NA NOITE ANTERIOR
Lyane adentrou a sala e encarou o soldado sentado, preso a mesa. Ele ainda parecia sentir o peso do cansaço depois de um combate como aquele. Helloram a acompanhava. Antes de adentrar Lyane havia pedido par ao anão não interferir pois ela sabia o que estava fazendo, yudeanos tinham fama de serem duros na queda, nõa só em combate mas também em interrogatórios. Em algum momento seria necessário usar d eforça para que o prisionerio revelasse tudo o que sabia.
Lyane caminho, aparentemente tranquila, até a cadeira, encarando o homeme ela removia suas luvas e as jogou em cima da mesa. Seus olhos permaneciam dos deles, em silencio por alguns segundos
— Homicídio, tentativa de assassinato, sequestro, invasão... A situação não está favorável para o seu lado, você provavelmente será enfocado, no melhor dos cenários você será colocado em alguma masmorra até o fim da sua vida isso vai depender das informações que você decidir revelar para mim. E eu tenho algumas perguntas para fazer e , para o bem da sua saúde física e mental, é bom que responda com clareza e não tente dar uma de esperto, pois se você fosse não estaria aqui.
Lyane mantém o olhar nos olhos do prisioneiro.
— Vocês tiveram uma logística quase impressionante, contratando o alquimista, explodindo o lugar, sequestrando o Nundro com a clara intenção de usar a mina com algum propósito. Qual era o plano? Uma base com um bom ponto estratégico? Recursos? Uma via rápida para invadir o reino?
O homem dá um riso seco e cansado.
- Eu fiz o que me foi ordenado, minha missão foi cumprida e só isso importa.
Lyane tenta não demostrar sua frustração, era incrivel como prisionerios passavam a falar coisas sem sentidos em interrogatório achando que vao confundir as autoridades.
— Eu entendo, fazemos o que somos ordenados a fazer. Somos soldados e não há questionamento. Da mesma forma que você fez o que lhe foi ordenado eu estou fazendo o que me foi ordenado. Descobrir quem está por trás do atentado e por que. Então por que não cortamos a ladainha militar? Quais foram as suas ordens soldado?
- Mapeie a mina, se prove merecedor de portar a pureza.
— Portar a pureza? Isso tem alguma relação com os tais Puristas? Foram eles que lhe deram as ordens? Quem eles são e quais seus planos?
O homem arregala os olhos para Lyane, que não muda seu semblante, estava focada e firme como uma rocha.
- Sim, os Puristas... Você não vê não é mesmo? Os Puristas vão purificar Arton, devolver a superfície para quem pertence de fato, nós humanos. Vão impedir que aberrações como aquela lá fora sintam-se no poder. Você devia se enjoar por ter como companheiro aquela coisa.
Lyane franze a testa incomodada com a falta de informações e as respostas sem sentido. Ela se levanta e contorna a mesa. Ela para do lado do prisioneiro segura os cabelos dele choca a cabeça dele contra a mesa, pressionando com força, ela joga seu peso contra o tronco dele fazendo o peito dele pressionar contra a mesa e dificultar a respiração já cansada.
— Eu não sou um soldado raso, muito menos uma nobre mimada. Eu sou Olho de Dragão e meus inimigos tremem perante a minha presença. Eis o que irá acontecer se você não me falar tudo o que sabe: Você matou anões queridos nessa cidade, ao invés de entregar você as autoridades da capital vou juntar todas as famílias dos anões que você matou, amarrar você em uma pedra e deixar que façam o que quiser, depois você será curado por Khalmyr o deus criador dos anões para que tudo se repita por quanto tempo eles desejarem. Então você vai parar com essa ladainha e me contar TUDO O QUE VOCÊ SABE, QUEM SÃO OS PURITAS, QUAIS FORAM SUAS ORDENS, QUAIS OS SEUS PLANOS E O QUAL FOI A ORDEM QUE VOCÊ DEU AO SOLDADO QUE FUGIU, EU FUI CLARA? QUERO SABER TUDO.
Helloram que estava no canto da sala deu um passo em frente, assustado com postura da oficial.
- Senhorita Lyane...
O homem preso a mesa arfou, soprou os cabelos para frente, o rosto com sangue. Lyane olha seria para o anão para que ele não se intrometesse, afinal ela ainda estava sendo gentil.
- Entendo, entendo... Temos pessoas como vocês em Yuden... - ele lambe os lábios, tenta se mexer, mas pouco consegue - Mapeie a mina, essa foi minha ordem. Recebi ela através de um pergaminho, onde dizia que aquela era minha chance de ingressar nas fileiras Puristas. Reuni meus homens e arquitetamos nossa investida, após investigações. Neste momento meu último soldado está entregando o que viemos buscar aqui.
