PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE(FECHADO)

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Aldenor
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Aldenor » 30 Abr 2018, 09:17

Alandyr franziu o cenho ao notar aquelas duas figuras que não havia reparado anteriormente. Eram pessoas que se destacavam na multidão: uma elfa do sol e uma mascarada que se apresentaram em seguida, expondo informações muito complexas à primeira vista. Alandyr pôs a mão no queixo e a memória veio à sua mente. Syndra Silvane era uma mercadora e aventureira — uma combinação que ele não apreciava muito — e que havia ressuscitado há pouco tempo.
Alandyr
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Já ouvi falar de você, Syndra. Eu me chamo Alandyr.
Disse, sem revelar o que sabia. Se o que diziam era verdade, as pessoas ressuscitadas corriam perigo de morte e Syndra teria interesse em particular. Yevon e Ruffnor prontamente aceitaram a oferta de Remalia. Para o paladino, era uma desculpa para fazer o que ele considera o certo. Para Yevon... bem, Yevon era levado por motivos desconhecidos. Alandyr não acreditava que a motivação por Dagna fosse o suficiente para o bruxo.
Alandyr
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Pois bem, vocês têm minhas espadas. Remalia, nosso colega tiefling pode conhecer a senhora, mas eu certamente não. Se puder perdoar minha humilde ignorância e me falar o que ganha com isso...
Alandyr conhecia os harpistas, famosos por fixarem uma luta interminável contra o mal, mas gostaria de saber mais sobre a ela. Elfos do sol eram raros de se encontrar e Alandyr sabia que algum motivo mágico, e possivelmente de grande poder, os moviam.
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Toyoda
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Toyoda » 30 Abr 2018, 16:45

Ali estavam, os últimos presentes. Call gostaria de aguardar a cremação, mas antes que isso ocorresse, duas figuras surgem e se apresentam.
Expõe uma situação complexa, então não seria o corpo de Dagna a desfalecer-se e sim sua alma a ser aprisionada... Bom, era uma solução, apenas a vida de Dagna já valeria o esforço.
Queria ter podido evitar a morte de Thoradin. Mas esse não tinha nem mais corpo para voltar, seria algo realmente muito complicado. E talvez não fosse algo bom ao mundo, o contrario de Dagna que era querida por tantos, justa e boa.
Callamarys
-Certamente senhorita Remallia, certamente Yevon. Essa Lich sofrerá pelo que fizera, certamente...
Pode contar comigo nesta empreitada! Me esforçarei de corpo e alma. Para que solucionemos essa situação!
“Thorandin, não desistirei em buscar sua vingança. Mas por hora, acho que devo ajudar esse povo da terra seca, quem sabe não nos ajude depois?”
Pensa enquanto segura o cabo de Khistryd oculto sob suas roupas.
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Maggot
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Maggot » 01 Mai 2018, 11:36

O elfo encarava a mulher com seu único olho, tentando reconhecer algo sobre ela em sua memória. Resmungou, e se deu por vencido, não conseguindo se lembrar de nenhum detalhe relevante. Mas não importava de verdade, não é? Apenas uma coisa importava ali.

- Eu aceito.

Poucas palavras, como típico dele. Cloakwood. Ele era familiar com a área. Pelo menos tão familiar quanto podia ser com qualquer área, considerando sua vida até ali. Mas os ermos, o ambiente selvagem, eram sua única casa nos últimos anos. Era melhor ali que em qualquer lugar no mundo, e agora que Dagna estava morta, não se sentiria bem em qualquer outro lugar do mundo que não no meio da selvageria primal das florestas e planícies. Rosnou um pouco para si mesmo, encarou as mulheres e reparando que agora estava verdadeiramente sozinho no mundo, não tendo mais pertences ou pessoas amadas, suspirou:

- De onde partimos? Estou pronto.
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DragonKing
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por DragonKing » 01 Mai 2018, 17:47

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A MALDIÇÃO DA MORTE
Parte 1- A morte de uma amiga.

O semblante de Remallia revela extrema satisfação , mesmo que seja uma mudança sutil nas suas feições, a elfa do sol contorna o corpo de Dagna e aproxima-se de Alandyr suave ,mantendo-se uma distancia minima que a etiqueta dos nobres manda par anão invadir o espaço do outro. Seus olhos cor de mel o fitam como se o analisasse e os lábios da harpista se moldam em um meio sorriso.

