UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna [Finalizado]

[Lord Seph]

Sete pratas, esperava que esse fosse o preço por tudo.

Toda comida é boa, Tyb. Só tem que parar de ser exigente.

Kyara fala sorrindo.

Obriga pela informações, Senhores, tenham um bom trabalho.

Kyara começa sua entrada fazendo um gesto típico de Furtuna apenas por precaução.

[John Lessard]

Capítulo I - Bem Vindos a Kessen



Armana olhou para Kaedros de esguelha, depois para seu lagarto.

- Vejamos... Um prefeito é um líder, mas de uma cidade, é uma posição importante nestes tipos de lugares, mas que traz algumas responsabilidade para com o povo.

A mulher então continuou andando em silêncio, com o druida logo atrás dela. Contornaram algumas árvores até conseguirem alcançar uma estrada de terra batida, cercada de campinas verdejantes e com o lago muito próximo. A cidade se encontrava ao alcance da vista, após uma curva. A caminhada não demorou muito mais, quando alcançaram a entrada da paliçada, onde dois guardas estavam parados, um do lado outro. Vestiam armaduras e meio elmos.

- Oh, bem vinda de volta, Armana.

- É, obrigada. Este é Kaedros, é um druida, veio para o festival.

O outro guarda mirou Aurix.

- E qual é deste lagarto aí? Ele por acaso come gatos e cachorros?

Após as respostas, Armana voltou a falar.

- Kaedros não causará problemas, não é mesmo? Vamos.

Ambos entraram na cidade, as casas eram feitas em sua grande maioria de madeira, porém o druida não podia deixar de notar que haviam algumas áreas onde acampamentos com barracas de lonas surgiam ao lado de construções. A patrulheira parou ao seu lado.

- Ali na praça encontrará o festival, o prefeito Upsal falará em breve... Eu devo ir, aproveite.

E seguiu por uma rua lateral. Kaedros seguiu mais alguns metros então. A praça era uma área circular, com uma uma estátua de pedra no centro, onde um homem de armadura erguia um machado de batalha. Ao redor, barracas coloridas e bandeirolas penduradas. Haviam muitas pessoas, mas nenhuma parecia muito alegre.

***

Bartolomeu sentiu muitos olhares sobre sua pessoa e também sobre seu familiar. Sr. Snoffles o encarou com seus olhos escuros, inocente. Imediatamente o odor de carne assada chegou as suas narinas. Não tinha reparado nos demais fregueses, mas o local não estava lotado. O salão comunal possuía piso de madeira, tábuas, umas do lado da outra. Algumas mesas circulares, distribuídas de maneira aleatória. Um balcão ao fundo, bancos e atrás centenas de garrafas de destilados encaixados em espaços em formato de losangos.

- O senhor gostaria de uma mesa?

Bartolomeu abaixou seus olhos e mirou uma garota. Em sua frente havia uma moça de pelo menos uma cabeça mais baixa que ele próprio, pele morena e cabelos castanhos escuros. Tinha um sorriso singelo e olhos atentos. Estava na fase de transição entre a infância e a adolescência e o bardo podia perceber isto com as nuances em seu corpo.

- Me desculpe perguntar, mas o senhor não é daqui, não é? Veio pelo festival... É um aventureiro? Ai, ai, onde estão meus modos? Meu nome é Asina Pratas.

***

- A comida da Sete Pratas? É muito boa! Quando a esposa de Trevar morreu - ele fez um sinal sobre peito - Asina, sua filha, passou a ajudá-lo na taverna e a garota, apesar de fofoqueira, possui um dom especial e não deixou que o lugar regredisse.

- Até logo então!

Kyara e Tyberos então adentraram a cidade. Não era muito grande, com suas casas de madeira e acampamentos se amotinando aqui e acolá. Não demoraram, após seguirem pela rua larga e principal em encontrar a a praça e avistarem a construção de dois andares com o nome "Sete Pratas" gravado em uma placa de madeira. A praça estava repleta de barracas coloridas e bandeirolas, algumas pessoas transitavam, mas pareciam cabisbaixas. Um homem de pele morena olhava tudo meio perdido, ao seu lado um lagarto laranja do tamanho de uma anão.

