Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

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John Lessard
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por John Lessard » 16 Abr 2020, 23:54

John massageava as temporas enquanto Jihad falava. Estava cansado daquilo.
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- Sim, eu o conheci. Ele morreu anos atrás, lutando contra um ilusionista.
Ele então encarou o qareen, estava abatido.
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- Sim, Maryanne é irmã de Aldred. Eles enfrentaram Puristas em Villent. Um ato real.

Deheon sofreu dois ataques de Yuden recentemente. Se metade das visões forem verdade, Bielefeld está ameaçada também. Jaennis foi embora voando com o que veio pegar, não sabemos para onde foi. O que podemos fazer é alertar os reinos.

Estou abrindo mão de voltar para meu reino natal porque talvez Korad tenha razão eu tenha mais chances aqui. Por isso estou pedindo que vá vocês, avisem Krast, a igreja de Valkaria e se encontrem com Maryanne... Podem fazer isso? Precisamos nos separar e cobrir mais terreno em menos tempo.
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RoenMidnight
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por RoenMidnight » 17 Abr 2020, 00:35

As coisas estavam correndo muito rápido e todos falavam mais e mais coisas ainda.
Ficou pensativo com as palavras sobre vitória e derrota vindas de John e Zidane.

Entretanto Hoenheinn se focou em outra coisa que John havia dito.
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- Você falou de Lyane, o nome não me é estranho, ela esteve em Mehnat conosco a alguns anos atrás. Não imaginava que o mundo fosse tão pequeno a ponto dela estar agora com aliados de você...
Então uma ficha caiu.
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- Maedoc não é o nome de um dos que derrotaram Arsenal anos atrás? Se ele esta com eles provavelmente estarão mais preparados do que se possa esperar... de qualquer forma, não pretendo voltar para Valkaria. Deve haver uma forma de mandarmos uma mensagem, eu posso escrever para a Catedral e mandar uma mensagem.

Não quero perder o rastro de Jaennis, ela esteve aqui ontem, não deve estar longe.
Respirou fundo e continuou.
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- Temos ainda uma possibilidade de encontrar Jaennis e ela esta com algo importante para a igreja de Valkaria. . .
Ficou pensativo e deu um olhar para Dee... talvez ele ainda pudesse lhes fornecer ainda um milagre. Perguntou então para Dee
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- Você consegue nos colocar frente a frente com Jaennis?
Dee dá de ombros e balança a cabeça negativamente. Hoenheinn soltou um muxoxo.
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- Você consegue nos dizer uma forma de alcança-la?
Dee dá de ombros e só aponta para uma direção. A mesma que tinha apontado anteriormente: nordeste. Ela estava indo para a União Púrpura ou Porthsmouth.
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Maggot
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por Maggot » 17 Abr 2020, 01:47

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- Eu sou um nobre yudeniano, sim. Mas nascido em Sallistick, não se esqueça. E não sou humano. Sou tão distante de lá para eles quanto você e...
Não. Não era a real razão para não encarar aquela bacia.
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- Eu não irei encarar a bacia por outras razões, Mitternach. Acho que já passou da hora de ser claro com você. Eu não irei compactuar com um servo do caos. Eu tenho... um acordo com outra divindade. Desde que matamos Desmond em Mehnat, eu estou em um pacto com outro deus.

_________________________________________________


~ Mehnat,dois dias após a morte de Desmond ~

A noite estava estranhamente fria no cemitério de Mehnat. Ao longe, o povo da cidade comemorava sua liberdade. A vitória soava amarga para alguns deles, porém. Mitternach se julgava uma falha por ter deixado Gwendolyne morrer. Sabbah considerava aquilo um sacrifício aceitável. O golpe final havia vindo apenas por quela abertura. Mitternach havia sido atingido, sim. Mas o ponto cego havia permitido que Lyane e Sabbah atingissem o inimigo de forma letal.

Desmond estava morto. Sua herança tirânica lavada com sangue, os kobolds restantes massacrados ou em fuga. Um final feliz, pensava Sabbah. Mas não, não era um final. Não ainda. Aquela partida de xadrez não havia acabado. Com uma pá, começou à cavar. A noite fria parou de incomodá-lo rapidamente, e logo suava excessivamente. Mas não podia parar de cavar.