-Well met Alandyr, seu questionamento é pertinente dada as circunstancias porém me vem em mente que talvez não conheças o trabalho dos Harpistas. Nós somos estudiosos, magos, guerreiros e até mesmo ladinos que juntam suas habilidades e conhecimentos para trazer equilíbrio e paz para Faerûn, não se trata de mim e sim de todos.-Remallia, desta vez fala mais lentamente como um elfo tipico, usando um tom de voz mais acadêmico como se estivesse instruindo o jovem cavalariço, ela toma fôlego para continuar suas explicações quando é interrompida por Syndra, que se aproxima removendo seu capuz e mascara prateada.-Talvez seja melhor eu explicar toda a situação para os jovens aventureiros Remallia, acredito que temos tempo para uma breve história. Eu era uma aventureira anos atrás, eu morri ma vez e fui trazida de volta do mundo dos mortos, então acabei por manter fechada a porta daquele estagio da minha vida. A maldição que acabaram de ouvir me acometeu e agora não sei quanto tempo eu tenho antes de perecer. Clerigos não podiam oferecer ajuda, mas tinham uma vaga ideia do que poderia ser, por isso procurei minha amiga Remallia e contratei os harpistas para me ajudarem a descobrir o que estaria acontecendo , pois depois de muita pesquisa percebi que o mal que me adoecia estava acontecendo com outras pessoas e esta é a razão de estarmos aqui agora. Contudo jovens aventureiros, o tempo é nosso inimigo vocês terão tempo para sanar todas as suas duvidas durante a viagem neste momento precisamos partir.

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Syndra Silvane

Após terminar de contar sua breve história, Syndra leva a mascara de volta ao seu rosto, ela era uma mulher de idade ou talvez este fosse o efeito da maldição no corpo fraco dos humanos. Remallia percebe a deixa de Syndra e inicia uma caminhada em direção a porta de saída-Se estamos acordados podemos ir, sigam-me as carruagens nos aguardam-Vocês deixam o santuário, do lado de fora duas carruagens os aguardavam , Remallia e Syndra entram em uma delas enquanto a segunda é reservada para vocês; O veiculo começa a andar sendo puxando pelos cavalos. As ruas de pedra fazem com que chacoalhem bastante, vocês observam as pessoas olhando para vocês partindo e desejam sorte, cães correm atrás latindo e saltando. As carruagens seguem a via principal da cidade rumo as docas, ao chegarem lá vocês dessem e sentem o cheiro característico do lugar peixe e óleo.

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Aquela hora da noite não havia tanto movimento como o resto do dia. Haviam apenas alguns navios sendo carregados e os bares locais se enchendo de marinheiros atrás de rum e prostitutas depois de dias, semanas ou meses em alto mar. Caixas e caixas de peixe são amontoadas assim como equipamentos e especiarias. Vocês caminham segundo as mulheres até uma quilha, na lateral esta escrito seu nome Diviner . Ao chegarem vocês são recebidos por o único tripulante da embarcação um halfling da linhagem pés leves. Ele coloca uma caixa de suprimento dentro da embarcação e recebe com alegria Remallia e Syndra.-Então são esses? Well met!Bem vindos ao Diviner, eu sou Callbrax muito prazer,já que estão aqui poderiam me ajudar com essas caixas? Serão três longos dias de viagem pela costa até Cloakwood precisaremos de muitos mantimentos. Vamos, venham! Não precisam se acanhar.

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Callbrax


Sem demora vocês ajudam Callbrax a colocar as caixas dentro da quilha, a embarcação não era pequena,mas grande o bastante para comportar todos vocês. Não havia espaço para quartos , o grupo dormiria na parte inferior da quilha sob a água, junto com os suprimentos e possivelmente alguns ratos e baratas. Syndra e Remallia ficariam na cabine principal onde estariam reservadas durante o primeiro dia de viagem. Callbrax não perde tempo como se soubesse sobre a urgência da situação, e logo a embarcação estava segundo o Chionthar até desaguar no Mar das Espadas. Vocês seguem pela costa aproveitando o vento de poupa durante a maior parte da noite , tentam descansar apesar da estranha sensação de náusea devido ao balançar do barco, Callamarys era o único que estava acostumado com aquelo e seu semblante mostrava que ele estava se sentindo em casa.

