MCUC: ENTRE MUNDOS

[DiceScarlata]

The Gentleman / Agente Vermillion´


*Quando a porta se abre, o elegante homem oferece uma mesura educada e se aproxima da agente de cabelos dourados, ofertando um beijo as costas da mão*

- Exatamente, agente Vermillion a seu dispor. Srta. Carter... Que sobrenome peculiar. Espero que eu esteja a altura das necessidades de seus companheiros.

*Acenou com a cabeça ao agente Koll*

- Ouviu? Que honra! Tenho certeza que seus feitos são ainda mais famosos e satisfatórios. Fico feliz que tenham chego bem aqui.

*Avaliou bem os presentes medindo aparências e estados físicos. Então virou-se com um semblante bem mais sério e focado*

- Atenção, trajetória pidgey em stealth. As coordenadas serão dadas durante o percurso. Acesso nível 6. Carregar, agora.

*Aquele código de trajetório para a sua ambulância significava "siga por vias movimentadas" . Buscar caminhos alternativos e evitando a vista pública poderia chamar mais atenção do que qualquer outra coisa.. Seria rápidos, precisos e discretos. Uma vez lá dentro, finalmente apresentou-se*

- Boa tarde, Sr. Punição, Wang Zyang e claro, Sr. Sigmund. Sou o agente Vermillion. Minhas ordens são protegê-los, mas tenho certeza que é uma tarefa desnecessária, visto quem são e o que podem fazer. Mas rogo para que me deem a oportunidade a levá-los a um médico discreto e de confiança que garantirá que seus corpos retornem ao melhor estado possível. Qualquer necessidade que surgir, me disponho a auxiliá-los da melhor maneira que eu puder.

*Imediatamente sacou o celular e o ofereceu a Wang*

- Use o quanto quiser. Meu plano é pós-pago.

*Sentou-se com as pernas cruzadas, ao lado de Aaron*

[Aquila]

Sigurd se encolheu para se proteger do ataque dos paramédicos que o cercaram assim que ele saiu do avião, não entendendo por que eles insistiam em ver se ele estava bem quando havia outras pessoas gravemente feridas ao redor.

- Já disse que estou bem - ele diz, mais uma vez, usando os braços para manter os paramédicos distantes, e só então percebendo os buracos pretos que cobriam seu casaco de couro.

Sigurd havia conseguido bloquear a maioria das rajadas de energia do sistema de defesa do complexo svartalfar, quando ele e os agentes invadiam a instalação, mas, ainda assim, ele havia sido atingido por muitos disparos certeiros, e sua aparência não era realmente agradável.

- Não, não precisam se preocupar comigo - ele diz, retirando o casaco arruinado para mostrar que não estava ferido. Por baixo do casaco, o asgardiano usava apenas uma camiseta leve (também chamuscada pelos disparos de energia), mas não havia nenhum sinal de ferimentos graves, exceto por alguns pontos vermelhos onde os tiros o atingiram,

Assim que consegue se desvencilhar dos paramédicos, Sigurd tenta voltar novamente para perto de Signe, que nesse momento estava sendo embarcada em uma das ambulância, mas é interrompido pela chegada de Vermillion.

- É um prazer conhecê-lo - ele responde ao agente, cumprimentando-o com um forte aperto de mão (talvez forte demais), antes do grupo se dirigir para os SUVs. O asgardiano, no entanto, se recusando a acompanhá-los. - Peço que me perdoem, mas vou com ela na ambulância...

Sigurd temia que os elfos negros ainda pudessem estar atrás da mulher, e só sairia de perto dela quando sentisse que ela estivesse totalmente segura. Naquele momento, a mente do asgardiano era um turbilhão de perguntas e possibilidades, e aquela mulher misteriosa era a única coisa que parecia fazer algum sentido.

- Vou contar tudo que sei sobre os elfos negros quando estivermos em segurança - ele diz, respondendo a pergunta de Wang - mas posso dizer que eles são muito, muito fortes... O bastante para arremessar esse carro com todos dentro, por exemplo... E armas comuns não tem efeito sobre eles...

Quanto mais lembrava das lendas sobre os elfos negros, mais Sigurd temia que algo pudesse estar acontecendo no Reino Eterno. Seus apelos por ajuda haviam sido completamente ignorados, e o asgardiano não queria nem mesmo pensar no que isso podia significar.