Após alguns minutos, pôde finalmente ver os tecidos fúnebres nos quais o corpo havia sido enrolado. Sorriu, satisfeito, e continuou à cavar. Logo, a pá estava jogada de lado, e o lefou cavava o resto com as mãos. Puxou o corpo para fora, e com a cimitarra, rasgou a mortalha.
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- Muito bem... Você me chamou nos sonhos. Eu ouvi seu chamado. O que quer comigo?
O corpo feminino se ergueu, retirando a terra de si com as mãos. Se virou, olhos pálidos com opacidade vítrea o encarando sem piscar. Um sorriso se expandiu no rosto antes de começar a falar, mas a voz não era feminina. O ferimento no peito causado pela lança de Desmond não parecia atrapalhar.
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- Fez bem em me procurar. Sua sede de poder ainda é notável. Mesmo milênios não à contiveram, não é mesmo? Eu me orgulho de você Ashurnasíbal?
Ashurnasíbal. Aquele nome de novo Lhe parecia familiar. O cadáver de Gwendolyne se movia com naturalidade, o deus o controlando como se fosse seu próprio. Mas não lembrava a mulher. Nem um pouco.
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- Sabbah. O nome é Sabbah. Não faço a menor ideia de quem seja Ashurnasíbal. Mas você poderia começar por aí.
A entidade riu, sua risada um trovão ecoando pela noite. O vento o acompanhava, os céus tremiam naquele ponto. Sabbah se mantinha encarando a figura. Não sentia medo, estranhamente. Era quase familiar. Sentia o impulso da admiração, mas não medo. Tão parecidos.
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- Ah... Então ainda não se lembra? A justiça de Khalmyr realmente é uma lâmina pesada. Quantas mortes até agora, me pergunto?
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- Respostas. Agora.
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- Ainda o mesmo ímpeto. Exigindo, quando deveria estar implorando. Encarando, quando devia estar ajoelhado. Sim... Mesmo ele não poderia tirar isso de você não é mesmo?
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- Eu não imploro.
A entidade moveu um dedo, e Sabbah sentiu o impacto em sua barriga. Não havia visto o que o havia atingido. Vomitou, a dor cobrindo seu corpo. Reparou então que a dor havia o curvado. Quase sobre um joelho.
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-Se quer me matar, o faça logo. Eu não tenho como lutar contra isso.
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- Já desiste?
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-Uma das regras de wyrt... É saber quando sua mão é ruim e desistir. Colete a próxima mão e retire mais do outro lado.
A entidade sorria agora. Consciência atingiu Sabbah, e ele entendeu que não estava falando comum. Nenhum deles estava. Uma língua cheia de garras e presas, mas melódica como o élfico.

Dracônico.
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- Você deve descobrir Ashursaníbal por si mesmo, infanto. Se não alcançar essa resposta sozinho, superando a maldição imposta, não seria digno da mesma. A verdade é daqueles que podem alcançá-la e tomá-la.
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-E então ditar o que é real. E justo.
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- Exato. Eu posso lhe oferecer outra coisa, porém, infanto. Outras respostas.
Agora era a vez de Sabbah sorrir.
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-E o que eu lhe devo por isso?
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- Servidão.
O albino riu, zombando do deus.
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-Eu não sirvo.
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-Se devote à mim.
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-Lhe nego pela segunda vez. Não me devoto à deuses. Me peça.
O sorriso do deus se alargou, cheio de presas. Assustador no rosto morto de Gwendolyne. Por um momento, Sabbah duvidou de si. Estava certo? Aquilo era correto? Teria ele abusado demais?
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- Você tem garra. Respeito isso. Quando tantos outros se curvam, você se ergue. Quando tantos imploram, você negocia. Pois bem, Konrad. Me siga. Aprenda com meus comandos. Estude minhas artes. Devore conhecimento. Abrace sua natureza, sob mim.
O deus aprovava.
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- O farei, meu senhor. Em troca...?
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- Apenas faça o que lhe digo, Konrad. Não terás acesso à meus poderes, pois não segue. Não terá minhas bençãos, pois não se curva. Apenas siga minhas instruções. Sob minha marca, domine.
Não havia retorno agora. Sabbah... Não, Konrad, fez uma mesura perante o deus. As palavra lhe foram fáceis. Conhecidas. Do fundo da memória.
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- Eu lhe juro lealdade. Sob vossa marca, conquistarei. Conhecimento, magia e poder. Todos serão meus. Nada me escapará.
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- Diga meu nome, e sele o acordo. Konrad, o bastardo. Sabbah. Ashursaníbal.
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- Eu lhe juro lealdade, Lorde Kallyadranoch.
Um relâmpago, e estava sozinho no cemitério. Se pôs à enterrar o cadáver de Gwendolyne antes que alguém o visse. Suava. Uma marca em sua mente o apontava para aonde ir. O primeiro passo era tomar para si de volta seu nome. E o acordo havia sido feito da parte do deus. Ele havia dado a direção para ele, mas não iria haver mais auxílio.