No centro da praça um havia uma estátua de um homem em armadura pesada erguendo um machado. Encostado no pedestal havia um sujeito com capuz negro, olhar soturno e uma cicatriz grotesca no rosto, encarando Tyberos e Kyara.

***

Gilgrimm acompanhava Braggar por um estrada de terra batida, após deixarem o bosque e descerem por um barranco rochoso. Era fácil acompanhar, afinal eram dois anões, com suas pernas curtas. Demoraram uns bons minutos percorrendo o caminho, mas a cidade de Kassen era visível há um bom tempo, embora um tanto distante.

- E então, Guilgrimm, como está Doherimm?

Ele ouvia atentamente enquanto se aproximavam da paliçada que cercava a vila.

- Ora, Braggar voltou e trouxe seu irmão.

- Ele não é meu irmão, seu idiota! O encontrei na caverna!

- Ele morava lá?

- Mas é lógico que não, imbecil.

Os dois guardas, vestidos com armaduras leves, meio elmo e clavas riram.

- Bom, este festival está agitado. Enfim, entrem, entrem.

Os anões passaram pelo arco de entrada.

- Bom, a Sete Pratas é logo ali, no centro, perto da praça. Minha oficina é perto do lago, por ali. Gostaria de conhecer depois?

Status & Fichas

Kaedros <> PV's 18/18; CA: 16/16; PM: 9/9; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições: <> Magias Preparadas: a preparar
Aurix <> PV's 28/28; CA: 17/17 <> Condições:
Kyara <> PV's 15/15; CA: 18/18; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições:
Bartolomeu <> PV's 15/15; CA: 10/10; PM: 6/6; PE: 0/0; PA: 1 <> Músicas de Bardo 6/6 <> Condições:
Senhor Snoffles <> PV's 7/7; CA: 14/14 <> Condições:
Tyberos <> PV's 23/23; CA: 13/13; PM: 0/0; PE: 3/3; PA: 1 <> Condições:
Gilgrimm <> PV's 22/22; CA: 16/16; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Destruir o Mal: 1/1 <> Condições:

[Kairazen]

A superfície era impressionante, ele ja havia estudado um pouco sobre ela, mas estar lá era algo totalmente diferente, o céu azul e o sol, as arvores, bem diferentes das florestas de fungos que haviam em Doherimm, tudo era bonito demais. Braggar havia perguntado como estava sua terra natal, Gilgrimm vai responder:

Não mudou muita coisa, mas os últimos anos os devotos de Tenebra tem feito muito barulho, muitos temem que uma guerra civil possa chegar logo logo.

Gilgrimm temia que algo assim acontecesse, sua família, conhecida por serem devotos fervorosos de Khalmyr, poderiam se tornar alvos em potencial, principalmente seu pai, um clérigo tão antigo e conhecido, precisava achar Fargrimm logo e retornar para Doherimm. Ao chegarem na entrada na cidade os guardas vão trocar algumas palavras com eles, Braggar lhes deu uma boa dose do mau-humor tipico dos anões com os habitantes da superfície, Gilgrimm vai se apresentar:

Muito prazer, me chamo Gilgrimm, foi uma benção ter achado Braggar em minha viagem.

Apos entrarem na cidade, Braggar vai lhe apontar onde fica o Sete Pratas e depois perguntar se ele gostaria de conhecer a oficina, e Gilgrimm vai responder:

Adoraria conhecer, mas vamos comer algo antes, e deixe por minha conta, e o minimo que posso fazer para agradece-lo por me trazer aqui.

[Aldenor]

Kaedros seguiu com Armana até a vila com Aurix a uns passos de distância. Quando encontraram o primeiro humano vestido de aço, Aurix rosnou. Kaedros o olhou com o cenho franzido e fez um gesto para ele se aproximar e ficar junto. A contragosto, o lagarto gigante obedeceu.

O homem fez uma pergunta estranha sobre os hábitos alimentares de Aurix.

Kaedros

Aurix é carnívoro.

Esperava que a resposta fosse suficiente, embora Armana quisesse reforçar a intenção pacífica de Kaedros frente aos homens de aço.

Kaedros

Nosso propósito é conhecimento apenas.

