UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA | A Forja Perdida de Phelgor

[Mælstrøm]

Henry estava preocupado com Sérgio. Era um homem em que seu auge era uma mera lembrança do passado e hoje vivia de sua honra, de momentos gloriosos do passado. Era uma pessoa confiante, devia admitir, mas poderia ser menos cauteloso e um alvo a mais para enfrentar os perigosos Marcas Vermelhas. O aggelus viu Fenyra sugerir o machado de Korvar e achou uma excelente ideia.

Henry

Sim, tome aqui o machado. Se segurar com ambas as mãos, verá que o balanço é igual ao de um machado bárbaro.

Ele esperava que sua pequena explicação não ofendesse o senhor de idade, experiente em batalhas.

Quando chegaram à casa da mãe do garoto halfling, o cheiro agradável era palpável. Henry não tinha fome e queria perder o menor tempo possível. Queria saber os detalhes da mansão e partir ainda enquanto houvesse luz do dia.

Mas o sorriso de Fenyra o deixou sem reação por um instante. Ele acabou sendo envolvido e logo se viu abaixando a cabeça para entrar na casa da senhora Quelline Aderleaf.

Henry

Somos bastante gratos com a hospitalidade, senhora Aderleaf. Eu me chamo Henry, o cruzado de Thyatis. Estes são Sérgio Hallwinter, da Aliança dos Lordes; Tyberos, o arcanista; Akura, a fada mágica; Rash, o druida e Fenyra, a monge.

A apresentação tinha que ser bem definida e talvez para causar um pouco de boa impressão, considerando a aparência descabida do troglodita.

Henry

Bem, nós gostaríamos de saber mais sobre a Mansão Tresendar. Um amigo em Becca, o anão Sarfrimm, disse-nos que Carp é um rapaz curioso e astuto. Conhece a Mansão como a palma da mão, antes dela ter sido dominada pelos Marcas Vermelhas...

Henry olhava para a criança diminuta à sua frente com um sorriso simpático.

[Lord Seph]

Akura apenas voa junto do grupo sem se importar muito para onde iam, e logo estavam diante da criança Halfling e de sua mãe.

- Rash dispensa a comida, sua dieta é mais do tipo natural, mas eu aceito um pouco.

Akura fala com um sorriso enquanto aguarda os demais.

[Maggot]

Tyberos encarava os eventos, fechado para si mesmo, o manto rubro sobre os ombros, recentemente adotado como um cachecol. Resmungava algo para si mesmo, e apenas fez um aceno com sua cabeça quando Henry o apresentou. Normalmente, estaria animado, mas ainda se encontrava um pouco perturbado com os surtos de selvageria que sentia vindos de si. Quando matara os Mantos Vermelhos... Era como se um predador primal dentro de si ficasse saciado a cada golpe. Ele não gostava disso. Não gostava nem um pouco disso.

Quando foi oferecido pão, demorou um pouco para responder, mas se lembrou da última vez que aceitara comida dos outros, e apenas negou rapidamente com a cabeça.

[John Lessard]

Capítulo 2 - Mantos Rubros



A casa de Quelline era pequena De certa forma havia uma fartura na casa da halfling e era pequena pelo tamanho diminuto da mãe e do filho. Tudo era muito organizado, pequenos móveis de madeira polida, uma lareira acesa o que afastava o frio. Todos - com exceção de Akura - precisaram se abaixar para poderem entrar e se acomodaram em cadeiras diminutas, porém resistentes. Alguns aproveitaram para se acomodarem em poltrona macias. Por uma das janelas era possível ver a paisagem fria e melancólica, reforçando ainda mais a imagem de confortável que aquele lugar carregava.

Quelline surgiu com uma bandeja com diversas fatias de pão, ainda soltando uma fina e chamativa fumaça. Ao lado havia um espécie de bloco de manteiga. Carp olhava vidrado para Henry, curioso, contendo um sorriso.

- Ei, ei, ei senhor, você já matou um dragão?

A halfling deu um sorriso, depositando a bandeja na mesa e passando a manteiga com cuidado em cada fatia, depois entregando para quem aceitasse. A superfície quente derretia a manteiga ao mesmo tempo em que a absorvia. Uma mordida revelava o pão mais macio que qualquer um ali já houvesse experimentando, com um sabor que invadia cada canto da boca.

- Carp, não perturbe eles... Espero que gostem do pão - ela limpa as mãos no avental e espera um instante - Bem, Carp, será que poderia contar para eles sobre aquilo?

O garoto pareceu se retrair.

- Pensei que não devia contar a ninguém...

- Tudo bem, eles parecem serem boas pessoas.

O halfling voltou a sorrir.

- Tudo bem... Bem, eu sempre brinquei perto da mansão, mas nunca entrei lá... Mas, mas, mas eu num dia que estava brincando na floresta atrás da mansão com o Peter, vi um daqueles vermelhos saindo de uma caverna na floresta, olhando em volta e falando algumas coisas. Fiquei com tanto medo naquele dia, me escondi e não fiz nenhum barulho até eles sumirem, corri para casa depois e contei para minha mamãe, que disse que eu não deveria mais voltar lá e nem dizer isso por aí.

