ERA DE ARSENAL | Ato I - Paz Sufocada

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Aldenor
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Aldenor » 16 Fev 2018, 16:13

Tantos planos sendo ditos e Cecília tinha dificuldade de acompanhar. Cada hora Brandon falava algo e Aedan o cortava. Ou Aedan dava ideias estranhas e Brandon logo o desautorizava com uma informação que só ele tinha. Cecília olhava pra um e pra outro. Enquanto Brandon falava, sentado em uma pedra, Aedan tentava por curativos em Jay também.

A paciência da menina estava acabando quando Jay começou a sacanear Jackson chamando-o de feioso. Ora, ele era mesmo, mas não precisava dizer na cara dele, né? Cecília dá um cutucão na barriga de Jay.
Cecília
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Ow, para com isso, cara. Tu não tem educação não?
Disse cheia pra ele dando ainda um tapa nas costas dele, embora inofensivo. Depois se afastou de Jay.

Aedan queria ir naquele momento dar uma sondada na cidade e Cecília revirou os olhos. Mas antes que desse um respostão, Angra começou a falar. E falou bem, tentando conciliar as opiniões ali conflitantes. Cecília estava emburrada com os braços cruzados quando ela se aproximou. A armadura dela foi quebrada quando Angra falou de suas boas ideias.
Cecília
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Ah, que isso, obrigada...
Aparentemente, havia uma concordância harmônica no ar provocada por Angra. Aparentemente, ficou decidido que todos descansariam e partiriam só amanhã. Mas antes, haveria uma cerimônia de Marah (algo que Cecília nunca tinha ouvido falar e eram proibidas até mesmo em Valkaria) e uma janta. Angra se dispôs a cozinhar, mas pediu ajuda de Cecília nisso.

E o sorriso acabou.
Cecília
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Que? Eu? Por que eu? Por que não o Jay, ou o Jackson ou o Aedan ou o Brandon? Não sei cozinhar e não quero cozinhar.
Disse séria, embora aceitasse facilmente tomar um banho se houvesse tal lugar para isso.

A tal dívida dita por Angra passou batido, Cecília não se sentia credora. Quando as mulheres se reuniram no outro lado, a jovem feiticeira jogou sua mochila displicentemente no chão e desembainhou sua katana provocando um ruído agudo de lâmina cortando o ar. Sentou-se sobre uma pedra e ficou passando um pano sobre a lâmina com a cara amarrada.
Cecília
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...
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Aquila
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Ato I - Paz Sufocada

Mensagem por Aquila » 16 Fev 2018, 18:38

Aedan

Angra estava certa em vários pontos, mas esperar ainda parecia errado para Aedan.

Ponderada como uma diplomata, a guerreira lembra as dificuldades de se encontrar um ponto de equilíbrio em um grupo formado por pessoas que ainda não se conhecem (ou confiam umas nas outras), mas para Aedan seu papel estava claro: se infiltrar em território inimigo para colher informações era o que ele fazia desde que aprendeu a seguir rastros. Sua habilidade em se mover nas cidades, no entanto, era muito limitada, admitia, não com relação ao terreno labiríntico e sufocante, que podia ocultar uma emboscada a cada sombra, mas sim com relação às pessoas...

Mas justamente por isso ele levaria Jay e Jackson!

- Vi um rio aqui perto onde podemos nos banhar... - disse, imaginando que um pouco de água gelada faria bem a todos. - Não é longe daqui, então acredito que seja seguro. Mesmo assim, podemos montar turnos de guarda para vigiar enquanto os outros se banham... Depois, posso ajudar com a comida. Aprendi a cozinhar quando estava na fronteira, para poupar rações de viagem, e confesso que fica bem saboroso com as minhas ervas..."

Aedan começa a vasculhar na sua mochila pelo embrulho com as ervas que vem colhendo durante a viagem (sempre que lembra), quando o comentário de Jay chama a sua atenção para as mulheres. O rapaz falava sobre aquilo com uma naturalidade e proximidade que deixavam Aedan desconfortável.