- Contudo, eles são fracos contra ferro frio...

[John Lessard]

Punição estava de mal humor e com uma aparência péssima. Seu uniforme estava em frangalhos e metade de sua máscara estava destruída, expondo seu rosto, os olhos azuis e os cabelos negro, além de uma queimadura que subia pelo pescoço. Havia discutido com a agente Carter, ir para Londres... Aquilo só piorava e não ajudava muito Kol fazendo o papel de agente bonzinho.

- Um trunfo... - repetiu para si mesmo - É isso que somos para vocês, não é? Ferramentas.

Ele encarou a nave em frente, depois virou o rosto para o agente novamente, mas não disse nadam, fechou a mão sobre a máscara a tirou. Não servia para mais nada agora. Ergueu seus olhos para Wang e levantou a mão indicando que queria voltar para casa.

- Fui sequestrado, tô sem passaporte e nem sei se tenho mais casa.

Quando desceram finalmente do jato, se depararam com um sujeito engomado, apoiado num guarda-chuva. Aaron então olhou para o céu e resmungou.

- Mais um...

Se acomodou no carro em silêncio, o asgardiano ia na ambulância junto da garota resgatada. Estava acomodado desconfortavelmente no veículo. As informações girando em sua cabeça.

"Não são muito fortes, mas levantam este carro. Aha, que sujeito hilário..."

[DragonKing]

ENTRE MUNDOS- ATO II


Kol encarava o agente Vermillion o tempo todo enquanto ele falava com seu sotaque britânico. Carter notava tensão e tocou o ombro do agente fazendo-o relaxar o ombro. Enquanto isso Aaron, que já mostrava insatisfação de estar ali, despejava ainda mais sia indignação ao ver que não iria mesmo para casa.

Sigurd decidiu seguir na mesma ambulância que Signe, os paramédicos o evitaram enquanto ele passava como se evitassem ser atropelados por algum veículo grande e Sigurd realmente poderia ser comparado a um. Ao entrar no veículo as suspensões cedem um pouco e dois dos paramédicos se entreolham.

Sigurd encara Signe que parecia dormir, ela se mostrou uma verdadeira guerreira, sobrevivendo a uma tortura como aquela. Os paramédicos fazem os primeiros socorros, mas então um deles mostra estar confuso e se vira para o asgardiano.

— Não foi informado que ela estava ferida? Não parece haver sinais de ferimento.

Vermillion decide seguir com Wang e Aaron, Carter o encara de longe e em seguida olha para Kol que entra no carro sem questionar. A agente faz o mesmo e os carros iniciam o trajeto. Wang apanha o aparelho celular e disca para o hospital. Ná há muita conversa, a enfermeira confirma seu tio ainda estava em coma induzido, mas que havia um parente o acompanhando.

Ao questionar Wang recebe a notícia de que sua sobrinha estava acompanhando todo o processo clínico e que havia se disponibilizado para arcar com as despesas já que o seguro não cobria a intenção a longo prazo. A única questão era que Wang era filho único e desconhecia qualquer prima próxima o suficiente.

...

O trajeto segue rápido e tranquilo, todos esperavam alguma clínica ou hospital, porém os carros param na lateral de um restaurante indiano e de lá sai um homem de estatura mediana. Vermillion abre a porta do quarto e o cumprimenta. Sem falar muito o homem aponta para uma porta de garagem e entra novamente pela poet que saiu.

Vermillion entende de imediato e ordena que todos entrassem pela garage que se abre no instante que se aproximam. O homem estava lá de braços cruzados esperando os feridos e os guia para um elevador de carga, capaz de acomodar todos, finalmente o homem fala com um forte sotaque indiano.

— Não toquem em nada.

E a porta do elevador se abre para uma clínica médica completa, repleta de aparelhos de última geração. Ele segue na frente apontando para onde cada um deveria ficar e cai até a maca de Signe puxando-a e levando-a para uma sala adjacente separando-a dos demais.

[DiceScarlata]

The Gentleman / Agente Vermillion´


- Cavalheiros. Estejam a vontade. Peçam um pirulito no final.

*Apertou a mão do médico e a acariciou por cima*

- Desculpe o inconveniente, doutor. Posso lhe convidar para o chá depois ?

*Abriu caminho para os demais companheiros e se acomodou contra a parede, observando seus ferimentos e estado das roupas*

- Então... Se me permitem uma pergunta sem rodeios... Quem feriu vocês? E ele tentará feri-los novamente?

[John Lessard]

Aaron entrou sem ânimo no prédio, era tudo muito estranho. Kol e Carter pareciam estar com defesas erguidas contra o Vermillion, o que levantava a pergunta para o vigilante quanto a situação. Eles não eram todos da SHIELD? Sentou-se na primeira poltrona que encontrou, o jet lag estava acabando com ele, sua cabeça girava um pouco. Olhou para o doutor, mas não disse nada, então olhou para o inglês, que estava curioso.

- Talvez esse seja sigiloso... - encarou Kol e Carter - ...Mas eu não ligo, não sou agente. Quem fez isso conosco foi um elfo negro, que na verdade era albino. Mas nada a ver com Tolkien, era mais mitologia nórdica raiz, sabe? Ele tinha uma lança mágica e um anel de eletricidade. Eu joguei ele num vulcão, pelo portal que Wang ali abriu com seu anel de Oz, mas não adiantou, porque ele saiu voando num feixe de luz.

Aaron então se recostou no encosto do assento.

- Então sim, ele com certeza quer nos ver mortos.

[Lord Seph]

Wang agradeceu o empréstimo do celular e devolveu ao agente. Preferiu ficar em silêncio pela viagem imaginando quem estaria com seu tio. Talvez a mulher que fora antes lá conversar com ele.

Finalmente chegavam aonde estavam sendo levados, Punição revela o ocorrido.

- Ele escapou? Bem, deve ter se queimado então.

Aquilo era bom e ruim, mas Wang não se preocuparia com aquilo.

- Bem, já nos foram apresentados. No momento queria saber o que querem conosco nesse momento, temos uma vida fora daqui.

Wang queria voltar a sua vida e arrumar o pouco que restou dela.

[Aquila]

Sigurd permaneceu tenso durante todo o trajeto do aeroporto até o hospital para onde os agentes estavam levando Signe e os feridos, temendo que os elfo negros pudessem atacar a qualquer momento. Sua presença na ambulância certamente era um estorvo para os paramédicos que atendiam a mulher, mas ele não se importava nem um pouco com isso, desde que ela permanecesse segura.

A garota continuava inconsciente mesmo depois de terem se passado horas desde que ela havia sido libertada da nefasta máquina svartalfar, o que deixava o asgardiano apreensivo, mas ele confiava que a SHIELD teria equipamentos capazes de ajudá-la. A organização certamente tinha acesso a tecnologias que a humanidade não deveria nem mesmo conhecer, e agora era uma boa hora para fazer uso delas de outras formas que não para a inteligência, espionagem, logística e dissuasão.

O asgardiano ficou surpreso ao perceber que o comboio não se dirigiu à um hospital militar, como ele havia imaginado, mas sim para uma base subterrânea, muito mais fácil de ser defendida. Parecia que a SHIELD havia levando à sério a ameaça que os svartalfar representavam, embora o asgardiano duvidasse que o fato da instalação ser subterrânea detivesse os inimigos se eles decidissem recapturar a garota, ainda que isso certamente pudesse atrasá-los por um tempo.

Assim que saiu da ambulância, Sigurd foi imediatamente falar com a Agente 13, que nesse momento dava ordens aos seus subordinado. O asgradiano queria continuar acompanhando Signe, mas naquele momento havia outros problemas a considerar.

- Agente, pode me dar um minuto? Gostaria de agradecê-la por tudo que tem feito por Signe... Sei que é apenas seu trabalho, mas significa muito para mim. Ainda assim, preciso lhe pedir um favor... - Ele olha para os lados, para ver se não havia ninguém prestando atenção a conversa. - Preciso saber se ela é asgardiana. Pode confirmar isso para mim?

[DragonKing]

ENTRE MUNDOS- ATO II


Mesmo na situação complicada todos tentavam ficar a vontade como podiam. Sob os olhares desconfiado do médico que cuidava de Signe. Vermillion iniciava os questionamentos, afinal ele não estava lá e não sabia ao certo o que os atacou ou o que fora atacado.

Aaron não se importa com hierarquia, estava estressado e cansado e revela, em um resumo, o que tinham passado. O elfo estava vivo, Carter confirmava, mas sem sinal dele nos radares, Kol esfrega o rosto e para ao lado de Aaron batendo no ombro dele algumas vezes como se tentasse fazê-lo relaxar. Sem sucesso.

Wang faz um questionamento com fundamento, Kol sorribe ceuza os braços.

— Todos temos, Houdini. A situação aqui é bem complicada, se não notou, uma parada nível Vingadores, mas para o nosso azar eles não estão disponíveis e cabe a nós resolver ou parte de nós.

Carter levanta a mão para Kol que interrompe o discurso a contragosto. Ele olha para Aaron e se senta esfregando as mãos impacientemente.

— Temos que achar esse tal elfo e descobrir as motivações dele, Signe é a única que pode nos dar um norte, mas vocês não precisam ficar se não quiserem, estão livres para ir para casa, porém se não formos bem sucedidos e houve outra invasão como a de Nova York, pode não ter casa para voltar.

Carter parecia centrada, mas seu semblante mostrava que ela estava sobrecarregada. Ela se afasta do grupo para falar com o doutor quando é interrompida por Sigurd. Ela estranha o pedido e olha para Signe um tanto confusa.

— Bem, levando em conta tudo o que ocorreu não me espantaria se ela não fosse. Eu posso ver se há alguma assinatura, mas achei que vocês tinham alguma coisa que fizessem identificarem uns aos outros.

Carter usa seu tablet para escanear Sigurd e em seguida aponta para Signe. Ela olha os dados e mostra para o asgardiano.

— Há uma leve assinatura, porém pequena demais para confiar. Pode ter sido resquício da máquina onde ela estava ou da presença dos elfos. Não sou uma especialista nesse assunto, mas eu conheço alguem que é....

Carter se afasta e parece iniciar uma ligação. Sigurd observa o médico remover um pouco de sangue de Signe e ao ver Sigurd observando ele fica um pouco apreensivo, mas se aproxima.

— Ela não está ferida, pelo menos náo há ferimentos externos, farei alguns exames e verificar se algum órgão foi comprometido.

Kol, balança a cabeça negativamente, ele sorri novamente e encara Vermillion por um tempo, ele parece nervoso.

— Cara, queria um cigarro agora. Você deve ta puto por ter que mostrar o rosto para essa gente estranha. Mas é assim mesmo, você nunca sabe se tem alguem vendo e ninguém fica anônimo por muito tempo, mas você pode tirar proveito disso. Eu poso falar com a Carter para a SHIELD conseguir um equipamento melhor para você, é o mínimo que podem fazer pelo duro que você deu lá com os elfos. Você é foda garoto, mas tá te faltando planejamento e estratégia, quando isso acabar eu posso te treinar, o que me diz?

[Aquila]

Sigurd ficou surpreso com a forma como a Agente Carter reagiu ao seu pedido. Ele esperava que talvez fosse necessário passar por algum tipo de exame laboratorial para recolher amostrar de sangue e tecido, que então seriam comparadas com as amostras obtidas de Signe, mas não considerava que a Shield tivesse um escaneador capaz de detectar a leve assinatura emitida pelos asgardianos. A Shield mostrava realmente ter acesso a tecnologias que o restante da humanidade não seria nem capaz de sonhar, e o asgardiano não sabia se isso era realmente bom.

Sigurd teve uma boa impressão de Carter depois da operação na Noruega, vendo a forma como ela comandava seu grupo, o que o motivou a deixar de lado a cautela para pedir ajuda a jovem agente, mas isso não significava que confiava na Shield.

O asgardiano, no entanto, sabia que não tinha opções naquele momento. A agencia era a única capaz de manter Signa a salvo dos elfos negros se eles ainda estivessem atrás dela, e ele tinha outras preocupação.

Enquanto Carter se afastava para fazer uma ligação, Sigurd vai ao encontro de Wang, que nesse momento conversava com Vermillion.

- Ouvi o que disse sobre voltar para casa, feiticeiro. Imagino como deve estar se sentindo com relação a tudo isso. O inimigo que estamos enfrentando, seu poder... Isto pode estar além de nossas forças... No entanto, conheço alguém que pode nos ajudar, mas preciso de sua ajuda para chegar até ele.

- Pode me ajudar a chegar a Asgard?