No dia seguinte, Konrad partiu para Yuden.


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-Eu sigo Lorde Kallyadranoch, Hoen. E eu não irei compactuar com Nimb.
Suspirou. As memórias daquela noite haviam voltado à assombrá-lo. As vozes haviam começado à surgir em sua cabeça depois daquele dia. O resto do grupo falava também de outros aventureiros. Maedocs e Scarlatas. Lessard ainda insistia em voltar para Krast, para avisá-los.
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-Eu conheço Lyane. Uma mulher insuportável... Mas extremamente confiável. Se estão com ela, estão nas melhores mãos que eu poderia pensar. Lessard, você não é o único que está abrindo mão de algo aqui. Eu acabo de ganhar uma família, e eu posso perder todos por essa guerra. Eu acabo de ganhar um nome, e posso perdê-lo. Mitternach perdeu algo de valor inestimável de sua religião. Zidane teve visões pesadas, diabos, a esposa de Jihad está lá. E ele não recua.
Respirou fundo.
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-Todos nós estamos colocando tudo em risco aqui. Talvez, apenas talvez, venhamos à perder. Alguns talvez percam mais que outros. Jaennis é nosso alvo. Se sua visão for sequer parcialmente real, o povo de Bielefeld não sabe o que está vindo, e serão esmagados em uma pinça. Norm já caiu anos atrás, e eu lhe garanto que Bielefeld não aguentará outro assim. Eu peço à meu avô que envie ajuda para seus amigos se necessário. Mas a nossa batalha continua aqui. Você não teve a visão de tropas de Portsmouth à toa. Essa é a hora de firmar os pés, caçar Jaennis e avisar os cavaleiros antes que seja tarde. Jihad está certo. Devemos nos manter unidos. Se nos dividimos, apenas perdemos força que desesperadamente iremos precisar. O sumo sacerdote diz que ela foi para Portsmouth. Avisamos Bielefeld e à caçamos, ou lutamos juntos de Bielefeld. São os caminhos que vejo. Eu não irei te impedir se quiser ir para Krast ou se quiser que o resto vá. Mas eu te peço para que pense, Lessard.

Um feudo ou um reino?
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RoenMidnight
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por RoenMidnight » 17 Abr 2020, 09:56

Konrad havia respondido a sua pergunta.
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- Eu não irei encarar a bacia por outras razões, Mitternach. Acho que já passou da hora de ser claro com você. Eu não irei compactuar com um servo do caos. Eu tenho... um acordo com outra divindade. Desde que matamos Desmond em Mehnat, eu estou em um pacto com outro deus.
Hoenheinn estava curioso ao ouvir aquelas palavras vindas de um Sallistenho.
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- Eu sigo Lorde Kallyadranoch, Hoen. E eu não irei compactuar com Nimb.
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Aquilo pegou Hoenheinn completamente desprevenido, foi como um soco em seu estomago e o deixou sem ar. Ficou encarando Konrad sem expressão por um tempo.

Ele falava agora com John como se o que tivesse dito fosse algo quase que trivial ao ser lançado ao ar. Ele falava, mas Hoenheinn não escutava.

Em sua cabeça ecoava apenas "Eu sigo Lorde Kallyadranoch".

Sigo Lorde Kallyadranoch.

Lorde Kallyadranoch.

Kallyadranoch.

Kallyadranoch.

Kallyadranoch.

. . . . . . . . . . . .

Naquela noite havia cantado, havia bebido, havia dançado, havia bebido, havia flertado, havia bebido.

Estava na torre que a pouco menos de uma semana tinha dormido sozinho em uma cidade infestada de Kobolds. Ela ainda não fora reocupada pelos habitantes, esses ainda aos poucos tentavam reconstruir suas casas e sua vida. Algumas destruídas pelo o próprio Paladino para que pudesse dar cabo dos inimigos que haviam tomado conta da cidade.

O ferimento no peito ainda doía, não havia deixado ninguém encostar nele além do tratamento que havia estabilizado.