- O quê...? Cecília? Não...! Quero dizer, sim.... Não! Como assim eu olho para ela? Eu olho para ela do mesmo jeito que olho para todo mundo... Será que ela viu...? Chave de cadeia? Não entendo o que uma chave de cadeia tem a ver com isso.

Aedan não havia escutado quando a garota falou sobre dragões e rainhas, mais cedo, então não entendeu o que o rapaz dizia.

- Maluquinha...? Não acho que seja. Ela parece... apenas... solitária.
Notas
Considerei que meu personagem colhe ervas aromáticas sempre que pode, como uma forma de peculiaridade. Estava pensando em pedir para estender isso para ervas curativas, mas ainda estou considerando a melhor forma.

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Kairazen
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Kairazen » 16 Fev 2018, 19:43

Ver Angra comandando todos daquela maneira era incrível, ela tinha um ar de autoridade forte, mas não daqueles que você segue por medo, mas sim de um líder que daria vida por seus soldados, e vice-versa. Ao ver que seriam divididos ate o momento da cerimonia, Jackson vai pensar no que fazer, ele ainda desconfiava de Aedan, da maneira como ele agiu, olhando para a entrada da caverna, mas não era hora de apontar dedos, sem nem ao menos ter provas de que ele talvez fosse um espião, mas ficaria atento a ele. A ideia de tomar um banho era bom ,ele precisava lavar aqueles ferimentos antes que pudessem piorar. Antes que pudesse perguntar a alguém onde havia um lago ou riacho, vai ouvir Jay o chamando de feioso, era engraçado, aquilo era quase um elogio comparado ao que Jackson já havia ouvido falar sobre sua aparência, dando um leve sorriso vai responde-lo:
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Tudo bem, se não se importar deu lhe chamar de bichano acho que não teremos problema hahaha. E acredite Jay, nada faz alguém abrir o bico mais rápido do que um bom susto, foi assim que aprendi.
Ao ver Cecilia pedindo educação dele, vai dizer:
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Não se preocupe com isso Cecilia, comparado as coisas que já ouvi, feioso não e nada.
Apos isso vai responder a pergunta de Jay:
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Esse e o problema de Smokestone amigo, ninguém sabe onde ela se esconde, até hoje não a acharam, sei que ela fica em Petrynia, apenas isso. Nasci e cresci lá, mas acabei indo embora contra a vontade, agora procuro um meio de voltar.
Ao ouvir Aedan falando sobre o riacho, Jackson vai responde-lo:
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Ótimo, ia mesmo perguntar se havia algum por aqui, depois de um dia como esse preciso de banho.

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DiceScarlata
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por DiceScarlata » 17 Fev 2018, 03:00

Angra Cabelos de Fogo
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Cecília
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Que? Eu? Por que eu? Por que não o Jay, ou o Jackson ou o Aedan ou o Brandon? Não sei cozinhar e não quero cozinhar.
*Angra piscou duas vezes e depois ronronou uma resposta simples*

- Por quê? Por que eu quero sua companhia. Só isso.

*Sorriu para a jovem, ajeitando seus cabelos*

- Não faça assim, você é linda. E seu sorriso te faz reluzir ainda mais, mocinha. E outra coisa, você se apresentou como uma rainha não é? Uma boa rainha deve conhecer seu povo por inteiro. Do modo como comem até o modo como preparam sua comida. É errôneo pensar que a realeza se abstém disso... Quanto mais distante estiver do povo, mais próxima estará de ser lembrada como tirana, ao invés de soberana.

*Então puxou-lhe pela mão, após ouvir Aedan*

- Mas não quero que faça nada obrigada! Então só de ficar ali ao nosso lado na fogueira, já me deixa feliz. Então vamos lá, hora do descanso!