A viagem segue através da noite até metade do dia seguinte. Vocês podem descrever o que farão durante esse primeiro dia de viagem, podem conversar entre si ou com os NPC. Callamarys pela experiencia em barcos é o que está mais se sentindo a vontade, os demais devem fazer um teste de Resistência de Constituição ou ficarão enjoados durante o primeiro dia recebendo desvantagem em todos os testes.

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Toyoda
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Toyoda » 01 Mai 2018, 22:01

Pois ali estavam ouvindo a história da figura mascarada. Ela realmente tinha motivos para ir atrás de um bom grupo de aventureiros. E eles ali presente tinham um bom motivo de acatar o convite, Dagna...

Ouviu tudo silencioso, e assim se manteve até a carruagem. Olhou para os demais ali presentes e questionou-os:
Callamarys
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-Bom, acho que é isso... Novamente juntos por Dagna. Queria que fosse uma situação diferente, mas não é. Acho que lembramos os nomes uns dos outros, e peço que confiemos uns nos outros também...
Acho que será inevitável alguma situação que envolva luta, por isso, acho que seria bom saber o que podemos ou não fazer. No meu caso, não sou muito forte, mas sei muito bem onde enfiar minha adaga ou rapiera para fazer sangrar bastante. Além disso, como sou pequeno, sei me esconder muito bem e também andar sem ser notado.
Além de ter experiência em embarcações de diversos tipos e tamanhos.
E fica a ouvir seus colegas. E em um momento pergunta:

Vocês acham elas confiáveis? Digo, certo, já aceitamos e não voltarei atrás, por Dagna, não! Mas, o que sentem?



Então a carruagem para nas docas. O cheiro do mar misturado ao cheiro de peixes. Tavernas lotadas. E por fim, embarcações. Call se sentia em casa, já fazia meses que não trabalhava em um navio. Conforme iam se aproximando, Call começou a achar familiar a embarcação. Seria o Diviner! Quilha do Callbrax! Já fazia mais de 8 meses que não embarcava nele a trabalho. Ficava realmente feliz por embarcar em um veiculo conhecido.
Quando avista o Halfling acelera o passo adiante do grupo, mas atrás das contratantes, e da um aperto de mão enquanto cobre a mão de Callbrax com a mão livre.
Callamarys
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-¡¡Cuanto tiempo!! ¡Cómo es bueno ver un rostro amigo en un nuevo trabajo!
¿Cómo esta mi querido Callbrax? ¿Cómo andan los negocios?

(Quanto tempo!! Como é bom ver um rosto amigo em uma empreitada nova!
Como você esta meu caro Callbrax? Como andam os negócios?)
E prontamente começa a carregar as caixas para dentro da embarcação.

Callamarys se oferece de vigia durante as noites, e em várias ocasiões ele sobe as cordas do mastro e fica lá no alto observando o além do mar, sentindo a brisa balançar seus cabelos e deixando que o grande e vasto oceano levasse todos os seus pesares, sobrando apenas paz.

Durante as horas vagas, se houver bebida alcoólica a bordo, bebe com os demais, se não houver, canta algumas canções de mar e se enturma, como que para fazer o povo relaxar e esquecer um pouco o tenso motivo que une a todos eles ali. Ainda que a sensação devida seria a de esperança!
Na carruagem, fica muito atento para ver se não tem nenhum item de valor que possa ser subitraido discretamente.
Caso tenha algum bebado na rua com alguma sacolinha de dinheiro, Callamarys tenta pegar
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Aldenor
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Aldenor » 02 Mai 2018, 11:02

Alandyr fitava os olhos muito parecidos aos seus próprios da elfa do sol. Será que sua linhagem possuía algum sangue élfico? Não duvidaria, pois a ancestralidade e a realeza geralmente se uniam com raças e famílias poderosas entre casamentos para se cercarem de aliados. O jovem ameaçou mover sua mão sobre o rosto da elfa, um desejo tátil, mas julgou ser um pouco indecoroso.

