Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por Aldenor » 29 Abr 2020, 21:58

Konrad já considerava armadilha e até Jihad fechou o semblante. Aldred devolveu a carta para o feiticeiro.
Aldred
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Não é do feitio dela, mas em tempos de guerra eu não duvido que tenha feito isso. Aposto que lady Lyane se fez passar por mim porque sabia que tu me conhecia. Aí era mais fácil atender um chamado de um amigo do que de uma desconhecida.
Deu de ombros, achando a reação dos outros exagerada.

E então, um sino começou a tocar sem parar. Maryanne ergueu uma sobrancelha e Aldred foi ver na janela. Logo, um monte de gente saia de suas casas, alguns até em pijamas. Um bardo élfico chamava o povo da vila para a guerra.
Maryanne
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Caraca, a guerra... por Valkaria...
Aldred
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A guerra já começou faz tempo, agora Deheon resolveu agir. Vamos ver isso... espera, eu conheço aquela mulher. É Lady Lyane!
Logo todos os aventureiros estavam do lado de fora da taverna, vendo a turba debater com o bardo e com um homem maduro que parecia ser o prefeito pela sua posição. As pessoas não queriam atender ao chamado, cometiam traição e Aldred não podia culpá-los.
Maryanne
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Caramba... olha Lyane ali, ela veio com o arauto... Ei, Lyane!
Maryanne passou pelas pessoas contorcendo-se para não esbarrar em ninguém e chegou até a oficial de Deheon. Ela montava um cavalo de guerra poderoso, vestia armaduras e armas poderosas, imponente.
Maryanne
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Ei, você quer mesmo que essas pessoas vão pra guerra? Eles não são guerreiros...
Enquanto isso, Aldred via Jihad tentando falar com o pessoal, mas levando uma braçada na cara e batendo de bunda no chão. Aldred lembrava quando Jihad era atingido, como ele reagia com o fogo do inferno. Correndo até ele, o ajudou a se levantar.
Aldred
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Tá tranquilo, tá tranquilo...
Disse ao amigo, dando tapas em seu traseiro para limpar um pouco da lama. Em seguida, virou-se para a turba de camponeses insatisfeitos.
Aldred
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Povo de Serena! Deheon lhes foi falha desde o princípio de tudo. Todos os nobres, aristocratas... todos sanguessugas do trabalho e esforço de vocês mesmos. Vocês trabalham e sustentam o luxo dos outros. Por que não ficar com a riqueza produzida por vocês mesmos?

E agora querem chamá-los para morrer por eles. Vocês são camponeses, muitos não sabem segurar uma arma. Os yudenianos são guerreiros natos, desde o camponês mais jovem até o general mais velho. A guerra não é um lugar para vocês, mesmo.

PORÉM. Entendam. O seu prefeito e o bardo não têm culpa disso. São apenas os mensageiros de notícias ruins. Acalmem-se, o melhor a se fazer é dialogar. O prefeito de vocês tem a obrigação de tomar a decisão baseada no que todos vocês quiserem. Quem quiser lutar, que lute. Quem não quiser, que fique em casa.
Aldred estava diante da turba, de costas para o bardo e lady Lyane montados em seus cavalos.
Aldred rola Diplomacia 25.
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RoenMidnight
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por RoenMidnight » 29 Abr 2020, 22:59

Hoenheinn se sentia reconfortado naquele momento. Fazia tempo que não descansava e achou que aquele podia ser um bom momento para tirar um pouco do stress que carregava.

Falava com a irmã de Aldred naquele momento. Deu um longo gole em sua cerveja.
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Eu sou aventureira recém saída da aposentadoria. Hahaha.
Ela sorria enquanto mexia nos cabelos.
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Então minha fama já me precede. Bondade de Zidane fazer essa comparação, ainda falta uma larga escala entre eu e Valkaria estarmos em pé de igualdade.