Ainda se lembrava do rosto da moça o encarando antes de bater com a cabeça no chão e finalmente perder a consciência. Se lembrava da promessa que havia feito a ela e o seu objetivo talvez ambicioso de mais para que fosse alcançado, haviam vencido, mas o custo tinha sido alto. Haviam vencido o Cavaleiro Dragão, mas mesmo assim aquela era uma derrota pessoal para o Paladino.

Não havia conseguido salvar nenhum dos dois corações mais afetados pela macula do Tirano. Um coração movido por amor e o outro por ódio.

Deitado no chão frio de pedra encarava a escada em espiral que subia pela a torre enquanto o mundo parecia girar ao seu redor. Se lembrava então das palavras na carta que Laura o havia enviado sobre os Cavaleiros do Dragão e como planejavam transforar Arton no próprio covil de Kallyadranoch enquanto Valkaria se tornava sua cativa.

Desmond havia sido um desses Cavaleiros.

E mesmo assim achou que poderia redmi-lo.

Havia sido um tolo de esperar compaixão e redenção de alguém que desejava apenas sua destruição.

Sentiu o refluxo no peito, virou de lado e vomitou. Ficou de joelhos e mais uma golfada saiu de sua boca.

Sentia o cheiro ácido da bebida no chão enquanto as moscas-dragão que haviam naquele lugar pairavam logo a frente de sua vista.

Mehnat transbordava influencia de Kallyadranoch.

Tentou se levantar e caiu de lado com a cabeça quase ao lado do próprio vômito.

Chorava sua própria derrota, enquanto desejava que Arkam estivesse com ele ali, enquanto se lamentava pelo o que havia deixado acontecer por conta de sua irresponsabilidade, enquanto jurava não mais ter misericórdia para com aqueles que apenas desejavam a conquista tiranica.

Olhou para cima e disse para si mesmo ou para Valkaria, ou para o universo, talvez para quem pudesse ouvir.
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- Eu não vou descansar até não sobrar mais nenhum.
. . . . . . . . . . . .

Quando Konrad parou de falar Hoenheinn pareceu voltar ao mundo real.

Seu corpo se moveu mais rápido do que sua mente, com puro instinto disparou um soco na direção do rosto de Konrad que notou o seu movimento e conseguiu esquivar a tempo.

Hoenheinn parecia bufar e entre os dentes disse.
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- Você tem razão em uma coisa Konrad: Eu sou bondoso demais. Eu devia ter te socado com intenção de matar, assim eu não teria errado.
Segurava o seu corpo por apenas um fio de sanidade. Sabia o que queria fazer, mas não manifestaria uma gota do poder divino de Valkaria.

Aquilo era pessoal.

Apontou um dedo na direção do albino, como se ele próprio fosse manifestar uma projeção de si mesmo e dar um novo soco.
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- Como você tem a cara lavada de me falar isso, nesse momento? Diabos. Como você é capaz de fazer isso após tudo o que aconteceu em Mehnat.
Cerrou o punho.
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- Eu sabia que você e seus métodos não eram tão ortodoxos, mas isso era algo que era possível de se lidar. Agora ser servo de Kallyadranoch? O que você espera que eu faça? Que eu vá aceitar isso e deixar para lá? Não. Eu já cometi esse erro uma vez.
Encheu os pulmões de ar, se segurava apenas por um fio e finalmente concluiu.
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- O que você tem a dizer antes de eu partir o seu cranio com minhas mãos?
Suas pupilas naquele momento eram como uma espiral. O mundo ao redor parecia nublado e distante. Queria apenas tirar aquilo de Konrad, nem que para isso o tivesse que deixar em coma.
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Maggot
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por Maggot » 17 Abr 2020, 10:27

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- ...
Zidane foi o primeiro à intervir após a tentativa de soco dada por Hoen. O paladino não pensava. Agia por impulso, como sempre. E agora o ameaçava. Talvez, tivesse de ser...
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-Vocês dois tem certeza que estão pensando direito na presença do Representante do Caos?
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- Sim. Minhas ações e pensamentos não são nubladas pela névoa da loucura. Mitternach, como eu tenho coragem, você me pergunta? Como eu ouso seguir o deus de nosso inimigo?
Uma risada amarga.
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- Me responda você. Sem falácias agora, Mitternach. Ela é sua deusa tanto quanto a deles, humano. Como você ousa? Todos os seguidores de Valkaria são iguais então? Deveria eu separar sua cabeça de seu pescoço antes que você tente matar não-humanos por aí?É isso?! Cresça Hoen.
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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por Aldenor » 17 Abr 2020, 11:30

ATO 3: O Agente do Caos

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Os aventureiros, um por um, olharam para a bacia de água do sumo-sacerdote do caos e loucura. Menos Konrad, que não queria compactuar com os planos de Nimb. Os aventureiros discutiam, então, o que fazer. Deviam acreditar naquelas visões? Podiam ser eventos do passado, do futuro, ou do presente. Jaennis estava perto? Era alcançável? Qual o objetivo do grupo?