Dados dos Personagens
Fenyra PVs: 29/33; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 21/21 Condição:
Henry PVs: 20/24; PMs: 0/7; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:Magias Preparadas: bênção, curar ferimentos leves x4, causar medo, detectar o mal.
Akura PVs: 17/20; PMs: 11/11; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 18/18 Condição:
Tyberos PVs: 19/19; PMs: 6/6; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 Condição:
Rash PVs: 22/28; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:

[Mælstrøm]

O tamanho do casebre da senhora halfling era o esperado. Pequeno, organizado, tudo no lugar. Henry sorriu ao ver uma acomodação que faria inveja às mais estruturadas igrejas de Thyatis. A hospitalidade, lendária entre o povo de pernas curtas, também não deixava a desejar e a comida, famosa por ser sempre boa, estava perfeita. Henry não se furtou de comer um pão com manteiga e se permitir um prazeroso momento.

A criança era agitada, faladora e ainda não aprendera os costumes educados e logo levou um puxão de orelha da mãe.

Henry

Não se preocupe, senhora Quelline. O fogo da juventude é curioso. Bom, meu caro rapaz, eu não matei nenhum dragão. Eles são seres enormes e malvados, mas nenhum esteve em meu caminho... ainda.

Sorriu enquanto mexia nos cabelos do pequeno Carp.

Em seguida, a mãe pede para ele contar o que vira enquanto Henry terminava de mastigar uma das delícias da senhora Quelline. Quando mencionou a caverna, Henry trocou olhares com Fenyra e Tyberos.

Henry

Uma caverna, você diz... e esse homem de vermelho estava com alguém? Ou falava sozinho?

Comentou. Ele imaginava que a caverna fosse a mesma de onde saíram do confronto contra os goblins...

[Aldenor]

O cheiro gostoso e o clima quentinho quase parecia uma emboscada disfarçada. A lembrança da família de zumbis na casa do pântano ainda era fresca em sua memória. Fenyra sorria, mas mantinha a cautela ligada ao máximo. Quando Henry, que teve a mesma experiência que ela juntamente com Tyberos, decidiu comer e demonstrar estar relaxado, a jovem artista marcial sentiu alívio. Afinal, ela confiava no aggelus.

O relato do garoto Carp não podia ser menos conclusivo. Mas o que ela esperava? Era uma criança, não podia explicar muitas coisas ou interpretar a realidade de maneira muito complexa. Fenyra quase revirou os olhos, só foi interrompida pelo olhar de Henry a ela e a Tyberos. O que ele queria dizer? Depois, o cruzado de Thyatis questionou mais ao menino. Enquanto fazia isso, Fenyra aproximou de Tyberos para comentar, mas também se estendia a Akura.

Fenyra

Mais uma caverna... eles devem ter alguma escondida por lá.

[Lord Seph]

Akura comia pouco, não tinha muita fome pela manhã, mas ao ouvir Fenyra ela abana a cabeça.

- Vamos tentar ficar na superfície, dessa vez.

Akura fala sem interesse.

- Fofinho, teria mais algo a ser dito?

Akura se volta a criança Halfling.

[John Lessard]

Capítulo 2 - Mantos Rubros



Carp abaixou o olhar, olhando seus pés, meio incerto.

- Não me lembro bem, acho que outro como ele... Estavam vigiando, eu acho.

Olhou para a mãe, esperando uma aprovação, que acabou recebendo.

Dados dos Personagens
Fenyra PVs: 29/33; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 21/21 Condição:
Henry PVs: 20/24; PMs: 0/7; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:Magias Preparadas: bênção, curar ferimentos leves x4, causar medo, detectar o mal.
Akura PVs: 17/20; PMs: 11/11; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 18/18 Condição:
Tyberos PVs: 19/19; PMs: 6/6; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 Condição:
Rash PVs: 22/28; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:

[Aldenor]

Não havia mais muito que o rapazinho soubesse. Podiam seguir adiante. Fenyra mexeu no cabelo enquanto olhava para Henry e Sérgio, os únicos que pareciam atentos e interessados além dela.

Fenyra

Se eles protegem algo... com dois vigias apenas, talvez lá seja o melhor lugar a ir primeiro.

Disse e depois terminou de comer o pedaço de pão com manteiga ainda derretendo.

[Mælstrøm]

Henry apoiou o queixo sobre as duas mãos entrelaçadas, com os cotovelos apoiados sobre a diminuta mesa da senhora halfling.

Henry

Concordo. Eles podem estar vigiando quem procuramos lá. Se Thyatis quiser, não precisaremos ir até à Mansão Tresendar.

Depois, voltou a olhar para o pequeno Carp.

Henry

Sei que é um rapaz valente, mas continue obediente à sua mãe. Fique longe da mansão e contato com os homens de vermelho. Eles são, definitivamente, malvados.

O cruzado se levantava de sua cadeira e arqueava as costas com medo de bater a cabeça no teto. Suas asas estavam todas espremidas.

Henry

Muito obrigado pela hospitalidade, senhora Quelline. Que Thyatis proteja a você e sua família.

Fez um gesto com as mãos e saiu de lá esperando que o acompanhassem. Uma vez lá fora, esticou o corpo, fez as asas esticarem totalmente.

Henry

O que acham de irmos para a caverna e fazer uma avaliação de longe? Akura pode ir mais próxima sem ser vista, é claro, e confirmar se George e Korvar estão lá.