- Sempre há necessidade de sangue minha cara. Se não o seu, o nosso. - A líder falou para
Theresa - Sigam para sudeste se realmente quiserem tomar as cavernas. Enquanto os seguidores do Pai Morte estiverem aqui, vocês nunca terão esse lugar como lar.
E assim, partiam.
Parte do problema estava resolvido, mas as cavernas ainda não eram deles. Não eram seguras. Ainda haviam trogloditas, apenas os mais pacíficos haviam recuado. Os feridos, velhos e crianças. E aqueles que cultuavam Tenebra, em sua maioria. Por lógica, os que sobravam eram os seguidores do Deus Morto, e isso sim poderia vir à ser um problema. Seguiram, após um longo período de indecisão, pela passagem à sul, para o dormitório. Tudo o que encontraram eram trogloditas velhos e feridos escapando enquanto recolhiam suas coisas, rosnando para o grupo de aventureiros. Talvez a situação agora estivesse invertida.
No centro da sala, porém, havia algo que apenas Magnus reparou no começo, quase chamado por aquilo, e então os outros viram quando apontado pelo bárbaro. Uma curta e curva arma com lâmina de obsidiana deixada para trás em um pequeno altar de pedras negras. Correntes profundamente escuras estavam presas à mesma, e logo Therese identificou as energias necróticas que envolviam a arma. Era perigosa. Lanna reparou não muito depois que aquilo definitivamente era um altar ao Deus Morto, o que tornava a presença de energia ainda mais assustadora. Não havia mais um deus para ceder aquela energia em tributo. E mais importante, aquilo provavelmente estava ligado à vida de alguém, ambas concluíram. Similar à uma filacteria.
Não havendo mais nada ali, apenas retornaram e seguiram o caminho à sudeste, o único que não parecia apenas circular de volta para áreas aonde estavam ou para um beco sem saída. Pouco à pouco, o chão começou à mudar. Os veios púrpura iluminavam a caverna, e logo ao invés de estarem pisando em pedra, os barulhos de algo sendo quebrado e o relevo errático do lugar revelavam que pouco à pouco, avançavam para um ponto aonde apenas ossos cobriam o chão. Quando finalmente alcançaram a próxima câmara, era larga e espaçosa, surpreendentemente bem iluminada pelos veios e cristais púrpuras que cresciam entre ossos. Do teto, pendurados por cordas e cipós, crânios estavam pendurados. Minotauros, humanos, outros trogloditas... Um verdadeiro museu de vítimas ali. Aquela câmara parecia uma genuína passagem para o inferno.
No fim dela, bloqueando o caminho para uma escada que descia, estava uma figura assombrosa. Um troglodita muito maior que os outros e completamente branco. Em sua mão direita um mangual enorme com fragmentos dos cristais roxos encaixados na cabeça e no cabo. Em sua mão esquerda, um escudo grande demais para uma pessoa normal, com o mesmo cristal nas bordas.
- [Então os seguidores da Mãe Noite se acovardaram? Ou vocês os mataram?] - Rosnou em sua língua. - [O humano maior ali... Sinto cheiro de magia nele. No de cabeça estranha também. Vocês serão adições boas ao meu Salão de Ossos.]
E rodando o mangual acima da cabeça com um rugido, partiu contra eles.
Iniciativas:
Jinx
Theresa
Gor-Rok, o Grande Terror Branco
Magnus
Lanna
Theresa Rey | PV: 4/17 - CA: 14 - PM:6 - PA: 3 | Condição: | Magias Preparadas: 1° - Aumentar Pessoa x2, Sono, Raio do Enfraquecimento x2, Toque Chocante x1, Escudo Arcano.
Lanna | PV:8/26 - CA: 24 - PM:6 - PA:3 | Condição: Pele de Árvore | Magias Preparadas: Acalmar Animais, Bênção, Criar Água, Curar Ferimentos Leves x3, Espírito Animal x1.
Jinx | PV: 10/20- CA: 18 - PM:7 - PA: 2 | Condição:
Magnus Hjerteøkse | PV: 24/38 - CA:20- PA: 3 | Condição: Dor de Cabeça