*E junto das meninas ficou. Achou melhor guiá-las até o rio mencionado por Aedan, pedindo orientações a Brandon. Deixaria elas entrarem primeiro e opta por ficar de guarda... Contra possíveis impulsos da jovialidade - lê-se Jay expiando - para só então entrar*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Aldenor
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Aldenor » 17 Fev 2018, 09:43

Cecília
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...
Angra não desistiu e ajeitou seus cabelos falando de maneira ronrorosa.
Angra
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Por quê? Por que eu quero sua companhia. Só isso.
Cecília continuava emburrada.
Angra
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Não faça assim, você é linda. E seu sorriso te faz reluzir ainda mais, mocinha. E outra coisa, você se apresentou como uma rainha não é? Uma boa rainha deve conhecer seu povo por inteiro. Do modo como comem até o modo como preparam sua comida. É errôneo pensar que a realeza se abstém disso... Quanto mais distante estiver do povo, mais próxima estará de ser lembrada como tirana, ao invés de soberana.
Cecília ouvia tudo e sua cara foi desamarrando, tendo vontade de interromper a fala de Angra em alguns momentos pra explicar melhor o lance de ser rainha, mas não consegue. Por fim ela lhe puxa as mãos e a leva mesmo assim, recusando a ajuda de Aedan para fazer comida.
Cecília
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... tá.
Resumiu-se a dizer inicialmente. Quando estavam ela, Angra e as sacerdotisas no riacho para o banho, Cecília preferiu ficar sentada molhando as pernas enquanto as outras se banhavam.
Cecília
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Esse lance de ser rainha... eu não sou rainha desse jeito. É mais um nome que título. Sou uma reencarnação, sabe? De uma dragoa dourada. Digo, da dragoa dourada mais poderosa que Arton já teve. Só que meus poderes não se desenvolveram ainda, sabe?
Ela suspirou chutando a água.
Cecília
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Quero logo ter meus poderes totais e pegar um pedaço de terra pra chamar de meu. Onde as pessoas viverão felizes, sem festivais de expurgos, sem mortes e onde cada devoto de Keenn ou Arsenal serão punidos com a morte.
Depois disso ela tomaria banho normalmente.
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Mælstrøm
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Mælstrøm » 17 Fev 2018, 10:45

Jay conhecia aquela negação. Aedan claramente tinha algum interesse em Cecília e perguntar diretamente era uma forma de teste para saber que tipo de homem ele era. Aquela reação mostrava sua inabilidade com pessoas, uma força de vontade enorme para esconder seus desejos. Ou seja, alguém que se reprime em nome de alguma moral duvidosa. Mas como todo homem, ele iria quebrar.

Anotou tudo mentalmente.

Jay ficou ainda algum tempo fingindo dormir, de olhos fechados, enquanto ronronava.

Com um bocejo, levantou-se rapidamente após a saída de todas as meninas dali.
Jay
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Vou tirar água do joelho.
Intuição CD 13 pra saber que ele não fará isso.
O moreau se levanta num pulo e começa a andar para fora da caverna...

... e a andar furtivamente pela florestinha até encontrar o riacho.
Percepção CD 27 para saber onde está
Escondido, andando na ponta das patas, Jay abre algumas moitas agachado para espiar as meninas tomando banho...

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DiceScarlata
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por DiceScarlata » 17 Fev 2018, 11:13

Angra Cabelos de Fogo
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Cecília
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Esse lance de ser rainha... eu não sou rainha desse jeito. É mais um nome que título. Sou uma reencarnação, sabe? De uma dragoa dourada. Digo, da dragoa dourada mais poderosa que Arton já teve. Só que meus poderes não se desenvolveram ainda, sabe?
- Ora...

*Ouviu a história e reagiu sem UM PINGO de descrença*

- Isso é impressionante. Perto de você, sinto-me tão pequena. Eu só quero encontrar minha filha. Punir o homem para que não faça com mais ninguém... Jamais me imaginaria como uma rainha ou figura de autoridade hahahaha! Não serviria para isso.

*Deu de ombros, observando a floresta*

- Sou apenas humana também... Sem herança especial. Mas estou bem assim. E me sinto honrada e empolgada de conhecer uma "celebridade"como você! Hahahaha!

*Mesmo que focada na vigilia, Angra descontraía. SEQUER imaginava que de sua origem planar. Que em suas veias, corria sangue nobre dos Sharpblade,
mas também uma linhagem planar desconhecida. Uma força pura e calorosa... Uma chama benigna...

