CdEF - A Lenda dos Viajantes

[Maggot]

Recuperando a algema e tomando os pertences e suprimentos do homem - ele não estaria usando, afinal - ele se arrastou até a ponta do barranco, observando a casa lá embaixo. Uma pequena plantação e uma casa, protegida por uma cerca.

Protegida era uma palavra forte.

Se preparou para descer e ir até a casa. No pior dos casos, podia pelo menos interrogar o civil para saber se ele havia visto as tropas que se moviam por aquelas terras.

Talvez andando por ermos e saltando de barrancos até mesmo conseguisse passar na frente deles e ganhar algum tempo?

Podia dar certo.

[DragonKing]

Eu queria conseguir compreender a razão da ameaça após o meu gesto benevolente. Ela queria provar algum ponto de que nem todo mundo é mal, gostava de acreditar que a maioria era e que a violência não é o melhor caminho, mas de certa forma ela tem razão, porém nesse caso o erro não é meu por ajudar e sim do outro por não retribuir da mesma forma.

Por mais que quisesse respondê-la eu estava mais preocupada com o que poderia ter ocorrido no acampamento, pensei até em que talvez Judith tenha piorado e saíram a minha procura o que não seria inteligente.

Não havia sinal de luta a não ser por uma caneca de leite ao chão e alumas gotas de sangue. Meu coração temeu por eles, sabia que não eram bons combatentes, mas Barnabé possuía um passado e sabia de algumas coisas, Manoel tinha seu sangue mágico e Judith...bem talvez ela não tivesse em condições de sw defender.

— Isso não é nada bom, nada aqui faz sentido...Se tivessem sido levados haveria mais sinais, eles não se permitiriam serem levados assim...Talvez eles tenham sido coagidos a acompanhar alguém, mas eu não sei dizer...Eu também não sei rastrear e não há nada no meu repertório que ajude nisso...

Continuei caminhando e imaginando o que eu faria se tivesse sido atacada, para onde fugiria se fosse essa a única opção. Aquela situação me deixava triste e apreensiva, não os abandonaria, mas não sabia como proceder para ajudá-los.

— Talvez eles tenham fugido e se escondido na mata...

[Gwyn]

Fenrir ficou intrigado com o que o simples senhor havia lhe falado.

" Lorde das Brumas? O que será isso?"

Mas sua fome era maior que sua curiosidade e despedindo-se do senhor foi até o armazém em busca de comprar seu desjejum. Ao chegar no local bateu na porta esperando que alguém viesse abrir para atendê-lo.

[John Lessard]

Parte 1 | Lendas



Fenrir

Aquele assunto sobre Lorde das Brumas intrigava o arqueiro, porém a fome falava mais alto. Se despediu com um aceno de cabeça e escolheu rumar para o bazar. Bateu na porta e ouviu alguém dizer que estava aberto. A madeira rangeu ao entrar. O local tinha um cheiro de madeira e raiz. Havia algumas estantes pelo local, algumas com equipamentos, como cordas e ganchos, outras abarrotada de grãos e carne salgadas, o que fez o estomago de Fenrir roncar mais alto. Se aproximando do balcão ao fundo, ainda conseguiu ver ânforas de vinho, água além de pães em cestos.

Um sujeito magro metido num casaco de retalhos de couro fumava um cachimbo do outro lado.

- Hm, nunca te vi por aqui. Veio pela floresta? Deveria tomar cuidado, desde que Conde Thomas se instalou por essas bandas, as pessoas começaram a desaparecer. Mas me diga, o que deseja?

Ugtuk

Ugtuk permaneceu por mais uma hora oculto pelas árvores, preparando os feitiços para o dia. Após isso se esgueirou até a cidade. Parou atrás de alguns caixotes, correu mais um bocado e agachou atrás de um monte de feno. O arqueiro que conversava com o velho saiu, indo em direção a construção de madeira comprida. Logo após isso, duas figuras surgiram da floresta, passando bem ao lado dele. Era uma mulher de cabelos curtos e bem armada e a outra uma moça de feições gentis, de robes brancos e sandália, o mesmo velho que falava com o arqueiro antes, as abordou.

