O céu era lilás, de uma força infinita e de uma degradê perfeito. As árvores eram tronco enegrecidos e retorcidos, sem folhas, porém brilhavam tênues uma luz arroxeada, por veias que partiam seus corpos. A vegetação era escura, preta, com exceção das flores brilhantes, criando pequenos globos de luz estática. Perto delas, na margem do riacho, alguns cristais nasciam, apontados como pontas de lanças para pontos aleatórios. A água era clara, cristalina e corrente. O som da cachoeira chamava a atenção para o rochedo gigante ao fundo, onde cristais rosas gigantes se mesclavam.
Cecília sentia um cheiro doce no ar, havia abandonado o sangue. Também não havia mais gritos, choros, bravatas e ameaças... Era um local calmo e o que vivenciara, parecia um sonho distante. Sentia em suas veias seu poder mágico renovado, sua saúde, plena. A espada em sua cintura, tinha um peso de morte e proteção. Mas o que estariam fazendo ali? Como havia chegado ali? E onde era "ali"? Ela não tinha acordado, caminhado, apenas estava e era o que era.
Um sussurro se fez audível, um cantarolar, seus olhos se moveram até uma rocha próxima, até uma garotinha de vestido delicado e cabelos loiros. Ela parecia brilhar em dourada, num ponto de contraste no cenário violeta.
- Olá, Cecília! Se está aqui é porque morreu.
Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 7/7; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 12/12 <> Condição: