VERMILLION
Mesmo usando o tom cortês de sempre, a tensão era visível. O agente deduzia que Sigmund séria um problema na missão e não poderia arriscar fracassar. O gigante nórdico não havia concordado com seu plano, ele não aceitaria ter sua posição de liderança ser camuflada por um cívil.
O agente deixa o local sob os olhos de Carter, ela não mostrou resistência à decisão. Ao sair um carro já o esperava do lado de fora, um pouco mais afastado eatava Kol ao telefone, ele segurava uma sacola com o logotipo do restaurante e acena com a cabeça para Vermillion.
Vermillion verifica o relógio cronometrando o tempo que teria até o momento certeiro. Ele almoçava as 12h, as 12h30h ele ia para o coral e as 14h para a loja de brinquedos, onde seria o local que o abordaria. Durante o caminho seu telefone toca, era a Condessa.
SIGURD— Boa tarde agente. O que tem para mim? Vi que solicitou apoio, o que está acontecendo?
Diante da posição de Vermillion Sigurd decide apenas recuar. Cada um ali tinha a sua própria missão, Vermillion cumpria ordens e ele também. Hermod lhe entregava uma missão pessoalmente, havia um artefato asgardiano que precisava recuperar e só naquele momento atentou para a lança de Snaggi, claramente não era uma arma élfica.
Mesmo diante da relutância do agente Sigurd mostrava preocupação, afinal mesmo que os elfos fossem ligeiramente mais fracos que os asgardianos eles ainda eram muito superiores aos elfos, mas diante do que viu dos agentes da SHIELD eles sabiam lidar com as situações com certa eficiência.
Decidiu se aproximar de Carter que olhava arquivos em seu tablet.
Ela se levanta colocando as mãos nos bolsos e olha para Signe ainda desacordada.— Jane Foster...
Ela mostra o tablet para Sigurd, haviam várias assinaturas anormais por toda Londres. Picos de energia desconhecidas, que apareciam e desapareciam.— Ela está indisponível, a assistente dela disse que ela com Thor. Alguma coisa está acontecendo e está me preocupando. Veja...
AARON— Você é o único aqui além de Signe que tem respostas, era para eu estar alertando o comando central sobre isso, mas entendo que essa é uma jurisdição complicada ao se tratar de elfos negros. Essas coisas podem estar sendo causadas por eles?
Seu pai parecia estar com un humor anormal, ao sentar para comer percebeu que haviam três pratos na mesa.
Aaron ouve a porta do banheiro abrindo e em seguida passos. Ao olhar por cima do ombro ele se depara com uma mulher, alta, bonita, parecia ser ligeiramente mais jovem que seu pai. Ela sorri e apoia as mãos na cintura.— Novidades? Tenho algumas e acho que você vai adorar, mas antes quero que você conheça alguém.
Bridget sorri e acena, ela parecia um pouco desconfortável, mas ainda sim tentava ficar mais a vontade enquanto o pai de Aaron pedia para ela se sentar.— Filho, essa é Brigid O'Reilly, uma colega de trabalho. Ela aceitou educadamente meu convite para comemorarmos juntos as novidades.
Ela ergue as sombrancelhas e sorri. O pai de Aaron também, sorri e era algo que não obia fazer a muito tempo desde a morte de sua mãe e claro o afastamento do trabalho. Após alguns minutos dele contando alguns dos trabalhos que ele e Brigid fizeram ele finalmente limpa a boca com o guardanapo e se levanta.— Mentira, recusei três vezes, mas ele é um pé no saco. É um prazer finalmente conhecer o famoso Aaron. Seu pai fala bastante de você lá na DP.
Ele caminha imitando um gangster, Brigid faz uma careta e olha para Aaron. Aparentemente o pai não estava mais mancando.— Primeiramente, perceberam algo diferente?
Ele se aproxima de Aaron e coloca a mão sobre o ombro dele.— É incrível, não é? Não sei como isso aconteceu, mas apareceram umas pessoas do governo agradecendo pelos meus anos de serviço e simplesmente disseram que pagariam por toda despesa médica e minha cirurgia. Me deram uma protese que parece ter sido retirada daqueles aliens que atacaram a cidade e essa nem é a boa notícia.
WANG— Estou de volta a ativa. HA, começo segunda feira. Isso não é ótimo, finalmente...Finalmente
Diante dos últimos acontecimentos Wang se mantinha mais na defensiva. Era difícil de confiar nas pessoas após sua própria casa ser invadida e seu tio atacado. Afora surge um novo personagem da qual Wang não tinha informação alguma e claramente era alguém bem próximo do seu tio e da sua família.
Ela então olha confusa para Wang quando ele fala sobre Bao não ter dito nada sobre ela, mas logo sua expressão muda para um claro conformismo, ela vai ate suas coisas, arruma o sofá e coloca a bolsa nas costas.- Não entendo como as pessoas podem ser tão mesquinhas e ainda por cima atacar alguém tão querido...
Ela não espera uma resposta positiva de Wang e já caminha em direção ao elevador. Ela espera pelo mago e ambos descem até o refeitório. Ela pede algo para ambos que se sentam em uma mesa mais afastada para conversarem.- Eu só coloquei esse café no estômago, que tal irmos a refeitório lá no térreo? Comemos algo que nos conhecemos finalmente. Eu pago.
- Por mais que seja chato ele não ter falado de mim é compreensível, eu tive uma fase egoísta que pode ter chateado ele...