Disse erguendo as mãos espalmadas, um gesto que aprendera com viajantes que significava algo pacífico. Aurix rosnou de novo, mas a mão pesada do meio-dríade sobre sua cabeça foi o suficiente para ele baixar os olhos e resmungar.

Kaedros e Armana seguiram pela cidade. Eram casa de madeira, mas notava-se certas construções de caráter provisório. Armana seguiu seu caminho indicando aonde Kaedros e Aurix deviam ir. Era uma área circular onde uma estátua de pedra centrava. Era um guerreiro em batalha. As barracas e bandeirolas eram coloridas demais. Havia muita gente, mas todas com rostos fechados.

Não que Kaedros se importasse com isso.

Aurix

Grumm grunhoooow.

Kaedros

< É, eu sei. Vamos apenas ficar quietos, parados aqui no centro para que todos possam nos ver. Assim, eles sabem que não faremos nada demais. >

Disse em dracônico para Aurix, cruzando os braços em seguida.

[Lord Seph]

Kyara anda despreocupada, mas mantendo-se atenta ao seu redor, principalmente buscando rotas de fuga caso necessário.

É quando nota que alguém observava a dupla.

Tyb, ou eu sou a Goblin mais linda da vila ou alguém se amarrou em você.

Kyara fala sorrindo. Mas aquilo a deixava ansiosa, não queria encrenca antes de comer ou arrumar um contrato ali.

Eu queria comer antes, talvez arrumar um contrato também.

Kyara fala em um suspiro enquanto tentava mostrar discretamente o observador dos dois.

[El toro fraco]

Ok bartolomeu, você não pode passar mais vergonha do que isso! se recomponha, essa é sua chance para mostrar para eles que você não é doido e nem bêbado! basta dizer calmamente seu nome e...

So So Sou Sr.Sno....quer dizer, bartolomeu, isso! Bartolomeu Berfred, e esse é meu amigo Senhor Snoffles, chegamos a pouco tempo na cidade.

Bartolomeu falava isso enquanto sentia cada olhar de "o que esse cara esta fazendo?". Ou ao menos era assim que a auto-estima debilitada de bartolomeu traduzia os olhares, que o atingiam como uma flecha diretamente em sua alma...

Queek!

Sr.Snoffles se sentou no ombro de Bartolomeu e fez uma saudação para a moça, ele fez um "sim" com a cabeça de uma forma adoravel, esse era um ato que ambos treinaram por um bom tempo na viagem, foi uma dica de um dos mercadores, a logica era "as pessoas não gostam daquilo que não conhecem, logo se seu famíliar conseguir cumprimentar os outros de uma forma civilizada, provavelmente terá uma menor chance de ser confundido com uma praga..."

ehh, eu gostaria de uma mesa por favor moça, e desculpe pelo incomodo.

Queek...

Ah, se possivel poderia trazer um pouco de queijo para meu amigo?

[Maggot]

Tyb, ou eu sou a Goblin mais linda da vila ou alguém se amarrou em você.

- Certamente foi você Kyky. Impossível não ficar encantado.

Encarou o homem que encarava ele e sua amiga por alguns segundos com uma expressão séria, antes de se virar e erguer o polegar direito com um largo sorriso no rosto em sinal positivo para o homem. Era uma bela forma de desarmar alguém. Viu que havia uma outra figura... Exótica naquela praça. Um homem moreno, acompanhado por uma criatura adorável que lembrava um pequeno dragão do tamanho de um anão.

- HEY! Amigo, está perdido? Forasteiro também?

Ele disse, sorrindo, enquanto acenava para o homem.

[John Lessard]

Capítulo I - Bem Vindos a Kessen

- Ó, que gracinha - disse, olhando para Sr. Snoffles - Bem, só não deixe meu pai vê-lo.

Soltou um risinho e indicou uma mesa, porém uma pessoa levantou depressa, ali perto da janela.

- O prefeito chegou, vamos lá para fora.

A menina arregalou os olhos.

- Ai, ai... Senhor Bartolomeu, o prefeito vai falar. Se for aventureiro deveria ir lá para fora! De qualquer forma, já retorno para atendê-lo.

Saiu, junto com os demais ali presentes.