— Quem são esse Puristas e o que vieram buscar aqui?
Lyane sente o homem forçar, mas estava fraco.
- O mapa, eu acabei de te falar!
Lyane percebe que ele tenta se desvencilhar, mas não parecia ter forças para tal.
- Quem são os Puristas? Eu já te disse também, são os responsáveis por limpar toda a superfície de Arton da escória.
— Essas suas respostas não significam nada, você não me falou quais os planos desse Puristas, limpar a escória? Que escória? E o que querem com a mina?
- Que escória? Que escória?! Aquela no canto da sala observando nós dois. Aquela que lutou ao seu lado na mina, bufando como uma besta ensandecida. A criança que cantava e não saía de trás de você na caverna. Nesta sala, só eu e você somos puros. A diferença é que eu escolhi a pureza e você, se aliar a imundície.
— A escória são as outras raças? Eu sabia que vocês eram intolerantes, mas não ao ponto de cometerem genocídio. Como vocês pretendem exterminar toda a... "escória".
Percebendo que ele não falaria nada, Lyane força ainda mais a cabeça dele contra a mesa, estava impaciente e até o momento não havia nada que ela pudesse usar para fazer uma acusação, eram apenas falatório de um soldado claramente perturbado.
— Vocês pretendem atacar todas as raças? Yuden está morando um exército para isso? Como pretendem fazer isso?
- Nós vamos esmagar todos perante nosso poderio bélico superior.
Lyane solta o homem e encara o anão, ela respira fundo, pega suas luvas e sai da sala, agora os prisionerios eram problema de Villent e seria necessario que a segurança fosse reforçada para impedir um resgate, mesmo Lyane desconfiando de abandonariam seus soldados sem exitar principalmente depois de um interrogatorio.
— As minas precisam de um raforço de segurança, um eficientes, eu irei enviar um relatório para a capital e preciso do melhor mensageiro que tiverem para sair ainda esta noite. É urgente, seja lá o que for que Uden esteja tramando é algo grande e eles possuem um exercito para isso. Nenhuma raça não humana está segura proxima a fronteira com o reino vizinho, melhor ficar atentos.
Lyane se encontrou com Aldred, Maryanne, Khaled e Landon. Decidiu por não revelar nada até a manhã seguinte, precisava mandar seu relatorio para a capital e receber uma resposta ainda aquele dia e epserava que seja feita d eforma mágica para que nenhum tempo fosse perdido e ela soubesse como proceder dauqele momento e diante, pois nõa tinham pistas de nada e não sabia o quão grave era a situação. Tinha esperanças que a inteligencia do reinoou o Protetorado tivesse respostas.
Na saída encontraram com Vladimir e sua compnheira, o paladino indicou uma taverna pra que o grupo pudesse comemorar e principalmente descansar. Lyane concorda, precisava aliviar o epso de sua armadura e convidou Nundro para acompanhá-los, afinal ele merecia tanto quanto todos ali um momentod e diversão e paz. Esse momento era claro apra os outros, menos para Lyane que em meio as garfadas e goles de vinho pensava em tudo o que ocorria e se frustrava pelo fato de não ter conseguido frustrar os planos do inimigo., eles conseguiram o que queria e talvez isso fosse o iniciod e algo maior e pior e poderia ter sido evitado.
A fartura de comida era invejada por alguns aldeões que frequentava o lugar, após terminar seu prato Lyane pegou uma das garrafas de vinho e se levantou.
— O que sobrar de comida doem para alguns aldeões presentes, eu irei para meus aposentos, aproveitem bem a noite, vocÊs merecem pelo excelente trabalho.
Lyane sobre as escadas até seu quarto, joga a mochila e o alforje do sue cavalo em um canto, reitra sua armadura peça por peça. Repirou profundamente finalmente conseguindo sentir todo o ar enrnado nos seus pulmões. Foi até o lavatorioe tomou um longo banho quente, algo uqe ela fez questãod e pedir ao pegar o melhor quarto do local. Após o panho , pegou a garrafa de vinho, removeu a rolha com os dentes e bebia o liquido como se fosse água.
Lyane pega a fita vermelha em sua espada, amarra em seu pulso e encara o objeto com manchas de sangue quase imperceptíveis devido a cor avermelhada. Naquele momento Lyane parecia uma criança, chorava em silencio enquanto delizava os dedos pela fita. Terminou de peber o restante do conteudo da garrafa e deitou na cama em posição fetal, ainda com lágrimas nos olhos.
— Sinto tanto a falta de vocês...
E fechou os olhos chorando até ser dominada pelo cansaço e adormecer....
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