O desejo de John transitou entre ir para Krast, ou para Bielefeld alertar os possíveis planos de Jaennis, dos yudenianos puristas. E Portsmouth? Qual era seu papel nisso? Zidane buscava uma lógica, organizar as ideias, criar um método para encontrar algum padrão. Estaria fazendo o certo quando as visões vieram de um objeto de Nimb? Jihad queria manter o grupo unido a qualquer custo, mesmo quando John e Hoen tensionavam para separá-lo. O qareen era o mais cético quanto as visões, por maior familiaridade com os métodos do caos. E Konrad, por ironia do destino, convergia sua opinião com a do feiticeiro. Era preciso manter o grupo unido e focado no objetivo: Jaennis.

A discussão tornou-se acalorada quando Konrad finalmente revelou dever lealdade a Kallyadranoch e Hoen sentiu-se traído, enganado e sucumbiu à ira. Dee, que observava a cena, balançou os ombros numa risada muda. Paladino e cavaleiro arcano digladiavam-se, iniciando uma sequencia de batalha.
Dee
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...
O sumo-sacerdote de Nimb os ignorou e caminhou até Zidane. A esta altura, todos estavam fora da cabana. Dee apontou para sua mochila e fez um gesto como se desenrolasse um pergaminho grande. Balançou a cabeça em sinal positivo. Deu de ombros e um rodopio em seu próprio eixo, parando de frente para John. Seus pirulitos foram sacadas rapidamente e ele começou a bater o pé no chão, num padrão de período específico, talvez um segundo.

E então, seu rosto começava a girar em 360º, lentamente...

Imagem
Iniciativa
Dee
Zidane 31 <<<<<<<<<<< SUA VEZ
Hoen 30
John 25
Konrad 19
Jihad 16
Observações:
1) John e Zidane estão abalados, com -2 em jogadas de ataque, testes de habilidade, perícias e resistências.
2) Todos podem fazer teste de Inteligência em seus turnos, CD 15, para tentar entender o que Dee quis dizer para Zidane e o que ele pretende com a sua ação agora com as maças em mãos.
3) FALAS são ações livres, portanto, só podem ser feitas em seus turnos. Quem quiser falar algo para alguém, deverá só postar sua fala. Quando chegar ao turno do receptor, ele responde como convir.
Dados dos Personagens

Imagem - Hoenheinn Mitternach <> PV: 61/33 CA: 21 PM: 5/4 PE: 6 PA: 1 <> Domínio da Viagem: 1/0 <> Bênção da Durabilidade: - <> Música de Bardo: 5/3 <> Destruir o Mal: 2 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - sir John Lessard <> PV: 71 CA: 27 PE: 6 PA: 0 <> Duro de Ferir: - <> Duro de Matar: 1 <> Desafio: 5/4 <> Postura: Guarda de Ferro <> Condição: Abalado
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 55 CA: 17 PM: 26/16 PA: 1 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 1 <> Condição:
Imagem - Zidane Vess <> PV: 44/38 CA: 21 PE: 6 PA: <> Postura: - <> Condição: Abalado
Imagem - Konrad von Merovech “Sabbah” <> PV: 34 CA: 20 PM: 17/0 PA: 1 <> Zauber preparados: 1° Zadavat x2 (6 PM), Argentum x2 (2 PM), Sobieski x1 (1 PM), Stahlija II x1 (2 PM) <> Condição: 1º Zadavat [cena]

Atualização: Batalha! Prazo de 24h.
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por Astirax » 17 Abr 2020, 12:01

Explosão acalorada de um conflito religioso.
Zidane tinha fé, em todos por igual, mas agora estava enojado que duas pessoas estavam prestes a se ferir por esse motivo.

Os Deuses nem ao menos andam ao seu lado, sempre inalcançáveis, era ridículo e por isso precisava de uma solução para deter essa loucura.

Loucura, que chamou a atenção de volta a Dee, seria ele responsável por isso?

Como reação agiu de uma forma tão estranha quanto se desaprovasse?

