A MALDIÇÃO DA MORTE
Parte 1- A morte de uma amiga.
Alandyr aproxima-se de Remallia, a harpista encontravas-se acompanhada de Syndra que ao ver o jovem guerreiro aproximar-se, se despede dirigindo-se para a cabine principal da embarcação. A elfa vira-se para Alandyr com um sorriso cordial, mas como no santuário ela o analisa por um tempo antes de começar a falar.
-Não é incomodo algum jovem Alandyr, de muito me alegra sua curiosidade e interesse para com a organização que pertenço.-Remallia o fitava com os olhos dourados que tanto o encantou anteriormente, a elfa possuía sinais de ser antiga e sabia porém sua beleza era algo que enfeitiçava sem o menor esforço, ela tinha um porte altivo de uma nobre porém havia algo em sua postura que Alandyr se identificava porém não conseguia identificar exatamente o que era.-
Os Harpistas são sábios e espiões que lutam contra injustiças , acima de tudo, são autoconfiantes, uma vez que se torne autônomo então ninguém poderá tentar você a usar o poder como muleta . Você é soberano em si mesmo é assim que agimos cada agente é dono de suas próprias ações. Portanto, a alma do Harpista deve ser incorruptível. Muitos acreditam assim serem, mas o poder vem em várias formas e ele irá encontrar sua fraqueza. Esteja certo disso. Apenas um verdadeiro Harpista pode passar nesse teste e transformar fraqueza em fortaleza. Por isso somos a mão que detém o tirano, alimenta o oprimido e nada pede em troca.Somos a canção para aqueles que não tem voz.
Yevon já sabia disso e sabia muito bem, mesmo possuindo uma inclinação a um sistema ordeiro e bem organizado, viu na liberdade dos harpistas aa oportunidade de agir de acordo com a sua vontade em vez de seguir os dizeres de um líder no qual não sabia exatamente sua índole, ele já possui uma entidade a quem serve , não havia espaço para outra. Porém havia alo a mais naquele discurso, uma frase qeu todos conheciam bem e imediatamente a imagem de Dagna surgia em suas mentes e a sua voz ecoava: "Eu sou a mão que detém o tirano". Dagna era uma defensora daqueles que não podiam se defender e lutava contra a tirania e a exploração do povo comum, essa nobreza de espirito atraia as pessoas e a transformou em heroína, mas havia algo escondido sobre Dagna que nem mesmo Yevon possuía o conhecimento. Dagna era uma harpista.
Vocês se entreolham como se lessem os pensamentos uns dos outros. Remallia ao ver o rosto curioso e confuso de Alandyr sorriu de uma forma tão doce que acalmaria o coração furioso de qualquer criatura que estivesse ali.
Não chegamos até vocês por acaso, Dagna já nos havia contado sobre o grupo de aventureiros que a trouxeram e volta a vida, não formos ao funeral apenas com o interesse de juntar um grupo, formos por ser um caso da maldição e por Dagna ser um membro importante para nós. Eu preferiria que ela mesma dissesse isso ao voltar, porém não seria justo com vocês deixar-lhes com essa duvida. Eu adoraria continuar essa conversa,por´m preciso descansar, em breve estaremos próximos do nosso destino e há muito o que ser feito antes disso, e Yevon, acredito que não precisaremos de um mapa como sugeriu, sabemos exatamente para onde ir. Remallia se despede de todos, talvez fosse uma estrategia apra evitar mais questionamentos, talvez ela aenas estava sendo honesta, ou talvez tenha notado o interesse sutil de Alandyrr por sua beleza exótica. O fato é qeu só haviam vocês no convés, e a madrugada estava ficando fria...
A manhã seguinte passou rápido, cada uma foi incumbido de uma tarefa especifica para acelerar a viagem e reduzir os transtornos. Callamarys mostrava-se extremamente feliz e a vontade naquela situação ele se movia pela embarcação como se a conhecesse como a palma da próprias mão e de fato conhecia seu relacionamento com Callbrax era de pura camaradagem com direito a jargões náuticos e piadas sobre sereias. A tarde seguia-se tranquila, Remallia e Syndra não deixaram a cabine principal e o capitão do Diviner repetia que las estavam tratando dos últimos detalhes do cerco ao lar da lich e precisavam se concentrar. Porém no fim da tarde par a noite tudo pareceu mudar de repente.
Morderd sentia uma leve mudança na atmosfera e notava uma movimento nas nuvens que denotava a formação de uma tempestade ou algo pior, porém ela não se mostrava natural pois teria visto a tempestade se aproximar no horizonte. Yevon aproxima-s do elfo percebendo que a formação de nuvens possuía algo incomum, a voz na sua mente lhe sussurrava uma palavra: Magia. O ser abissal sabia que aquela formação possuía origem mágica. Yevon compartilhava sua descoberta com os demais, Alandyr via a formação de nuvens tomar uma forma humanoide, logo sua memoria lhe levava aos contos de um velho pescador que encontrou em um de seus serviços mercenários, sobre como ele sobreviveu a algo que chamou de tempestade viva. Rapidamente o mar começou a se agitar, as odas atingiam forte a embarcação e Callbrax , com ajuda não muito eficiente de Callamarys, a manter a embarcação firme.
A tempestade começou a cair e tornar tudo mais complicado, ventos fortes ondas maiores , as nuvens tomavam a forma de um ser sem definição clara. Sua voz era como trovão e os raios que partiam o céu e moviam-s em volta da criatura tornava tudo mais assustador. Remalia e Sydra deixavam a cabine e olhavam tudo aquilo sem se abalar, A voz ecoava pelo céu:"Sua viagem termina aqui". E uma rajada de vento levantava uma grande onda. Era difícil se manter equilibrado na madeira encharcada e no movimento da embarcação. Callamarys conhecia o mar e como o barco se movia, ele permanecia em pé como se fizesse parte do Diviner. Mas a onda os atingiu com violência, Mordred desliza pelo piso molhado e é quase jogado para fora da embarcação porém Remallia o segura mostrando uma força física acima da média. Alandyr é atingido em cheio pela onda ,porém ela não fez o guerreiro se abalar, estava molhado ,mas firme como uma rocha.
A criatura continuava a intimidar a todos com sua voz de trovão, a maioria de vocês sente o abalo e congelam temendo o pior, porém Yevon e Ruffnor possuíam uma força de personalidade inabalável, tinham medo, mas não mostrariam e não deixariam se abalar, mas foi Ruffnor que buscou toda a sua inspiração e , mesmo diante de trovoadas, relâmpagos e o choque das ondas fez sua voz ecoar em direção a criatura , suas palavras pareciam mesmo vir de algum lugar celestial, o paladino negociava com a entidade que, mesmo não demostrando ter ouvidos parecia atenta ao que ele tinha a dizer e ao terminar o vento passou a diminuir, o mar a se acalmar as nuvens diminuam lentamente e ouviu-se um ultimo trovão antes do fim da tempestade: "Hoje, o mar não será o seu túmulo."
Neste ponto é pura interpretação, interpretem da melhor forma que puderem baseados no que eu narrei,Ruffnor foi o responsável por acalmar a Tempestade Viva, o que ele disse a entidade fica a cargo do jogador. As melhores interpretações irão receber bônus em XP.