Que ainda estava por queimar... Para salvar o mundo*
Tribo Scarlata


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Aldenor
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Aldenor » 17 Fev 2018, 17:02

Após retirar suas roupas, Cecília entrou no riacho e sentou nas pedrinhas para que a água cobrisse até a altura de seus ombros. Os cabelos ficaram para fora do riacho estendidos sobre a relva. Angra conversava com ela ainda do lado de fora como se vigiasse alguma coisa e as outras meninas banhavam-se normalmente ali perto. Aquela guerreira realmente parecia ser muito zelosa. Cecília passou a se sentir bem.
Angra
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Isso é impressionante. Perto de você, sinto-me tão pequena. Eu só quero encontrar minha filha. Punir o homem para que não faça com mais ninguém... Jamais me imaginaria como uma rainha ou figura de autoridade hahahaha! Não serviria para isso.
Cecília sorriu com aquele comentário que melhorava sua estima e seu ego.
Cecília
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Hehehehe... não se preocupe, eu posso te ajudar a achar sua filha se quiser.
Cecília esticou os braços recostando-os na ribanceira, falando de costas para Angra. Depois inclinou o rosto pra cima para vê-la.
Cecília
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Talvez... seu objetivo seja mais realista, por ser pessoal. Eu quero fazer algo que parece certo, mas não é verdadeiramente meu... Não sei.
Cecília disse, sentindo-se à vontade de conversar com a guerreira de Thyatis. Lembrava das conversas que tivera com seus pais, do temor velado que tinham sobre ela não ser a filha deles, mas a própria maldição de seu pai... Cecília não sabia verdadeiramente quem era, embora não soubesse se expressar exatamente.
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John Lessard
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por John Lessard » 17 Fev 2018, 23:54

Capítulo 2 - Planos de Liberdade

O grupo se dividia, sob a ordens de Angra, que havia organizado todos, dividindo rapazes e moças. A situação fazia com que cada um se visse comunicando mais com os novos conhecidos. Aedan verificava os ferimentos de Jackson, porém eles se mostravam um tanto severos demais, e tudo que conseguira fazer fora tampar o buraco sangrento. Se dirigiu até Jay após isto e mesmo com o garoto gato lhe fazendo perguntas constrangedoras, percebeu que ele tinha apenas hematomas em sua perna, então conseguiu improvisar uma tala para que passasse a noite.

Não demorou muito, após o jantar com os parcos ingredientes que Brandon possuía - alguns pães velhos, água e batatas - para que todos fossem descansar, em qualquer canto minimamente confortável par cada um. O grupo de garotas saiu, indo na direção do lago indicado por Brandon com um aviso para que tomassem cuidado. Jay levantou-se um pouco depois, dizendo ir fazer suas necessidades, porém ninguém percebeu suas nefastas e verdadeiras intenções. Andando pela floresta, sorrateiramente, o jovem rapaz avistou as águas onde as moças se banhavam. Oculto pelas sombras da noite, escondeu-se numa moita não muito distante e espiou os corpos nus delas... E apenas os deuses souberam o que ele fez ali.

Naquela mesma noite, após o retorno de todos, ainda antes de deitarem e descansarem seus corpos, Brandon levou o corpo de Madeline para fora, acompanhado de quem mais quisesse que sentisse que deveria seguir junto dele. Ele aceitou a ajuda de qualquer um lhe ajudasse a cavar uma cova para enterrarem a clériga morta. Não poderiam fazer uma fogueira para denunciarem sua posição. Abgail, no fim, disse algumas palavras entre lágrimas.

- Hoje, eu me despeço de você, Madeline... Nós nos despedimos... Sob o olhar de nossa Mãe Marah, você não fraquejou em sua fé e nos mostrou como seguir firmes em nossas convicções...

Ela engasgou com o pranto e se afastou, não havia mais nada que pudesse dizer.