Fico feliz que tenha voltado a vida de aventuras, porque não me conta onde você já esteve?
Então a menina falou.
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Eu sou Aurora, prazer, paladino. Sua deusa criou vocês humanos e permitiu que copulassem com dragões. Isso foi muito útil no fim.
Hoenheinn ficou surpreso com aquela declaração e respondeu.
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Okaaaaaaay... eu imagino?!
Aldred por sua vez levava a conversa para outro canto.
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Então, Hoen.... posso te chamar assim, né? Então, Jihad é meu parceiraço de anos... Ladon é meu camarada de luta, mas Jihad é meu irmão. Minha irmã e eu somos guerreiros da estrada e tal, filhos desse Aldred que você conhece. Ele e minha mãe estão aposentados mesmo. Já a Aurora é... bem... hã...
Ele e a menina então começaram a explicar quem era ela e aquilo clarificava para Hoenheinn a forma com ela falava. O paladino não se surpreendia com nada daquela história, já havia conhecido os mais estranhos tipos de aventureiros. Na própria catedral era comum aparecerem pessoas com histórias diversas e estranhas, havia sido filho de uma taberneira e se espantava com as histórias que contavam.

Agora que era ele próprio um aventureiro, quase nada mais o surpreendia.

Hoenheinn se divertia com eles sentiu que realmente podia descansar aquela noite. Se sentia realmente abençoado.

Lá em Odisséia, Valkaria sorria da inocência do Paladino.

"Bobinho"

Aldred então cortou tudo e começou a falar dos puristas.
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ENTÃO.

Galera, pelo que entendi vocês confrontaram puristas meses atrás, certo? Bem, eu e Maryanne também, em Villent. Lutamos contra puristas que cometeram um atentado a uma família de anões, os Goldenheart. Raptaram um anão chamado Nundro e o levaram a uma mina da família, onde confrontamos com todos. Eram oponentes duros, devo dizer. Conseguimos eliminar a ameaça, mas um deles fugiu. Acho que eles queriam minérios explosivos ou coisa do tipo... e lamento em dizer isso, mas acho que foi isso que provocou o desmoronamento. Sinto muito por isso, me sinto responsável.
Hoenheinn ia começar a falar alguma coisa, mas Aurora e Maryane já tratavam de amenizar o clima, mas Maryane citou o nome de Lyane e o caldo voltava a engrossar.

O paladino suspirou. Será que não tinha um momento de descanso?!

E foi então que a gritaria começou lá fora.
- DEHEON VAI À GUERRA CONTRA YUDEN! FOMOS CONVOCADOS PARA LUTAR! ACORDEM! DEHEON VAI À GUERRA!
Então a notícia já estava chegando ali.

Todos os outros aventureiros se levantaram e foram seguindo para fora, Hoenheinn continuava sentado, tomou um longo gole de sua cerveja e foi o ultimo a sair da taberna.

Saiu e notou a insatisfação dos camponeses. Reconheceu a imagem de Lyane, por trás de sua imponente armadura. Estava diferente, mas aqueles olhos jamais os esqueceria, mesmo após quase 3 anos. Junto dela estava um homem que parecia ser o arauto e uma mulher que possuía um simbolo de Valkaria rebuscado, provavelmente alguém de alta patente na igreja. Viu então Jihad tomar um cutucão. Maryane seguia para encontrar com ela e finalmente Aldred começou a falar.

E então entendeu porque Jihad o chamava de lider dragão.

Hoenheinn passou por alguns camponeses chegando no meio da rua e levantou a voz. Estava de má vontade, porém não queria que aquilo virasse um linchamento. Respirou fundo.

Não escondeu que era um devoto de Valkaria, jamais escondia, deu um olhar para a clériga de Valkaria e começou.
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Não a motivos para todos se exaltarem.

Estes que aqui estão não são os responsáveis pelo o que esta ocorrendo, eles são apenas os mensageiros. Descontar sua frustração neles não fará bem algum tanto a eles quanto a vocês.

O que Aldred diz é verdade. Os nobres em sua maioria apenas colhem os resultados do trabalho do povo comum. Vivem em castelos opulentos atrás de paredes fortificadas enquanto vocês plantam e colhem os frutos que irão alimentar suas gordas barrigas.
Enquanto falava se lembrou de John Lessard.
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Mas como disse, não são todos que são assim. Existem nobres guerreiros dispostos a tomar a linha de frente e proteger o povo comum. Lady Shivara é assim, a mulher que apresenta a sua frente, Lyane, também é um desses.
A encarou nos olhos e continuou a falar.
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Lhes garanto uma coisa, o inimigo é poderoso e se preparou toda sua vida. Isso é verdade. Ouso dizer que todo Yudeniano seja capaz de quebrar o pescoço de um cordeiro sem grandes dificuldades apenas com os braços.

Entretanto dentro de todo Deheoni existe algo que não existe no coração deles: Paixão.

Aqueles que sentirem essa paixão em seu peito serão capazes de feitos incríveis, feitos que superam o poder do aço e do ódio no peito do inimigo.

Entretanto aqueles que sentirem medo de seguirem para a guerra, não sigam, não os julgarei. Fujam para longe, sigam para Tollon, Fortuna, Petrynia de preferência, para longe daqui. Estarão mais seguros do que se continuarem em Deheon.

Pois se continuarem aqui, não importa, uma hora a guerra alcançara cada um de vocês e a morte de todos aqueles que lutaram terá sido em vão.
Tomou uma pausa e finalmente concluiu.
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Acima de tudo recordem apenas de uma única coisa: Vocês são Deheoni.

Vocês são o povo que vivem mais próximos da estátua da deusa da humanidade, da ambição e da superação. Ela olha por cada um de vocês e se existe algo nesse momento que todo yudeniano inveja em vocês é essa benção.

Não os temam, pois são movidos por ódio e medo e por isso cairão: Com ou sem a ajuda de vocês.
Era um discurso dúbio e Hoenheinn sabia disso.

Em parte os incentivava a seguirem para a guerra em parte os aconselhava a fugirem. Abria o jogo e falava no que ele própria acreditava e tentava inspirar a chama da determinação em seus corações, porém...

Havia lutado meses a fio contra os puristas, sabia de suas capacidades e como eram perigosos. Jamais obrigaria camponeses que não quisessem enfrentar um inimigo que provavelmente terminaria com sua vida e de toda a sua família de forma fria e calculista.

Seria desumano demais condena-los a morte daquela maneira, seria pior, seria Yudeniano.
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DragonKing
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por DragonKing » 29 Abr 2020, 23:40

Como previsto, os habitantes de Serena não aceitavam a notícia que lhes eram dada, muito menos a convocação para a guerra e Lyane já havia previsto tudo isso. Olhava toda a cena de cima do seu cavalo, assim como viu Aldred e Maryanne saírem de dentro do que parecia uma taverna, estava contente de que eles já haviam chegado, significa que havia mandado as mensagens no tempo certo e se surpreendeu consigo mesma pela precisão.

Ouvia as falas de todos ali e era compreensivo, o medo tornavam as pessoas idiotas, porém havia mais que medo alí. Maryanne se aproximou e Lyane desmontou o cavalo, puxou um pequeno estandarte com uma flâmula pintada com o brasão de Dehon e cravou no chão.
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— Não, não quero, mas é necessário.
Lyane olha para Pietra e pede para que fique sobre o cavalo, estaria mais segura ali caso a situação saísse do controle. Percebeu que os aldeões estavam começando a ficar hostis e precisava fazer algo, caminhou alguns passos e virou-se para Maryanne.
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— Nenhum de nós é um guerreiro até o dia que precisamos ser um.
Aldred arriscava um discurso, Lyane o encarava com o semblante sério, mas incomodada com a palavras dele, era o tipo de discurso que inflamaria o povo para uma situação desfavorável para o reino, quando não lutar não era uma opção, os aldeões continuavam pressionando Garren e o prefeito oq ué deixava Lyane gradualmente mais irritada.

Ela removia a Praeceptor de sua bainha enquanto ouvia a voz de Hoen tentar convencer as pessoas, ele parecia mais neutro em suas palavras do que Aldred, ainda sim não ajudava em sua missão. Ela crava a espada no chão, remove o seu elmo do grifo e o repousa sobre o punho da arma. Ela caminha calmamente parando aí lado de Hoen e o encara por um momento, as pessoas continuavam falando e esbravejando quando Lyane, cansada do que estava ouvindo levantou sua voz.
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— SILEEEEEEEENCIO!
Finalmente todos olham para ela que diminui o tom, falava pausadamente, porém sua voz era imponente e intimidadora.
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— Isso não é um pedido, é uma CON-VO-CA-CÃO. Uma convocação oficial do reino de Deheon para que cada homem e mulher apto a empunhar uma espada para ir a guerra. Não só esses mas todo aquele com alguma habilidade. Eu venho viajando pelo reino a semanas, de cidade em cidade, vila em vila e normalmente é o que eu vejo, a covardia. O pior covarde não é aquele que tem medo, não é aquele que quer sobreviver, mas aquele que usa isso como desculpa para não lutar. Você acha que não deve lutar, você acha que essa luta não é sua? Essa luta é de todos nós, o inimigo está prestes a invadir nosso lar e é nossa obrigação defende-lo... Não existe a opção de não lutar, não existe a opção de não fazer nada
Lyane começa a caminhar em direção da multidão, seu andar é pesado por conta da armadura e do escudo em suas costas.
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— Vocês querem partir para a violência? Vocês se acham corajosos o suficientes para agredir uma pessoa que tentou ajudar? Se acham bons o suficiente para ameaçar uma pessoa fazendo seu trabalho ou um ancião? Põe que não usam toda essa energia contra o verdadeiro inimigo? Ou melhor, se querem mesmo bater em alguém, eu estou aqui, eu estou no comando, quem quer ser o primeiro? Você?
Lyane aponta para o homem que disse "Foda-se a guerra."
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— Uma hora a guerra chegará em você e ela não é misericordiosa, está revoltado? Me dê um soco. O que? Não quer? Ninguém? VAMOS QUEM VIR LUTAR COMIGO? VOCÊS NÃO ESTÃO TÃO DISPOSTOS A BRIGAR? VENHAM BRIGAR OU USEM ESSA VIOLÊNCIA CONTRA AQUELES QUE IRÃO QUEIMAR SUAS CASAS, E ELES VÃO CHEGAR, SÓ RESTA SABER SE VOCÊS VÃO ENFRENTA-LOS COM ESPADAS OU COM ENXADAS.
Lyane rolou Diplomacia. Resultado 38.

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Maggot
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por Maggot » 30 Abr 2020, 00:18

"Foda-se a guerra."

Riu amargo. Aquele homem seria esfolado vivo em Yuden. O povo que agora chamava de seu podia ter muitos defeitos, mas não eram lixo covarde e mole como aqueles Deheoni. O grupo todo se levantara, Konrad não se preocupou. Estava naquela guerra faziam anos já. Isso e ainda se recuperava, perturbado do abraço de Jihad. Se havia alguma forma de ficar mais pálido, estava. Mas não se preocuparia com os problemas que chegavam. Até avistar quem estava lá fora. Lyana Sylvana.
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- Porque eu não tenho a sorte de ser um ataque Purista?
Se virou para pedir algo ao taverneiro e viu que o taverneiro havia ido para o lado de fora ver a confusão. Estava sozinho ali. Incrível. Andou até o balcão tranquilamente, se inclinando para procurar sob o balcão. Nada de vinho. Uma vila no meio de Deheon, relativamente próxima à capital e sem vinho. Incrível. Encarou a cerveja e torceu o rosto. Não era para ele. Indo para fora, pôde ainda ouvir o discurso de Hoenhein. Suspirou, frustrando, levando a mão até o nariz. A cada vez que o amigo falava "yudenianos", Konrad se sentia frustrado. Todo o esforço, sangue e suor dele e de seu avô e de todos os outros que lutavam por uma Yuden melhor era jogado na lama por discursos como aqueles. Pisando do lado de fora, esperou o discurso de Lyane acabar. A desgraçada tinha presença. Isso ele tinha de admitir.

Fez palmas lentas e se aproximou de Hoenhein no meio da multidão, o puxando levemente para trás, rosnando entre dentes para que apenas o valkariano ouvisse:

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- "Ouso dizer que todo Yudeniano seja capaz de quebrar o pescoço de um cordeiro sem grandes dificuldades apenas com os braços." Alguns de nós preferem facas, Hoen. E na próxima vez que for fazer discursos assim para massas, se lembre de que eu e incontáveis outros estamos sangrando muito antes de vocês Deheoni nessa guerra. O termo é Puristas. Repita. E se tiver algo contra meu povo além de minha religião, eu gostaria de saber diretamente, cordeiro de Valkaria.
Virou as costas para os outros, entrando novamente na taverna. Tinha gente demais ali. Muito mais que o confortável quando ele não estava lutando. Pessoas encostavam umas nas outras naquelas circunstâncias. Olhos demais, toques demais, cheiros demais. Odiava aquilo.
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- Jihad, alguma chance de eu desejar vinho e você materializar para mim? Creio que será nossa última chance de relaxarmos um pouco antes do banho de sangue recomeçar.
Do que ele estava falando? Aquele banho de sangue era o único lugar aonde não se sentia deslocado. Mas ali, com Jihad e Hoen, quase parecia tolerável viver em paz. Apenas antes com Annastriana sentira-se assim. Quase.


"Paz é para os normais, Konrad. Você é um monstro. Não se esqueça da vida que sentiu ao matar os Puristas. Lute. Lute. Lute. "


As vozes voltavam. Novamente aquela mais antiga de todas elas em sua cabeça. Ele só queria silêncio.
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- Six shots...
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DiceScarlata
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por DiceScarlata » 30 Abr 2020, 00:30

Jihad Scarlata, o aventureiro
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- Valeu, líder dragão.
*Fora posto de pé e com um gesto mágico tirou o resto da lama das roupas, sorria calmo, ouvindo as palavras de todos e por fim, as da guerreira*
Jihad Scarlata, o aventureiro
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- Simpática, não?
*Konrad surgiu em seu flanco com um desejo, Jihad sorriu faceiro*
Jihad Scarlata, o aventureiro
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- Claro... SIN SALABIN! SIN SALABON!
*Moveu os dedos como um grande conjurador de palco, enfiou a mão dentro de sua bolsa e tirou uma garrafa de vinho bem antiga*
Jihad Scarlata, o aventureiro
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- Concedido. Todo seu.
Jihad entrega a garrafa de vinho a Konrad
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por Aldenor » 30 Abr 2020, 00:51

Aldred viu Hoen se destacar da multidão e começar um discurso moderado. Conseguia falar com boa elocução, desembaraço, parecia que era experiente em falar para as massas. Aldred, por outro lado, não gostava muito de chamar atenção de muita gente assim. Seu negócio eram grupos de aventureiros, liderá-los.
Aldred
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Belas palavras, Hoen.
Ofereceu um sorriso, mas o mais atento fisionomista captaria uma pontada de desagrado por ter sido ofuscado por palavras melhores e mais moderadas. Aldred queria incitar o povo a não lutar na guerra dos nobres, ainda mais esses pobres coitados que certamente serviriam de bucha de canhão.
Aurora
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Hum... Vi silah ihk dout akarix? Ui tir Lyane aurthon gorollir?
Falou baixo. Aldred deu uma olhada para Hoen e quando percebeu que ele não entendia dracônico ou não tinha ouvido as palavras da menina, respondeu:
Aldred
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Tir ti vucot. Jaci smees kiri drogorron ekess slathalin ihk akarix. Si geou clax coi dalliax, tir ti qe xihooda.
Lyane desceu do cavalo fazendo a terra tremer. Maryanne ouviu suas duras palavras e sabia que estava correta. Ficou em silêncio e ouviu seu discurso inflamando. Nenhum dos três que falaram bem queria que o mensageiro e o prefeito fossem alvos de ações hostis de um povo confuso e amedrontado, mas cada um teve seu jeito. Maryanne achou Aldred radical demais, com aquelas ideias anarquistas estudadas na Universidade de Valkaria. Hoen parecia um príncipe galante com suas palavras bonitas e inspiradoras. Maryanne quase aplaudiu, mas se segurou pra não passar vergonha.

Maryanne, então ouviu Lyane. Agressiva, totalmente oposta à proposta do irmão. Não queria que todos lutassem, SABIA que lutariam. Era uma certeza tão grande que as palavras do irmão pareciam um devaneio de um louco. Maryanne enrolou uma longa mecha de cabelo com um dedo, pensativa. Aurora e o irmão estavam observando Lyane com expressões bem diferentes. Aurora sorria balançando a cabeça concordando. Aldred tinha a boca pendendo, olhos bem abertos. Jihad estava do seu lado também.