Syndra explicou um pouco mais das motivações, após a explicação de Remalia sobre os harpistas. Tudo fazia sentido agora. Alandyr sabia um pouco sobre a ordem, mas nunca se interessou a fundo. Muitos rumores e boatos poderiam simplesmente dar em um lugar sem saída e Alandyr não podia se dar ao luxo de se perder em informações falsas. Agora, entretanto, as coisas mudaram de figura.

Tão logo chegaram, tão logo saíram. Alandyr meneou a cabeça concordando em seguir ambas e apenas moveu o rosto em direção aos demais para se certificar que todos os acompanhassem. E assim, as docas puderam ser vistas. Um ambiente não muito agradável que o jovem guerreiro gostava de evitar quando mais novo. Seu mentor cavaleiro não se furtava de contar histórias de crianças raptadas e forçadas a se tornarem piratas, a passar dias e dias no mar sentido o sol queimando a cabeça e a doença correndo o corpo. Mas, de alguma forma, Alandyr gostava da ideia de liberdade que se podia sentir. Callamarys aproveitou-se do momento na carruagem, mas Alandyr não estava a fim de conversar. Andava com o braço apoiado na janelinha e o queixo sustentado por sua mão fechada. Olhava o vazio.

O guerreiro logo adentrou a embarcação e foi recepcionado com os demais por um halfling falante. Tal como Callamarys...

Durante a viagem, à noite, Alandyr buscou Remalia em algum lugar para conversar.
Alandyr
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Boa noite, Remalia... espero que não seja um incômodo. Eu gostaria de saber mais um pouco sobre seu trabalho entre os harpistas... eu comecei há pouco a trabalhar como mercenário, mas o dinheiro nunca foi meu principal objetivo. Acredito que... talvez... os harpistas tenham algo pra mim. Aprendi hoje que seu coração é bom, por isso, se está com os harpistas, eles devem ser bons também.
Comentou olhando-a nos olhos, com um semi-sorriso.
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por John Lessard » 02 Mai 2018, 20:36

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Ruffnor sentia-se um tanto animado, porém não seria algo para festejar ou gargalhar, mas uma nova chama acendia-se em seu peito, uma chance de partir em uma aventura para que conseguisse salvar a alma de Dagna e de tantas outras pessoas era revigorante. Sua motivação logo era alimentada pela rapidez com que tudo acontecia, os Harpistas estavam com pressa, e tinham motivos. A anciã parecia estar sendo afetada também e em breve tudo indicava que seguiria o mesmo destino de Dagna. O homem então apenas aceitou aquela missão e seguiu com os demais.

Callamarys se mostrou falante, o que abriu uma deixa para Ruffnor também falar.

- Vejam, eu aprendi a brandir esta espada com os elfos, claro que nunca possui toda a leveza da raça, por isto - aponto para o escudo - aprendi a lutar usando isto também. Além disto, eu possuo o dom da cura.

Quando finalmente desceram nas docas, Ruffnor ajudou a carregar as caixas para dentro da embarcação e quando se deu por si já estavam em alto mar, em direção ao seu destino. O homem sentiu-se "estranho" ao viajar pela primeira vez pelo mar, mas sem dúvida era uma experiência bem vinda, apesar do estômago embrulhado. Preferiu sentar-se perto de Callamarys.

- E então pequeno, teria alguma daquelas famosas ervas halflings com vocês?
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Lord Seph
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Lord Seph » 02 Mai 2018, 21:23

Yevon aceitou a missão, mas não imaginava que precisaria ir de barco. Detestava aqueles veículos mais que tudo, por sorte não ficou mareado e pode ter uma viagem tranquila. Mas o Bruxo desejava ficar sozinho naquele primeiro dia.
"O, Madoda amnandi, mvumele lo mkhonzi othobekileyo avelise ukufa ngokuthula kwabo bafanelwe ngokufanelekileyo, kunye nokufa okufa kwabo bathululela isipho sabo."
______________________________________________________________________________________
"Ah, doce Dama, permita que esse seu humilde servo traga uma morte pacífica aos que realmente merecem e um uma morte agonizante para aqueles que macúlam sua dádiva".