A manhã viera rápida, ou assim pareceu, quando o fechar de olhos parecia ter durado segundos. Brandon fora um dos primeiros a se levantar, mordiscando um pedaço de pão escuro. Aquelas almas perdidas que estiveram presas pareciam ainda assustados. Além de Abgail, havia um rapaz e uma moça, ambos de cabelos escuros, pele clara, olhares distantes. A jovem noviça de cabelos curtos e ruivos se distanciou dos outros alguns instantes, enquanto acordavam e comiam. Algum tempo depois ela retornou, indo até Brandon, depois Jackson e Jay e recobrindo cada um com uma luz branca e morna, que curava. Brandon parecia muito bem recuperado de seus ferimentos neste momento, assim como Jay e apesar de Jackson sentir-se muito melhor, estava longe de estar totalmente de volta a sua mais plena forma.

- Me desculpem, mas é tudo que posso fazer - disse a jovem.

Brandon acenou para ela, como ar de que era mais que o suficiente. O homem então levantou-se, prendendo seu cinto com sua adaga, logo depois apanhou sua aljava e seu arco, testando a corda do mesmo.

- Pois bem... Vocês decidiram o que farão? Procurar informações pode ser uma boa ideia... Mas eu irei buscar aquele mapa. Se minha irmã estiver morta eu entro lá do mesmo jeito, porém ao invés de ir resgatar alguém, eu irei matar.
Dados dos Personagens

Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 7/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 12/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
Jackson Krowley: <> PVs: 13/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição:
Angra: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 12/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Aldenor » 18 Fev 2018, 12:13

Cecília ajudou Angra a distribuir a comida. Eram apenas pães velhos, batatas e água de um lugar rudimentar e escondido da civilização. Por um lado ela ficou feliz por não ter que cozinhar nada, por outro ficou entristecida pela pouca variedade de alimento. Para ela ficou apenas com um pão duro molhado na água. Ela tinha sua própria ração de viagem, mas decidiu guardar.

Após comer começou a pairar um clima de enterro. E era mesmo, literalmente. Cecília não quis ficar para a cerimônia, pois não sabia se poderia esconder a tristeza que sentiria, por isso foi pra debaixo de seu saco de dormir mais cedo. Dormiu e teve um sonho agitado com seus pais, influenciado pela conversa que teve com Angra.
  • Aldred
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    Eu tenho certeza... desde que ela nasceu as dores nunca mais voltaram. Nem as de Maryanne.
    Fenyra
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    Isso não é evidência que tomou o corpo de nossa filha...
    Aldred
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    Eu sei... mas mesmo assim, e se ela for um engodo?
    Cecília tinha 8 anos quando ouviu essa conversa atrás de uma porta entreaberta.
Acordou no dia seguinte sonolenta. Dessa vez, recusou o pão dali e comeu uma tira de carne seca de sua ração e uma maçã. Bebeu de seu próprio odre e só então se levantou. Silenciosa, sem falar com ninguém, ergueu as mãos para frente e moveu os dedos em ordens intrincadas.
Cecília
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Suiaerl litrix, suiaerl fethos, harkt lowd, arcaniss laraek.
Disse enquanto auras mágicas envolviam seu corpo. A primeira eram placas de uma armadura translúcida, a segunda um escudo púrpura que ocultava seu corpo todo. Depois uma luz brilhante envolveu seus dois braços e pernas e, por fim, sua katana foi envolvida por uma onda flamejante também púrpura.

Cecília sorriu ao final de seu pequeno ritual de quatro minutos, enquanto a sacerdotisa de Marah curava Jackson, Jay e Brandon.

Por fim, o homem rebelde anunciou o que faria e não parecia disposto a negociar.
Cecília
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Bom, já que você tá tão inclinado a fazer isso... podemos nos dividir sim. Eu vou com você atrás do mapa.
Disse se colocando ao lado dele, depois de encarar o restante do grupo ali formado.
Ação de Cecília
Ação completa: conjura armadura arcana duradoura por 1 PM.
Ação completa: conjura escudo arcano duradouro por 1 PM.
Ação completa: conjura arma mágica duradoura por 1 PM.

Cecília agora tem 4 PM restantes.
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