Os olhos de Maryanne, entretanto, seguiram Hoen, que foi puxado pelo homem esquisito que atendia pelo nome de Konrad e foi seguido por Jihad. Ela lembrou que ele disse ser sobrinho de um herói que lutou ao lado de seus pais e ficou curiosa com suas histórias. Talvez devesse perguntar alguma coisa e compor alguma música. Estava precisando de ideias. Maryanne se deslocou até o boquiaberto irmão.
Maryanne
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Vai entrar uma mosca.
Aldred
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Tira wux ocuir svabol jaciv...
Maryanne
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Ai que língua chata, acho que não entendo mais.
Mentiu. Na verdade, não queria sair falando línguas que ninguém podia entender, pois atrairia desconfiança. Queria que tudo fosse claro sempre. Maryanne fez uma careta e Aldred compreendeu.
Aldred
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É... tem razão. Não adianta nada confrontar aqui...
Ele livrou os cabelos da cara e coçou a barba nervosamente, contendo-se.
Aurora
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Ainda mais quando ela tá certa, né, bobinho.
Puxou a bochecha de Aldred e depois foi até Lyane, ante um embasbacado povo.
Aurora
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Gostei de você, humana. Lyane, certo? Eu sou Aurora, a Rainha Eterna... mas pode me chamar só de Aurora. Nesta forma sou mais humilde.

Belas palavras, espero que possamos ser amigas.
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por RoenMidnight » 30 Abr 2020, 13:21

Por fim quem falava era Lyane.

"Agora que azeda o leite mesmo."

Sentiu o puxão de Konrad ouvindo suas palavras por entre os seus dentes. Ele era mais alto e por isso teve que olhar para cima para poder olhar em seus olhos.

Também por entre os dentes disse.
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Você sabe que eu não falava sobre você. Eu esperava descansar hoje depois de não lembro quanto tempo e não ter que falar para uma multidão enfurecida. Vou tomar o cuidado de usar o termo correto da próxima vez então, mas não dava para falar isso em outra hora?
Suspirou, se desvencilhando e o vendo voltar para a taberna.

Já estava com problema demais para ter que lidar com um Konrad irritado também.

Aldred, a garota e sua irmã trocavam palavras em uma língua que desconhecia os significados, mas sabia o que era: dracônico.

Não tinha um momento de paz nessa caralha.

Hoenheinn suspirou. Olhou para a oficial e finalmente para os aldeões ao seu redor, eles pareciam mais calmos ou ao menos mais controlados.

Cruzou os braços. Esperando ver o que aconteceria.
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por John Lessard » 01 Mai 2020, 00:05

Ato 1: Convocação

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As palavras de Jihad não pareciam ser boas o suficiente para acalmar os ânimos dos camponeses, na realidade, nem altas o bastante. Quase ninguém ouviu enquanto reclamavam entre si e o feiticeiro acabou recebendo uma cotovelada de um homem que se movimentava. Então, Aldred falou enquanto ajudava o amigo a se levantar, depois Hoenheinn e por fim Lyane. Pouco a pouco os camponeses começaram a se acalmar, balançando a cabeça em concordância, alguns até constrangidos.
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É, realmente...
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Falou e disse.
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Complicado isso aí, mas agora que explicaram...
Konrad voltava para dentro da taverna, o velho senhor que leu o pergaminho parecia mais calmo, indicando para as pessoas que deveriam reunir suas coisas, apenas o essencial e o que pudessem carregar e partir com a senhorita Lyane Sylvana. Se antes as pessoas pareciam irritadas, agora demonstravam medo, mas obedeciam.

O arauto então se aproximou de Hoenheinn, Aldred, Maryanne e Aurora. Agora era visível que trazia uma harpa a tira colo.
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Muito obrigado por isso. Lyane sempre ajuda, mas não é sempre que pessoas de fora auxiliam, meu nome é Garen Zamark, a seu dispor – ele olhou desconfiado para Aldred, com um sorriso amarelo. Ele esperou então a oficial se aproximar para continuar – Bem, senhorita Lyane, é aqui que nossos caminhos se separam, minhas ordens incluem uma última mensagem e as suas, levar essas pessoas até Villent. Se não houver mais nada em que possa ajudar, devo partir.
Notas do Mestre:
Garren está de partida e as pessoas do vilarejo se preparam para o mesmo. É possível cada personagem fazer uma pergunta para o bardo antes que ele saía. Esta pergunta deverá ser feita pelo Telegram, onde também será respondida e então incluída no post de cada um.