Yevon ora em sua língua abissal desejando que sua deusa permita lutar plenamente e memorizando alguns feitíços para eventuais problemas.

- Espero que a viagem não demore muito.

Yevon fala com um pouco de esperança.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Maggot
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Maggot » 03 Mai 2018, 14:55

O elfo simplesmente esperava, sentado no barco enquanto tateava suas ferramentas para examiná-las. O balanço não o incomodava, seu rosto estava fechado, seu único olho encarando distante, com um foco sombrio nele. Uma chama negra manifestava a determinação negra de sua alma, a obsessão por vingança tomando conta de seu ser. Conhecia aqueles outros no grupo, mas se sentia sozinho. Havia a outra elfa, mas Mordred não sabia dizer qual era a idade da mesma. Aquela característica de elfos sempre lhe fora curiosa. Quando matara sua mãe, ela parecia ter sua idade. Ficaria ali, sob a luz das estrelas, seu foco fúnebre apenas o acompanhando junto do movimento do barco na água, em silêncio.

Exceto pelos sussurros vindos do céu.

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DragonKing
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por DragonKing » 09 Mai 2018, 21:05

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A MALDIÇÃO DA MORTE
Parte 1- A morte de uma amiga.

Alandyr aproxima-se de Remallia, a harpista encontravas-se acompanhada de Syndra que ao ver o jovem guerreiro aproximar-se, se despede dirigindo-se para a cabine principal da embarcação. A elfa vira-se para Alandyr com um sorriso cordial, mas como no santuário ela o analisa por um tempo antes de começar a falar.-Não é incomodo algum jovem Alandyr, de muito me alegra sua curiosidade e interesse para com a organização que pertenço.-Remallia o fitava com os olhos dourados que tanto o encantou anteriormente, a elfa possuía sinais de ser antiga e sabia porém sua beleza era algo que enfeitiçava sem o menor esforço, ela tinha um porte altivo de uma nobre porém havia algo em sua postura que Alandyr se identificava porém não conseguia identificar exatamente o que era.-Os Harpistas são sábios e espiões que lutam contra injustiças , acima de tudo, são autoconfiantes, uma vez que se torne autônomo então ninguém poderá tentar você a usar o poder como muleta . Você é soberano em si mesmo é assim que agimos cada agente é dono de suas próprias ações. Portanto, a alma do Harpista deve ser incorruptível. Muitos acreditam assim serem, mas o poder vem em várias formas e ele irá encontrar sua fraqueza. Esteja certo disso. Apenas um verdadeiro Harpista pode passar nesse teste e transformar fraqueza em fortaleza. Por isso somos a mão que detém o tirano, alimenta o oprimido e nada pede em troca.Somos a canção para aqueles que não tem voz.

Yevon já sabia disso e sabia muito bem, mesmo possuindo uma inclinação a um sistema ordeiro e bem organizado, viu na liberdade dos harpistas aa oportunidade de agir de acordo com a sua vontade em vez de seguir os dizeres de um líder no qual não sabia exatamente sua índole, ele já possui uma entidade a quem serve , não havia espaço para outra. Porém havia alo a mais naquele discurso, uma frase qeu todos conheciam bem e imediatamente a imagem de Dagna surgia em suas mentes e a sua voz ecoava: "Eu sou a mão que detém o tirano". Dagna era uma defensora daqueles que não podiam se defender e lutava contra a tirania e a exploração do povo comum, essa nobreza de espirito atraia as pessoas e a transformou em heroína, mas havia algo escondido sobre Dagna que nem mesmo Yevon possuía o conhecimento. Dagna era uma harpista.

Vocês se entreolham como se lessem os pensamentos uns dos outros. Remallia ao ver o rosto curioso e confuso de Alandyr sorriu de uma forma tão doce que acalmaria o coração furioso de qualquer criatura que estivesse ali.Não chegamos até vocês por acaso, Dagna já nos havia contado sobre o grupo de aventureiros que a trouxeram e volta a vida, não formos ao funeral apenas com o interesse de juntar um grupo, formos por ser um caso da maldição e por Dagna ser um membro importante para nós. Eu preferiria que ela mesma dissesse isso ao voltar, porém não seria justo com vocês deixar-lhes com essa duvida. Eu adoraria continuar essa conversa,por´m preciso descansar, em breve estaremos próximos do nosso destino e há muito o que ser feito antes disso, e Yevon, acredito que não precisaremos de um mapa como sugeriu, sabemos exatamente para onde ir. Remallia se despede de todos, talvez fosse uma estrategia apra evitar mais questionamentos, talvez ela aenas estava sendo honesta, ou talvez tenha notado o interesse sutil de Alandyrr por sua beleza exótica. O fato é qeu só haviam vocês no convés, e a madrugada estava ficando fria...