Sob o surto de urgência, Zidane acredita entender os gestos e sinais feitos.
Zidane
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Acredito que Dee quer um mapa, e se isso continuar ele irá lutar contra todos.
Zidane retira o seu mapa de Arton e percebe o problema que esta, Dee vai ataca-los se a agressão nao parar e ao mesmo tempo precisa de aproximar para fazer qualquer coisa no mapa.

Se não fosse a capacidade de calcular e controlar movimentos junto a tecnica de equilíbrio certamente estaria tremendo agora.

Tinha que ter Fé, não nos Deuses, mas sim que sua equipe não se mataria e tomaria uma decisão racional perante o Caos.

Abriu o mapa e se preparou para ajudar o próximo a entender as intenções de Dee, assim como ele mesmo acredita que entendeu.
Off:
Inteligência CD 15 rolado 18, sucesso
Livre: Falar
Movimento: Pegar e estender o Mapa
Padrão: Preparar Ação, (Livre:Falar )de Prestar Ajuda ao próximo que tentar entender Dee

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RoenMidnight
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por RoenMidnight » 17 Abr 2020, 13:04

Aquilo havia sido a gota d'água.

Não era nem uma comparação honesta se quer. Havia uma diferença clara entre os dogmas de Valkaria e a corruptela que Konrad o comparava.

Não dava atenção para o mundo ao seu redor, ouviu Zidane longe falar algo sobre Dee. Se ele fosse entrar no meio da confusão, que entrasse ia combater ele também, estava focado apenas em Konrad. Olhou para as armas que ele empunhava e viu o brilho da magia nela.

Em meio a espiral de raiva segurou a espada com as duas mãos e avançou sem técnica em seus golpes focando as armas. Ele era rápido e as moveu rápido.

Trincou os dentes. Ele não fugiria na próxima.
Ação Padrão. Dois Desarmar, ambos falham.
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John Lessard
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por John Lessard » 17 Abr 2020, 13:42

Tudo acontecia muito depressa, eles discutiam e então, Hoenheinn desferia um soco contra Konrad, então tudo pareceu desmoronar. O paladino avançava, Dee fazia algum feitiço estranho enquanto Zidane o tentava entender... O clérigo iria intervir, era tudo que eles não precisavam. John respirou fundo.
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- Zidane, cuide disso então...
Ele então ergueu o dedo e apontou para Hoenheinn e Konrad.
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- ESCUTA AQUI, SEUS DOIS MERDAS! Eu quero que vocês parem com essa palhaçada agora. Eu não gosto de você Konrad e eu não gosto de você Hoenheinn... Um é uma criança impulsiva que poderia dar a mão para esse maluco de máscara aqui e ir para a puta que o pariu, o outro é um maldito traiçoeiro. Eu sugiro que enfiem o ego inflado de vocês goela abaixo ou teremos problemas, e eu não tô falando de mim. Então, Hoenheinn abaixa essa sua espada e Konrad, não pense em revidar.


John mantinha um carranca... Odiava eles, como odiava aqueles dois, por Valkaria e Khalmyr, nunca pensou que poderia se sentir desta forma. Olhou para Zidane e Dee então, esperando que tivesse uma solução para aquele o que outro queria dizer.
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Maggot
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Instauração Autocrática

Mensagem por Maggot » 17 Abr 2020, 14:07

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-Sem foco. Infantil. Eu esperava mais, Hoen.
A voz sempre controlada, o nojo mal contido. A hipocrisia do antigo amigo o ofendia. Konrad movia Stahlija, e então a voz de sir John interrompeu o que viria à ser o combate. Suspirou. Aquele humano estava certo. Era uma perda de tempo aquilo. Não iria desfazer as armas ainda assim.
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- Lessard, menos. Tenha modos.
Encarou o sumo sacerdote, e suspirou. Estava cansado daquelas pessoas. Ele mais novo adoraria vê-los mortos, um por um. Ele naquele momento... Apenas queria resolver aquilo. A missão era tudo o que importava.
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- Vamos ver o que ele marcará no mapa e acabar logo com isso. Mitternach, se quiser continuar sendo uma criança birrenta, espere até o fim disso tudo. Lhe prometo um duelo se for de sua vontade após resolvermos esse problema se ambos sobrevivermos. Existem coisas maiores que deuses em jogo.
Ação Preparada: Se qualquer um se mover contra ele ainda assim, Konrad ativa Reluzente para cegar à todos no alcance com exceção de Jihad.
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