***

Próxima atualização sexta-feira, 04/05/2020

Dados dos Personagens

Imagem - Hoenheinn Mitternach <> PV: 69 CA: 23 PM: 5 PE: 6 PA: 1 <> Domínio da Viagem: 1 <> Bênção da Durabilidade: - <> Duro de Ferir: - <> Música de Bardo: 5 <> Destruir o Mal: 2 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Aldred <> PV: 69 CA: 22 PM: 0 PE: 6 PA: 1 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Maryanne <> PV: 52 CA: 22 PM:0 PE: 3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 70 CA: 18 PM: 30 PA: 1 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 1 <> Cuidado com o que Deseja: 1 <> Condição:
Imagem - Lyane <> PV: 60 CA: 31 PM: 0 PE: 0 PA: 1 <> Orgulho: 2 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Konrad von Merovech “Sabbah” <> PV: 38 CA: 23 PM: 20/0 PA: 1 <> Zauber preparados: Zadavat 1 x2 (6 PM); Stahlija II x2 (4 PM); Kramer x2 (4 PM); Gein x2 (4 PM); Argentus x1 (2 PM) <> Condição:
Personagens em Pbfs:
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por RoenMidnight » 01 Mai 2020, 02:00

Então estava resolvido, os aldeões aceitavam o seu destino.

Hoenheinn suspirou. Não queria aquilo, mas agora não tinha escolha. Se queria que aquelas pessoas sobrevivessem deveria prepara-las para o campo de batalha.

Precisavam se tornar heróis... ou qualquer coisa próxima a isso.

Quando o bardo e Lyane se aproximaram Hoenheinn tomou a frente.
Imagem
Eu já estava a camimho de Villent, estava no meu caminho. Que papel que esses camponeses irão fazer na luta que se aproxima?
Garen respondeu.
Imagem
- Bem, os aptos irão lutar. Os demais podem receber outras funções.
Aquilo ele já imaginava, oras, então continuou.
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A maioria provavelmente nunca empunhou uma espada ou lança. O que conhecem é o peso de ferramentas do campo. Fico receoso de lutarem contra mulheres e homens que tem como ofício a guerra.
Os olhos vão do Bardo para Lyane e para a Clériga, voltando ao bardo novamente.
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Qual o plano para prepara-los? Quanto tempo dispomos? Não acredito que sejam capazes de lutar na linha de frente sustentando uma parede de escudos.
O bardo respondeu.
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- A batalha acontecerá no findar do inverno, temos alguns meses para prepara-los.
Levou uma mão ao queixo, pensativo.
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Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

Mensagem por Aldenor » 01 Mai 2020, 02:15

Os camponeses pareciam convencidos. Lyane inflamou mesmo seus corações mesmo que ao custo do constrangimento de algumas pessoas. Apesar de seu magnetismo pessoal ser quase irresistível ("que mulher!"), ela parecia saber pouco dos anseios do povo comum.

Aldred se aproximou do bardo, enquanto o povo começava a voltar para suas casas terminar seu sono e descansar para o dia vindouro de sua partida. O lutador percebeu o teor das perguntas de Hoen: estava preocupado com a segurança dos camponeses, mas em seu discurso falara para eles escolherem... e com ajuda de Lyane foi responsável por fazê-los aceitar a lutar.
Aldred
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Bateu um arrependimento agora, não é?
Comentou de soslaio para o paladino, mas em seguida se dirigindo ao bardo.
Aldred
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Qual foi, meu bom. Escuta... o inverno já acabou, conta outra. A batalha vai ser na primavera, não é? Tudo bem, todos cometem enganos. Mas minha parada com você é a seguinte: Tu tem ideia de por que Deheon atrasou tanto pra se mexer pra guerra? Por que tanto atraso? Quem está no comando do reino?
Ele dizia com os braços cruzados e rosto inclinado de lado, olhos penetrantes no bardo élfico.
Garren
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Ah, sim, sim, será daqui alguns dias, na primavera. - ele parece embaraçado - Bem, o exército será comandada por Sir Bradwen Lança Dourada! É tudo que sei.
Aldred meneou a cabeça, deixando o elfo livre. Em seguida, olhou para Lyane que estava ao lado de uma curiosa Aurora. Aldred fez uma reverência caricata de nobres.
Aldred
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Lady Lyane, quanto tempo. Esperei ansiosamente sua carta e não imaginava que me traria aqui nesse fim de mundo. Mas... se fazer passar por mim? Não esperava isso de você, embora eu entenda e não me importe. Todavia, da próxima vez pode me pedir para contactar meus amigos eu mesmo.
Disse tentando parecer trivial, sem se preocupar mesmo.
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