Seus olhos vasculharam o restante do local. Alguns pessoas transitavam, fazendo qualquer coisa. Pareciam um tanto apáticas. Percebeu uma mulher encostada numa casa, chorava. Conseguiu ver uma pilha de madeira do outro lado, mas para ir até lá, precisaria atravessar a via principal, no meio das pessoas. Na verdade, pareciam toras de madeira, não serviriam em nada para ele naquela forma, só se arrumasse um machado ou alguma outra forma de cortá-las.


Eleanor e Rhaysa

Rhaysadecidia ajudar a moça, enquanto a samaritana ponderava sobre o que havia acontecido por ali. Procurar pelo acampamento se mostrou inútil e a borda da floresta mais próxima onde encontraram a caneca se mostrava o local mais próspero para dar uma olhada. Não acharam nada do que queriam, afinal nenhuma sabia seguir rastros, mas descobriram que cinco minutos de caminhada depois, havia uma vila. Um local simples, se assim poderia dizer. Algumas casas de madeira. Cercados com hortas e animais.

Havia um prédio de dois andares com base de pedras e uma construção parecia com as casas, porém mais comprida. Havia um cercado com porcos assim que chegaram e um velho descabelado e olhos vidrados ali perto.

- Mais visitante num dia como esse! Moças, deveriam tomar cuidado, Lorde das Brumas estar na região norvamente.

Zero Meia

Zero Meiaapanhou tudo que podia do homem, vasculhou a mochila do homem. Havia cinco porções de ração e uma corda, apanhou a comida e saiu. Desceu o barranco com cuidado e conforme se aproximava da borda floresta, percebia que o que via era muito mais que apenas uma casa e uma simples horta, existia todo um vilarejo ali.

Escondido na lateral da casa, conseguia ver outras construções parecidas como aquela. Havia também uma construção igual, porém mais comprida e uma de dois andares e com a base de pedra. Alguns pessoas transitavam, de um lado para o outro. Não pôde deixar de notar uma mulher em uma dessas casas, chorando, perto da porta.

Adquire Ração de Viagem x5

Notas do Mestre:

Todos recebem +2 PF.

***

09/04 (ou no fim de semana, se todos postarem)

Fichas & Status

Eleanor Enly <> PV's 26/26;CA 16/16; PM's 0/12; PE 0/0; PA 1; PF 5 <> Condições:
Magias Preparadas: curar ferimentos leves x3, emanação de paz, curar ferimentos moderados x2, Restauração Menor x2.
Rhaysa Maedocl <> PV's 30/30; CA 14/14; PM's 0/10; PE 3/3; PA 1; PF 5 <> Condições:
Zauberes Preparados: 1º - Presa da serpente +1 (1 PM), camisão de cota de malha +1 x2 (2 PM), arco composto +1 (1 PM); 2º - Presa da serpente afiada +1 x3 (6 PM).
Langenmesser 06 <> PV's 27/27; CA 16/16; PM's 0/0; PE 0/0; PA 1; PF 5 <> Condições:
Fenrir <> PV's 36/36; CA 16/16/17; PM's 0/0; PE 0/0; PA 1; PF 5 <> Condições: -2 em Constituição.
Ugtuk <> PV's 31/31; CA 17/17; PM's 5/5 ; PE 0/0; PA 1 ; PF 5 <> Condições:
Magias Preparadas:2x Leque Cromático, 1x Recuo Acelerado, 1x Armadura Arcana, 1x Cerrar Portas

[Gwyn]

Fenrir adentrou o bazar, cumprimentou o dono do local;
- Olá senhor, como está? O que o senhor poderia me vender para o desjejum?

O arqueiro olhava para o ambiente e tentava sentir o cheiro de alguma possível refeição sendo preparada.