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A manhã seguinte passou rápido, cada uma foi incumbido de uma tarefa especifica para acelerar a viagem e reduzir os transtornos. Callamarys mostrava-se extremamente feliz e a vontade naquela situação ele se movia pela embarcação como se a conhecesse como a palma da próprias mão e de fato conhecia seu relacionamento com Callbrax era de pura camaradagem com direito a jargões náuticos e piadas sobre sereias. A tarde seguia-se tranquila, Remallia e Syndra não deixaram a cabine principal e o capitão do Diviner repetia que las estavam tratando dos últimos detalhes do cerco ao lar da lich e precisavam se concentrar. Porém no fim da tarde par a noite tudo pareceu mudar de repente.


Morderd sentia uma leve mudança na atmosfera e notava uma movimento nas nuvens que denotava a formação de uma tempestade ou algo pior, porém ela não se mostrava natural pois teria visto a tempestade se aproximar no horizonte. Yevon aproxima-s do elfo percebendo que a formação de nuvens possuía algo incomum, a voz na sua mente lhe sussurrava uma palavra: Magia. O ser abissal sabia que aquela formação possuía origem mágica. Yevon compartilhava sua descoberta com os demais, Alandyr via a formação de nuvens tomar uma forma humanoide, logo sua memoria lhe levava aos contos de um velho pescador que encontrou em um de seus serviços mercenários, sobre como ele sobreviveu a algo que chamou de tempestade viva. Rapidamente o mar começou a se agitar, as odas atingiam forte a embarcação e Callbrax , com ajuda não muito eficiente de Callamarys, a manter a embarcação firme.

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A tempestade começou a cair e tornar tudo mais complicado, ventos fortes ondas maiores , as nuvens tomavam a forma de um ser sem definição clara. Sua voz era como trovão e os raios que partiam o céu e moviam-s em volta da criatura tornava tudo mais assustador. Remalia e Sydra deixavam a cabine e olhavam tudo aquilo sem se abalar, A voz ecoava pelo céu:"Sua viagem termina aqui". E uma rajada de vento levantava uma grande onda. Era difícil se manter equilibrado na madeira encharcada e no movimento da embarcação. Callamarys conhecia o mar e como o barco se movia, ele permanecia em pé como se fizesse parte do Diviner. Mas a onda os atingiu com violência, Mordred desliza pelo piso molhado e é quase jogado para fora da embarcação porém Remallia o segura mostrando uma força física acima da média. Alandyr é atingido em cheio pela onda ,porém ela não fez o guerreiro se abalar, estava molhado ,mas firme como uma rocha.

A criatura continuava a intimidar a todos com sua voz de trovão, a maioria de vocês sente o abalo e congelam temendo o pior, porém Yevon e Ruffnor possuíam uma força de personalidade inabalável, tinham medo, mas não mostrariam e não deixariam se abalar, mas foi Ruffnor que buscou toda a sua inspiração e , mesmo diante de trovoadas, relâmpagos e o choque das ondas fez sua voz ecoar em direção a criatura , suas palavras pareciam mesmo vir de algum lugar celestial, o paladino negociava com a entidade que, mesmo não demostrando ter ouvidos parecia atenta ao que ele tinha a dizer e ao terminar o vento passou a diminuir, o mar a se acalmar as nuvens diminuam lentamente e ouviu-se um ultimo trovão antes do fim da tempestade: "Hoje, o mar não será o seu túmulo."

Neste ponto é pura interpretação, interpretem da melhor forma que puderem baseados no que eu narrei,Ruffnor foi o responsável por acalmar a Tempestade Viva, o que ele disse a entidade fica a cargo do jogador. As melhores interpretações irão receber bônus em XP.

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