Gilliard
Quando o mundo finalmente se estabilizou e Gilliard voltou a enxergar, as coisas certamente estavam diferentes. Tanya parecia estar consideravelmente mais ferida, e pelo fato de que ele não havia sido atacado novamente, imaginava que Din'an também havia sido pego no que quer que tivesse sido aquilo. As memórias estavam confusas. Ele havia tido visões, mas o que elas significavam ele não entendia. Mas não havia tempo de pensar naquilo. Ele ainda estava em combate. A antiga Princesa Élfica parecia começar a recobrar suas ações. O salão ainda estava destruído. O chão estava erguido e desnivelado em várias partes, criando um terreno estranho para o combate, aonde pedras vindas do chão se elevavam mais altas do que o elfo, e pedaços de vidro e mais pedras vindas das paredes e teto destruíam o que restava de semelhança daquele lugar para com um salão. A fenda no meio do chão apenas complementava aquilo.
Iniciativa:
>Gilliard
Din'an
Tanya
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Zlaahael
O general hobgoblin observava os movimentos de Zlaahael enquanto sangrava por dentro da armadura. Talvez por seu estado, sua próxima ação tivesse surpreendido. Ou talvez fosse por sua aparência bestial goblinóide. O general deu dois passos para trás e colocou o escudo na frente de seu corpo, segurando sua espada de lado enquanto focava em se defender. O enorme escudo começou a brilhar, uma luz semelhante à um reflexo metálico se manifestando do equipamento. O general o encarava com cuidado, mas não atacava, mal respirava.
E então, Zlaahael sentiu algo.
Ele não conseguia ver bem o que era, mas a pouca luz que existia naquele túnel parecia ser devorada. Ele já havia visto aquilo. Sombras vivas que se aproximavam em um túnel. Ele suou frio. Já sabia o que esperar depois. Olhos na escuridão.
Aquilo que ele havia encontrado em Khalifor, que havia massacrado toda uma tropa de hobgoblins em instantes, se aproximava.
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O Rei Caído
Um chamado foi emitido, e a voz do corrupto ecoou pela cidade vazia. E então, após alguns segundos de silêncio, o culpado pelo barulho surgiu. Era um garoto, de não mais do que doze anos. El encarava O Rei Caído de longe, tremendo. Estava magro, mas sua aparência não emitia fraqueza. Havia algo feral em sua postura. Seus cabelos desgrenhados e compridos emitiam selvageria. E sua tremedeira parecia vir mais de algo inconsciente do que de qualquer medo consciente por ver alguém como ele. Quando a criança abriu a boca, o Rei viu dentes afiados. Sua roupa estava manchada de sangue seco que não era dele.
O que era aquele garoto?