[Aldenor]

Rhaysa seguia atrás da pequena Eleanor, olhando como estava distraída procurando rastros. Ela mesma não sabia "ler" como caçadores e parece que a deusa dela também não podia ajudá-la. Seguiu com olhos ferozes prescrutando o ambiente florestal, temerosa pelo retorno dos lobos...

... mas encontraram uma vila pequena, cheia de casebres pequenos, exceto por um.

Rhaysa

Duvido que eles estejam aqui.

Comentou com sua voz poderosa. Então, um aldeão fedido foi falar com elas sobre um tal de Lorde das Brumas. E por suas palavras, outros estranhos rondavam a região. Seria o bando de Eleanor?

Rhaysa

E quem seria esse rufião, meu bom criador de porcos?

Aldeão de olhos vidrados

Lorde das Brumas não é um rufião não, ele é o mar encarnado... A bem da verdade eu nunca vi ele, mas muitos e muitos anos atrás, ele estarva pela região, até que um varlente herói o derrotô... Bem, não o martou né? Porque ele vortô.

Rhaysa ergueu a sobrancelha, admirada pelo jeito horrível que falava.

Rhaysa

Não tem clérigos de Tanna-Toh por aqui? Hum, Hum, então. Tá. Mas ei, você viu um grupo de... hã...

E então olhou para Eleanor, esperando que ela tomasse a dianteira agora.

[Gwyn]

- Ah que bom, gostaria de pães e carne por favor.
Vendo que o homem estava desgostoso disse;
- o senhor está bem? Posso ajudar em algo?

- Quanto de pão e carne? A ração está 5 Tibares de Prata por porção... - ele dá uma olhada em você, no seu arco, flechas e demais armas - Bem... Está bem equipado pra uma briga, o que faz da vida?

- quero 3 pães e 2 porções de carne. Sou um guerreiro senhor e estou viajando em busca de alguém que precise de ajuda e que eu possa receber por esses serviços é claro.

- Guerreiro é? Mercenário? - ele olha em volta - Escute, não tenho ouro, mas... Bem, sou uma pessoa muito ativa na comunidade, sabe? Tenho algumas ambições, porém com a chegada de Conde Thomas, algum tempo atrás as coisas se complicaram, além é claro, tenho certeza que ele é o culpado pelo sumiço das pessoas. Talvez se você investigasse a floresta, eu pudesse fazer um preço mais camarada nesses suprimentos, talvez pudesse até alguma coisa de graça.

Mas precisa encontrar indícios que Conde Thomas está envolvido. Aliás, meu nome é Rupert.

- Certo senhor Rupert, satisfação em conhecê-lo, sou Fenrir de Zakharov. Me fale mais deste conde Thomas.

- É um nobre empolado e esnobe, que herdou a mansão aos pés da montanha. Ele diz ter planos para fazer a vila prosperar, mas é papo furado. Tem um guarda costas, guerreiro velho de Yuden.

- Claro! Posso tentar investigar para o senhor. Qual o seu preço em descontos em seus produtos?

- Vejamos... Tudo isso que pediu, ficaria em torno de 12 Tibares de Prata, posso fazer para você por apenas 5. Além disso, quando terminar o serviço, posso lhe oferecer uma semana de ração, totalmente de graça. O que me diz?

- Tudo bem, creio que seja um preço justo. O senhor saberia me dizer por onde eu poderia começar?

- Pela floresta ao norte, é claro! Tenho certeza de que conde Thomas está levando as pessoas para lá.

-Tudo bem, começarei agora.
Fenrir pagou a quantia sem desconto, pois ainda iria começar sua missão.
Após saciar sua fome com um pão e um pedaço de carne seguiu em direção ao norte, para começar sua investigação.

[DragonKing]

A moça, da qual eu não sabia o nome a a origem, tomou a dianteira ao falar com o simples camponês que nos abordou chamando a atenção para algum tipo de monstro ou entidade que habita aqueles arredores, teria sido esse Lorde das Brumas o responsável pelo desaparecimento dos meus companheiros de viagem?

