfonias élficas que Alyne se sentia plena. A jovem elfa vivia intensamente em todos os aspectos que os humanos consideram “coisa de elfo”.
Nem tudo era feliz e perfeito para Alyne. Quando a guerra contra os hobgoblins se acirrou, tomou a vida de seu irmão mais velho, Aedionrandir. A sua família se fechou em seu luto eterno na torre do castelo da realeza. Alyne não podia mais andar pelos campos, não podia participar dos cortejos dos bardos, nem estudar a magia e praticar sua esgrima. Vivia trancada em seu quarto, numa vida deprimida de ir à sala para alimentar-se e voltar para seu quarto enterrar seu rosto em seus travesseiros por debaixo de seus lençóis felpudos.
A Infinita Guerra teve seu derradeiro fim com a queda de Lenórienn. O último dia em sua casa, entretanto, não foi tão melancólico como sua vida estava nos últimos anos. Sair de seu claustro, mesmo que movida pelo medo e o horror da invasão goblinoide, lhe deu novos ares, novas perspectivas. A tristeza da queda de sua cidade foi suplantada pela emoção de se ver livre novamente.
A vida na Vila Élfica, entretanto, não foi nem um pouco agradável. Sua mãe, Fellisianna estava em depressão profunda, jamais saindo de sua cama. Enquanto a doença da alma a mantinha paralisada no aguardo de sua morte, Alyne e seu pai Alastorianas sofriam com seu definhamento. Novamente, a jovem elfa via-se enclausurada na redoma da família infeliz. Mas precisava mudar! Onde estava a beleza élfica? Onde estava a arte, a magia, os valores élficos? A Vila Élfica era um arremedo de mau gosto de Lenórienn. Subitamente Alyne não podia aceitar que o povo de Glórienn fosse relegado a uma página virada da história. Era preciso fazer algo.
O primeiro passo era abandonar a melancolia de seus pais. Com um aperto no coração, mas ciente de que nada poderia fazer por eles, ela partiu de casa. E partiu de Valkaria. Levou sua inspiração de palavras fortes para outros lugarejos dominados por humanos até que chegou a uma terra onde a influência da cultura anã se fazia presente: nos nomes das pessoas, das praças, das cidades e na cultura bélica. Era Zakharov, o Reino das Armas. Apesar disso, nenhum anão vivia no reino devido a um histórico conflituoso do passado. E isso era muito interessante! Alyne gostava de histórias e passou muito tempo na biblioteca da capital do reino pesquisando, estudando, debatendo com as pessoas sobre o mundo dos humanos. Ela podia ter feito isso em Valkaria, mas seu impulso inicial de se afastar o máximo que podia de sua família a impediu.
Um dia, andando pelas ruas da cidade, encontrou um folhetim. Um homem estava buscando aprendizes para ensinar as artes da esgrima élfica. Um humano! Quem ele achava que era? Alyne mantinha a arrogância élfica, o ar de superioridade e não podia deixar aquilo passar. Ao entrar no estabelecimento do homem chamado Harold Blacksword exigiu que se retratasse. Harold teve toda paciência do mundo para tentar convencê-la que era digno e mostrou suas técnicas de luta. Alyne não era experiente na esgrima e suas habilidades estavam enferrujadas, mas conseguiu perceber a leveza dos movimentos, a fluidez dos golpes característico da luta élfica. Impressionada, mas não convencida, Alyne foi embora sob os pedidos negados de Harold de ensiná-la. Um humano ensinando um elfo a lutar? Impossível.
Infelizmente, a vida aplicou um novo golpe aos elfos. Glórienn havia caído de seu posto de deusa maior e se tornou uma escrava de Tauron. Como uma deusa menor dos elfos, seu poder e influência diminuíram drasticamente e para os artonianos as referências élficas começaram a sumir. O que ela mais temia acontecia... os elfos se tornaram uma página virada.
Caindo em desespero, Alyne entrou em contato com seus saudosos pais depois de anos para descobrir que sua mãe falecera durante os caóticos eventos que culminaram na queda da deusa dos elfos e na ascensão do deus dos dragões. Era o fim, não podia mais suportar.
Alyne estava sobre a murada da ponte prestes a dar um fim à sua vida, mas fora salva por Harold no último instante. O humano lhe acolheu em sua casa, lhe deu comida e esperou o choque passar para conversar. Apesar de ter uma breve existência, os humanos eram mesmo criaturas fascinantes. Alyne convenceu-se de sua importância, de como seu sangue aristocrático e mágico seriam fundamentais para reerguer os elfos novamente. Não podia aceitar a derrota desse jeito. A destruição de Lenórienn e a queda da deusa dos elfos foram tragédias irreparáveis, mas a dor tinha que ser superada, não era o fim de uma das mais imponentes raças de Arton. Ela aprendeu, entretanto, com ajuda de Harold que os elfos não eram superiores que os demais. Os elfos tinham valores, uma cultura rica e ancestral, mas não podiam se portar no mundo soberbamente. Fechar-se aos reinos humanos de Lamnor decretou a queda da cidade. E deixar-se acuar em seu próprio mundo sentenciou a derrocada de Glórienn. Era preciso ir adiante, ir à frente.
No futuro, com suas ações, as tragédias serão uma nota de rodapé na história da grandiosidade élfica. Alyne aceitou os ensinamentos de Harold tornando-se sua melhor discípula. Por fim, recebeu sua espada mágica de lâmina negra como o seu legado.