***

O estranho com cicatriz no rosto não expressou nenhuma reação ao sinal de positivo de Tyberos, apenas pareceu dar uma risada seca e virou as costas. A dupla de meio elfo e goblin então se dirigiram em direção ao homem de pele morena, acompanhado do pequeno lagarto, que poderia muito bem ser um filhote de dragão. Neste momento, na praça, uma dupla de anões chegava, dando uma olhada no movimento.

Gilgrimm acompanhava Braggar quando o ferreiro apontou para a construção de dois andares e dizia ser a Sete Pratas, de lá, os clientes saíam, indo em direção a praça. Os que estavam na praça, iam em direção a um palco de madeira, não muito alto. Acima dele, havia um arco, enfeitado com trevos de quatro folhas. Todos pareciam atentos ao que um homem que acabara de chegar iria falar. Era um sujeito robusto e ruivo, com uma barriga avantajada, usava uma camisa branca, sob um macacão verde com grandes suspensórios e um casaco marrom pesado. Carregava uma bengala em uma das mãos e fez questão subir no palco com o pé direito.

- Bom dia, bom dia... Sejam todos bem vindos! Sou o prefeito Upsal, para aqueles que não me conhecem e hoje começa o festival da Chama Eterna. Nossa tradição diz que todos os anos, duas noites antes do inicio dos festejos, um grupo de jovens deve ir até a cripta do fundador da cidade acender a chama de seu túmulo e então retornar, para marcar um novo ciclo de bonanças... Porém, nossos jovens não retornaram.

Um burburinho se instalou no meio das pessoas.

- O inicio de nosso festival atrasou, o que somado ao sumiço dos jovens, causa um grande mau presságio e traz muita má sorte. Nossa patrulheira Armana, diz que há algo estranho ao redor da cripta, algo... - ele engoliu em seco e mudou a trajetória de seu discurso - Não quero mais colocar cidadães dessa cidade em risco, por isso eu clamo por heróis! Há algum que foi atraído até este festival? Algum herói disposto a trazer a boa sorte de volta e encontrar nossos jovens? Há algum herói disposto a viajar até a Cripta da Chama Eterna?

Status & Fichas

Kaedros <> PV's 18/18; CA: 16/16; PM: 9/9; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições: <> Magias Preparadas: a preparar
Aurix <> PV's 28/28; CA: 17/17 <> Condições:
Kyara <> PV's 15/15; CA: 18/18; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições:
Bartolomeu <> PV's 15/15; CA: 10/10; PM: 6/6; PE: 0/0; PA: 1 <> Músicas de Bardo 6/6 <> Condições:
Senhor Snoffles <> PV's 7/7; CA: 14/14 <> Condições:
Tyberos <> PV's 23/23; CA: 13/13; PM: 0/0; PE: 3/3; PA: 1 <> Condições:
Gilgrimm <> PV's 22/22; CA: 16/16; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Destruir o Mal: 1/1 <> Condições:

[Lord Seph]

Kyara sorri com a forma que Tyb encarou aquela situação, mas antes de poderem ir comer um homem se apresentam a todos.

Eu não me importo em ajudar, mas tem alguma informação extra?

Mapas, tipos de perigos e coisas do tipo, não posso agir sem pelo menos um conhecimento básico.

A mente de Kyara estava a mil, mas evitava falar em recompensas ali na frente de todos.

Falso altruísmo era uma ótima propaganda.

Se não for pedir muito gostaria de conversar melhor sobre os perigos que iremos enfrentar.

Kyara sorria, mas ela esperava que outros aceitassem a missão.

[Kairazen]

Gilgrimm e Braggar ja estavam a caminho da taverna quando uma grande movimentação na praça vai chamar sua atenção, o prefeito da cidade informava os problemas que haviam acontecido na celebração deles e pedia por ajuda para resgatar os jovens da Cripta da Chama Eterna, por mais que isso pudesse fugir da busca de Gilgrimm, ele não podia deixar aquela situação passar batido, o dever o chamava, erguendo Burk-Zirak para o alto, ele vai dizer:

Eu, Gilgrimm Deepforge, me apresento para ajudar na busca dos jovens.

Apos isso, ele vai se virar para Braggar e dizer:

Posso ficar te devendo o almoço para quando voltar Braggar? Um servo de Heredrimm não pode recusar um chamado de ajuda, espero que entenda.