A guerreira logo passou o rumo da conversa para mim, estava distraída em meus próprios pensamentos, temendo pela trupe e criando teorias do que poderia ser esse Lorde.

— O senhor por acaso viu passar por aqui um halfling usando um chapéu, um qareen e uma moça ferida?

- O que é um harfing? Raufring...

O homem era realmente simples, mal conseguia falar o valkar corretamente e seus conhecimentosn eram bem limitados ao ponto de confundir um halfling com um anão, eu era paciente, então tentei não ser muito intelectual ao lidar com ele.

— - É uma pessoa pequena, do tamanho de uma criança, mas parece um adulto.

- Um anão! Hm, mas não parsou nem anão por aqui nem uma moça e nem um quejim... Mas parsou um arqueiro, morrendo de fome, foi pro bazar.

Suspirei, aquilo não parecia levar a algum lugar, mas ele então citou um arqueiro e logo me veio a ideia na mente, normalmente essas vilas próximas a florestas possuíam algum mestre caçador, talvez ele nos ajudasse a achar rastros da trupe.

—Entendi...Tem algum caçador nessa vila?

- Tinha o velho Austo, mas ele morreu no inverno passado.

Suspirei novamente e agradeci ao homem. Levei a mão ao rosto tentando segurar o choro, odiava esse tipo de situação onde minhas habilidades eram praticamente inúteis. A trupe poderia estar morta e não havia solução aparente, precisava de respostas.

— Esse tal Lorde das Brumas deve ter levado meus amigos, se esse for o caso ninguém da vila vai se arriscar a procurá-los...Não sei o que fazer, talvez o regente da vila saiba mais que os camponeses. Você não precisa ficar e ajudar se não quiser... Não sei como lhe chamar você não me disse seu nome.

[RoenMidnight]

O pequenino estreitou os olhos, de onde estava viu a cidadezinha e as pessoas que viviam ali e interagiam com aquelas pessoas. Haviam alguns tipos estranhos ali que se destacavam no meio da multidão que parecia quase que uma massa cinzenta e disforme de tão iguais todos eram.

Olhou para a pilha de madeira, precisava da madeira, precisava de um machado para cortar madeira, precisava de algo para chegar lá sem ser visto.

Se voltou para as casas, e meteu os olhos dentre da janela de uma delas. Viu uma criança chorosa tentando abrir uma porta. Saltou a porta, e passou dando passinhos rápidos e correndinhos e alcançou a janela do outro lado. Mal correu pelo o chão de terra batida e entrou em outra casa.

Em cima de uma mesa havia um pão. O estômago roncou e botou o pão na boca. Ouvia a lamuria da mulher do lado de fora da casa. Voltou pela a janela e deu a volta por trás da casa. Chegou então na casa maior, pegou o seu arpéu, girou, girou e jogou para enganchar em uma janela do andar superior. Puxou duas vezes para testar se estava bem firme e começou a subir...

[Aldenor]

Rhaysa tinha um meio sorriso no rosto. O homem era simples, podia despertar sua raiva pela falta de paciência, mas ao invés disso, sentiu um pouco de pena.

Rhaysa

Heh...

Então, Eleanor, que parecia desanimada e preocupada com os amigos, não sabia mais o que fazer.

Rhaysa

Pare de bobagem, você me ajudou, eu vou te ajudar agora. Pode me chamar de Rhaysa.

Disse a mulher com uma voz poderosa, caminhando pela aldeia com a sacerdotisa.

Rhaysa

Acho uma boa ideia procurar o "regente" (hehehe) da aldeia. Eu vou procurar o arqueiro. Pelo jeito, ele é de fora e talvez saiba alguma coisa. Se ele está com fome, das duas, uma: ou ele é um arqueiro incompetente ou está em dificuldades causadas por um inimigo externo.

Disse já se dirigindo ao que parecia ser um bazar. Afinal, a aldeia era pequena e cheia de gente simples.